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Guias e Dicas
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Semiologia do exame físico geral e seus principais achados, Provas de Semiologia

Resumão sobre a semoitécnica e principais achados no exame físico básico dos principais sistemas do corpo.

Tipologia: Provas

2017
Em oferta
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Compartilhado em 06/09/2017

naiany-campos-rego-11
naiany-campos-rego-11 🇧🇷

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ECTOSCOPIA
Conciência: Orientado no tempo e espaço; Vigil; Letargia; Obnubilação; Estupor; Coma
ATITUDE E MARCHA
Atitude ortopneica: sentado com os pés apoiados, e as
maos apoiadas no colchão para melhorar a respiração.
Ex: insuf. cardiaca, asma brônquica e ascites
volumosas.
de cocoras: alivio da hipoxia generalizada. ex:
cardiopatias congenita cianotica.
Atitude parkinsoniana: de pé, apresenta semiflexão
da cabeça, tronco e membros inferiores.
Atitude em dec. lateral: em dor de origem pleurítica
Genupeitoral (prece maometana): faclita o enchimento do
coração no derrame pericardico.
Opistótono: decorrente de contratura muscular lombar. O
corpo se apoia na cabeça e nos calcanhares, emborcando-
se como um arco. ex: tétano e meningite.
Emprostótono: contrario do opistótono, o corpo forma
uma concavidade voltada para adiante. Ex: tetano,
meningite e na raiva.
Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão
das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco
com concavidade para diante. ex: irritação meníngea.
epástica, ceifante ou hemiplégica: o braço do lado
plégico se mantem etido junto ao corpo, enquanto a
perna do lado permanece extendida. Ao caminhar, sem
flexionar o joelho, forma semicírculos com a perna
plégica. Ex. AVC, hemiplegia
Marcha escarvante: não faz a flexão dorsal do pé.
anda com os pés caídos e levanta exageradamente o
membro inferior. Ex: neuropatia periférica.
Marcha parkinsoniana: parece caminhar em bloco,
lentamente, com passos curtos, cabeça e tronco
inclinados para a frente devido a rigidez muscular
Ebriosa, cerebelar ou atáxica: é oscilante, instável e
a base de sustentação se apresenta alargada,
semelhante a de um indivíduo etilizado. Ocorre em
lesoes cerebelares. Ocorre em lesoes cerebelares.
Ataxia sensorial ou tabética: instável e com base
alargada. o paciente tem a necessidade de observar o
chao para se orientar. Caso fechem os olhos, não
conseguem car em com os és juntos (Sinal de
Romberg). Ex: sílis, deciência de B12.
Marcha senil: lenta, com passos curtos e incertos.
Marcha labiríntica ou vestibular: não caminha em
linha reta, desviando-se para o lado afetado
Naiany Campos Rego, Medicina UniFOA. Resumo sobre a semioitécnica básica.
Naiany Campos Rego
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ECTOSCOPIA

■ Conciência: Orientado no tempo e espaço; Vigil; Letargia; Obnubilação; Estupor; Coma

ATITUDE E MARCHA

■ Atitude ortopneica: sentado com os pés apoiados, e as

maos apoiadas no colchão para melhorar a respiração. Ex: insuf. cardiaca, asma brônquica e ascites volumosas.

■ de cocoras: alivio da hipoxia generalizada. ex:

cardiopatias congenita cianotica.

■ Atitude parkinsoniana: de pé, apresenta semiflexão

da cabeça, tronco e membros inferiores.

■ Atitude em dec. lateral: em dor de origem pleurítica

■ Genupeitoral (prece maometana): faclita o enchimento do

coração no derrame pericardico.

■ Opistótono: decorrente de contratura muscular lombar. O

corpo se apoia na cabeça e nos calcanhares, emborcando- se como um arco. ex: tétano e meningite.

■ Emprostótono: contrario do opistótono, o corpo forma

uma concavidade voltada para adiante. Ex: tetano, meningite e na raiva.

■ Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão

das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante. ex: irritação meníngea.

■ epástica, ceifante ou hemiplégica: o braço do lado

plégico se mantem fletido junto ao corpo, enquanto a perna do lado permanece extendida. Ao caminhar, sem flexionar o joelho, forma semicírculos com a perna plégica. Ex. AVC, hemiplegia

■ Marcha escarvante: não faz a flexão dorsal do pé.

anda com os pés caídos e levanta exageradamente o membro inferior. Ex: neuropatia periférica.

