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Guias e Dicas
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Saúde da Mulher - Enfermagem, Manuais, Projetos, Pesquisas de Obstetrícia

Saúde da mulher, obstetricia, cuidados

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 10/10/2019

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1
Série Enfermagem
Atenção Básica - SMS- São Paulo, 2015.
MANUAL DE ENFERMAGEM - SAÚDE DA MULHER SMS/SP - 4ª ed.
ORGANIZ A Ç Ã O
Marisa Beraldo
Olga Aparecida Fortunato Caron
Patrícia Luna
Rosa Maria Bruno Marcucci
ELABORAÇÃ O
Karina Mauro Dib
Ana Paula Lima Orlando
Leni Aparecida Gomes Uchoa
Andrea Lutten Leitão
Linneu Henrique Kiyoshi Mizutani
Artur Vieira Castilhano Neto
Maria Bernadete Sampaio Amaral Seixas
Brigida Farias
Maria Cristina Honório dos Santos
Cecília Seiko Takano Kunitake
Marisa Beraldo
Cleuza Maria de Toledo Gutschow
Olga Aparecida Fortunato Caron
Egle de Lourdes Pontes Já Okasaki
Patrícia Luna
Elizabete Monteiro Lopes
Priscila de Oliveira Arruda Candido
Emiko Kawata Simões Mendes
Rhavana Pilz Canônico
Heloisa Maria Chamma Leuzzi Lacava
Rosa Maria Bruno Marcucci
Ivani dos Santos
Joyce Cavalieri
Roberta Melão
Silmara Alves dos Santos
COLABORADORES
PARCEIROS
Eq uipe de Enf er m e i r o s :
. Associação Comunitária Monte Azul
. Associação Congregação de Santa Catarina
. Associação Paulista para o Desenvolvimento
da Medicina (SPDM)
. Associação Saúde da Família (ASF)
. Casa de Saúde Santa Marcelina
. Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João
Amorim (CEJAM)
. Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto
. Congregação das Irmãs Hospitaleiras do
Sagrado Coração de Jesus
. Fundação Faculdade de Medicina da USP
(FFM)
. Instituto Adventista de Ensino (IAE)
. Instituto de Responsabilidade Social
Sírio Libanês
. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Hospital Albert Einstein
. SAS Superintendência Atenção à Saúde
OSS Seconci
ATENÇÃO BÁSICA / ÁREAS
TÉCNICAS - SMS-SP
Dirce Cruz Marques
Elaine Aparecida Lorenzato
Gloria Maria Ferreira Ribeiro
Jonas Melman
Lucia Helena de Azevedo
Márcia Maria Gomes Massironi
Sônia Raquel Witppich Coelho
EQUIPE TÉCNICA DE
ENFERMAGEM DAS
SUPERVISÕES TÉCNICAS DE
SAÚDE SMS-SP
CRS SUL; CRS CENTRO OESTE
CRS NORTE; CRS SUDESTE
ENFERMEIROS
Adriana Gimenez Garcia
Camila Crassia Miranda Correa
Caroline Carapiá Ribas Lisboa
Cassia de Paula Paz
Clarissa Alves Gomes Bittencourt
Cleber Sampaio de Souza
Danielle Machado Lopes
Dirley Glizt
Flaviana da Silva Costa
Gabriela Bnejamim Togashi
Gislene do Nacimento
Glicinete Oliveira Barreto
Gloria Mytio Schulze
Ivonete de Cássia Barbosa
Liz Andrea Carvalho
Maria Julia Barbosa de Moraes
Paula Andrea Cesar Ferreira
Raphaela Karla de Toledo Solha
Rosa Kazuye Koda do Amaral
AGRADECIMENTO
Os profissionais da enfermagem Atenção Básica SMS - SP agradecem aos Enfermeiros abaixo relacionados, pela
dedicação na construção das edições anteriores deste documento técnico:
Cássia Regina de F. B. dos Santos; Elaine Cristina Carvalho Costa; Geórgia Affonso Bernado; Glória Mityo Schulze; Ivonete Cássia Barbosa; Maria Cejane
Aires da Silva; Naira Regina dos Reis Fazenda; Patricia Luna; Vera Helena Martinez Milanezzi; Giselli Cacherick; Lais Helena Ramos; Laela Barbosa
Albuquerque; Maria Regina F. A. Lima .
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Série Enfermagem

MANUAL DE ENFERMAGEM - SAÚDE DA MULHER SMS/SP - 4ª ed.

