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ECTOSCOPIA
■ Conciência: Orientado no tempo e espaço; Vigil; Letargia; Obnubilação; Estupor; Coma
ATITUDE E MARCHA
■ Atitude ortopneica: sentado com os pés apoiados, e as
maos apoiadas no colchão para melhorar a respiração. Ex: insuf. cardiaca, asma brônquica e ascites volumosas.
■ de cocoras: alivio da hipoxia generalizada. ex:
cardiopatias congenita cianotica.
■ Atitude parkinsoniana: de pé, apresenta semiflexão
da cabeça, tronco e membros inferiores.
■ Atitude em dec. lateral: em dor de origem pleurítica
■ Genupeitoral (prece maometana): faclita o enchimento do
coração no derrame pericardico.
■ Opistótono: decorrente de contratura muscular lombar. O
corpo se apoia na cabeça e nos calcanhares, emborcando- se como um arco. ex: tétano e meningite.
■ Emprostótono: contrario do opistótono, o corpo forma
uma concavidade voltada para adiante. Ex: tetano, meningite e na raiva.
■ Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão
das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante. ex: irritação meníngea.
■ epástica, ceifante ou hemiplégica: o braço do lado
plégico se mantem fletido junto ao corpo, enquanto a perna do lado permanece extendida. Ao caminhar, sem flexionar o joelho, forma semicírculos com a perna plégica. Ex. AVC, hemiplegia
■ Marcha escarvante: não faz a flexão dorsal do pé.
anda com os pés caídos e levanta exageradamente o membro inferior. Ex: neuropatia periférica.
■ Marcha parkinsoniana: parece caminhar em bloco,
lentamente, com passos curtos, cabeça e tronco inclinados para a frente devido a rigidez muscular
■ Ebriosa, cerebelar ou atáxica: é oscilante, instável e
a base de sustentação se apresenta alargada,
semelhante a de um indivíduo etilizado. Ocorre em lesoes cerebelares. Ocorre em lesoes cerebelares.
■ Ataxia sensorial ou tabética : instável e com base
alargada. o paciente tem a necessidade de observar o chao para se orientar. Caso fechem os olhos, não conseguem ficar em pé com os és juntos (Sinal de Romberg). Ex: sífilis, deficiência de B12.
■ Marcha senil: lenta, com passos curtos e incertos.
■ Marcha labiríntica ou vestibular: não caminha em
linha reta, desviando-se para o lado afetado
Naiany Campos Rego, Medicina UniFOA. Resumo sobre a semioitécnica básica.
Naiany Campos Rego
■ Marcha anserina: acentuação da lordose lombar, com
inclinação alternada para a direita e esquerda, lembrando o andar de um pato. Ex: miopatias.
■ Marcha claudicante: manca para um dos lados. Ex:
lesões do ap. locomotor e nas alterações vasculares.
FÁCIES E ESTADO DE NUTRIÇÃO:
▲ 1ª impressão do paciente ao examinador: BEG, REG, MEG:
■ F. Basedowiana:
Exoftalmia, olhos salientes e brilhantes, destacado no rosto magro, olhar fixo, palpebras não chegam à íris, fisionomia de vivacidade
■ F. Mixedematosa: Rosto largo
edemaciado, nariz e labios grossos, edema periorbitário. cabelo e pele seca, com acentuação dos sulcos. supercílios escassos. Apatica, acabou de acordar.
■ Fácies renal: edema periorbitário
de face que predomina pela manhã. pele pálida de coloração amarelo palha. ex: insuficiência renal
■ Fácies hipocrática: olhos fundos,
e inexpressivos. palidez da face, boca entreaberta. perda do tec. gorduroso, afinando nariz e lábio. rosto suado. Palidez cutanea. Ex: estados agonicos e quadros graves
■ Fácies em lua cheia
(cushingóide): Rosto redondo, Acompanhado por obesidade em pescoço, tronco e
abdômen,↓pregas. Ex. S. de Cushing
■ Fácies Miastênica (hutchinson):
caracterizada por ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Ex. miastemia gravis e outra miopatias.
■ D. de Parkinson ou “face
bovina”: Cabeça levemente inclinada para frente, fixa nessa posição pela rigidez dos músculos do pescoço. olhar fixo, Fisionomia impassível, dura. Sem a mobilidade natural das pálpebras e supercílios elevados.
