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SEMIOLOGIA DA DOR
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A dor é mais que uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. De fato a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial, ou descrita em termos de tal (definição da Associação Internacional para o Estudo da Dor - IASP).
O conceito operacional é que dor é uma percepção desagradável de uma sensação implica pelo menos dois neurônios:
Embora uma abordagem minimalista tenda a entender as dores agudas e crônicas como processo diferente, com abordagens e controle farmacológicos distintos, é importante entender que eles compartilham vias de sinalização e de metabolismo semelhantes tanto nas patologias como nos modelos experimentais desenvolvidos para mimetizá-las.
A dor é sempre subjetiva. Cada indivíduo apreende a aplicação da palavra através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. O limiar de dor fisiológico, estável de um indivíduo para o outro, pode ser
definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso.
Os biologistas sabem que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. Assim, a dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou potencial. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe a modulação da resposta comportamental à dor.
Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão tecidual ou de qualquer outra causa fisiopatológica provável: geralmente isto acontece por motivos psicológicos. É impossível distinguir a sua experiência da que é devido à lesão tecidual se aceitarmos o relato subjetivo.
Caso encarem sua experiência como dor e a relatem da mesma forma que a dor causada por lesão tecidual, ela deve ser aceita como dor. Esta definição evita ligar a dor ao estímulo. A atividade provocada no nociceptor e nas vias nociceptivas por um estímulo não é dor. Esta sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata.
A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica
A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma doença ou afecção orgânica, mas também pode vir a constituir um quadro clínico mais complexo. Considerando a duração da sua manifestação, ela pode ser de três tipos:
- aguda: aquela que se manifesta durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas.
numeradas de 0 a 10. O paciente deve apontar a intensidade da sua dor. O nível zero corresponde à ausência de dor, e o nível 10 significa a pior dor imaginável.
Escala de faces- Na escala de faces o doente classifica a intensidade da sua dor de acordo com a expressão representada em cada face desenhada. A expressão de felicidade corresponde à classificação "sem dor" e a expressão de máxima tristeza corresponde à classificação "dor máxima".
Escala comportamental - Para a aplicação desta escala o paciente é questionado sobre sua lembrança de dor em relação a suas atividades diárias, o qual atribui uma nota. Nota zero - Dor ausente ou sem dor Nota três - Dor presente, havendo períodos em que é esquecida Nota seis - A dor não é esquecida, mas não impede exercer atividades da vida diária Nota oito - A dor não é esquecida, e atrapalha todas as atividades da vida diária, exceto alimentação e higiene Nota dez - A dor persiste mesmo em repouso, está presente e não pode ser ignorada, sendo o repouso imperativo
Medicamentoso:
liberação de prostaglandinas). Portanto, os corticóides são analgésicos por bloquearem a cascata de citocinas.
Não medicamentoso:
1 -acreditar que a dor é uma parte da doença e que o paciente deve tolerá-la. Ainda que seja inconfortável ela não é prejudicial. Fato : a dor coloca tensão sobre o corpo e rouba a energia que ele precisa para combater a doença. Interfere no apetite, no sono e atrapalha as atividades. Mantém o paciente na cama quando o melhor seria estar se locomovendo e pode tirar uma importante ferramenta do sistema imunológico. A dor crônica pode alterar as células nervosas na medula causando hipersensibilidade para um mesmo estímulo. A dor é uma séria condição e deve ser tratada sempre.
2 - Bom paciente não queixa de suas dores. Fato : controlar a dor é importante para o bem estar. O médico necessita saber se o paciente está sentindo dor, se a dor está piorando ou se a medicação que você está tomando não está funcionando. O trabalho do médico é ajudar a descobrir um alívio para a dor.
3 - Uma dor nova ou que aumenta de intensidade quer dizer que a doença está progredindo. Fato : aumento da dor ou mesmo diminuição do intervalo pode
sem pesquisa, sem um retorno vira uma prática repetitiva, reiterativa.