ORGANIZAÇÃO

Marisa Beraldo

Olga Aparecida Fortunato Caron

Patrícia Luna

Rosa Maria Bruno Marcucci

ELABORAÇÃO

Karina Mauro Dib Ana Paula Lima Orlando Leni Aparecida Gomes Uchoa Andrea Lutten Leitão Linneu Henrique Kiyoshi Mizutani

Artur Vieira Castilhano Neto Maria Bernadete Sampaio Amaral Seixas Brigida Farias Maria Cristina Honório dos Santos Cecília Seiko Takano Kunitake Marisa Beraldo

Cleuza Maria de Toledo Gutschow Olga Aparecida Fortunato Caron Egle de Lourdes Pontes Já Okasaki Patrícia Luna

Elizabete Monteiro Lopes Priscila de Oliveira Arruda Candido Emiko Kawata Simões Mendes Rhavana Pilz Canônico

Heloisa Maria Chamma Leuzzi Lacava Rosa Maria Bruno Marcucci Ivani dos Santos Joyce Cavalieri

Roberta Melão Silmara Alves dos Santos

COLABORADORES

PARCEIROS

Eq u ip e d e E nf er m ei r os :

. Associação Comunitária Monte Azul . Associação Congregação de Santa Catarina . Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) . Associação Saúde da Família (ASF) . Casa de Saúde Santa Marcelina . Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM) . Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto . Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus . Fundação Faculdade de Medicina da USP (FFM) . Instituto Adventista de Ensino (IAE) . Instituto de Responsabilidade Social Sírio Libanês . Irmandade da Santa Casa de Misericórdia . Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein . SAS – Superintendência Atenção à Saúde – OSS – Seconci

ATENÇÃO BÁSICA / ÁREAS
TÉCNICAS - SMS-SP

Dirce Cruz Marques Elaine Aparecida Lorenzato Gloria Maria Ferreira Ribeiro Jonas Melman Lucia Helena de Azevedo Márcia Maria Gomes Massironi Sônia Raquel Witppich Coelho

EQUIPE TÉCNICA DE

ENFERMAGEM DAS

SUPERVISÕES TÉCNICAS DE

SAÚDE SMS-SP

CRS SUL; CRS CENTRO OESTE CRS NORTE; CRS SUDESTE

ENFERMEIROS

Adriana Gimenez Garcia Camila Crassia Miranda Correa Caroline Carapiá Ribas Lisboa Cassia de Paula Paz Clarissa Alves Gomes Bittencourt Cleber Sampaio de Souza Danielle Machado Lopes Dirley Glizt Flaviana da Silva Costa Gabriela Bnejamim Togashi Gislene do Nacimento Glicinete Oliveira Barreto Gloria Mytio Schulze Ivonete de Cássia Barbosa Liz Andrea Carvalho Maria Julia Barbosa de Moraes Paula Andrea Cesar Ferreira Raphaela Karla de Toledo Solha Rosa Kazuye Koda do Amaral

REVISÃO ÁREA TÉCNICA

Dr. Adalberto Koichi Aguemi Anna Barbara Kjekshus Rosas Dr. Carlos Eduardo Veja Dra. Cecilia Tomiko Nobumoto Dr. Luis Carlos Pazero Olga Aparecida Fortunato Caron

COLABORAÇÃO ESPECIAL Necha Goldgrub ESCOLA DE ENFERMAGEM

- EEUSP USP-SP ENFERMAGEM SAÚDE COLETIVA Maria Amélia de Campos Oliveira Maria Luiza Gonzalez Riesgo Luiza Akiko kamura Hoga Érica Gomes Pereira

ESCOLA PAULISTA DE
ENFERMAGEM - UNIFESP

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER Márcia Barbieri

FOTOS

Heloisa Mª Chamma Leuzzi Lacava Maria Inez Bariani Silveira Marisa Beraldo Olga Aparecida Fortunato Caron Patrícia Luna Ieda Carla A. S. de Souza Pastana Thais Tiemi Yamamoto

COLABORAÇÃO - COVISA Dr. Júlio Mayer de Castro Filho

AGRADECIMENTO Os profissionais da enfermagem Atenção Básica SMS - SP agradecem aos Enfermeiros abaixo relacionados, pela dedicação na construção das edições anteriores deste documento técnico: C ássia Regina de F. B. dos Santos; E laine Cristina Carvalho Costa; G eórgia Affonso Bernado; G lória Mityo Schulze; I vonete Cássia Barbosa; M aria Cejane Aires da Silva; N aira Regina dos Reis Fazenda; P atricia Luna; V era Helena Martinez Milanezzi; G iselli Cacherick; L ais Helena Ramos; L aela Barbosa Albuquerque; M aria Regina F. A. Lima.

