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Sinopses juridicas 11 - teoria geral do processo, Notas de estudo de Direito Processual

TEORIA GERAL DO PROCESSO

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 09/07/2015

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Teoria Geral do

Processo e Processo

de Conhecimento

Teoria Geral do

Processo e Processo

de Conhecimento

Carlos Eduardo Ferraz de Mattos Barroso

Registrador Imobiliário no Distrito Federal. Ex-Juiz de Direito em São Paulo. Professor Universitário e em cursos preparatórios para concursos públicos jurídicos.

Volume 11

12ª edição

108380.012.

FILIAIS AMAZONAS/RONDÔNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 – Centro Fone: (92) 3633-4227 – Fax: (92) 3633-4782 – Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Dórea, 23 – Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381- Fax: (71) 3381-0959 – Salvador BAURU (SÃO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 – Centro Fone: (14) 3234-5643 – Fax: (14) 3234-7401 – Bauru CEARÁ/PIAUÍ/MARANHÃO Av. Filomeno Gomes, 670 – Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238- Fax: (85) 3238-1331 – Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 – Setor de Indústria e Abastecimento Fone: (61) 3344-2920 / 3344- Fax: (61) 3344-1709 – Brasília GOIÁS/TOCANTINS Av. Independência, 5330 – Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212- Fax: (62) 3224-3016 – Goiânia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 – Centro Fone: (67) 3382-3682 – Fax: (67) 3382-0112 – Campo Grande MINAS GERAIS Rua Além Paraíba, 449 – Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 – Fax: (31) 3429-8310 – Belo Horizonte PARÁ/AMAPÁ Travessa Apinagés, 186 – Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224- Fax: (91) 3241-0499 – Belém PARANÁ/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 – Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 – Curitiba PERNAMBUCO/PARAÍBA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 – Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 – Fax: (81) 3421-4510 – Recife RIBEIRÃO PRETO (SÃO PAULO) Av. Francisco Junqueira, 1255 – Centro Fone: (16) 3610-5843 – Fax: (16) 3610-8284 – Ribeirão Preto RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 – Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 – Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 – Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 – Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371- Porto Alegre SÃO PAULO Av. Antártica, 92 – Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 – São Paulo

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da Editora Saraiva. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

ISBN 978-85-02- 

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Barroso, Carlos Eduardo Ferraz de Mattos Teoria geral do processo e processo de conhecimento / Carlos Eduardo Ferraz de Mattos Barroso. – 12. ed. – São Paulo : Saraiva, 2011. – (Coleção sinopses jurídicas; v. 11)

  1. Processo civil 2. Processo civil – Brasil I. Título. II. Série. 10-11397 CDU-347.9(81) -347.9(81) Índices para catálogo sistemático:
  2. Brasil : Processo civil 347.9 (81)
  3. Brasil : Processo de conhecimento: Direito processual civil 347.9 (81)
  4. Processo civil : Direito civil 347.
  5. Processo de conhecimento : Direito processual civil 347.

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Data de fechamento da edição: 23-9-