■ Fácies Adenoidiana: nariz
pequeno e afinalado, e boca sempre entreaberta. Ex. hipertrofia das adenoides
F. Leonina:. A pele é espessa, sede de muitos lepromas. Os supercilios caem,
o nariz se alarga, desaparecimento dos supercílios (madarose), lábios proeminentes e endurecidos. Ex: mal de hansen
■ Fácies Esclerodermia: pele
apergaminhada, endurecida e aderente. repuxamento dos lábios e quase completa imobilidade facial.
■ Fácies mongoloide: elemento
caracteristico na fenda palpebral: prega cutanea (epicanto) que torna os olhos obliquos, bem distantes um do outro. Rosto arredondado, boca entreaberta
■ Luética: proeminência do osso
frontal
■ Fácies acromegálica: cabeça fica
alongada, com proeminência da testa, nariz e mandíbula (prognatismo). Os tecidos moles do nariz, lábios, língua (macroglossia) e ouvidos também aumentam
PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
▲ Aferição no braço:
■ Paciente sentado, deitado ou em pé
■ Tórax apoiado; braço nivelado com o coração
■ Aneróide calibrado
■ Manguito ocupando 2/3 do comprimento do braço
■ Localizar a artéria braquial
■ Palpar pulso radial - Inflar o manguito até o
desaparecimento do pulso radial
■ Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial
■ Inflar o manguito 20 a 30 mm Hg acimada PAS
■ Desinflar lentamente – cerca de 3 mm Hg /s
■ Gestantes a partir do 3º t: decúbito lateral E
✓ PAD normal: ½ da PAS acrescido de 10 ou 20 mmHg
✓ Intervalos de 2 min entre as medidas
✓ Hiato auscultatório: desaparecimendo dso sons durante a ultima parte da fase I e na fase II.
✓ Normalmente observamos ↑PA sistólica nos membros inferiores.
Ant ebr aço: man guito no antebraço e ausculta na artéria radial
Cox a: decú bito ventral, manguito na coxa e ausculta na artéria poplítea
■ Perna: manguito na perna e
ausculta na arteria tibial anteior ou arterial tibial posterior (tibiosa)
■ Sinal de trousseau (mão de parteiro): compressão do
braço com o manguito, entre a P máx e a mín (se 140/90, insufla-se até 110) por 3-10 min, ao fim dos quais poderar aparecer espasmos carpais que podem ser provocados ao se ocluir a artéria braquial. Se o espasmo carpal ocorrer, manifestado como flexão do punho e articulações metacarpofalangeanas, extensão das interfalanges distais e articulações interfalangeanas proximais e adução do polegar e dedos, o sinal é (+)
- Ocorre na hipocalcemia e alcalose respiratoria por hiperventilação
- pode estar presente antes de manifestações maiores de hipocalcemia como hiperrreflexia ou tetania ( s de trousseau de tetania latente).
■ Sinal de Chvostek: presença de espasmos dos músculos faciais em resposta à percussão do nervo facial na região
zigomática. É um dos sinais de tetania observados na hipocalcemia. Embora classicamente descrito na hipocalcemia, este sinal também pode ser encontrado na alcalose metabólica e Hipomagnesemia.
■ Pressão Divergente: ↑PS
↓PD (hipertensão sistólica)
- Causas: Todas as síndromes hipercinéticas – febre, anemia, hipertireoidismo, insuficiência aórtica
■ Pressão convergente: ↓PS
↑PD (hipertensão diastólica)
- Causa: Insuficiência cardíaca, ↓DC, derrame pericárdico, IAM, choque, Hipotireoidismo.
♦ T º AXILAR:
■ Higienização da axila e do termômetro (Hg ≤ 35ºC)
■ Colocá-lo no oco axilar e deixar por 2min; Manter por
aproximadamente 5 minutos
■ Tº: 35.5 a 37 (media de 36-36.5)
■ Temperatura retal: utiliza-se um termometro especial,
de maior calibre. Tº: 36 a 47,5 (0,5 > axilar).
■ Hipertermia: > normal com fatores ambientais (insolação, vestimenta inadequada, atividade fisica)
■ Hipotermia: valores ˂ normal
- Febrícula: até 37.5ºC
- Febre moderada: 37.6 a 38.5ºC
- Febre alta: Acima de 38,
- Febre contínua: tº sempre acima do normal com variações de até 1ºC
- Febre irregular ou séptica: picos muito altos intercalados por ↓Tº ou periodos de apirexia
- Febre remitente: hipertermia diaria com variações de mais que 1ºC, porém, sem periodos de apirexia
- Febre intermitente: intercalam-se periodos de Tº elevada ou periodos de apirexia
- Febre recorrente:↑Tº durante alguns dias interrompida por periodo de apirexia que dura dias ou semanas
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
ADULTO:
■ Cicurferencia abdominal: meio caminho
entre a crista ilíaca e a última costela
- Homens: até 102 cm
- Mulheres: até 88cm
■ Relação cintura-quadril (RCQ): C em um
ponto médio entre o final dos arcos costais e o Q no nivel das espinhas iliacas anteriores.
