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Vários artigos do seminário PRof letras
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Uberlândia/MG 2019
1. SIMPÓSIO TEMÁTICO 1 - LITERATURA E ENSINO (Anfiteatro 5O A) 3 2. SIMPÓSIO TEMÁTICO 2 - PROPOSTAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LIBRAS (Anfiteatro 5O B) 6 3. SIMPÓSIO TEMÁTICO 3 - AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO (Anfiteatro 5O D) 9 4. SIMPÓSIO TEMÁTICO 4 - ENSINO BASEADO EM GÊNEROS DISCURSIVOS/ TEXTUAIS (Anfiteatro 5O E) 12 5. SIMPÓSIO TEMÁTICO 5 - LITERATURA E ENSINO (Anfiteatro 5O F) 16 6. SIMPÓSIO TEMÁTICO 6 - VARIAÇÃO E ENSINO (Anfiteatro 5O G) 19 7. SIMPÓSIO TEMÁTICO 7- ASPECTOS FONOLÓGICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA E ENSINO/ORALIDADE E ENSINO (Sala 1U 213) 21 8. SIMPÓSIO TEMÁTICO 8: PRÁTICAS DE ORALIDADE E PRÁTICAS LETRADAS NO ENSINO (Sala (1G 240) 23
Gabriela Regina Soncini Resumo: A obra A fada que tinha ideias (1971) da escritora Fernanda Lopes de Almeida, faz parte da literatura infantil brasileira, sendo um livro de importância para a época em que foi publicado, por apresentar entre outros aspectos, caminhos novos para os contos infantis. Entre várias leituras e reflexões, a obra nos apresenta um artefato mágico chamado de “Livro das Fadas”, que funciona como um manual onde estão descritas as mágicas que as fadas devem executar. O livro não se constitui apenas como um livro de lições, mas também como um material que diz o que as fadas são e como devem agir no mundo das fadas. Clara Luz a fada criança protagonista da obra, não concorda com esse livro mágico único, pois acredita que há outras mágicas e outros horizontes, e, por conseguinte, outras formas de ser fada, de escrita e de leitura. Este trabalho pretende fazer uma leitura desse livro único dentro da obra, refletindo acerca do livro enquanto um artefato de expansão da letra e da palavra, discutindo o perigo que se mostra na obra de um mundo ser conduzido por um livro único, ou seja, uma única forma de ver e aprender, uma única forma de leitura que pode ser compartilhada.
Taíza Ferreira de Oliveira – PROFLETRAS - UFU Prof. Dr. João Carlos Biella – PROFLETRAS - UFU Resumo: O trabalho abordará o letramento literário sendo realizado por meio da leitura de textos literários e o desenvolvimento de um jogo de RPG para que seja realizada a leitura subjetiva por parte dos alunos a partir das suas interpretações. Assim, visa desenvolver atividades baseando-se na sequência básica de leitura proposta por Cosson (2009), para que os alunos desenvolvam habilidades de leitura e escrita, interessando-se pela leitura literária, tendo em vista que no cenário educacional atual eles desenvolvem um processo mecânico e imposto com relação à leitura. Posto isto, o objetivo é tentar mudar essa realidade através da leitura subjetiva e o lúdico em sala de aula de língua portuguesa, nas aulas de literatura. Tendo em vista que os PCNs e a BNCC abarcam o ensino de língua portuguesa por meio dos gêneros textuais, o trabalho irá demonstrar uma proposta didática para o desenvolvimento do letramento literário por meio da leitura de textos do gênero crônica. Para se chegar aos objetivos propostos será realizada a metodologia de pesquisa ação, tendo por base os pressupostos metodológicos de Thiollent (1996). A proposta de trabalho envolve mediação e intervenção por parte do professor com alunos de uma escola da rede pública de ensino, numa cidade satélite de periferia do Distrito Federal, trabalhando-se com a leitura de textos literários do gênero crônica e o jogo de RPG com alunos da EJA para se chegar ao letramento literário, de forma lúdica.