■ Marcha parkinsoniana: parece caminhar em bloco,

lentamente, com passos curtos, cabeça e tronco inclinados para a frente devido a rigidez muscular

■ Ebriosa, cerebelar ou atáxica: é oscilante, instável e

a base de sustentação se apresenta alargada,

semelhante a de um indivíduo etilizado. Ocorre em lesoes cerebelares. Ocorre em lesoes cerebelares.

■ Ataxia sensorial ou tabética : instável e com base

alargada. o paciente tem a necessidade de observar o chao para se orientar. Caso fechem os olhos, não conseguem ficar em pé com os és juntos (Sinal de Romberg). Ex: sífilis, deficiência de B12.

■ Marcha senil: lenta, com passos curtos e incertos.

■ Marcha labiríntica ou vestibular: não caminha em

linha reta, desviando-se para o lado afetado

Naiany Campos Rego, Medicina UniFOA. Resumo sobre a semioitécnica básica.

Naiany Campos Rego

■ Marcha anserina: acentuação da lordose lombar, com

inclinação alternada para a direita e esquerda, lembrando o andar de um pato. Ex: miopatias.

■ Marcha claudicante: manca para um dos lados. Ex:

lesões do ap. locomotor e nas alterações vasculares.

FÁCIES E ESTADO DE NUTRIÇÃO:

▲ 1ª impressão do paciente ao examinador: BEG, REG, MEG:

■ F. Basedowiana:

Exoftalmia, olhos salientes e brilhantes, destacado no rosto magro, olhar fixo, palpebras não chegam à íris, fisionomia de vivacidade

■ F. Mixedematosa: Rosto largo

edemaciado, nariz e labios grossos, edema periorbitário. cabelo e pele seca, com acentuação dos sulcos. supercílios escassos. Apatica, acabou de acordar.

■ Fácies renal: edema periorbitário

de face que predomina pela manhã. pele pálida de coloração amarelo palha. ex: insuficiência renal

■ Fácies hipocrática: olhos fundos,

e inexpressivos. palidez da face, boca entreaberta. perda do tec. gorduroso, afinando nariz e lábio. rosto suado. Palidez cutanea. Ex: estados agonicos e quadros graves

■ Fácies em lua cheia

(cushingóide): Rosto redondo, Acompanhado por obesidade em pescoço, tronco e

abdômen,↓pregas. Ex. S. de Cushing

■ Fácies Miastênica (hutchinson):

caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Ex. miastemia gravis e outra miopatias.

■ D. de Parkinson ou “face

bovina”: Cabeça levemente inclinada para frente, fixa nessa posição pela rigidez dos músculos do pescoço. olhar fixo, Fisionomia impassível, dura. Sem a mobilidade natural das pálpebras e supercílios elevados.

■ Fácies Adenoidiana: nariz

pequeno e afinalado, e boca sempre entreaberta. Ex. hipertrofia das adenoides

F. Leonina:. A pele é espessa, sede de muitos lepromas. Os supercilios caem,

o nariz se alarga, desaparecimento dos supercílios (madarose), lábios proeminentes e endurecidos. Ex: mal de hansen

■ Fácies Esclerodermia: pele

apergaminhada, endurecida e aderente. repuxamento dos lábios e quase completa imobilidade facial.

■ Fácies mongoloide: elemento

caracteristico na fenda palpebral: prega cutanea (epicanto) que torna os olhos obliquos, bem distantes um do outro. Rosto arredondado, boca entreaberta

■ Luética: proeminência do osso

frontal

■ Fácies acromegálica: cabeça fica

alongada, com proeminência da testa, nariz e mandíbula (prognatismo). Os tecidos moles do nariz, lábios, língua (macroglossia) e ouvidos também aumentam

PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

▲ Aferição no braço:

■ Paciente sentado, deitado ou em pé

■ Tórax apoiado; braço nivelado com o coração

■ Aneróide calibrado

■ Manguito ocupando 2/3 do comprimento do braço

■ Localizar a artéria braquial

■ Palpar pulso radial - Inflar o manguito até o

desaparecimento do pulso radial

■ Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial

■ Inflar o manguito 20 a 30 mm Hg acimada PAS

■ Desinflar lentamente – cerca de 3 mm Hg /s

■ Gestantes a partir do 3º t: decúbito lateral E

✓ PAD normal: ½ da PAS acrescido de 10 ou 20 mmHg

✓ Intervalos de 2 min entre as medidas

✓ Hiato auscultatório: desaparecimendo dso sons durante a ultima parte da fase I e na fase II.