Série Enfermagem

Ficha Catalográfica

FICHA EDITORIAL

Todos os direitos reservados.

- É permitida a reprodução parcial ou total desta obra , desde que

citada a fonte, e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

  • As fotos obtêm os T ermos de C onsentimento L ivre e E sclarecido para este

Manual, sendo, portanto, proibida a cópia, reprodução e divulgação

das mesmas.

Série Enfermagem - Atenção Básica – SMS-SP

Documentos Técnicos.

S241m São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Manual técnico: saúde da mulher nas Unidades Básicas de Saúde / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica/Estratégia Saúde da Família. – 2. ed. - São Paulo: SMS, 2012.

67 p. – (Série Enfermagem)

**1. Administração da Saúde. 2. Enfermagem. 3. Saúde da mulher.

  1. Serviços de saúde. I. Atenção básica/Estratégia Saúde da Família. II. Título. III. Série.**

CDU 614.

Série Enfermagem

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO^03

INTRODUÇÃO 05
1 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NA GESTAÇÃO 06
  1. Atendimento à Gestante 07 1.1 Fluxograma para diagnóstico de gravidez e acompanhamento do Pré-natal 08 1.2 (^) Exames de rotina para o pré-natal 09 1.3 (^) Rotina para a primeira consulta de enfermagem 09 1.4 (^) Imunização 11 1.5 (^) Roteiro para consulta de enfermagem de seguimento 11 1.6 (^) Visita domiciliária a partir da 36ª semana 12 1.7 (^) Condutas perante as queixas mais frequentes na gestação de baixo risco 16 1.8 (^) Técnica de coleta para pesquisa de Streptococus B 17 1.9 (^) Visita domiciliária da puérpera 18 1.10 (^) Ações em Relação ao Recém Nascido

Capítulo 2

2 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO E MAMAS 19
  1. Assistência de enfermagem à mulher na prevenção do câncer do colo uterino e mamas 20 2.1 Fluxograma de agendamento da coleta para citologia oncótica 21 2.2 (^) Roteiro para a consulta de enfermagem ginecológica 23 2.3 (^) Relação das principais afecções que podem ser diagnosticada pela inspeção da genitália externa e interna 24 2.4 (^) Recomendações prévias a mulher para a realização da coleta do exame preventivo do colo de útero 25 2.5 (^) Roteiro para coleta de Citologia Oncótica 25 2.6 (^) Nomenclatura de exames citopatológicos 27 2.7 (^) Fluxograma para resultado normal e alterações benignas 28 2.8 (^) Fluxograma para resultado de exames associados aos achados microbiológicos 29 2.9 (^) Fluxograma para resultado de exames com alterações pré-malignas ou malignas 30 2.10 (^) Abordagem Sindrômica 31 2.11 (^) Fluxograma da Abordagem Sindrômica 32 2.12 Fluxograma de tratamento sindrômico na gestante 33 2.13 (^) Orientação de enfermagem na Abordagem Sindrômica 34 2.14 (^) Fluxograma para solicitação de mamografia de rastreamento por enfermeiros 35 2.15 (^) Recomendações para a mamografia de rastreamento 36

Capítulo 3

3 – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO AO DIREITO REPRODUTIVO^37
  1. (^) Assistência de enfermagem na atenção ao direito reprodutivo 38 3.1 Assistência de enfermagem na pré-concepção 39 3.2 Assistência de enfermagem na anticoncepção 40
  2. (^3) Esquema de orientação para o acompanhamento na anticoncepção 41
  3. 4 Esquema de orientação para anticoncepção de emergência 41 3.5^ Recomendações para a atenção em saúde sexual e em saúde reprodutiva das pessoas que exercem o sexo como profissão

42

3.6 Atenção ás vítimas de violência doméstica e sexual 43

Capítulo 4

4 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO CLIMATÉRIO^45
  1. (^) Assistência de enfermagem à mulher no climatério 46 4.1 Alterações frequentes no climatério 47 4.2 (^) Principais ações de enfermagem no atendimento á mulher no climatério 48

ANEXOS

1. Texto norteador para grupos de Gestação 51 2. Promoção e manejo da amamentação: no pré-natal, parto e puerpério 52 3. Quadro de vulnerabilidade 56 4. Transtornos mentais puerperais 7.1 Escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EDPDS) 7.2 ASSIST- OMS

5. Portaria SMS. G Nº 295/2004, Protocolo para o fornecimento de contraceptivos reversíveis na Rede de Atenção Básica – SMS/PMSP

6. Anticoncepção na adolescência

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

65

Série Enfermagem

A política pública municipal de saúde da mulher conta com a participação efetiva dos profissionais da equipe de enfermagem para o desenvolvimento de suas diretrizes. Dessa forma, a área de Atenção Básica da SMS/SP lança a 4ª edição do PROTOCOLO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER (versão Manual).