Sunamita da Silva Soares – PROFLETRAS – UFU Profa. Dra. Marisa Martins Gama Khalil- PROFLETRAS – UFU Resumo: O trabalho em torno do letramento literário tem ganhado espaço e sido muito discutido no meio acadêmico. No entanto, o ensino efetivo nas salas de aula, atingindo de fato os alunos e contribuindo para a formação de leitores literários, não tem atingido a grande massa. Com o intuito de aumentar a difusão da leitura literária e de proporcionar aos alunos o envolvimento com o texto literário, a presente pesquisa tem como tema o letramento literário proposto através do gênero conto a partir da temática feminicídio e apresenta uma proposta literária baseada na sequência básica de Cosson. Essa proposta será desenvolvida em uma turma do segundo seguimento da EJA – Educação de Jovens e Adultos – em uma turma de 9º ano no Centro Educacional Incra 9, escola rural situada na cidade satélite de Ceilândia – DF.A escolha do tema procura responder as seguintes questões: o trabalho com as especificidades dos contos que abordam a temática feminicídio poderá potencializar a leitura e a interpretação dos alunos? Os momentos para discussão sobre os textos lidos oportunizarão um diálogo entre os textos ficcionais e o contexto histórico cultural no qual vivemos? A proposta didática com o gênero conto contribuirá para a formação leitora e para o desenvolvimento crítico dos alunos da EJA, despertando-os para o tema do feminicídio e as implicações sociais que o envolve? Diante dessas questões, pretende-se apresentar e desenvolver uma proposta didática para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura na EJA envolvendo o trabalho com contos com a temática sobre o feminicídio, visando a levar os alunos à leitura crítica e, consequentemente, ao letramento literário e aos questionamentos subjacentes aos textos relacionados ao feminicídio. Tendo em vista que para isso será necessário trabalhar com as especificidades do gênero conto de forma a potencializar a leitura e a interpretação dos alunos; oportunizar momentos para discussão sobre os textos lidos buscando incitar o diálogo entre os textos ficcionais e o contexto histórico cultural no qual vivemos e criar um mural coletivo para que os alunos expressem posicionamento crítico sobre o tema feminicídio. Para fundamentar o que será desenvolvido propõe-se a abordagem de gêneros por meio de uma sequência básica elencada em Cosson (2018), abrangendo os três aspectos que constituem os gêneros que segundo Bakhtin (1997) são: eixo temático, composição estrutural e estilo, além de outros teóricos fundamentais para o ensino de Literatura como Bosi (1978), Gotlib (2006), Massaud Moisés (1992), Cortázar (2006) e outros autores que influenciam o ensino da literatura.
pesquisa às manifestações escritas em comentários na internet. Na investigação realizada, buscou-se o desenvolvimento argumentativo através do conhecimento e do uso de modalizadores discursivos e operadores argumentativos, com um trabalho sistematizado baseado em algumas atividades propostas e adaptadas para o contexto de aplicação. Com base nisso, espera-se que os alunos produzam comentários com embasamento argumentativo convincente e, aliado a isso, textos argumentativos melhores quanto à estrutura, à abordagem temática pertinentes ao estilo e à intencionalidade.
Vânia de Souza Borges- PROFLETRAS - UFU Profa. Dra. Eliana Dias- PROFLETRAS -UFU Resumo: Essa pesquisa, em andamento no Mestrado PROFLETRAS- UFU, faz parte da linha de pesquisa “Leitura e produção textual: diversidade social e práticas docentes”, é oriunda da prática pedagógica, uma vez que, a partir da observação em sala de aula do ensino fundamental, constatou- se que um considerável número de alunos ainda manifesta, no último ano do ensino fundamental, grande dificuldade em articular de forma coesa e coerente as ideias e argumentos por ocasião da produção de textos. Essa limitação vocabular faz com que os alunos utilizem um número ínfimo deles e ao utilizarem os poucos que lhes integram o repertório vocabular, muitas vezes o emprego desses é inadequado. Portanto, esse trabalho que tem como suporte o artigo de opinião, um gênero que suscita o emprego de recursos coesivos diversificados para que ocorra o satisfatório desempenho da competência argumentativa, tem o intuito de desenvolver um projeto de intervenção de natureza educacional, com a realização de oficinas pedagógicas, no que tange ao léxico, especificamente, ao ensino dos elementos coesivos e está voltado a complementar as orientações do LD adotado, considerando que esse é o recurso didático mais utilizado por muitos professores. Assim, partimos da contribuição de autores, tais como: Dias (2004), Coroa (2011), Dias (2004) e Jungman (1974), etc. Temos a convicção de que, por meio dessa proposta de intervenção, haverá o crescimento do repertório vocabular dos alunos no tocante aos recursos coesivos.