  • Título I – TEORIA GERAL DO PROCESSO.......................................
  • Capítulo I – Introdução
      1. Direito processual
      1. Conceitos básicos
  • Capítulo II – A Lei Processual
      1. Lei processual no espaço
      1. Lei processual no tempo
  • Capítulo III – Princípios Gerais do Processo Civil.............................
      1. Garantias constitucionais do processo civil.................................
      • 5.1. Devido processo legal (CF, art. 5º, LIV)
      • 5.2. Imparcialidade
      • 5.3. Contraditório (CF, art. 5º, LV)............................................
      • 5.4. Ampla defesa (CF, art. 5º, LV)
      • 5.5. Fundamentação (CF, art. 93, IX)
      • 5.6. Publicidade (CF, art. 5º, LX)...............................................
      • 5.7. Da celeridade processual (CF, art. 5º, LXXVIII)..................
      1. O duplo grau de jurisdição
      1. Princípios gerais internos do processo civil
      • 7.1. Ação e disponibilidade.......................................................
      • 7.2. Verdade formal
      • 7.3. Lealdade processual............................................................
      • 7.4. Oralidade
      • 7.5. Economia processual
  • Capítulo IV – Jurisdição
      1. Formas de composição de litígios
      • 8.1. Autotutela
        • 8.2. Autocomposição SINOPSES JURÍDICAS
        • 8.3. Tutela jurisdicional (CPC, art. 269, I)
      1. A tutela jurisdicional estatal
        • 9.1. Conceito
        • 9.2. Finalidades
        • 9.3. Características
    1. Princípios da jurisdição..............................................................
    1. Jurisdição contenciosa e voluntária
  • Capítulo V – Ação
    1. Conceito e autonomia...............................................................
    1. Condições da ação
      • 13.1. Possibilidade jurídica do pedido
      • 13.2. Legitimidade
      • 13.3. Interesse de agir
    1. Classificação das ações
      • 14.1. De conhecimento
      • 14.2. Execução
      • 14.3. Cautelar
      • 14.4. Monitória
    1. Elementos da ação
      • 15.1. Partes
      • 15.2. Causa de pedir
      • 15.3. Pedido
  • Capítulo VI – Competência...........................................................
    1. Conceito e critérios de determinação.........................................
      • 16.1. Competência internacional
      • 16.2. Competência interna......................................................... - 16.2.1. Competência das justiças internas civis
      • 16.3. Critérios de competência - 16.3.1. Territorial ou de foro ( ratione loci ) - 16.3.2. Matéria ( ratione materiae ) - 16.3.3. Pessoa ( ratione personae ) - 16.3.4. Valor da causa
    1. Competência absoluta e relativa
      • 17.1. Competência absoluta
      • 17.2. Competência relativa
    1. Prorrogação de competência......................................................
    1. Perpetuação da jurisdição ( perpetuatio jurisdictionis — CPC, art. 87)
    1. Conexão e continência TEORIA GERAL DO PROCESSO E PROCESSO DE CONHECIMENTO
    • 20.1. Conexão (CPC, art. 103)
      • 20.1.1. Questões prejudiciais externas
    • 20.2. Continência
    1. Prevenção
    1. Conflito de competência
  • Capítulo VII – Das Partes e Seus Procuradores
    1. Relação jurídica processual
    1. Conceito de parte......................................................................
    1. Faculdades, deveres e ônus processuais
    • 25.1. Faculdades processuais
    • 25.2. Deveres processuais
    • 25.3. Ônus processuais
    1. Substituição processual e substituição de parte
    1. Capacidade de estar em juízo e capacidade processual
    1. Do advogado.............................................................................
    • 28.1. Capacidade postulatória.....................................................
    • 28.2. O mandato judicial
    • 28.3. Direitos do advogado
    • 28.4. Substituição do advogado
  • Capítulo VIII – O Ministério Público no Processo Civil
    1. O Ministério Público como parte (CPC, art. 81)
    1. O Ministério Público como fiscal da lei
    1. Vantagens processuais do Ministério Público
  • Capítulo IX – O Juiz
    1. Deveres do juiz no processo civil
    1. A imparcialidade
  • Capítulo X – Os Atos Processuais
    1. Generalidades
    • 34.1. Do processo eletrônico
    1. O ato processual no tempo
    1. O ato processual no espaço
    1. Atos das partes
    1. Atos do juiz
    • 38.1. Despachos
    • 38.2. Decisão interlocutória
    • 38.3. Sentença
    1. Prazos processuais SINOPSES JURÍDICAS
    • 39.1. Prazos próprio e impróprio
    • 39.2. Prazos dilatório e peremptório..........................................
    • 39.3. Preclusão..........................................................................
  • Capítulo XI – Pressupostos e Nulidades Processuais.........................
    1. Pressupostos processuais
