






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Roteiro de estudo da biologia dos microorganismos
Tipologia: Esquemas
1 / 11
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS À DISTÂNCIA
Professor responsável: José Soares do Nascimento
Pontuação: 20
Objetivo geral: Este conjunto de práticas em Microbiologia, proporcionará ao aluno visualizar os microrganismos na microscopia e em culturas, como ferramentas para se discutir os conceitos relacionados à morfologia, citologia, metabolismo e controle de microrganismos, especialmente bactérias e fungos.
Objetivos específicos: estão evidenciados em cada prática descrita abaixo.
Cronograna de atividades a ser realizadas no dia 08/05/
Horário (h) Atividade Valor da pontuação 08:00-09:00 Controle de microrganismos 5 09:00-10:00 Coloração de Gram e de Zeehl Nelseen 5 10:00-10:30 Antibiograma 5 10:30-11:30 Identificação de fungos 5
OBS: É importante que os alunos utilizem jaleco ou batas, caso disponham.
9 ESTERILIZAÇÃO: Processo pelo qual se visa eliminar, por remoção ou morte, todos os microrganismos de um material ou meio. Prática fundamental em todos os procedimentos microbiológicos. Os materiais, a água, os vasilhames utilizados na preparação de meios de cultura e soluções nutritivas para o crescimento de microrganismo devem ser isentos de qualquer forma de vida. Assim, os termos estéril,
esterilizar e esterilização referem-se à ausência total ou destruição total de todos os microrganismos. Ex: Flambagem, calor seco e calor úmido sob pressão (autoclavegem).
9 DESINFECÇÃO: Tratamento de objetos inanimados (utensílios, equipamentos, paredes, chão, mesas, etc.) com agentes químicos ou físicos, de forma a destruir a forma vegetativa dos microrganismos presentes. Ex: álcool 70%, Iodo, cloro, água em ebulição etc.
9 ANTISSEPSIA: Desinfecção dos tecidos vivos com antissépticos, as concentrações não podem ser tóxicas para o corpo.
9 ASSEPSIA: Conjunto de processos (técnicas) utilizados para impedir a entrada de microrganismos em local que não os contenha.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE:
SECO – Forno ou estufa, flambagem, incineração CALOR ÚMIDO – Fervura, tindalização e autoclavação
IONIZANTE – Raio-x e gama FÍSICOS RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE – Raios UV
FILTRAÇÃO – Filtros com poros microscópicos (0,22μm) que tem capacidade de reter os microrganismos, os mais usados são de porcelana, cerâmica e papel celulose.
GASES OU VAPORES (formaldeído, etc) OXIDANTES (água oxigenada, hipoclorito de sódio, etc) METAIS PESADOS (sulfato de cobre, mercúrio, etc) QUÍMICOS ÁLCOOL (70%) IODO GLUTORALDEÍDO FENÓIS Compostos quaternários de amônio
4.1-Efeito do calor sobre o crescimento bacteriano : Ação de água fervente
Interpretar os resultados:
5. LEITURA DO CONTROLE DE MICRORGANISMOS
PRÁTICA 2: COLORAÇÃO DE GRAM
1. OBJETIVOS - Corar uma lâmina pelo método de Gram; - Reconhecer bactérias Gram positivas e Gram negativas ao microscópio; - Compreender a importância dessa coloração para microbiologia clínica; - Compreender cada etapa do processo de coloração, bem como a função de cada substância utilizada. 2. INTRODUÇÃO: A técnica de coloração de Gram foi descoberta pelo físico dinamarquês Christian GRAM, em 1884. A Coloração de Gram é muito utilizada na bacteriologia permitindo a distinção entre bactérias Gram positivas (púrpura) e Gram negativas (rosa). A diferença entre os dois tipos de células relaciona-se com a estrutura da parede celular das bactérias. Assim a parede celular das bactérias Gram positivas é formada por uma camada espessa de peptideoglicano, enquanto que a parede celular das Gram negativas é formada por uma camada fina de peptideoglicano, rodeada por uma camada externa de lipopolissacarídeo e proteínas. Diferenças na permeabilidade dessas membranas aos reagentes químicos, levam a diferenças de coloração. Embora a grande maioria das bactérias possa ser corada por tal método, algumas não o fazem satisfatoriamente, exigindo técnicas especiais de coloração. Elas são as micobactérias, nocardias, espiroquetas, micoplasma, riquétsias e c1amídias.
E. coli Bacillus E. coli Bacillus
GRUPOS Antes Depois Antes Depois Mão Suja
Sabão Álcool
a lamina no microscópio, com objetiva de 100x
1- Preparar um esfregaço com uma cultura sólida e líquida e corar pelo método do Gram.
Visualizar e esquematizar a morfologia das bactérias existentes nas lâminas
Coloração de escolha para a observação de bactérias do gênero Mycobacterium ,
como, por exemplo, as espécies Mycobacterium tuberculosis e Mycobacteríum lepra e, bem
como para cepas patogênicas de bactérias do gênero Nocardia. A parede das micobactérias
possui uma espessa camada de Iipídeos (ácidos micólicos) que evita a penetração de diversos
corantes. Por outro lado, quando o corante penetra alcançando o citoplasma da célula, ele não
pode ser removido com facilidade, mesmo com o uso de álcool ácido. Por isso essas .bactérias
são chamadas de BAAR (bacilos álcool ácido resistentes). Os bacilos da tuberculose são
vistos como bacilos finos, retos, ligeiramente encurvados e geralmente, isolados; já os bacilos
da lepra, agrupam-se em feixes denominados globias.