Ellen de Paula von Glehn – PROFLETRAS - UFU Profa. Dra. Eliana Dias – PROFLETRAS – UFU Resumo: O sistema educacional atravessa um período de transformações significativas quanto aos métodos utilizados em ensino, principalmente pela revolução tecnológica das últimas décadas. Assim, a contextualização e a interdisciplinaridade são ferramentas bastante eficazes para a aprendizagem atual, bem como são também orientações constantes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No entanto, percebemos que a interdisciplinaridade, em muitas escolas, é matéria pouco discutida e pouco trabalhada, dessa forma, ainda temos como desafio levar o conhecimento de forma integrada aos alunos, de modo que a interação entre as disciplinas estudadas em sala de aula facilite o aprendizado e chegue o mais próximo possível da realidade dos alunos. Além disso, devemos considerar que, segundo Gardner (1985), existem inteligências múltiplas, entendidas como as habilidades para resolver problemas ou criar produtos significativos em um ou mais ambientes culturais. Diante disso, desenvolvemos um projeto que trabalhou as habilidades de raciocínio lógico-matemático com o jogo Sudoku, com alunos do PIBID de Matemática. O Sudoku foi resolvido de forma integrada aos conhecimentos dos conceitos de figuras de linguagem, a fim de despertar o interesse discente para os conteúdos abordados e promover a interdisciplinaridade entre
Língua Portuguesa e Matemática. Isso proporcionou ao aluno uma nova ideia de aprendizagem, utilizando habilidades distintas.
Maria Clementina de Jesus – Secretaria Municipal de Educação Vanessa T. Bueno Campos–UFU Resumo: Entre as atividades realizadas na disciplina Docência Universitária, ofertada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia, no segundo semestre de 2019, uma se destacou: a escrita de cartas pedagógicas. Nessa atividade os/as mestrandos/as e doutorandos/as foram convidados a relatarem suas experiências realizadas na educação básica e/ou superior que houvessem promovido práticas pedagógicas emancipadoras. A professora relatou que no início do ano letivo de 2018, recebeu uma aluna surda, transferida da cidade de Cristalina, GO. Inicialmente a aluna havia sido matriculada no turno da tarde, porém a aluna e a professora não conheciam a Linguagem de Sinais (LIBRAS), contudo a aluna conseguia se comunicar com os colegas e com a professora através de mímicas. Aos poucos a aluna foi interagindo com os/as colegas e professores/as. Entretanto, com o passar do tempo ela se recusava desenvolver as atividades propostas. Diante da situação, a professora aflita, buscou apoio com a coordenação pedagógica e em conjunto com a direção e a família decidiram remanejar a aluna para o turno da manhã, pois no segundo ano já havia uma aluna surda que conhecia alguns sinais da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), porque consideraram que a convivência entre as duas durante o recreio e outras atividades desenvolvidas coletivamente contribuiriam para que a aluna recém chegada aprendesse com mais facilidade a LIBRAS.
Elaine Amélia de Morais Duarte Resumo: Este trabalho tem objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa referente ao ensino de Língua Portuguesa para aluna surda. Para isso, utilizei o pressuposto teórico-metodológico da Pesquisa Narrativa (CLANDININ; CONNELLY, 2000, 2011, 2015; CONNELLY; CLANDININ, 2004), busquei narrar e analisar minha experiência docente de Língua Portuguesa. Também estabeleci os seguintes questionamentos: Como pode ser vivida a experiência de ensino de Língua Portuguesa para uma aluna surda? Quais as implicações das experiências vividas para a construção de meu conhecimento prático pessoal e profissional? Como contexto de pesquisa, utilizei o espaço das aulas particulares e individuais de Língua Portuguesa. Como base teórica, baseei-me na formação de professores de Língua Portuguesa (VIEIRA, 2008; ARAÚJO, 2010; OLIVEIRA, 2014), entre outros. Além das concepções de conhecimento prático-profissional (ELBAZ, 1983; SHÖN, 1983; TELLES, 1999). Para compor meus textos de campo, utilizei narrativas para registros de minha prática. Também utilizei fotos das atividades produzidas pela aluna. A análise foi realizada pela perspectiva de composição de sentidos, segundo (ELY; VINZ; ANZUL; DOWNING, 2001). Como resultado, apreendi que era uma professora tradicional e estruturalista, que procurou transformar sua prática e adequar pela abordagem da língua em uso por meio de alguns gêneros textuais. Assim, procurei modifiquei minha prática e proporcionei uma aprendizagem atrativa para a aluna surda.