Com a finalidade de proporcionar aos profissionais enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, um instrumento de consulta para orientação de fluxos e atualização de condutas em saúde da mulher, garantindo uma assistência de enfermagem qualificada zelando pela segurança de suas usuárias, esta edição contempla todas as

fases da mulher.

Aborda a assistência no período da gestação com orientações referentes ao acompanhamento da mulher desde o pré-natal ao puerpério, contemplando os cuidados com a mulher e a criança incluindo os transtornos mentais puerperais e amamentação.

Traz todos os fluxos e orientações na assistência de prevenção do câncer do colo de útero e de mama. Abrange, também, a atuação da equipe no aconselhamento contraceptivo incluindo a terapêutica da contracepção de urgência, as ações de enfermagem no atendimento às profissionais do sexo e os encaminhamentos para DST/AIDS.

Por fim, abrange a fase do climatério, permitindo o acompanhamento da mulher ao final do ciclo reprodutivo colaborando para melhorar a qualidade de vida das suas usuárias nessa fase.

Os profissionais poderão encontrar nos anexos uma série de materiais com teor complementar dos capítulos iniciais. Importante notar que esse protocolo é válido até a próxima revisão, e que todas as atualizações serão divulgadas por meio de notas técnicas na página da saúde no portal desta Secretaria.

Agradecemos a colaboração de todos os profissionais que se envolveram nas discussões realizadas nas diversas regiões do município. A experiência e conhecimento desses colaboradores são de grande importância e contribuíram para a elaboração desse conteúdo de modo a atender a real necessidade do profissional que atua na assistência direta à mulher, e que efetiva a aplicação das políticas públicas de saúde.

Esperamos ter contemplado a todos e desejamos contribuir para a melhoria constante do serviço publico em nosso

município.

Equipe Técnica de Enfermagem

Coordenação da Atenção Básica e Coordenadorias

SMS-SP

Série Enfermagem

1. ATENDIMENTO À GESTANTE – Unidades de Saúde – Atenção Básica SMS/SP

A Assistência de Enfermagem à gestante começa no diagnóstico da gravidez com a 1ª consulta de pré-natal e continua por todo o período de gestação.

O enfermeiro deverá seguir o cronograma de solicitações de exames conforme mostra o fluxograma para diagnóstico de gravidez, apresentado a seguir.

É importante que a 1ª consulta médica seja agendada com brevidade e, depois de confirmada a gestação de risco

habitual, as consultas do médico e do enfermeiro deverão ser alternadas e, a qualquer momento que o enfermeiro

considerar necessário, a avaliação médica deverá ser solicitada.

É de extrema importância a participação da gestante nos grupos de orientação do pré-natal, portanto, o enfermeiro deverá desenvolver técnicas de dinâmica em grupo, adequando ao perfil da usuária e estimulando a participação das mesmas.

Série Enfermagem

1.1 Fluxograma para Diagnóstico de Gravidez e

Acompanhamento do Pré-Natal

Série Enfermagem

Aspectos do exame físico a serem observados:

O exame das mamas é fundamental, pois por meio dele pode-se detectar situações que exigirão maior assistência à

mulher logo após o nascimento do bebê, como por exemplo, a presença de mamilos muito planos ou invertidos e

cicatriz de cirurgia de redução de mamas.

A “preparação” das mamas para a amamentação, tão difundida no passado, não tem sido recomendada de rotina.

A gravidez se encarrega disso. Manobras para aumentar e fortalecer os mamilos durante a gravidez não são

recomendadas, pois, na maioria das vezes, não funcionam e podem ser prejudiciais.

Nos casos de mamilos planos ou invertidos, a intervenção logo após o nascimento do bebê é mais importante e

efetiva do que as intervenções no período pré-natal.

Os mamilos costumam ganhar elasticidade durante a gravidez e o grau de inversão tende a diminuir em gravidez

subsequente.

Portanto, NÃO DEVEMOS :

Esticar mamilos com os dedos esfregá-los com buchas ou toalhas ásperas, usar conchas ou sutiãs

com orifício central.

O uso de sutiã adequado ajuda na sustentação das mamas.Nos casos em que a amamentação estiver contraindicada – portadoras de HIV/HTLV –

orientar a mulher quanto à inibição da lactação (mecânica e/ou química) e para a aquisição de

fórmula infantil através do programa específico.

2. Medida da altura uterina.

3. Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF).