✓ Normalmente observamos ↑PA sistólica nos membros inferiores.

Ant ebr aço: man guito no antebraço e ausculta na artéria radial

Cox a: decú bito ventral, manguito na coxa e ausculta na artéria poplítea

■ Perna: manguito na perna e

ausculta na arteria tibial anteior ou arterial tibial posterior (tibiosa)

■ Sinal de trousseau (mão de parteiro): compressão do

braço com o manguito, entre a P máx e a mín (se 140/90, insufla-se até 110) por 3-10 min, ao fim dos quais poderar aparecer espasmos carpais que podem ser provocados ao se ocluir a artéria braquial. Se o espasmo carpal ocorrer, manifestado como flexão do punho e articulações metacarpofalangeanas, extensão das interfalanges distais e articulações interfalangeanas proximais e adução do polegar e dedos, o sinal é (+)

  • Ocorre na hipocalcemia e alcalose respiratoria por hiperventilação
  • pode estar presente antes de manifestações maiores de hipocalcemia como hiperrreflexia ou tetania ( s de trousseau de tetania latente).

■ Sinal de Chvostek: presença de espasmos dos músculos faciais em resposta à percussão do nervo facial na região

zigomática. É um dos sinais de tetania observados na hipocalcemia. Embora classicamente descrito na hipocalcemia, este sinal também pode ser encontrado na alcalose metabólica e Hipomagnesemia.

■ Pressão Divergente: ↑PS

↓PD (hipertensão sistólica)

  • Causas: Todas as síndromes hipercinéticas – febre, anemia, hipertireoidismo, insuficiência aórtica

■ Pressão convergente: ↓PS

↑PD (hipertensão diastólica)

  • Causa: Insuficiência cardíaca, ↓DC, derrame pericárdico, IAM, choque, Hipotireoidismo.

♦ T º AXILAR:

■ Higienização da axila e do termômetro (Hg ≤ 35ºC)

■ Colocá-lo no oco axilar e deixar por 2min; Manter por

aproximadamente 5 minutos

■ Tº: 35.5 a 37 (media de 36-36.5)

■ Temperatura retal: utiliza-se um termometro especial,

de maior calibre. Tº: 36 a 47,5 (0,5 > axilar).

■ Hipertermia: > normal com fatores ambientais (insolação, vestimenta inadequada, atividade fisica)

■ Hipotermia: valores ˂ normal

  • Febrícula: até 37.5ºC
  • Febre moderada: 37.6 a 38.5ºC
  • Febre alta: Acima de 38,
  • Febre contínua: tº sempre acima do normal com variações de até 1ºC
  • Febre irregular ou séptica: picos muito altos intercalados por ↓Tº ou periodos de apirexia
  • Febre remitente: hipertermia diaria com variações de mais que 1ºC, porém, sem periodos de apirexia
  • Febre intermitente: intercalam-se periodos de Tº elevada ou periodos de apirexia
  • Febre recorrente:↑Tº durante alguns dias interrompida por periodo de apirexia que dura dias ou semanas

MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

ADULTO:

■ Cicurferencia abdominal: meio caminho

entre a crista ilíaca e a última costela

  • Homens: até 102 cm
  • Mulheres: até 88cm

■ Relação cintura-quadril (RCQ): C em um

ponto médio entre o final dos arcos costais e o Q no nivel das espinhas iliacas anteriores.

  • Mulheres: RCQ0 2 C 2 0,
    • Homens: RCQ0 2 C 2 0,

PALPAÇÃO DOS LINFONODOS:

■ Inspeção: alterações da pele, simetria, pulsações,

depressões, cicatrizes, ↑glds parótidas, submandibulares, tireoide ou linfonodos.

■ Palpação: Sempre comparar o lado contralateral

▲ Linfonodos da cabeça e pescoço:

■ Examinado de frente para o paciente (ou posteriormente)

■ Cabeça fletida e apoiada na mão do examinador

■ Polpa dos dedos indicador, médio e anular em

movimentos circulares.