Isaura Cristina da Paz Silva - UFMG Profa. Dra. Adriane Teresinha Sartori – UFMG Resumo: O percurso educativo de cada estudante supõe um conhecimento aprofundado de si próprio e um relacionamento solidário com os outros. Assim, as atividades voltadas para a solução de problemas e para o conhecimento da nossa realidade tornam-se importantes instrumentos para a formação dos nossos estudantes. Este trabalho tem por objetivo analisar projeto de multiletramentos voltado ao desenvolvimento da leitura e escrita através da produção de uma Campanha Educativa, contribuindo para a qualidade de ensino da rede pública e para o desenvolvimento de sujeitos autônomos, conscientes da importância de sua ação no mundo, como agentes de transformação social. Os construtos teóricos que o regem baseiam-se, fundamentalmente, na concepção bakhtiniana de linguagem (BAKHTIN, 1979), no conceito de multiletramentos de Kleiman (1999,
Giuliano César dos Santos – UFMG Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa que visa analisar a interpretação do discurso jurídico e a produção de textos multimodais. Com base na concepção de língua como dialógica e ideológica (BAKHTIN, 2017) e na concepção de educação libertadora de Freire (1979), a pesquisa, de caráter qualitativo, que vê o docente como professor-pesquisador (BORTONI- RICARDO, 2008), está sendo desenvolvida em uma escola pública de Oliveira, em Minas Gerais, com uma turma de 9º. ano. Após um diagnóstico inicial por meio de questionário aberto, desenvolveu-se um projeto de ensino que tem por base a leitura de artigos do ECA e a produção de textos multimodais relacionados à temática a serem publicados no Instagram. Os resultados parciais indicam a necessidade de o texto jurídico ser objeto de análise nas aulas de língua portuguesa, como estratégia de análise da realidade e o conhecimento por parte do aluno de seus direitos e deveres. Sob o ponto de vista da prática pedagógica, a pesquisa tem comprovado a necessidade de uma abordagem transdisciplinar que estreite relações entre educação e direito.
Iveliny Carvalho de Faria Althaus - PROFLETRAS - UFU Prof. Dr. Maurício Viana de Araújo – PROFLETRAS - UFU
produção textual de alunos do 5º ano do ensino fundamental de uma escola pública do Distrito Federal. Nele buscamos uma compreensão da essência das experiências vividas pelos alunos, pela professora pesquisadora e por membros da comissão pedagógica da escola, enquanto participantes de uma proposta de intervenção pedagógica relativa ao ensino e aprendizagem de produção textual numa perspectiva complexa e transdisciplinar. Teoricamente esta investigação se baseia nas teorias da complexidade e da transdisciplinaridade e num referencial socio-interacional e discursivo do texto. A linha metodológica adotada é a abordagem hermenêutico-fenomenológica, uma metodologia qualitativa de pesquisa que busca descrever e interpretar as experiências vividas pelos sujeitos, tendo em vista a compreensão da essência do fenômeno investigado.