    1. Forma de controle externo das nulidades
      • tos de existência 41.1. Da nulidade absoluta insanável, por ausência dos pressupos-
      • vimento válido do processo, sujeita à ação rescisória.......... 41.2. Nulidade absoluta, por ausência de pressuposto de desenvol-
    1. Controle incidental das nulidades processuais.............................
  • Capítulo XII – Litisconsórcio
    1. Conceito e classificações
    1. Espécies de litisconsórcio
    • 44.1. Facultativo
    • 44.2. Necessário........................................................................
    • 44.3. Simples
    • 44.4. Unitário
    • 44.5. Limitação do litisconsórcio facultativo
  • Capítulo XIII – Intervenção de Terceiros
    1. Conceito...................................................................................
    1. Assistência
    • 46.1. Modalidades de assistência
    • 46.2. Poderes do assistente
    • 46.3. Procedimento
    1. Oposição
    • 47.1. Procedimento
    1. Nomeação à autoria
    • 48.1. Procedimento
    1. Denunciação da lide
    • 49.1. Hipóteses legais
    • 49.2. Obrigatoriedade da denunciação.......................................
    • 49.3. Procedimento
      • 49.3.1. Para o autor
      • 49.3.2. Para o réu
    1. Chamamento ao processo
  • Capítulo XIV – Formação, Suspensão e Extinção do Processo TEORIA GERAL DO PROCESSO E PROCESSO DE CONHECIMENTO
    1. Formação do processo
    1. Suspensão do processo
    • 52.1. Causas de suspensão do processo - gado...................................................................... 52.1.1. Perda da capacidade ou morte da parte ou do advo- - 52.1.2. Convenção das partes - 52.1.3. Oferecimento de exceções processuais - 52.1.4. Existência de questões prejudiciais externas - 52.1.5. Força maior
    1. Extinção do processo
    • 53.1. Extinção sem resolução de mérito - 53.1.1. Indeferimento da inicial (CPC, art. 267, I) - 53.1.2. Abandono do processo (CPC, art. 267, II e III) - 267, IV) 53.1.3. Ausência dos pressupostos processuais (CPC, art. - 53.1.4. Perempção (CPC, art. 267, V) - 53.1.5. Litispendência e coisa julgada (CPC, art. 267, V) - 53.1.6. Ausência de condições da ação (CPC, art. 267, VI) - 53.1.7. Pela convenção de arbitragem (CPC, art. 267, VII) - 53.1.8. Desistência da ação (CPC, art. 267, VIII) - 53.1.9. Intransmissibilidade da ação (CPC, art. 267, IX) - 53.1.10. Confusão (CPC, art. 267, X)
    • 53.2. Extinção com resolução de mérito - art. 269, I) 53.2.1. Acolhimento ou rejeição do pedido mediato (CPC, - 269, II)................................................................. 53.2.2. Reconhecimento jurídico do pedido (CPC, art.
      • 53.2.3. Transação (CPC, art. 269, III)
      • 53.2.4. Renúncia (CPC, art. 269, V).................................
      • 53.2.5. Decadência e prescrição (CPC, art. 269, IV)
  • Capítulo XV – Procedimento
    1. Conceito...................................................................................
    1. Procedimento comum
    • 55.1. Rito ordinário
    • 55.2. Rito sumário
    1. Procedimentos especiais
  • Título II – PROCESSO DE CONHECIMENTO SINOPSES JURÍDICAS
  • Capítulo XVI – Petição Inicial
    1. Conceito...................................................................................
    1. Requisitos.................................................................................
    1. Emenda e indeferimento da inicial
    1. Matéria unicamente de direito...................................................
  • Capítulo XVII – Antecipação da Tutela
    1. Conceito...................................................................................
    1. Requisitos.................................................................................
    • 62.1. Requisitos obrigatórios.....................................................
      • 62.1.1. Prova inequívoca da verossimilhança
      • 62.1.2. Reversibilidade
    • 62.2. Requisitos alternativos...................................................... - paração................................................................. 62.2.1. Fundado receio de dano irreparável ou de difícil re- - protelatório do réu 62.2.2. Abuso de direito de defesa ou manifesto propósito
      • 62.2.3. Incontrovérsia dos pedidos formulados
  • Capítulo XVIII – Da Citação
    1. Conceito e generalidades
    1. Modalidades..............................................................................
    • 64.1. Das citações reais
      • 64.1.1. Pelo correio (CPC, arts. 222 e 223)
      • 64.1.2. Por oficial de justiça (CPC, arts. 225 e 226)
      • 64.1.3. Por meio eletrônico..............................................
    • 64.2. Citações fictas ou presumidas............................................
      • 64.2.1. Por edital (CPC, arts. 231 a 233)
      • 64.2.2. Por hora certa (CPC, arts. 227 a 229)
    1. Efeitos
    • 65.1. Efeitos processuais
