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Manual para comunicação serial com o servo conversor WEG SCA05
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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05/
Cuidado
Aviso
Definições
1. Introdução
O objetivo básico da comunicação serial é a ligação física dos servoconversores numa rede de equipamentos configurada da seguinte forma :
Os servoconversores possuem um software de controle da transmissão/recepção de dados pela interface serial, de modo a possibilitar o recebimento de dados enviados pelo mestre e o envio de dados solicitados pelo mesmo. O mestre terá condições de realizar as seguintes operações relacionadas a cada servoconversor:
Exemplos típicos de utilização da rede:
MESTRE PC, CLP, etc
ESCRAVO 1 (Servoconversor 1)
ESCRAVO 2 (Servoconversor 2)
ESCRAVO N
... (Servoconversor N)
Todos os escravos da rede devem possuir a mesma taxa de comunicação programada.
Faixa de valores Valor padrão Acesso 0 = 4800 bits/s 1 = 9600 bits/s 2 = 14400 bits/s 3 = 19200 bits/s
1 Leitura/ escrita
Permite programar o formato dos bytes recebidos e transmitidos via serial.
Faixa de valores Valor padrão Acesso 0 = 8 bits de dados, sem paridade e com 1 stop bit 1 = 8 bits de dados, paridade par e com 1 stop bit 2 = 8 bits de dados, paridade impar e com 1 stop bit 3 = 8 bits de dados, sem paridade e com 2 stop bits 4 = 8 bits de dados, paridade par e com 2 stop bits 5 = 8 bits de dados, paridade impar e com 2 stop bits 6 = 7 bits de dados, sem paridade e com 1 stop bit 7 = 7 bits de dados, paridade par e com 1 stop bit 8 = 7 bits de dados, paridade impar e com 1 stop bit 9 = 7 bits de dados, sem paridade e com 2 stop bits 10 = 7 bits de dados, paridade par e com 2 stop bits 11 = 7 bits de dados, paridade impar e com 2 stop bits
3 Leitura/ escrita
A transmissão de um byte é feita de acordo com o seguinte modelo, sendo que após o start bit, segue o bit menos significativo:
Start bit Bit 0 Bit 1 Bit 2 Bit 3 Bit 4 Bit 5 Bit 6 Bit 7 Paridade oustop bit Stop bit
7 ou 8 bits de dados
O SCA-05 possui uma das seguintes opções para a comunicação através da interface serial do produto:
Faixa de valores Valor padrão Acesso 0 = Protocolo WEGBUS 1 = Protocolo WEGTP 2 = Protocolo Modbus-RTU
2 Leitura/ escrita
A descrição do funcionamento de cada protocolo é feita nas seções seguintes. Diferentes protocolos não podem operar em conjunto em uma mesma rede.
NOTA! A alteração dos parâmetros P308, P310, P311 e P312 somente terá validade depois de feito o reset do drive.
Este parâmetro permite programar uma ação que o drive deve tomar em caso de ocorrência de erro de comunicação.
Faixa de valores Valor padrão Acesso 0 = Sem ação 1 = Causa falha 2 = Executa função STOP 3 = Desabilita servo
0 Leitura/ escrita
Nos protocolos seriais, para ocorrência desta ação é considerado apenas o erro de timeout na recepção de telegramas (E28), que é programado através do parâmetro P314.
NOTA! Caso alguma entrada digital do drive esteja programada para executar as funções STOP ou habilitação, as opções 2 ou 3 para este parâmetro não executarão a ação desejada.
Permite programar o tempo para detecção de timeout na recepção de telegramas. O valor 0 (zero) desabilita esta função.
Caso o drive esteja sendo controlado via serial e ocorra um problema na comunicação com o mestre (rompimento do cabo, queda de energia, etc.), não será possível enviar um comando via serial para a desabilitação do equipamento. Nas aplicações onde isto representa um problema, é possível programar no P314 um intervalo máximo dentro do qual o drive deve receber um telegrama via serial, caso contrário ele irá considerar que houve falha na comunicação serial.
3. Descrição das Interfaces
O SCA-05 possui uma porta serial RS-232C (conector X4) na sua configuração básica:
Neste caso temos a ligação de um mestre a um servoconversor (ponto-a-ponto até 10m). Podem ser trocados dados na forma bidirecional, porém não simultânea (HALF DUPLEX). Os níveis lógicos seguem a EIA STANDARD RS-232C, a qual determina o uso de sinais não balanceados.
Para comunicação com o mestre, deve-se utilizar um fio para transmissão (TX), um para recepção (RX) e uma referência (0V), sinais estes presentes nos pinos 4, 5 e 6. Os sinais presentes nos pinos 1, 2 e 3 são saídas deste conector para alimentação e controle do conversor externo MIW-02, utilizado como uma das opções para comunicação RS-485.