Ryhã Henrique Caetano e Souza - UFU Cosme Humberto Alves - UFU Vitor Sergio de Almeida – UFU Resumo: Respeitando a Base Nacional Comum Curricular, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, que estabelecem um processo de ensino e aprendizagem disposto pelos princípios por habilidades e competências, as escolas brasileiras passaram a alavancar esses dois procedimentos curriculares e elencá-los na ordem das ações pedagógicas. Logo, torna-se relevante que os profissionais da educação, os estudantes e a comunidade os conheçam. Para isso, nesse trabalho, analisaremos perante duas perspectivas, sendo uma relacionada a concepção neoliberal, quanto à configuração de um mundo tecnológico em sintonia com o sistema produtivo e na qualificação do trabalhador, e a segunda sob a formação com múltiplas habilidades básicas por meio da colaboração, complementaridade e integração entre os conteúdos escolares e áreas do conhecimento (interdisciplinar), ou seja, uma relação diversa e interpretativa. Para efeito de exemplificação, nesse estudo, usa-se a proposta de habilidades e competências da área de linguagem. Outro objetivo é perceber como essas concepções são entendidas e aplicadas na prática escolar. A presente pesquisa, dentro do “V Seminário de Pesquisa e IV Seminário de Extensão do PROFLETRAS/UFU”, está relacionada a temática “Estudo do texto e ensino”. Na produção desse estudo, optou-se por uma abordagem documental-bibliográfica, permeando uma análise teórica de autores, como Cunha (1993), Isambert-Jamati (1997) Vianna (2003), Andrade (2012) e Mazzonetto (2014), relacionando-os aos documentos curriculares brasileiros.
com ênfase na formação humana dos sujeitos e que os alunos despertem a empatia e a sensibilidade, tornando-se sujeitos reflexivos no uso discursivo da linguagem.
Marcela Cristiane da Silva- PROFLETRAS-UFU Profa. Dra. Maria Aparecida Resende Ottoni – PROFLETRAS-UFU Resumo: Nesta comunicação, apresentamos a pesquisa que estamos desenvolvendo no âmbito do Profletras/UFU, cujo foco é elaborar e aplicar, na 9ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola da rede pública do Distrito Federal, uma proposta interventiva centrada na leitura e na análise crítica de contos, na produção de roteiros e de curtas-metragens. O estudo tem como objetivos específicos: a) ler e produzir textos seguindo as convenções de diferentes gêneros, levando em conta as multissemioses e a integração das tecnologias digitais de forma reflexiva, significativa e crítica nas diversas práticas sociai; b) ler, analisar e discutir as representações discursivas e identificações dos personagens em contos da literatura brasileira; c) relacionar essas representações e identificações a como os/as estudantes se representam e se identificam, articulando culturas, o lido e o vivido; d) estimular os/as estudantes ao protagonismo durante a realização das atividades propostas; e) produzir roteiros e curtas-metragens a partir da leitura de contos. Para atingir esses objetivos, apoiamo-nos em pressupostos da Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001, 2003, 2008; CHOULIARAKI; FAIRCLOUGH,1999), em estudos sobre os gêneros discursivos (BAKHTIN, 2015; MEURER, MOTTA-ROTH, BONINI, 2005), sobre o ensino de Língua Portuguesa na EJA (FREIRE,1987,1996), sobre letramentos, letramento crítico e multiletramentos (STREET, 2012; JANKS, 2018; BALTAR; BEZERRA, 2014; FERRARI, 2018; COPE; KALANTZIS, 2009; ROJO; MOURA, 2012; SOARES, 2012), sobre os gêneros conto (CORTÁZAR, 2004; GOTLIB, 1988), roteiro (COMPARATO,1983; FIELD ,1995) e curta- metragem (ALCÂNTARA, 2014; VENTURINI, 2017). Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, ética, colaborativa, fortalecedora e de cunho etnográfico (THOMAS, 1993; GEERTZ, 1978; HAMMERSLEY; ATKINSON, 1995; CAMERON ET AL., 1992; GIEVE; MAGALHÃES,1994; MAGALHÃES; GIEVE,1998; IVANIC,1998). Os dados foram gerados por meio de questionários, de relatos orais e escritos, de gravações, de produção de um portfólio e de textos diversos em consonância com as convenções de diferentes gêneros e por meio de registros em diário de campo. Os dados ainda estão sendo analisados e, como resultado parcial, já pudemos perceber que o trabalho constituiu-se como uma oportunidade de protagonismo dos/as estudantes participantes, de reflexão sobre os usos da língua e de outros modos semióticos na leitura e na escrita, de análise crítica das representações e identificações construídas nos contos e de articulação do lido com o vivido, promovendo uma maior aproximação dos/as leitores/as da EJA do texto literário.