4. Palpação obstétrica e medida da altura uterina: anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sentido da curva (após 16ª semana).

5. Inspeção dos genitais externos.

6. Exame especular coleta de material para exame c^ de acordo com a necessidade, orientado pelaitologia oncótica.^ história e queixas da paciente^ e quando for realizada

7. O exame físico das adolescentes deverá seguir as orientações do /Adolescente.^ Manual de Enfermagem para a Saúde da^ Criança

Recomendações

1. Ler o prontuário ( anteriores), preferencavaliar realidadeialmente antes da gestante entrar na sala de atendimento.^ socioeconômica, condições de moradia, composição familiar e atendimentos

2. Esclarecer que o pa seja vontade da mulher.i da criança ou qualquer acompanhante pode^ e deve^ participar do atendimento, desde que

3. Levantar as expectativas da gestante com relação ao atendimento do pré-natal e sua gestação.

Utilização do Processo de Enfermagem:

  • Entrevista com preenchimento do prontuário obstétrico (ANEXO 1 )
  • Registrar os achados, diagnósticos ou levantamento de enfermagem, plano de cuidados ou prescrição de

enfermagem.

5. Agendar no grupo de gestante da unidade.

6. Agendar a primeira consulta médica para avaliação de risco.

7. Levantar o grau de vulnerabilidade da gestante (ANEXO 6 ).

8. Preenchimento do cartão da gestante.

9. Abertura do prontuário.

1 0. Garantir o encaminha conforme ASSIST. mento^ para CAPS do território^ das gestantes com score de abuso de substâncias psicoativas

Série Enfermagem

1.4 Imunização

A vacina antitetânica deverá ser aplicada em três doses. A gestante que estiver com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos, precisará receber uma dose de reforço. Na dúvida ou ausência de informação a gestante deverá ser vacinada.

VACINAÇÃO DA GESTANTE

Dupla Adulto (dT) e Hepatite B

1ª consulta: 1ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B Após 60 dias: 2ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B Após 120 dias: 3ª dose de Dupla Adulto e Hepatite B Influenza Em qualquer fase da gestação Dupla Adulto (dT) Naquelas já imunizadas adequadamente com última dose há mais de 5 anos, dar Reforço Hepatite B O intervalo mínimo entre a segunda e a terceira dose é d entre a primeira e a terceira dose seja no mínimo de quatro mesese dois meses, desde que o intervalo No Puerpério Sarampo-Caxumba - Rubéola - Dose Única

Checar sempre atualizações do esquema vacinal em (seguir CVE):

1.5 Roteiro para consultas de enfermagem - seguimento

→ Após a confirmação da gravidez de baixo risco ou risco habitual na consulta médica

1. Revisão do prontuário obstétrico e coleta de dados atuais 2. Anotação da idade gestacional 3. Controle do calendário de vacinação 4. Exame físico e/ou gineco-obstétrico (mamas, palpação uterina, altura uterina, ausculta BCF, etc) 5. Calcular o ganho de peso, anotar no gráfico e observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional 6. Aferição da pressão arterial, lembrar-se do risco de pré-eclampsia 7. Anotar no gráfico e avaliar o crescimento fetal através do sentido da curva (após 16ª semana) 8. Exame especular, se necessário 9. Interpretação de exames laboratoriais e encaminhar para avaliação médica, se necessário 10. Acompanhamento das condutas adotadas pelo médico da equipe ou do serviço especializado 11. Abordagem da dinâmica familiar com a gestação (relação com o companheiro, filhos, outros membros da família) 12. Abordagem da situação de trabalho; sobrecarga com a gestação, direitos trabalhist adaptações necessárias para intercorrências com a gestação as, 13. Orientações de enfermagem específicas durante grupos de gestante (ANEXO 3 ) 14. Incentivar aleitamento materno; abordar tipos e posições de parto 15. Agendamento de retorno de acordo com o fluxograma de acompanhamento e/ou necessidades 16. Preencher o cartão de pré-natal.

Se a gestante já foi imunizada - >

deve ser informado no SISPRENATAL e no Cartão da Gestante!