O resultado da baciloscopia do escarro é dado em cruzes e depende da quantidade de bacilos
encontrados em 100 campos microscópicos observados. Assim teremos:
++ (1 a 1O bacilos por campo)
+++ (mais de 10 bacilos por campo)
aquecimento por 5 minutos (tendo o cuidado para não deixar o corante ferver, nem secar). O
bacilo da tuberculose e o da lepra só se cora após aquecimento.
·Corar com azul de metileno- 1 minuto
1- Como o bacilo da tuberculose se apresentou na lâmina de escarro corada pelo método de
Ziehl Neelsen?
2- Por que, quando se suspeita de tuberculose, a coloração de Gram não é empregada para
análise bacterioscópica do escarro na tentativa de identificação de micobactérias?
Ao o término desta aula, você deverá estar apto a: 1- Confeccionar um antibiograma na técnica de difusão com disco 2- Verificar a importância da solicitação de um antibiograma na prática médica.
2. INTRODUÇÃO Antibiograma é um teste utilizado para verificar a sensibilidade de uma bactéria frente a diversos antimicrobianos. Este teste tem como finalidade orientar o médico na terapêutica de modo que ela seja segura e eficaz. Para se fazer um antibiograma é necessário que o agente da infecção esteja isolado. A cultura precede o antibiograma. A maioria dos microrganismo apresenta uma variação muito grande quanto à sensibilidade, mostrando muitas vezes resistência múltipla a diversos antimicrobianos. Não é indicado antibiograma quando o microrganismo isolado faça parte da microbiota nomal do local onde o material clínico foi colhido, ou quando o microrganismo for considerado um contaminante. Existem várias técnicas para se fazer um antibiograma, onde a mais utilizada pela sua praticidade é o de difusão com disco:
Difusão com discos : é a técnica mais utilizada - ( Método de Kirby e Bauer). Este método baseia-se na inibição do crescimento de um microrganismo semeado na superfície de um meio de cultura, onde se colocou discos de papel de filtro impregnado com um antimicrobiano de concentração padronizada A leitura é feita 18 a 24 horas após a incubação e se baseia na presença ou não de um halo de inibição ao redor do disco. Os halos de inibição são medidos em mm e a medição feita no fundo da placa. Os resultados são comparados com os de uma tabela, onde estão relacionados os tamanhos dos halos que significam sensibilidade ou resistência às drogas. Existem vários fatores que podem interferir no resultado do antibiograma levando com frequência a resultados falsos, entre estes podemos citar:
Possibilitar ao aluno observar a morfologia de fungos e a mostrar as bases para a identificação de alguns gêneros.
2. INTRODUÇÃO: A identificação dos fungos é baseada quase que exclusivamente em sua morfologia tanto macro como microscopicamente. Macroscopicamente os fungos podem apresentar vários tipos morfológicos com colônias filamentosas, cotonosas, pulverulentas e outras (bolores) e cremosas (leveduras) e com os mais diversos tipos de pigmentos. A unidade estrutural dos fungos é representada pela hifa e o conjunto desses elementos é denominado micélio. O micélio pode ser diferenciado em vegetativo, quando exerce as funções de assimilação de alimentos e fixação em substratos e de frutificação que serve à reprodução dos fungos. O micélio vegetativo também pode se reproduzir.
Estrutura vegetativa De acordo com a morfologia, apresenta 3 tipos: 9 Unicelular: Células arredondadas, ovóides ou alongadas, podendo se reproduzir por brotamento, cissiparidade ou por outro processo. Caracteriza as leveduras. 9 Filamentoso: Pode se apresentar com ou sem septos. As hifas podem se diferenciar em estruturas variadas, recebendo denominações diversas, conforme a sua função especial: rizóides, anastomoses, etc. Caracteriza os bolores. 9 Pseudofilamentoso: Algumas leveduras em determinadas condições formam, por brotamentos sucessivos, uma estrutura filamentosa conhecida com o nome de pseudo- hifas. Caracteriza as leveduras do gênero Candida.
Micélio reprodutivo : O micélio vegetativo se diferencia em estruturas de reprodução caracterizadas pela formação de esporos que cumprem as funções de disseminação da espécie. Os esporos podem ser hialinos, pigmentados, simples, septados, apresentando várias formas que muitas vezes definem gêneros ou espécies de fungos. São muito importantes na identificação dos fungos. Os esporos, de acordo com sua origem, podem ser assexuados ou sexuados e tanto um com outro, podem estar ou não dentro de determinadas estruturas.
9 Esporos assexuados : o Esporos exógenos: formam-se na extremidade de hifas especiais denominadas conidióforos. Esses esporos são denominados conídios e caracterizam a Subdivisão Mitospórico. Ex. Aspergillus, Penicillium. o Esporo endógeno: esporos produzidos no interior de esporângios. Os esporos, nesse caso são chamados de esporangiósporos e caracterizam a subdivisão Zygomycoto e Chytridiomycota. Ex. Rhizopus, Mucor, Absidia. o 9 Esporos sexuados: o Esporos exógenos: esporos formados na extremidade de basídios e são denominados basidiósporos. Caracterizam a subdivisão Basidiomycota. Ex. cogumelos. o Esporo endógeno: esporos formados no interior de células denominadas ascos. Os esporos são chamados de ascósporos e caracterizam a subdivisão Ascomycota. Ex. Piedraia hortai.
3. MATERIAL Lâminas semi-permanentes com Aspergillus, Penicillium, Rhizopus e Curvularia Microscópio óptico.
Descreva, através de lâminas prontas, os principais aspectos microscópicos dos fungos em questão.
Aspergillus Penicillium
Rhizopus Curvularia