Gilmar Pereira Batista – UFMG Resumo: Este artigo propõe a necessidade de se dar voz ao aluno no que se refere à percepção de seus conhecimentos e de suas facilidades e dificuldades enquanto aprendiz. Assim, objetivou-se criar um território de dialogismo em que o sujeito da aprendizagem dialoga não só pelas atividades que simplesmente mensuram o que aprendeu, mas por meio das relações que estabelece e do uso
que faz do conhecimento e do aprendizado que possui sobre o que é ler /escrever. Apresenta-se aqui parte do resultado de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Letras da UFMG, cujo propósito geral é desenvolver uma intervenção no ensino fundamental para melhoria da capacidade de escrita/leitura de gêneros e neogêneros de sumarização. Como proposta de intervenção, elaborou-se um Caderno de Atividades, e ao final de cada exercício, o aluno foi convidado a dialogar com o professor e seus pares, manifestando suas reações e os caminhos mentais percorridos no processo de resposta às atividades. Os resultados apontam que: o aluno, na enunciação, realiza uma leitura de si mesmo; por meio da metacognição identifica o que sabe, o que aprendeu, o que precisa aprender mais ou melhor, e tem clareza do caminho mental que percorreu ou deve percorrer para a realização mais adequada da leitura/escrita, isto é, um território de diálogo responsivo ativo; o professor, na alteridade, pôde se perceber como interlocutor que se completa, não só dando voz aos seus alunos, mas juntos, no entrecruzamento de vozes, vivem o direito à experiência discursiva de completude.
Profa. Dra. Maria Aparecida Resende Ottoni – UFU Resumo: Nesta comunicação, apresento resultados parciais de uma pesquisa intitulada “Pesquisas em Análise de Discurso Crítica no Brasil: um mapeamento das produções dos últimos 10 anos”, cujo objetivo é mapear teses e dissertações defendidas em programas de pós-graduação acadêmico e profissional, de 2008 a 2017, com o intuito de investigar diferentes aspectos teórico-metodológicos. Neste recorte, contemplo os resultados da análise de dissertações defendidas em cinco instituições públicas associadas ao Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Letras (Profletras), de três regiões do Brasil. Os resultados revelam alguns dos temas em foco: identidade de gênero; machismo; letramento crítico; etnia; raça; argumentação; manifestações populares de protesto; inserção de tecnologias no ensino; e multimodalidade, os quais são abordados a partir do trabalho com diferentes gêneros discursivos. Revelam, ainda, que é adotada a abordagem faircloughiana em todos os trabalhos e que neles a Análise de Discurso Crítica (ADC) é articulada especialmente aos estudos sobre letramento e sobre gêneros do discurso. Além disso, são trazidos para o diálogo os construtos da Gramática do Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006) e da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1994). O estudo também evidencia uma dificuldade na articulação da ADC na elaboração das propostas de intervenção e na análise dos dados e várias contribuições teórico-metodológicas. Acredito que a articulação da ADC ao trabalho de campo no Profletras pode cooperar para uma investigação que não se limita à análise da representação discursiva da prática social de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, mas se volta para a análise da própria prática, com seus constrangimentos e potencialidades. Considero que o estudo constitui uma representação da produção em ADC voltada para o ensino de Língua Portuguesa (LP) no Brasil, o que colabora para a construção do conhecimento acerca desse quadro epistemológico e para o desenho de novas propostas de estudo em ADC centradas no ensino.
Elizânia Rodrigues Oliveira – PROFLETRAS - UFU Profa. Dra. Maria Aparecida Resende Ottoni - PROFLETRAS – UFU
Data: 09. 12. 2019 Local: Anfiteatro 5O F Horário: 16 h às 18 h
Taíza Ferreira de Oliveira – PROFLETRAS – UFU Sunamita da Silva Soares – PROFLETRAS – UFU Ângela Márcia Fernandes - PROFLETRAS - UFU Resumo: Com o intuito de enfatizar as relações sobre o feminismo, o discurso e a literatura em sala de aula, a presente pesquisa pretende demonstrar uma proposta didática, baseada na sequência básica de Cosson (2009), abarcando a análise das relações de poder que selecionam e organizam o discurso machista e feminista no conto “Tchau” de Lygia Bojunga (2003). O objetivo dessa pesquisa é trazer a tona essa temática para os alunos da EJA através do conto “Tchau” e constatar se na contemporaneidade ainda predomina essa relação discursiva de dominação ou se isso vem se transformando ao longo do tempo influenciados pelas ideias feministas elencadas na obra de McLaren (2016) e sob a perspectiva de análise do discurso de Foucault (1996), levando em consideração os procedimentos de controle e delimitação que concernem à parte do discurso e que põe em jogo o poder e o desejo (p. 21). Assim, pretende-se trabalhar com o conto “Tchau” de Lygia Bojunga (2003), com foco no exercício da liberdade e consciência, adquirido pelo empoderamento defendido por Joice Berth (2018) a partir do discurso feminista. Para tanto, será desenvolvida uma pesquisa qualitativa em que, segundo Neves (1996), o pesquisador busca o contato direto com o objeto analisado. Espera-se que a proposta didática apresentada contribua para reflexões e críticas acerca da emancipação do discurso feminista, por parte dos discentes, bem como auxilie outros professores que podem vir a utilizar essa proposta em sua prática docente.