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacinacao/index.php?p= ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/imuni/imuni08_ntprog.pdf http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/pdf/imuni10_suple_norma_rev.pdf

Série Enfermagem

→ Cólicas, Dores Abdominais, Flatulência e Obstipação Intestinal

- Certificar-se de que não sejam contrações uterinas; - Em caso de cólicas, eventualmente, prescrever escopolamina+dipirona sódica solução oral: 30 a 40 gotas 3 a 4 vezes ao dia (escopolamina 67mg/ml+dipirona sódica 333,4mg/ml, ou a escopolamina+dipirona sódica disponível para dispensação nas farmácias das unidades). Não usar para tratamento prolongado. Em

casos de queixa intensa e persistente, orientar e agendar consulta médica para avaliar a necessidade de outros

medicamentos

- Se houver flatulência e/ou obstipação intestinal: - Orientar dieta rica em resíduos: frutas ricas em fibras, verduras, mamão, ameixas e cereais

integrais (ex.: Farelo de trigo);

- Recomendar o aumento da ingestão de líquidos e evitar alimentos de alta fermentação, tais

como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar;

- Recomendar caminhadas leves (se não for contraindicado);

→ Hemorroidas

- Orientar alimentos ricos em fibras, a fim de evitar a obstipação intestinal; - Evitar o uso de papel higiênico colorido ou áspero, ou utilizar umedecido e fazer higiene perianal com água e sabão

neutro, após a evacuação;

- Orientar banho de assento com chá de camomila; 2 colheres (sopa) cheias de flor para 1 litro de água. - Solicitar avaliação médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente.

→ Leucorreias

- Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação; - Não prescrever cremes vaginais, desde que não haja sinais e sintomas de infecção vaginal. A presença de fluxo vaginal

pode estar relacionada a complicações consideráveis, como rotura prematura de membranas, parto prematuro ou

endometrite pós-parto, entre outras;

- O diagnóstico pode ser clínico e os achados mais comuns são: - Prurido vulvar e presença de conteúdo vaginal com placas esbranquiçadas e aderidas à parede vaginal – > candidíase. - Secreção vaginal abundante, cinza-esverdeada, com odor fétido – > vaginose bacteriana e/ou tricomoníase. - Se for possível, deve-se solicitar análise microscópica da secreção vaginal com exames a fresco com KOH10%

(hidróxido de potássio), ou pelo método de Gram.

Os seguintes achados sugerem os respectivos diagnósticos:

**- clue-cells (células-chave) ou flora vaginal escassa ou ausente -> vaginose bacteriana;

  • microorganismos flagelados móveis-> tricomoníase;
  • hifas ou esporos de leveduras-> candidíase. -** Em outros casos, encaminhar à consulta médica; - Seguir fluxograma de tratamento sindrômico deste manual.

→ Queixas Urinárias

- Explicar que, geralmente, o aumento do número de micções é comum no início e no final da gestação. - Solicitar avaliação médica, caso exista dor ao urinar, dor suprapúbica, urgência miccional, aumento da frequência

urinária e presença de sangramento visível na urina.

→ Falta de ar ou Dificuldade para Respirar

- Explicar que esses sintomas são frequentes na gestação, em decorrência do aumento do útero ou ansiedade da

gestante

- Recomendar repouso em decúbito lateral esquerdo - Ouvir a gestante e conversar sobre as suas angústias - Estar atento para outros achados no exame cardiopulmonar, pois pode tratar-se de doença cardíaca ou respiratória - Solicitar avaliação médica, se necessário.

→ Dor nas Mamas

- Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após descartar qualquer alteração no exame das mamas.

Série Enfermagem

→ Dor Lombar

- Correção da postura ao sentar-se e ao andar - Orientar sobre uso de sapatos com saltos baixos e confortáveis - Aplicação de calor local - Orientar exercícios para alívio de dor (alongamento, etc) - Orientar como abaixar-se e sobre o posicionamento por períodos prolongados, em que estiver em pé (dobrando ou

posicionando uma das pernas em um degrau)

- Se a dor persistir, solicitar avaliação médica.

→ Cefaleia

- Repouso em local com pouca luminosidade e boa ventilação; - Afastar hipertensão arterial e pré-eclampsia; - Conversar com a gestante sobre suas tensões, conflitos e temores; - Solicitar avaliação médica imediata na presença de dor aguda e intensa; - Se dor recorrente agendar consulta médica e orientar sobre os sinais de alerta, como frequência, intensidade, etc.

→ Sangramento nas Gengivas

- Recomendar o uso de escova de dente macia e massagem na gengiva; - Encaminhar ao atendimento odontológico, sempre que possível.

→ Varizes

- Evitar permanecer muito tempo em pé, sentada ou com as pernas cruzadas; - Repousar (20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas (se possível); - Não usar roupas muito justas, ligas nas pernas e nem meias 3/4 ou 7/8;

→ Cãibras

  • Massagear o músculo contraído e dolorido e aplicar calor local;
  • Evitar excesso de exercícios;
  • Sugerir alimentos ricos em potássio, cálcio e vitamina B1 (Ex: banana, tomate, etc).