■ Inclinar a cabeça de modo a relaxar o M.

esternocleidomastóideo quando necessario

▲ infonodos

supraclaviculares: Paciente sentado, olhando para frente realiza a manobra de Valssalva, de modo a tornar as cadeias mais superficiais e facilitar sua palpaçã

▲ Linfonodos

axilares:

■ Médico posiciona

o braço esquerdo do paciente sob o seu braço esquerdo

■ com a mão direita inicia a palpação do oco axilar

■ O mesmo processo é aplicado no outro lado.

▲ Retropeitorais: com a mão em pinça, procede-se a

compressão e deslizamento em toda a face posterior acessivel do m. grande peitoral

▲ Epitrocleano: mantendo o membro em flexão.

Segurando o antebraço com a mão heteróloga do examinador. Com a mao contraria, em pinça, procede a compressão e deslizamento da goteira epitrocleana

■ Tamanho: variam entre 0,5 a 2,5 ■ Coalescência : junção de dois ou mais linfonodos (massa

  • Os polegares palpam a glândula, enquanto os outros dedos se apoiam nas regiões supra claviculares

Com a mão E se afasta a traquéia e com o polegar direito se palpa a glândula.

■ Volume: não deve ultrapassar o ventre lateral do m.

esternocleidomastóideo

■ Consistência: elástica; firme, endurecida, pétrea

■ Mobilidade: móvel; ou imóvel (aderida a planos

profundos)

■ Superfície: lisa; nodular ou irregular

■ Temperatura: normal; aumentada

■ Sensibilidade: indolor, dolorosa

■ Presença de frêmito ou sopro: ausente, presente (Gld

hiperfuncionante)

APARELHO CARDIOVASCULAR

INSPEÇÃO

■ Tipo de tórax:

■ Visualização do ictus cordis: Pode ser visível pessoas muito magras ou com alterações como hipertrofia

■ Abaulamentos: mais comum em crianças com doenças cardíacas ou alterações da caixa torácica (cartilagem mais maleável)

  • Se há Presença de impulsos no precórdio, não é osteomuscular, em casos de ↑cardíaco
  • Em adultos é raro e característico de aneurisma de aorta

■ Fúrcula esternal: decorre de alterações de aorta (aneurismas), HAS e d. valvares aórticas

■ Região da a. pulmonar: observado na linha paraesternal esquerda com o 2º EIC, devido a p. e., hipertensão pulmonar

PALPAÇÃO:

♦ PESQUISA DE ICTUS CORDIS PALPÁVEL:

■ Longilíneo: 5º EIC, 1 a 2 cm dentro da linha hemiclavicular E

■ Mediolíneo: 4º ou 5º EIC E

■ Brevilíneo: 4º EIC, deslocando-se para fora e para cima 2cm da linha hemiclavicular E

  • Pode ser impalpável sem indicar anormalidade, depende da configuração do tórax

■ Alteração de localização: indica dilatação e/ou hipertrofia

do VE

■ Extensão: Normalmente 2cm

  • Difuso –necessário mais que 3cm para palpá-lo
  • Propulsivo: eleva a mão que palpa a cada contração (<3 hipertrofiado)

■ Amplitude: apoiando a ponta da caneta obliquamente ao

corpo; pede-se que o paciente pare de respirar; o mov. Que a caneta realiza é a amplitude.

  • Ictus hipercinético: hipertireoidismo, anemia intensa, sobrecarga ventricular E

Mobilidade: em condição normal, desloca-se aprox. 1cm. comparando sua localização em dec. dorsal e dec. lateral.

■ B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide.

  • Maior intensidade na área mitral. (Coincide com o pulso arterial)
  • Mais grave e de maior duração que B 2 - TUM

■ B2: fechamento da valva aór�ca e pulmonar ao final da sístole.

  • Componente aór�co auscultado em todo precórdio; o pulmonar somente no foco pulmonar e borda esternal
  • Sob condições normais, o componente aór�co precede o pulmonar.
  • Som mais agudo e seco – TÁ - desdobramento - TLA
  • Desdobramento de B 2 : Na expiração, as 2 valvas se fecham em sincronia, gerando som único.
  • Na inspiração : componente pulmonar sofre retardo em relação ao aór�co (prolonga sístole do VD, pelo ↑retorno venoso pelo ↑P(-) no toráx

B3: vibrações da parede ventricular subitamente distendida durante o enchimento rápido

  • Mais frequente nas crianças e adultos jovens
  • Mais audível na área mitral com o paciente em dec. lateral esquerdo
  • Sua Presença da origem ao ritmo ‘’galope ventricular ’’ TUM-TA-TU

B4: contração atrial ou distensão da parede ventricular ao final da diástole

  • Sua presença é anormal - ritmo de galope atrial
  • Ausculta melhor em área aór�ca acessória.