Vitor Sergio de Almeida - UFU. Ryhã Henrique Caetano e Souza - UFU. Cosme Humberto Alves - UFU.
Resumo: O objetivo desse trabalho é analisar o contexto histórico do Nordeste brasileiro, com destaque para a Guerra de Canudos (1996 a 1897), considerando-a um símbolo da derrocada da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil. Assim, relaciona-se tal acontecimento com a literatura, mais precisamente com o livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, publicado em 1902, o qual deflagrou o período literário Pré-Modernista no Brasil (1902 a 1922). Afirma-se que a presente pesquisa, dentro do “V Seminário de Pesquisa e IV Seminário de Extensão do PROFLETRAS/UFU”, está relacionada a temática “Ensino da literatura brasileira”. Na produção desse estudo, optou-se por uma abordagem documental-bibliográfica, permeando uma análise teórica de autores, como Athayde (1939), Bosi (1969, 1994), Lafetá (1974), Sodré (1995), relacionando os estudos deles com o contexto histórico vivido e com a obra “Os Sertões”. Justifica- se tal produção sob o enfoque que “Os Sertões” está enraizado e é uma testemunha (literária e jornalística) dos fatos dispostos no final do século XIX, inclusive evocando uma versão destoante do senso propagado pelo governo brasileiro, denunciando uma realidade de exploração e de degradante condições de sobrevivência de parte da população nordestina. Na época, muitos trabalhadores rurais nordestinos estavam desempregados ou insatisfeitos com a exploração empregada, logo, surge Canudos, que passa a ser a esperança de dias melhores e, ao mesmo tempo, uma afronta na perspectiva do governo, dos latifundiários e das autoridades católicas. As deploráveis condições vigentes levaram também a criação de seitas religiosas, instaurando uma religiosidade popular que se opõe à religião oficial.
Eric Teixeira Silva - UFU Resumo: Roland Barthes, no texto Escritores, intelectuais, professores, publicado em 1971, enumera em dois grupos distintos, as expectativas que tomam conta do discente e do docente em contexto de ensino formal. Na redação dessas expectativas, que ele denomina de demandas, o teórico francês apresenta uma instigante escritura sobre as condições subjetivas que demarcam o sujeito aluno e o sujeito professor. Identificar e discutir a poética pontual dessa escritura é o nosso propósito de apresentação.