    • 65.2. Efeito material..................................................................
    • 65.3. Prescrição.........................................................................
    1. Intimação e notificação
  • Capítulo XIX – Da Resposta do Réu
    1. Generalidades e espécies
    1. Contestação
    • 68.1. Contestação processual (defesa formal ou preliminar de mérito)
    • 68.2. Defesa de mérito TEORIA GERAL DO PROCESSO E PROCESSO DE CONHECIMENTO
    1. Exceção
    • 69.1. Exceção de incompetência (exceção declinatória de foro)
    • 69.2. Exceção de impedimento ou suspeição
    1. Reconvenção............................................................................
    • 70.1. Pontos polêmicos
  • Capítulo XX – Da Fase Ordinatória
    1. Da revelia
    • 71.1. Presunção da veracidade dos fatos narrados na inicial.........
    • 71.2. Desnecessidade de intimação dos atos do processo.............
    1. Declaração incidente
      • autor (CPC, art. 326)................................................................ 73. Dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do
    1. Das alegações do réu
  • Capítulo XXI – Do Julgamento Conforme o Estado do Processo
    1. Conceito...................................................................................
    1. Da extinção do processo
    1. Do julgamento antecipado da lide
    1. Saneamento do processo
  • Capítulo XXII – Teoria Geral das Provas
    1. Conceito...................................................................................
    1. Objeto da prova
      • 80.1. Prova sobre direito
    1. Finalidade e destinatário da prova
    1. Ônus da prova
    1. Momentos da prova
  • Capítulo XXIII – Depoimento Pessoal
    1. Conceito e procedimento
    1. Diferença entre interrogatório judicial e depoimento pessoal
    1. Confissão
  • Capítulo XXIV – Prova Documental
    1. Conceito...................................................................................
    1. Documento público
    1. Documento particular
    1. Falsidade de documento
    1. Produção da prova documental
  • Capítulo XXV – Prova Testemunhal................................................. SINOPSES JURÍDICAS
      1. Conceito
      1. A testemunha
      1. Produção da prova testemunhal
  • Capítulo XXVI – Prova Pericial e Inspeção Judicial
      1. Conceito e modalidades
      1. Perito
      1. Assistente técnico....................................................................
      1. Procedimento
      1. Quesitos e pagamento da perícia
    1. Inspeção judicial
    - 100.1. Conceito e procedimento............................................. 
  • Capítulo XXVII – Audiência de Instrução e Julgamento
    1. Conceito
    1. Procedimento
    - 102.1. Atos preparatórios - 102.2. Conciliação - 102.3. Instrução e julgamento 
  • Capítulo XXVIII – Sentença e Coisa Julgada
    1. Conceito
    1. Requisitos formais da sentença
    - 104.1. Relatório - 104.2. Fundamentação - 104.3. Dispositivo 
    1. Vícios da sentença
      • cional 106. Classificação das sentenças pela natureza do provimento jurisdi-
    1. Efeitos da sentença
    1. Conceito de coisa julgada
    1. Limites objetivos e subjetivos da coisa julgada
    - 109.1. Limites objetivos - 109.2. Limites subjetivos 
    1. Eficácia preclusiva da coisa julgada
  • Capítulo XXIX – Teoria Geral dos Recursos
    1. Conceito
    1. Pressupostos subjetivos
    • 112.1. Legitimidade TEORIA GERAL DO PROCESSO E PROCESSO DE CONHECIMENTO
    • 112.2. Interesse
    1. Pressupostos objetivos
    • 113.1. Tempestividade
    • 113.2. Cabimento
    • 113.3. Preparo
    • 113.4. Generalidades
    1. Recurso adesivo
  • Capítulo XXX – Dos Recursos em Espécie
    1. Apelação.................................................................................
    • 115.1. Efeitos da apelação - 115.1.1. Devolutivo - não objeto da apelação 115.1.1.1. Conhecimento de ofício de matérias - 115.1.2. Suspensivo
    • 115.2. Procedimento
    • 115.3. Do juízo de retratação na apelação................................
    1. Agravo
    • 116.1. Agravo retido
    • 116.2. Agravo de instrumento
    1. Embargos infringentes.............................................................
    1. Embargos de declaração
    1. Uniformização de jurisprudência.............................................
    - bunal de Justiça 120. Dos recursos para o Supremo Tribunal Federal e Superior Tri- 
    • 120.1. Recurso ordinário
    • 120.2. Do recurso extraordinário e do recurso especial - tos de admissibilidade do recurso extraordinário 120.2.1. Das hipóteses de cabimento e dos pressupos- - tos de admissibilidade do recurso especial 120.2.2. Das hipóteses de cabimento e dos pressupos- - e especial........................................................ 120.2.3. Do procedimento dos recursos extraordinário
  • Capítulo XXXI – Da Ação Rescisória
    1. Conceito