PALPAÇÃO DOS LINFONODOS:
■ Inspeção: alterações da pele, simetria, pulsações,
depressões, cicatrizes, ↑glds parótidas, submandibulares, tireoide ou linfonodos.
■ Palpação: Sempre comparar o lado contralateral
▲ Linfonodos da cabeça e pescoço:
■ Examinado de frente para o paciente (ou posteriormente)
■ Cabeça fletida e apoiada na mão do examinador
■ Polpa dos dedos indicador, médio e anular em
movimentos circulares.
■ Inclinar a cabeça de modo a relaxar o M.
esternocleidomastóideo quando necessario
▲ infonodos
supraclaviculares: Paciente sentado, olhando para frente realiza a manobra de Valssalva, de modo a tornar as cadeias mais superficiais e facilitar sua palpaçã
▲ Linfonodos
axilares:
■ Médico posiciona
o braço esquerdo do paciente sob o seu braço esquerdo
■ com a mão direita inicia a palpação do oco axilar
■ O mesmo processo é aplicado no outro lado.
▲ Retropeitorais: com a mão em pinça, procede-se a
compressão e deslizamento em toda a face posterior acessivel do m. grande peitoral
▲ Epitrocleano: mantendo o membro em flexão.
Segurando o antebraço com a mão heteróloga do examinador. Com a mao contraria, em pinça, procede a compressão e deslizamento da goteira epitrocleana
■ Tamanho: variam entre 0,5 a 2,5 ■ Coalescência : junção de dois ou mais linfonodos (massa
- Os polegares palpam a glândula, enquanto os outros dedos se apoiam nas regiões supra claviculares
Com a mão E se afasta a traquéia e com o polegar direito se palpa a glândula.
■ Volume: não deve ultrapassar o ventre lateral do m.
esternocleidomastóideo
■ Consistência: elástica; firme, endurecida, pétrea
■ Mobilidade: móvel; ou imóvel (aderida a planos
profundos)
■ Superfície: lisa; nodular ou irregular
■ Temperatura: normal; aumentada
■ Sensibilidade: indolor, dolorosa
■ Presença de frêmito ou sopro: ausente, presente (Gld
hiperfuncionante)
APARELHO CARDIOVASCULAR
INSPEÇÃO
■ Tipo de tórax:
■ Visualização do ictus cordis: Pode ser visível pessoas muito magras ou com alterações como hipertrofia
■ Abaulamentos: mais comum em crianças com doenças cardíacas ou alterações da caixa torácica (cartilagem mais maleável)
- Se há Presença de impulsos no precórdio, não é osteomuscular, em casos de ↑cardíaco
- Em adultos é raro e característico de aneurisma de aorta
■ Fúrcula esternal: decorre de alterações de aorta (aneurismas), HAS e d. valvares aórticas
■ Região da a. pulmonar: observado na linha paraesternal esquerda com o 2º EIC, devido a p. e., hipertensão pulmonar
PALPAÇÃO:
♦ PESQUISA DE ICTUS CORDIS PALPÁVEL:
■ Longilíneo: 5º EIC, 1 a 2 cm dentro da linha hemiclavicular E
■ Mediolíneo: 4º ou 5º EIC E
■ Brevilíneo: 4º EIC, deslocando-se para fora e para cima 2cm da linha hemiclavicular E
- Pode ser impalpável sem indicar anormalidade, depende da configuração do tórax
■ Alteração de localização: indica dilatação e/ou hipertrofia
do VE
■ Extensão: Normalmente 2cm
- Difuso –necessário mais que 3cm para palpá-lo
- Propulsivo: eleva a mão que palpa a cada contração (<3 hipertrofiado)
■ Amplitude: apoiando a ponta da caneta obliquamente ao
corpo; pede-se que o paciente pare de respirar; o mov. Que a caneta realiza é a amplitude.
- Ictus hipercinético: hipertireoidismo, anemia intensa, sobrecarga ventricular E
Mobilidade: em condição normal, desloca-se aprox. 1cm. comparando sua localização em dec. dorsal e dec. lateral.
■ B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide.
- Maior intensidade na área mitral. (Coincide com o pulso arterial)
- Mais grave e de maior duração que B 2 - TUM
■ B2: fechamento da valva aór�ca e pulmonar ao final da sístole.
