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Definição, etiologia, diagnóstico e tratamento da sífilis congênita. Incluindo tratamento materno e do RN de acordo com o tipo de tratamento da mãe.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Agente etiológico: Treponema pallidum Disseminação: hematogênica. Cerca de 50% das crianças infectadas não apresentam qualquer sintoma clínico logo após nascer, e as manifestações poderão aparecer somente aos três meses. A transmissão fetal pode ocorrer ao longo de toda gravidez, mas as chances são menores até o quarto mês, aumentando com o decorrer da gestação, tendo em vista que o fluxo placentário aumenta progressivamente até o terceiro trimestre. Acometimento fetal:
● Sífilis congênita precoce: Quando as manifestações clínicas ocorrem após o nascimento até os dois primeiros anos de vida.
mucosanguinolenta ou purulenta. i) Se houver lesão da cartilagem nasal, poderá aparecer posteriormente o nariz em sela, estigma da sífilis. ii) Lesão inflamatória do trato respiratório poderá produzir também laringite e choro rouco no RN iii) geralmente ocorre as manifestações cutâneas, na segunda ou terceira semana.
a) dentes de hutchinson e molares em formato de amora
sendo indicado para diagnós tico e seguime nto terapêu tico. (2) RPR b) Testes treponêmicos: Usado para confirmação diagnóstica quando um teste treponêmico for positivo. i) FTA ABS: úteis na exclusão de resultados de VDRL falso positivos (1) FTA ABS IgM: quando positivo indica produção de anticorpos pelo RN. (2) Permanecem positivos por toda a vida, mesmo após a cura. (3) Não são recomendados em RN, devendo ser realizado apenas após 18 meses, quando os anticorpos adquiridos através da placenta não são mais detectáveis. ii) TPHA iii) ELISA #O Ministério da Saúde preconiza o VDRL no 1º trimestre de gravidez, no início do 3º trimestre (28ª semana) e repetido na admissão para trabalho de parto ou aborto. Na presença de VDRL reagente, recomenda- se a realização de teste treponêmico confirmatório, e na sua ausência, considera- se um caso de risco para sífilis congênita qualquer titulação de VDRL materno para gestantes não tratadas ou tratadas inadequadamente
ser tratado com o esquema “a”. B) RN nascidos de mãe adequadamente tratadas: VDRL de sangue periférico:
C) RN nascidos de mãe adequadamente tratada: realizar VDRL em amostra de sangue periférico do RN a) Assintomático e VDRL não reagente: APENAS SEGUIMENTO CLÍNICO LABORATORIAL. Se não for possível: PENICILINA G BENZATINA DOSE ÚNICA IM 50.000 UI/KG b) Assintomático e VDRL reagente com título igual ou menor que o materno acompanhar clinicamente. Se impossibilidade: INVESTIGAR E TRATAR COMO “a” (sem alterações no LCR) ou “b1” (se houver alterações no LCR. ● Após o período neonatal (a partir de 28 dias): Diagnóstico confirmado: iniciar tratamento. PENICILINA G CRISTALINA DE 4/4H OU G PROCAÍNA DE 12/12H. ● SEGUIMENTO: A) Avaliações mensais até o sexto mes e bimensais do sexto ao 12º B) VDRL com 1,3,6,12 e 18 meses, interrompendo quando se observar negativação em dois exames consecutivos C) diante de elevações de títulos sorológicos ou da sua não negativação até os 18 meses, reinvestigar o paciente e tratar. D) Acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico semestral por dois anos
E) em casos de LCR esteve alterado, deve-se proceder a reavaliação do liquor a cada seis meses, ate normalização do LCR F) Crianças tratadas inadequadamente, reavaliar clínico laboratorialmente. Havendo alterações, reiniciar o tratamento. #Em caso de interrupção do tratamento por mais de um dia, reiniciar o tratamento. #Reação de Jarisch-Herxheimer: é rara no período neonatal imediato e se caracteriza por uma reação sistêmica febril aguda, com exacerbação das lesões, convulsões e colapso circulatório que ocorre nos pacientes com sífilis congênita tratados com penicilina. Não há indicação de suspensão do tratamento. São recomendadas precauções de contatos para todos os casos por até 24h após o início do tratamento.