TÍTULO I

TEORIA GERAL DO PROCESSO

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

1 DIREITO PROCESSUAL

Numa sociedade evoluída, com o estabelecimento de normas

gerais de conduta, cuja observância é imposta a todos os cidadãos,

inconcebível é a solução dos conflitos de interesses através da sujeição

do mais fraco pelo mais forte (autotutela). Tal forma de composição

de litígios, típica de épocas em que o Estado organizado se encontra-

va ausente, foi substituída, no curso da história, pela função estatal

jurisdicional, assumindo o Estado o dever e o poder de julgar as pre-

tensões apresentadas pelo integrante da sociedade que se diz violado

num direito material.

Mas se a sociedade passou a outorgar aos seus agentes políticos

tal atividade, como forma de garantia da pacificação e estabilidade

social, de outro lado exige ela que a solução desses conflitos seja rea-

lizada mediante a aplicação de um instrumento com regras previa-

mente definidas em lei, reguladoras da relação jurídica a surgir entre

o Estado-juiz e aqueles que o procuram para dirimir suas pendências.

Como essa relação envolve o exercício do poder, tal garantia é essen-

cial ao estado democrático de direito, para se conceder ao cidadão o

prévio conhecimento de como esse instrumento de composição de

litígios será desenvolvido e evitar abuso e arbitrariedade do Estado no

exercício desta sua atividade primária.

É o direito processual, portanto, o conjunto de normas e princí-

pios que estuda essa atividade substitutiva do Estado (jurisdição) e a

relação jurídica que irá desenvolver-se entre as partes litigantes e o

agente político (juiz) que exerce a função jurisdicional.

SINOPSES JURÍDICAS

Após anos de evolução, a ciência conseguiu identificar os seus

quatro institutos fundamentais, a partir dos quais o estudo do direito

processual é desenvolvido, quais sejam, jurisdição , ação , exceção ou defesa

e processo.

Da jurisdição decorre o estudo da competência, dos poderes do

juiz no processo, da exigência de fundamentação das decisões e do

duplo grau de jurisdição.

O conceito de ação desdobra-se no estudo dos seus elementos

identificadores e condições de exercício, nos fenômenos da conexão,

litisconsórcio, prevenção, coisa julgada, litispendência e formas de ex-

tinção do processo.

A exceção (ou defesa) tem sua importância no estabelecimento

de prazos e nos fenômenos processuais da revelia e do julgamento

antecipado da lide.

Por fim, o processo é instituto informativo de todas as regras

sobre o procedimento, o qual é a sua expressão visível.

A doutrina moderna desenvolveu uma teoria geral do processo

cujos conceitos são aplicados a todos os seus ramos indistintamente,

mesmo porque não é a estipulação de regras especiais, conforme a

natureza do direito material a ser tutelado, que transformará o direito

processual em várias ciências menores.

