

















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento discute o programa de atividades de conscientização e educação em saúde para detecção precoce de novos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, conhecidos respectivamente como 'doença silenciosa' e 'assassina silenciosa'. O texto aborda as complicações potenciais dessas doenças, como cardiopatias isquêmicas, insuficiência cardíaca, nefroesclerose, obstrução de artérias carótidas, aneurisma de aorta, doença vascular periférica e retinopatia. Além disso, discute a importância de classificar o risco individual de pacientes com base na estratificação do ministério da saúde e a necessidade de educar a comunidade sobre os fatores de risco cardiovascular, especialmente aqueles relacionados à hipertensão e diabetes mellitus.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 25
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
AN02FREV001/ REV 3.
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
AN02FREV001/ REV 3.
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/ REV 3.
A partir de 20 anos
dT (Dupla tipo adulto) (1)
1ª dose Contra Difteria e Tétano Febre Amarela (2) Dose inicial
Contra Febre Amarela SCR (Tríplice viral) (3)
Dose única
Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola 2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano
dT (Dupla tipo adulto)
2ª dose Contra Difteria e Tétano
2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano
dT (Dupla tipo adulto)
3ª dose Contra Difteria e Tétano
A cada 10 anos por toda a vida
dT (Dupla tipo adulto) (4)
reforço Contra Difteria e Tétano Febre Amarela reforço Contra Febre Amarela
60 anos ou mais
Influenza (5) Dose anual
Contra Influenza ou Gripe Pneumococo (6) Dose única
Contra Pneumonia causada pelo pneumococo (1) A partir dos 20 anos (vinte) anos, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior seguir o esquema acima. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. Intervalo mínimo entre as doses é 30 dias. (2) Adulto/idoso que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF, área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG. Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem. (3) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.
AN02FREV001/ REV 3.
(4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplica no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose. (5) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. (6) A vacina contra pneumococo é aplicada durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
A pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue pelos vasos sanguíneos a fim de que os tecidos sejam nutridos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular pelos vasos sanguíneos distribuídos por todo o corpo. A Hipertensão Arterial Sistêmica é um importante fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente, por acometimento cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. É responsável por 25% a 40% da etiologia multifatorial das doenças isquêmicas do coração e dos acidentes vasculares encefálicos, respectivamente. Esta multiplicidade de consequências a coloca na origem das doenças crônico-degenerativas e, portanto, caracteriza-se como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. Contribuindo, desta forma, para um importante problema de saúde pública pelo seu potencial em ocasionar complicações que resultam em sérios comprometimentos de saúde. A hipertensão arterial sistêmica afeta a maioria dos portadores de diabetes. É fator de risco importante para as doenças coronarianas e para as complicações microvasculares, como a retinopatia e a nefropatia. As doenças circulatórias são responsáveis por expressivo impacto na
AN02FREV001/ REV 3.
Baseia-se na classificação inicial, levando-se em conta o exame clínico e avançado para a indicação de exames complementares, quando a avaliação clínica apontar grau de risco.
Indicadores de alto risco : infarto agudo do miocárdio prévio; acidente vascular encefálico ou ataque isquêmico transitório prévio; doença aneurismática de aorta; doença vascular periférica; insuficiência cardíaca congestiva de etiologia isquêmica; angina de peito, doença renal crônica. Indicadores intermediários de risco : idade > 45 anos homens; > 55 anos mulheres; história familiar de infarto agudo do miocárdio; morte súbita ou acidente vascular encefálico em familiares de 1º grau ocorrido antes dos 50 anos; diagnóstico prévio de diabetes mellitus ; tolerância à glicose diminuída; glicemia de jejum alterada, diabete gestacional, diagnóstico prévio de dislipidemia, diagnóstico prévio do ovário policístico, tabagismo, obesidade.
Algumas situações podem elevar, ocasionalmente, os valores pressóricos de um indivíduo, tais como: exercícios físicos em excesso, fumo, etilismo, cafeína, drogas, preocupações em excesso, nervosismo e até mesmo situações de emoção excessiva. A Hipertensão Arterial Sistêmica consiste de uma elevação da pressão arterial a níveis acima de 140 X 90 mmHg em adultos com idade acima de 18 anos, que tenham aferido sua pressão após 15 minutos de repouso e ainda confirmada por outras aferições. Para o procedimento de aferição, o profissional deverá tomar alguns cuidados importantes, tais como:
AN02FREV001/ REV 3.