- Componente aór�co auscultado em todo precórdio; o pulmonar somente no foco pulmonar e borda esternal
- Sob condições normais, o componente aór�co precede o pulmonar.
- Som mais agudo e seco – TÁ - desdobramento - TLA
- Desdobramento de B 2 : Na expiração, as 2 valvas se fecham em sincronia, gerando som único.
- Na inspiração : componente pulmonar sofre retardo em relação ao aór�co (prolonga sístole do VD, pelo ↑retorno venoso pelo ↑P(-) no toráx
B3: vibrações da parede ventricular subitamente distendida durante o enchimento rápido
- Mais frequente nas crianças e adultos jovens
- Mais audível na área mitral com o paciente em dec. lateral esquerdo
- Sua Presença da origem ao ritmo ‘’galope ventricular ’’ TUM-TA-TU
B4: contração atrial ou distensão da parede ventricular ao final da diástole
- Sua presença é anormal - ritmo de galope atrial
- Ausculta melhor em área aór�ca acessória.
♦ ARRITMIAS: perturbações na formação dos es�mulos cardíacos que promovem a contração
▲ Sinusais:
■ Taquicardia: FC > 100bpm
■ Bradicardia: FC ˂ 60bpm (atletas podem ter FC fisiológica de até 50bpm)
▲ Extra-sinusais:
■ Extra-sístoles: sistema de condução funciona normalmente, mas algum outro foco de condução se adianta ao seu ritmo,
resultando em uma pulsação antecipada cujo pulso não é percebido, seguida de um intervalo maior entre os ba�mentos, para então retornar ao seu ritmo normal.
■ Fibrilação atrial: há vários es�mulos de condução querendo comandar o es�mulo elétrico, originando um caos. O átrio
não consegue contrair sincronicamente, apenas vibra desordenadamente. Frequência de contração pode chegar a 500/ min, pois o nó AV consegue filtrar esses es�mulos e manter uma ritmicidade de contração ventricular
■ Fibrilação ventricular: análogo a atrial. Presença de vários focos de condução no ventrículo, gerando caos, que não
permite a contração única e efe�va, mas várias contrações fracas e inefe�vas. O ventrículo não consegue exercer função de bomba ejetora, o fluxo para o cérebro torna-se pra�camente ausente e se o indivíduo não for tratado imediatamente, pode ir a óbito
♦ CLIQUES (RUÍDOS DE EJEÇÃO): são sistólicos , agudos, breves de ↑f e notável intensidade.
■ Classificados conforme fase da sístole em que ocorrem.
■ Principais causas: prolapso da valva mitral, brida pericárdica ou pleuropericárdica.
♦ ESTALIDOS: diastólicos , secos, de curta duração, ocorrem entre B3 e B4, e tem origem na valva mitral ou tricúspide
■ Estalido de abertura mitral (EAM): na estenose mitral, a abertura da valva mitral provoca um ruído seco (TÉ) , bem audível
no foco mitral e borda esternal E. Costuma ser intenso, e por esse motivo pode ser palpável em alguns casos
■ Estalido de abertura tricúspide (EAT): mais audível na borda esternal E e D. difícil diferenciar EAT da EAM.
♦ SOPROS: Vibrações de intensidade > as bulhas.
■ Originadas no <3 e/ou seus grandes vasos, pela perda do fluxo laminar
■ Os mecanismos de sopros são:
- Fluxo de sangue através de obstrução parcial
- (^) Fluxo de sague através de irregularidade valvar
- ↑fluxo de sangue através de estruturas normais
- Fluxo de sangue dentro de uma câmara dilatada
- Fluxo de sangue regurgitante através de uma valva incompetente
- Alteração da viscosidade
■ Sopro Sistólico:
- Ejeção: estenose da valva aórtica ou pulmonar (crescendo-decrescendo)
- (^) Regurgitamento: regurgitação de sangue dos ventrículos para os átrios, quando há Insuf. Mitral ou tricúspide, ou de um ventrículo para o outro, quando existe comunicação entre eles. Audível desde o início da sístole ; por isso aparece junto a B1, mascarando-a. ocupa todo período sistólico com intensidade +- igual e termina antes de b2 ou pode recobri-la.