♦ ARRITMIAS: perturbações na formação dos es�mulos cardíacos que promovem a contração

▲ Sinusais:

■ Taquicardia: FC > 100bpm

■ Bradicardia: FC ˂ 60bpm (atletas podem ter FC fisiológica de até 50bpm)

▲ Extra-sinusais:

■ Extra-sístoles: sistema de condução funciona normalmente, mas algum outro foco de condução se adianta ao seu ritmo,

resultando em uma pulsação antecipada cujo pulso não é percebido, seguida de um intervalo maior entre os ba�mentos, para então retornar ao seu ritmo normal.

■ Fibrilação atrial: há vários es�mulos de condução querendo comandar o es�mulo elétrico, originando um caos. O átrio

não consegue contrair sincronicamente, apenas vibra desordenadamente. Frequência de contração pode chegar a 500/ min, pois o nó AV consegue filtrar esses es�mulos e manter uma ritmicidade de contração ventricular

■ Fibrilação ventricular: análogo a atrial. Presença de vários focos de condução no ventrículo, gerando caos, que não

permite a contração única e efe�va, mas várias contrações fracas e inefe�vas. O ventrículo não consegue exercer função de bomba ejetora, o fluxo para o cérebro torna-se pra�camente ausente e se o indivíduo não for tratado imediatamente, pode ir a óbito

♦ CLIQUES (RUÍDOS DE EJEÇÃO): são sistólicos , agudos, breves de ↑f e notável intensidade.

■ Classificados conforme fase da sístole em que ocorrem.

■ Principais causas: prolapso da valva mitral, brida pericárdica ou pleuropericárdica.

♦ ESTALIDOS: diastólicos , secos, de curta duração, ocorrem entre B3 e B4, e tem origem na valva mitral ou tricúspide

■ Estalido de abertura mitral (EAM): na estenose mitral, a abertura da valva mitral provoca um ruído seco (TÉ) , bem audível

no foco mitral e borda esternal E. Costuma ser intenso, e por esse motivo pode ser palpável em alguns casos

■ Estalido de abertura tricúspide (EAT): mais audível na borda esternal E e D. difícil diferenciar EAT da EAM.

♦ SOPROS: Vibrações de intensidade > as bulhas.

■ Originadas no <3 e/ou seus grandes vasos, pela perda do fluxo laminar

■ Os mecanismos de sopros são:

  • Fluxo de sangue através de obstrução parcial
  • (^) Fluxo de sague através de irregularidade valvar
  • ↑fluxo de sangue através de estruturas normais
  • Fluxo de sangue dentro de uma câmara dilatada
  • Fluxo de sangue regurgitante através de uma valva incompetente
  • Alteração da viscosidade

■ Sopro Sistólico:

  • Ejeção: estenose da valva aórtica ou pulmonar (crescendo-decrescendo)
  • (^) Regurgitamento: regurgitação de sangue dos ventrículos para os átrios, quando há Insuf. Mitral ou tricúspide, ou de um ventrículo para o outro, quando existe comunicação entre eles. Audível desde o início da sístole ; por isso aparece junto a B1, mascarando-a. ocupa todo período sistólico com intensidade +- igual e termina antes de b2 ou pode recobri-la.