( 5V ) 1 ( RSND ) 2 ( 0V ) 3 ( RX ) 4 ( 0V ) 5 ( TX ) 6
Figura 1 - Vista frontal do conector X4 (conector modelo RJ11)
O SCA-05 possui duas possibilidades para utilizar a interface RS-485:
Módulo opcional REM-
Módulo opcional MIW-
Utilizando a interface RS-485 pode-se conectar até 30 drives em um mesmo barramento, para os protocolos WEGBUS e WEGTP. O protocolo Modbus-RTU permite a conexão de um número maior de drives, desde que utilizados também repetidores de sinal ao longo do barramento. Por possuir uma boa imunidade a ruído, o comprimento máximo do cabo utilizado no barramento é de 1000 metros.
5. Protocolo WEGBus
O protocolo de transmissão segue a norma ISO 1745 para transmissão de dados em código. São usadas somente seqüências de caracteres de texto sem cabeçalho.
São usados dois tipos de mensagens pelo mestre:
Não é possível uma transmissão entre dois servoconversores. O mestre tem o controle do acesso ao barramento.
Este telegrama permite que o mestre receba do servoconversor o conteúdo correspondente ao código da solicitação. No telegrama de resposta o servoconversor transmite os dados solicitados pelo mestre.
Formato do telegrama de leitura
Formato do telegrama de resposta do servoconversor
SERVOCONVERSOR:
ADR STX =
CÓDIGO
ETX BCC
VAL
TEXTO
MESTRE:
ADR ENQ
CÓDIGO
EOT
NOTA! Em caso de erro no tratamento do telegrama, poderá haver uma resposta do servoconversor com:
NOTA : Se o mestre enviar o endereço “@” (ver item 4.1) no telegrama ADR, o servoconversor responderá o valor do endereço que o servoconversor se encontra na rede no telegrama ADR.
Este telegrama envia dados para os parâmetros dos servoconversores. O servoconversor irá responder indicando se os dados foram aceitos ou não.
Formato do telegrama de escrita
ADR NAK
SERVOCONVERSOR:
ADR STX =
CÓDIGO
ETX BCC
VAL TEXTO
MESTRE:
ADR ACK OU ADR NAK
EOT
O campo denominado de CÓDIGO contém o endereço de parâmetros e variáveis básicas composto de 5 dígitos (todos em ASCII) de acordo com o seguinte:
Código: X X X X X
Exemplo 1: alteração de P121, supondo que quero P121 = 1512 rpm (1512 = 0x05E8) e que o endereço do servoconversor na rede é 7 (P308 = 7).
Ou o mesmo telegrama , mas representado todo no formato hexadecimal:
SERVOCONVERSOR:
G ACK
G STX 0 2 A 2 =
CÓDIGO
1 0x00 0x05 0x0E 0x08 ETX 0x7D
VAL
TEXTO
MESTRE:
EOT
FORMATO ASCII (^) HEXADECIMAL
Número da variável básica ou parâmetro
Número do equipamento:
Igual a zero (0) à caracter '0'
Especificador: 0 = variáveis básicas à caracter '0' 1 = P000 a P099 à caracter '1' 2 = P100 a P199 à caracter '2' 3 = P200 a P299 à caracter '3' ...
Exemplo 2: leitura de P002, supondo P002 = 2130 rpm (2130 = 0x0852) no momento da consulta, e que o endereço do servoconversor na rede seja o 10 (P308 = 10).
Ou o mesmo telegrama , mas representado todo no formato hexadecimal:
SERVOCONVERSOR:
0x47 0x02 0x30 0x32 0x41 0x32 0x3D
CÓDIGO
0x31 0x00 0x05 0x0E 0x08 0x03 0x7D
VAL
TEXTO
MESTRE:
0x47 0x
0x
SERVOCONVERSOR:
0x4A 0x02 0x30 0x31 0x41 0x30 0x3D
CÓDIGO
0x32 0x00 0x08 0x05 0x02 0x03 0x
VAL TEXTO
MESTRE:
0x4A 0x30 0x31 0x41 0x30 0x32 0x
CÓDIGO
0x
MESTRE:
J 0 1 A 0 2 ENQ
CÓDIGO
EOT
FORMATO ASCII
SERVOCONVERSOR:
J STX 0 1 A 0 =
CÓDIGO
2 0x00 0x08 0x05 0x02 ETX 0x
VAL
TEXTO
FORMATO ASCII (^) HEXADECIMAL
6.3.1. Telegrama de leitura
Mestre:
STX ADR COD NUM DMR^ ... DMR^ ETX BCC
Escravo:
ADR DSV ... DSV BCC ou ADR NAK
Lembrando que:
DMR DSV PHi PLo VHi VLo
6.3.2. Telegrama de escrita
Mestre:
STX ADR COD NUM DMW^ ... DMW^ ETX BCC
Escravo:
ADR ACK ou ADR NAK
Lembrando que:
DMW PHi PLo VHi VLo