→ Cloasma Gravídico

- Orientar o uso de bloqueador solar (fator acima de 15) conforme orientação do fabricante; - Explicar que é comum na gravidez e que costuma diminuir ou desaparecer, em tempo variável, após o parto; - Recomendar não expor o rosto diretamente ao Sol (usar boné, chapéu ou sombrinha).

→ Estrias

- Explicar que são resultado da distensão dos tecidos e que não existe método eficaz de prevenção. As estrias, que no

início apresentavam cor arroxeada, tendem, com o tempo, a ficar nacaradas (de cor perolada);

- Ainda que polêmica, na tentativa de preveni-las pode ser recomendada a massagem local, com creme hidratante

compatível com a gravidez, livre de conservantes ou qualquer outro alergênico.

→ Edema

  • Atentar para a extensão do processo, principalmente em localização diferentes dos membros inferiores (pensar em

pré-eclâmpsia);

  • Valorizar a possibilidade de fenômenos trombóticos;
  • Se fisiológico, não recomendar a dieta hipossódica.

Série Enfermagem

1.8 Técnica de coleta para pesquisa deStreptococus b

Pesquisa de

Streptococus agalactiae ou Estreptococos do grupo B ou (GBS) em

SECREÇÃO VAGINAL

Preparo da gestante Material Coleta Observações e

comentários

1 - Gestação entre 35a e 37a^ semana.

2 - Não tomar banho ou evacuar até o momento da coleta

3 - Se tomou banho pela manhã, é possível coletar a amostra no final da tarde.

 Secreção vaginal

 Swab estéril com meio de transporte (Stuart ou Amies)

1 - Colocar a gestante em posição ginecológica; 2 - Calçar as luvas; 3 - Não utilizar o espéculo, afastar grandes e pequenos lábios com uma das mãos e introduzir o swab cerca de 2,0 cm no introito vaginal com a mão livre; 4 - Fazer movimentos giratórios por toda a circunferência da parede vaginal; 5 - Introduzir este swab no meio de cultura específico; 6 – Identificar o material com o sítio de coleta: “coleta vaginal”; 7 - Enviar ao laboratório em temperatura ambiente.

Não

refrigerar

a amostra!

Pesquisa de Streptococus agalactie ou Estreptococo do grupo B, ou

(GBS) em SECREÇÃO ANAL

Preparo da gestante Material Coleta

Observações e

comentários

1 - Gestação entre 35a e 37a^ semana. 2 - Não tomar banho ou evacuar até o momento da coleta. 3 - Se tomou banho ou evacuou pela manhã, é

possível coletar a amostra no final da tarde.

  • Secreção anal
  • Swab estéril com meio de transporte (Stuart ou Amies)

1 - Introduzir o swab cerca de 0,5 cm no esfíncter anal; 2 - Fazer movimentos giratórios por toda a circunferência da parede anal; 3 - Inserir este swab no meio de transporte; 4 - Identificar o material com o sítio de coleta “coleta anal”. 5 - Enviar ao laboratório em temperatura ambiente

Não

refrigerar

a amostra!

Motivar a gestante sobre a importância deste exame e informar o resultado verbalmente, além de registrar no cartão de PN.

Série Enfermagem

1.9 Visita Domiciliária da Puérpera

A visita domiciliária da puérpera deverá ser realizada assim que ela chegar ao domicílio e até o 7º dia após o parto, visando

acolher e garantir toda assistência de enfermagem. Caso não seja possível a realização da visita, realizar a consulta na unidade

incluindo a criança e o companheiro.

Obs.: Quando se tratar de gestante em situação de rua, verificar se a mesma esta abrigada, se sim, seguir a rotina de consulta

do puerpério, porém quando a mesma estiver na rua (sem ser abrigada), procurar saber onde e com quem ficou o bebe, para

garantir a continuidade aos cuidados com o recém-nascido.

Ações em Relação à Puérpera Levantamento dos dados do parto

I –

Dados do parto

Verificar

 Se o cartão obstétrico está completo (com informações do parto);  Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido;  Se houve alguma intercorrência durante o parto ou no pós-parto (febre, hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh);  Dados do parto (data; tipo de parto; se cesárea, qual a indicação);  Se recebeu aconselhamento e realizou testagem para sífilis ou HIV durante o parto;  Uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A, outros);  Fechar o SISPRENATAL.