■ Sopro Diastólico:
- Estenoses atrioventriculares (mitral e tricúspide): ocupa a porção mediada diástole; algumas vezes se prolonga, podendo sofrer certo reforço no fim da diástole ou pré sístole
- Insuficiência das valvas aórtica e pulmonar: inicia-se imediatamente após b2, podem ficar restritos a 1ª parte da diástole (protodiástole) ou ocupar a meso e telediástole. São de ↑f, em decrescendo e agudo. ‘’caráter aspirativo’’
▲ IRRADIAÇÃO: diafragma em várias direções para determinar a irradiação (axila, fúrcula esternal, reg. supraclavicular
E)
▲ INTENSIDADE : ++++/IV
■ +: fraco (audível com atenção em ambiente silencioso)
■ ++: moderada
■ +++: moderada, com frêmito
■ ++++: intensos (audível mesmo quando se afasta o
estetoscópio ou se interpõe a mão do entre esse)
✓ MANOBRAS QUE ↑ OU ↓ UM SOPRO:
■ Paciente sentado com o tronco inclinado para frente: ↑sopros de base
■ Paciente em dec. Lateral E : ↑sopros de valva mitral (auscultado com campanula)
■ Manobra de rivero carvallo: pedir ao paciente para inspirar profundamente, segurar um pouco a respiração, seguida de uma
expiração profunda. Isso ↑RV que ↑intensidade dos sopros de lado D e ↓lado E., em que o inverso ocorre na expiração.
■ Paciente em supina a 45º
■ Luz tangente ao pescoço
■ Estimativa da PVC: distância vertical desde o nível superior das pulsatilidades até ao nível do ângulo External (geralmente
3 cm) + 5 cm;
■ Valores normais não devem ultrapassar 8 cm.
APARELHO RESPIRATÓRIO
■ Região posterior: deve ser examinada com o paciente sentado
Região anteri or: pode ser analisa da com o pacien te sentad o ou em dec. dorsal
INSP EÇ
ÃO
■ Coloração do paciente:
■ Formato do tórax: O diâmetro anteroposterior ↑com a idade, mas também pode ser indicativo de DPOC
■ Presença de nodulos ou vasos visíveis
■ Abaulamentos ou retrações
Frequência e Ritmo respiratório: Eupneia Padrão normal. FR = 12-20 rpm Taquipneia Respiração rápida e superficial FR >24rpm
■ Cheyne-Stokes: fase de apneia seguida de incursões
respiratórias que chegam ao máximo e decrescem. Ocorre pela variação de O 2 e CO 2 no sangue. É ouvida melhor do que é vista. Ex.: ins. cardíaca, hipertensão intracraniana, AVE, traumatismo crânio encefálico.
Respira ção de Kussmaul: acidose. (Diabética)
■ Biot:
mesmas causas da de cheyne-stokes. Se apresenta com 2 fases. 1ª: apneia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Pode indicar comprometimento cerebral. Iminência de parada resp.
■ Ritmo de Cantani: aparece na
acidose metabólica e precede o ritmo de Kussmaul
♦ TIRAGEM: retração dos EIC durante a respiração. (Sinal de lemos torres)
■ Obstaculo em uma via respiratoria, dificultando ou impedindo a penetração do ar
- Tiragem em um hemitorax: oclusão de um bronquio principal (exsudato espesso, neoplasia, corpo estranho)
- (^) Tiragem bilateral: quando a obstrução está acima da bifurcação traquela. Ex. angina difterica, laringite estridulosa
■ Tipo respiratório: em pé predomina o torácico, deitado predomina o diafragmático
- Retração supraclavicular ou contração do estenocleidomastóideo ou de músculos acessórios, durante a inspiração - indicativos de grave dificuldade respiratória
PALPAÇÃO
♦ Identificação de áreas hipersensíveis, Avaliação de anormalidades observadas (massas ou trajetos fistulosos)
♦ EXPANSÃO RESPIRATÓRIA: Anterior e posterior
■ ápices pulmonares: ambas as mãos espalmadas de modo que se toca a base do pescoço e os polegares se toquem
levemente, em agulo quase reto ao nivel da vertebra proeminente enquanto os demais dedos ficam nas fossas supraclaviculares
■ bases pulmonares: apoia-se os polegares nas linhas paravertebrai, na altura das apofises espinhosas da 9º ou 10º vertebra
toracicas, com as mãos envolvendo a região lateral da caixa torácica, recobrindo os últimos arcos costais.
■ Ao posicionar as mãos, faça-as deslizar um pouco para dentro, a fim de elevar pregas cutâneas frouxas entre os polegares
■ Observar a movimentaç~so de suas mãos. Solicite ao paciente que inspire profundamente. Observe a divergência dos
polegares, durante a inspiração, e sinta a amplitude e simetria do movimento respiratório.
■ Na região anterior do tórax, o <3 produz macicez do
3º ao 5º EIC. Percuta o pulmão E lateralmente a essa área