Priscilla da Silva Cesar Carvalho- PROFLETRAS- UFU Profa. Dra. Marisa Martins Gama-khalil- PROFLETRAS-UFU
SIMPÓSIO TEMÁTICO 6: VARIAÇÃO E ENSINO
Mariana Silva Naves – PROFLETRAS - UFU Profa. Dra. Adriana Cristina Cristianini – PROFLETRAS - UFU Resumo: Entende-se que, se a comunicação é o meio pelo qual as pessoas se relacionam socialmente e o léxico, um dos elementos essenciais para o dinamismo desse processo. Daí a importância de se pensar em planejamentos interventivos e linguísticos que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento da autonomia comunicativa de alunos com deficiência intelectual, auxiliando-os a se tornarem cada vez mais autônomos, estimulados e valorizados dentro dos mais variados contextos sociais. A experiência da autora no trabalho com alunos deficientes intelectuais, tanto em sala de aula comum, quanto no Atendimento Especializado e sua preocupação em levantar a discussão acerca da importância da ampliação lexical para o letramento desses alunos constituem-se na motivação maior para o estudo. A fundamentação teórica para as discussões pauta- se principalmente nos seguintes pesquisadores: Barbosa (1978; 1990; 1997); Cançado (2013); Coseriu (1979; 1980); Mantoan (2003); Vigotsky (2006), entre outros. Acredita-se que o movimento de inclusão também se dá quando novas reflexões são estimuladas a partir de discussões sobre as práticas sociais desses alunos, visto que, quanto maior e mais produtivo for léxico ativo deles, mais poderão perceber o mundo e se perceberem enquanto indivíduos ativos e partícipes da sociedade em que vivem, vislumbrando, com isso, novas possibilidades de inserção social. Isso posto, a presente comunicação tem como objetivos: (i) apresentar resultados parciais do projeto de pesquisa Ampliação vocabular para as práticas sociais de alunos com deficiência intelectual; (ii) gerar reflexões acerca da importância do trabalho de ampliação lexical para as práticas sociais de alunos com deficiência intelectual. PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Linguística. Língua Portuguesa. Léxico. Deficiente intelectual.
Lara Cristina do Amaral Silva Resumo: Esta comunicação tem como objetivo compartilhar uma reflexão sobre como é possível ensinar Língua Portuguesa através da bagagem cultural do aluno e de sua predileção pelas composições das letras do subgênero "proibidão" do estilo musical Funk, repletas de gírias, palavrões e termos obscenos.
Thais Nunes Xavier dos Santos – PROFLETRAS – UFU
do Ensino Fundamental, demonstrando a relação entre a modalidade falada e a escrita da língua, bem como as variedades linguísticas, em especial a estilística. É perceptível a dificuldade que os alunos apresentam quando se expressam por meio da língua escrita ao pensar como se essa fosse a representação fiel da fala. Assim, surgem problemas relacionados ao ensino permeado pelo preconceito e o fracasso escolar. O objetivo desta pesquisa é contribuir para um ensino de língua portuguesa cuja meta é ensinar o aluno a ler e escrever bem por meio da variedade linguística possível nas modalidades escrita e falada. Este estudo, fundamentado em Labov, Bortoni-Ricardo, Cagliari, Bagno, Cyranka, Marcuschi, serviu como base para a elaboração de uma oficina em que os alunos realizaram atividades reflexivas envolvendo a identificação de eventos mais ou menos monitorados, promovendo a reflexão à luz da Sociolinguística Educacional. Para tanto, utilizamos estratégias de leitura para o trabalho em grupo, conforme o ambiente, o interlocutor e o tópico da conversa em cada situação comunicativa. As reflexões foram motivadas por situações envolvendo a variação estilística em eventos comunicativos, demonstrando o caráter cultural, social, variável e flexível da língua.
Mestre Maria Sônia Vieira Lira – PROFLETRAS - UFU Profa. Dra. Talita de Cássia Marine – PROFLETRAS - UFU Resumo: Partimos do pressuposto de que os alunos privados de liberdade chegam à escola em contexto prisional com sua autoestima linguística baixa por acreditarem desconhecer sua língua materna e se sentirem incapazes de aprendê-la. A pesquisa pretende avaliar a autoestima linguística desse tipo de alunado, bem como a proposição de dinâmicas de grupo com atividades que possam contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa deles por meio de atividades didáticas que valorizem o (re)conhecimento da diversidade linguística existente no universo coletivo e pessoal de cada aluno participante, dentro e fora do contexto prisional. A base teórica fundamenta-se na Sociolinguística Educacional e na Pedagogia da Variação Linguística. A metodologia adotada é a pesquisa-ação (THIOLLENT, 1996). Além disso, o questionário de crenças e atitudes linguísticas será aplicado em dois momentos: antes das atividades didáticas serem iniciadas pela professora-pesquisadora e logo após o término da aplicação da proposta didática – dinâmicas de grupo –, a fim de realizar-se uma análise qualitativa-comparativa dos dados coletados. Os alunos participantes serão discentes da quinta etapa da Educação de Jovens e Adultos, ensino fundamental, e encontram-se cumprindo pena de privação de liberdade em presídio do Distrito Federal. Os resultados e as dinâmicas de grupo aplicadas serão divulgados posteriormente.