■ Sopro Diastólico:

  • Estenoses atrioventriculares (mitral e tricúspide): ocupa a porção mediada diástole; algumas vezes se prolonga, podendo sofrer certo reforço no fim da diástole ou pré sístole
  • Insuficiência das valvas aórtica e pulmonar: inicia-se imediatamente após b2, podem ficar restritos a 1ª parte da diástole (protodiástole) ou ocupar a meso e telediástole. São de ↑f, em decrescendo e agudo. ‘’caráter aspirativo’’

▲ IRRADIAÇÃO: diafragma em várias direções para determinar a irradiação (axila, fúrcula esternal, reg. supraclavicular

E)

▲ INTENSIDADE : ++++/IV

■ +: fraco (audível com atenção em ambiente silencioso)

■ ++: moderada

■ +++: moderada, com frêmito

■ ++++: intensos (audível mesmo quando se afasta o

estetoscópio ou se interpõe a mão do entre esse)

✓ MANOBRAS QUE ↑ OU ↓ UM SOPRO:

■ Paciente sentado com o tronco inclinado para frente: ↑sopros de base

■ Paciente em dec. Lateral E : ↑sopros de valva mitral (auscultado com campanula)

■ Manobra de rivero carvallo: pedir ao paciente para inspirar profundamente, segurar um pouco a respiração, seguida de uma

expiração profunda. Isso ↑RV que ↑intensidade dos sopros de lado D e ↓lado E., em que o inverso ocorre na expiração.

■ Paciente em supina a 45º

■ Luz tangente ao pescoço

■ Estimativa da PVC: distância vertical desde o nível superior das pulsatilidades até ao nível do ângulo External (geralmente

3 cm) + 5 cm;

■ Valores normais não devem ultrapassar 8 cm.

APARELHO RESPIRATÓRIO

■ Região posterior: deve ser examinada com o paciente sentado

Região anteri or: pode ser analisa da com o pacien te sentad o ou em dec. dorsal

INSP EÇ

ÃO

■ Coloração do paciente:

■ Formato do tórax: O diâmetro anteroposterior ↑com a idade, mas também pode ser indicativo de DPOC

■ Presença de nodulos ou vasos visíveis

■ Abaulamentos ou retrações

Frequência e Ritmo respiratório: Eupneia Padrão normal. FR = 12-20 rpm Taquipneia Respiração rápida e superficial FR >24rpm

■ Cheyne-Stokes: fase de apneia seguida de incursões

respiratórias que chegam ao máximo e decrescem. Ocorre pela variação de O 2 e CO 2 no sangue. É ouvida melhor do que é vista. Ex.: ins. cardíaca, hipertensão intracraniana, AVE, traumatismo crânio encefálico.

Respira ção de Kussmaul: acidose. (Diabética)

■ Biot:

mesmas causas da de cheyne-stokes. Se apresenta com 2 fases. 1ª: apneia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Pode indicar comprometimento cerebral. Iminência de parada resp.

■ Ritmo de Cantani: aparece na

acidose metabólica e precede o ritmo de Kussmaul

♦ TIRAGEM: retração dos EIC durante a respiração. (Sinal de lemos torres)

■ Obstaculo em uma via respiratoria, dificultando ou impedindo a penetração do ar

  • Tiragem em um hemitorax: oclusão de um bronquio principal (exsudato espesso, neoplasia, corpo estranho)
  • (^) Tiragem bilateral: quando a obstrução está acima da bifurcação traquela. Ex. angina difterica, laringite estridulosa

■ Tipo respiratório: em pé predomina o torácico, deitado predomina o diafragmático

  • Retração supraclavicular ou contração do estenocleidomastóideo ou de músculos acessórios, durante a inspiração - indicativos de grave dificuldade respiratória

PALPAÇÃO

♦ Identificação de áreas hipersensíveis, Avaliação de anormalidades observadas (massas ou trajetos fistulosos)

♦ EXPANSÃO RESPIRATÓRIA: Anterior e posterior

■ ápices pulmonares: ambas as mãos espalmadas de modo que se toca a base do pescoço e os polegares se toquem

levemente, em agulo quase reto ao nivel da vertebra proeminente enquanto os demais dedos ficam nas fossas supraclaviculares

■ bases pulmonares: apoia-se os polegares nas linhas paravertebrai, na altura das apofises espinhosas da 9º ou 10º vertebra

toracicas, com as mãos envolvendo a região lateral da caixa torácica, recobrindo os últimos arcos costais.

■ Ao posicionar as mãos, faça-as deslizar um pouco para dentro, a fim de elevar pregas cutâneas frouxas entre os polegares

■ Observar a movimentaç~so de suas mãos. Solicite ao paciente que inspire profundamente. Observe a divergência dos

polegares, durante a inspiração, e sinta a amplitude e simetria do movimento respiratório.

■ Na região anterior do tórax, o <3 produz macicez do

3º ao 5º EIC. Percuta o pulmão E lateralmente a essa área