As variações da pressão arterial normal e hipertensiva seguem a orientação abaixo:
SISTÓLICA DIASTÓLICA NÍVEL < 130 < 85 NORMAL 130 a 139 85 a 89 NORMAL LIMÍTROFE 140 a 159 90 a 99 HIPERTENSÃO LEVE 160 a 179 100 a 109 HIPERTENSÃO MODERADA
179 > 109 HIPERTENSÃO GRAVE 140 < 90 HIPERTENSÃO SISTÓLICA
A maioria das pessoas portadoras de hipertensão arterial desconhecem que o são e cerca de 95% dos hipertensos são portadores de hipertensão primária ou essencial, ou seja, não sabem a causa, e apenas 5% têm pressão arterial secundária a uma causa definida. Podemos classificar a hipertensão em sistólica e diastólica (quando tanto o valor da pressão arterial na sístole cardíaca quanto na diástole estão aumentados), ou apenas sistólica (está aumentada a pressão apenas na sístole cardíaca). Os sintomas, quando se manifestam, consistem de: cefaleia na região
AN02FREV001/ REV 3.
níveis de competência estabelecidos para que medidas preventivas primárias e atendimento ao indivíduo portador de hipertensão e/ou diabetes obtenham êxito. Para tanto é necessária a participação efetiva e específica de cada profissional.
Para que o agente comunitário de saúde cumpra responsabilidades preestabelecidas faz-se necessário que esteja interado do tratamento estipulado ao paciente e mantenha vínculo estreito com as famílias que acompanha.
AN02FREV001/ REV 3.
O Diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina ou da incapacidade desta exercer corretamente suas funções, o que leva a sintomas agudos e complicações crônicas. É uma doença que apresenta grande morbimortalidade, com perda importante na qualidade de vida. O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilo
AN02FREV001/ REV 3.
pacientes com insuficiência renal crônica submetido à diálise. É importante observar que já existem informações e evidências científicas suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento do diabetes e de suas complicações e que pessoas e comunidades progressivamente têm acesso a esses cuidados. Nesse contexto, é imperativo que os governos orientem seus sistemas de saúde para lidar com os problemas educativos, de comportamento, nutricionais e de assistência que estão impulsionando a epidemia de diabetes, sobretudo no sentido de reduzir a iniquidade de acesso a serviços de qualidade. Por sua vez, o Ministério da Saúde implementa diversas estratégias de Saúde Pública, economicamente eficazes, para prevenir o diabetes e suas complicações, por meio do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade.
Esse distúrbio é classificado etiologicamente nas seguintes formas clínicas:
- Diabetes mellitus tipo I : ocorre em cerca de 5 a 10% dos casos de diabéticos e é resultante primariamente da destruição das células beta do pâncreas. E tem tendência à cetoacidose (acidose metabólica causada por excesso de acetoácidos, decorrente da deficiência de insulina), geralmente essa destruição das células pancreáticas é oriunda de doença autoimune; - Diabetes mellitus tipo II: ocorre em cerca de 90% dos pacientes diabéticos e em geral se dá por graus variáveis de resistência à insulina (situação em que ocorre menor captação de glicose por tecidos periféricos, em especial, o muscular e o hepático) e também por relativa deficiência na secreção de insulina. Nesse tipo, o principal fator desencadeante da resistência
AN02FREV001/ REV 3.
orgânica à insulina consiste da obesidade que está presente na grande maioria dos diabéticos tipo II. Lesões pancreáticas também podem ser responsáveis pelo desencadear do diabetes tipo II e podem ser desencadeadas por agressões tóxicas decorrentes de processos infecciosos, uso de determinados medicamentos como, por exemplo, a corticoterapia, e ainda abuso de substâncias como álcool e drogas;
Os sintomas são, de modo geral, sede excessiva (polidipsia), aumento do volume e frequência urinária (poliúria e polaciúria), aumento da assiduidade urinária durante a noite (nictúria), polifagia (aumento do apetite), rápido emagrecimento, fraqueza, astenia, letargia, prurido vulvar ou balanopostite, diminuição repentina da acuidade visual. Ou ainda, achados de hiperglicemia ou glicosúria (presença de glicose na urina) em exames de rotina.