II –

Ouvir e orientar a puérpera em relação às suas ansiedades, dúvidas e possíveis dificuldades;

III –

Condições de saúde puerperal

Verificar

 Aleitamento (frequência das mamadas – dia e noite – dificuldades na amamentação, satisfação do Recém Nascido (RN) com as mamadas, condições das mamas);  Não oferecer bico de borracha;  Alimentação, higiene, sono, atividade física;  Dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre;  Planejamento familiar (desejo de ter mais filhos, desejo de usar método contraceptivo, métodos já utilizados, método de preferência);  Atividade sexual, informando sobre prevenção de DST/Aids;  Condições psicoemocionais (estado de humor, preocupações, desânimo, fadiga, outros);  Condições sociais (pessoas de apoio, enxoval do bebê, condições para atendimento de necessidades básicas);  Direitos da mulher (direitos reprodutivos, sociais e trabalhistas).

IV –

Exame físico

Identificar

 Examinar mamas, verificando a presença de ingurgitamento, sinais inflamatórios, infecciosos ou cicatrizes que dificultem a amamentação;  Examinar períneo e genitais externos (verificar sinais de infecção, presença e características de lóquios);  Observar estado geral: pele, mucosas, presença de edema, cicatriz (parto normal com episiotomia ou laceração/cesárea) e membros inferiores;  Examinar abdome, verificando a condição do útero e se há dor à palpação e cólica;  Verificar sinais vitais, avaliar a função intestinal e urinária;  Verificar possíveis intercorrências: hipertensão, febre, dor em baixo-ventre ou nas mamas, presença de corrimento com odor fétido, sangramentos intensos. No caso de detecção de alguma dessas alterações, solicitar avaliação médica imediata;  Observar presença de transtornos puerperais – encaminhar para o médico (ANEXO 7 e 7.1 )  Observar formação do vínculo entre mãe e filho;  Solicitar para que ofereça a mama, observar e avaliar o sinal de boa pega e aceitação do RN. Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro e o quinto dia pós-parto, orientar quanto à ordenha manual e armazenamento. V - Identificar a dinâmica familiar e a rede de apoio; VI - Avaliar situação vacinal e encaminhar a puérpera, se necessário, para receber a dupla viral e 3ª dose da dT; VII - Prescrever suplementação de ferro: 40 mg/dia de ferro elementar, até três meses após o parto, para mulheres sem anemia diagnosticada; VIII - Programar a consulta médica de puerpério até 42 dias após o parto. OBS.: A equipe deve estar atenta à necessidade de finalização do registro do SISPRENATAL na unidade.

Checar sempre atualizações do esquema vacinal em (seguir CVE):

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacinacao/index.php?p= ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/imuni/imuni08_ntprog.pdf http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/pdf/imuni10_suple_norma_rev.pdf

Série Enfermagem

1 – INTRODUÇÃO

2

ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM À MULHER

NA PREVENÇÃO DO

CÂNCER DO COLO

UTERINO E MAMAS

Série Enfermagem

2 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO

COLO UTERINO E MAMAS

O câncer de colo uterino constitui um dos graves problemas de saúde que atinge as mulheres em todo o mundo, sendo os países em desenvolvimento responsáveis por aproximadamente 80% desses casos. Infelizmente, o Brasil muito contribui com esse panorama.

Apesar do progressivo aumento de coletas nos serviços públicos de saúde, em 2001, apenas 15% da população feminina, acima de 20 anos, referem ter realizado o teste de citologia oncótica (São Paulo, 2001).

Segundo inquérito de saúde ISA-Capital, na cidade de São Paulo (2008), 10,7% das mulheres entrevistadas informaram ter realizado exame de Papanicolaou há mais de 3 anos, e, 9,7% informaram nunca haver realizado tal exame.

Diante deste quadro, a(o) enfermeira(o), assim como os outros profissionais de saúde, devem atuar na sensibilização das mulheres para a realização do exame de citologia oncótica e no autoexame das mamas, além da busca ativa durante visitas domiciliares, consulta de enfermagem, grupos educativos e reuniões com a comunidade.

O resultado desta sensibilização é o aumento da demanda, levando até as Unidades Básicas de Saúde um número significativo de mulheres com a síndrome de corrimento vaginal, que necessitam de uma conduta mediata e imediata. A(o) Enfermeira(o), geralmente é o profissional de referência dentro da unidade, necessitando, muitas vezes, tomar algumas condutas diante de uma queixa avaliada.

Desta forma, tornou-se necessária a criação deste protocolo que tem por objetivo a organização da assistência da(o) enfermeira(o), do técnico e do auxiliar de enfermagem durante a prevenção do câncer do colo uterino e das mamas, trazendo resolutividade para a Atenção à Saúde da Mulher, respaldados pela LEP 7498/86, Resoluções COFEN 195/97, 271/02 e 385/11.

Obs.: O(A) Enfermeiro(a) deverá prescrever as ações a serem realizadas pela equipe de enfermagem.