Portanto, o processo civil é o ramo do direito processual que

estuda o exercício da jurisdição civil, compreendidos os direitos ma-

teriais civil, comercial, administrativo e tributário, além de qualquer

outro que não tenha regras processuais específicas previstas em lei

(característica residual), muito embora a teoria geral do processo de-

senvolva e estude elementos comuns a todos os ramos da ciência

do processo.

2 CONCEITOS BÁSICOS

Necessária se torna a fixação de alguns conceitos básicos que serão

utilizados durante todo o transcorrer do estudo do processo civil.

Lide : é o conflito de interesses, qualificado pela existência de

uma pretensão resistida. Se uma pessoa pretende o bem da vida (ma-

terial ou imaterial) e encontra resistência relevante em outra pessoa,

SINOPSES JURÍDICAS

a atual tendência do processo civil de especializar seus procedimentos,

assumindo, estes, modos diversos de agir, cada vez que o direito mate-

rial a ser amparado seja diferenciado (procedimentos especiais).

Pretensão : é a exigência, pedido ou postulação que a parte deduz

perante o juiz.Vencida a fase da justiça com as próprias mãos, é obri-

gação do titular de um direito violado provocar o exercício da juris-

dição estatal. Através do processo poderá ele buscar uma sentença que

reconheça o direito alegado e sujeite o réu ao seu cumprimento.

No processo se desenvolvem duas pretensões distintas do autor:

a) A primeira é a deduzida contra a parte adversa, correspondendo à

exigência de subordinação ao seu interesse, com a consequente en-

trega do bem da vida que se alega violado. Essa pretensão encontra

embasamento nas regras gerais de conduta do direito material.

b) Mas, como o Estado chamou para si, no transcorrer da história, o

poder de solucionar conflitos, aquele que se diz violado num di-

reito material passou a ter um direito subjetivo contra o Estado-

juiz, consistente em obter uma tutela jurídica que afaste a violação

por ele suportada. Logo, o autor da demanda judicial também for-

mula uma pretensão contra o agente que exerce a jurisdição, a qual

consiste justamente em obter um provimento jurisdicional que

obrigue o réu à entrega do direito material violado.

Q UADRO SINÓTICO – INTRODUÇÃO

1) Direito processual

É o conjunto de normas e princípios que regulamentam o exercício da atividade jurisdicional e a relação jurídica que se desenvolve entre as partes litigantes e o agente político (juiz).

2) Institutos fundamen- tais

a) Jurisdição – De cujo estudo decorrem a competência, poderes do juiz, requisitos de validade da sentença e duplo grau de jurisdição. b) Ação – Direito do qual se desdobra o estudo dos ele- mentos identificadores e condições de exercício, dos fenô- menos da conexão, litispendência, prevenção, coisa julga- da, litisconsórcio e formas de extinção do processo. c) Exceção (defesa) – Direito que demonstra a importância do estabelecimento de prazos e dos fenômenos da revelia e do julgamento antecipado da lide.

TEORIA GERAL DO PROCESSO E PROCESSO DE CONHECIMENTO

2) Institutos fundamen- tais

d) Processo – Instituto informativo de todas as regras sobre o procedimento (expressão visível).

3) Conceitos básicos

a) Lide – Conflito de interesses, qualificado pela existência de uma pretensão resistida. b) Processo – Instrumento à disposição do cidadão para a solução de seus conflitos de interesses pela intervenção substitutiva do Estado-juiz. c) Procedimento – A forma como o processo se exterioriza, o modo pelo qual ele age. Sequência de atos que deve assegurar às partes efetiva participação, com garantia de uso de todos os recursos legais previstos para a defesa dos interesses de cada litigante. d) Pretensão – Exigência, pedido ou postulação deduzida pela parte perante o juiz. Subdivide-se na pretensão de direito material, consistente na vontade de subordinar o adversário ao seu interesse jurídico e na pretensão de direi- to processual, voltada contra o Estado-juiz, visando à ob- tenção da tutela jurídica estatal que afaste a violação de seu direito material violado.