As complicações do Diabetes mellitus também apresentam sintomas que são de grande importância clínica, tais como:
Proteinúria (presença de proteína na urina), Neuropatia periférica, Retinopatia, Ulcerações crônicas nos pés, Doença vascular aterosclerótica, Impotência sexual, Infecções urinárias e dermatológicas de repetição.
Alguns sintomas tendem a se agravar progressivamente quando não se consegue manter controlados os valores glicêmicos, evoluindo para complicações severas como a cetoacidose diabética (em pacientes com diabetes tipo I) e o coma hiperosmolar (em pacientes com diabetes tipo II).
AN02FREV001/ REV 3.
desafio da equipe de saúde, visto que a mudança de hábito dificilmente é aderida pelos pacientes) e, se necessário for, o emprego de medicamentos. Também deve ser observada a necessidade de tratamento concomitante de outros fatores de risco como, por exemplo, problemas cardiovasculares associados. A equipe de saúde deve, constantemente, incentivar o paciente na adoção de hábitos saudáveis de vida que consistem em manter o peso corporal adequado à sua altura (considerar como referência o índice de massa corpórea entre 18,5 e 25). Realizar atividade física pelo menos três vezes por semana (salvo casos em que haja restrição médica), baixo consumo de bebidas alcoólicas, não adesão ou suspensão do hábito de fumar e ainda uma ingesta controlada de gorduras saturadas. O profissional de saúde também deve considerar que todo tratamento deve ser individualizado, considerando a idade do paciente, a presença de outras patologias ou medicações em uso concomitante, estado mental do paciente, a dependência ao álcool ou a outras drogas, a capacidade de percepção da hipoglicemia ou da hipotensão. E ainda a cooperação do paciente e sua condição financeira para aderir de fato ao tratamento, principalmente quando for necessário instituir terapêutica medicamentosa não disponível na rede básica de saúde.
A prevenção ainda é o melhor caminho para a manutenção da saúde e ainda consiste na forma mais barata e gratificante de tratar os agravos à saúde. Dentre suas etapas a mais significante e que garante o sucesso das etapas seguintes é a educação da comunidade e do indivíduo para as medidas de promoção e prevenção em saúde, que consiste em adotar medidas saudáveis para a sua vida.
AN02FREV001/ REV 3.
As medidas de prevenção primordiais consistem em um conjunto de ações que desenvolva na comunidade noções de cidadania, a fim de estimular que a própria comunidade busque soluções para problemas de condições de moradia, trabalho, educação e lazer. E também para atuarem de maneira efetiva em áreas insalubres, ou seja, que representam riscos à saúde e requerem medidas de saneamento. A prevenção primária consiste na eliminação de fatores de risco e deve ser realizada de modo bem efetivo e constante por todos da equipe de saúde. Deve-se enfatizar o controle do tabagismo, da obesidade, do etilismo, do consumo de sal, do sedentarismo e estimular uma alimentação saudável e medidas de controle do estresse laboral (presente cada vez mais entre os trabalhadores, principalmente entre aqueles que sofrem com o excesso de trabalho e que muitas vezes não desenvolvem a atividade que gostariam). Esta prevenção é tão importante que se realizada de forma efetiva poderia se prevenir 2,5% dos novos casos de diabéticos apenas com o controle de peso e a prática de atividade física.
Cabe à equipe de saúde da família:
A prevenção secundária consiste na detecção e tratamento precoce do Diabetes e da Hipertensão, e objetiva alcançar a remissão dessas doenças, bem como evitar o aparecimento de complicações e a progressão do quadro clínico. A atuação do profissional de saúde deve estar voltada para a identificação de fatores de risco associados a possíveis lesões em órgãos-alvo e aparecimento de morbidades associadas. Para isso o profissional enfermeiro ou médico do PSF deve realizar o acompanhamento mensal ou em intervalos
AN02FREV001/ REV 3.
AN02FREV001/ REV 3.
tratamento não medicamentoso, adesão e possíveis intercorrências do tratamento medicamentoso e encaminhar à consulta médica quando necessário;