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Sistema complemento, Notas de estudo de Bioquímica

- - - - - - -

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 05/05/2008

iris-terezinha-santos-de-santana-7
iris-terezinha-santos-de-santana-7 🇧🇷

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ- UESC
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE
UMA VAGA NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS –DCB
MATERIA: IMUNOLOGIA
PROVA DIDÁTICA
PROVA DIDÁTICA
SISTEMA COMPLEMENTO
SISTEMA COMPLEMENTO
CANDIDATO: MARCOS LÀZARO MORELI
2008
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ- UESC

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE

UMA VAGA NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS –DCB

MATERIA: IMUNOLOGIA

PROVA DIDÁTICA

PROVA DIDÁTICA

SISTEMA COMPLEMENTO

SISTEMA COMPLEMENTO

CANDIDATO: MARCOS LÀZARO MORELI

IMUNIDADE INATA (Natural):

IMUNIDADE INATA (Natural): defesas inatas, não adaptativas

defesas inatas, não adaptativas

VIA DE INFECÇÃO PELOS PATÓGENOSVIA DE INFECÇÃO PELOS PATÓGENOS

DOENÇA

DOENÇA

PROTEÍNAS

PROTEÍNAS

HUMORAIS

HUMORAIS

DA

DA

IMUNIDADE INATA

IMUNIDADE INATA

Características comuns

São expressas por toda a vida, independente da necessidade de

São expressas por toda a vida, independente da necessidade de

seus efeito protetores

seus efeito protetores

Em situações de necessidade, quando produzidas em grande

Em situações de necessidade, quando produzidas em grande

quantidades nunca modificam suas propriedades intrínsecas quantidades nunca modificam suas propriedades intrínsecas

Suas características foram estabelecidas através da evolução

Suas características foram estabelecidas através da evolução

São geneticamente determinadas e fixadas ao nascimento (não variam

São geneticamente determinadas e fixadas ao nascimento (não variam

durante a vida do indivíduo) durante a vida do indivíduo)

Embora exercem funções altamente específicas em nível molecular,

Embora exercem funções altamente específicas em nível molecular,

elas geralmente

elas geralmente reconhecem alvos ou substratos encontrados numa

reconhecem alvos ou substratos encontrados numa

ampla variedade de diferentes microrganismos

ampla variedade de diferentes microrganismos (que não estão

(que não estão

presentes no ser humano) presentes no ser humano)

PROTEÍNAS HUMORAIS DA IMUNIDADE INATA

PADRÕES MOLECULARES PATÓGENOS-ESPECÌFICOS PADRÕES MOLECULARES PATÓGENOS-ESPECÌFICOS

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICAATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICA

1 IgM pentamérica

1 IgM pentamérica

2 IgM ou 2 IgG monomérica

2 IgM ou 2 IgG monomérica

Expôe sítios que associam á

Expôe sítios que associam á

Subunidades C1q

Subunidades C1q

Associada ao antígeno

Associada ao antígeno

HISTÓRICO

HISTÓRICO

(Pffeifer e Issaeff, 1894)

Destruição do

Destruição do

vibrião coléricovibrião colérico

Inoculação via

Inoculação via

Intraperitoneal

Intraperitoneal

Vibrião colérico

(agente da coléra)

EFEITO BACTERIOLÍTICO

EFEITO BACTERIOLÍTICO

Acs

outras

moléculas

Bordet, 1895)

Bordet, 1895)

HISTÓRICO

EXPERIMENTOS

EXPERIMENTOS

IN VITRO

IN VITRO

Atividade bacteriolítica do soro é dependente de moléculas

Denominadas na época de ALEXINA = COMPLEMENTO

ALEXINA = COMPLEMENTO

EXPERIMENTO

SORO ANTIVIBRIÃO

IMUNIZAÇÃO

VIBRIÃO

= lise

INATIVADO (

INATIVADO ( °

° C)

C)

= ausência lise

INATIVADO (56 INATIVADO (56°°C)C)

= lise

Cobaio normal

Cobaio normal

Anticorpo

(soro animal imune)

Específico e termoestável

( alexina ) Complemento

Inespecifica e termoestavel

SISTEMA COMPLEMENTO

SISTEMA COMPLEMENTO

DEFINIÇÃO

DEFINIÇÃO : é um conjunto de 35 proteínas plasmáticas e associadas a

membrana celular, as quais, encontram-se inativas ou em baixo nivel de

ativação espontânea. Quando ativadas geram uma cascata biológica similar a

dos sistema de coagulação, fibrinólise e das quininas permitindo a modulação

das reaç ões humorais

ões humorais e celulares. O sistema complemento é considerado

uma das principais vias efetoras da resposta imune e inflamatória.

RBCA, vol 36 (3):183-188, 2004

RBCA, vol 36 (3):183-188, 2004

Opsonização

Lise Celular

Remoção de Complexos

Solubilização de Complexo

Produção de Anafilotoxinas

Produção de fatores pró-

inflamatórios

Regulação da resposta

Imune humoral

SISTEMA COMPLEMENTO

SISTEMA COMPLEMENTO

Fígado – hepatócitos

hepatócitos -sangue

Macrófagos -tecidos

VIAS DE ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO

2 IgG

2 IgG

1 IgM

1 IgM

produtos do complemento se tornam ligados covalentemente a superfície das

células microbianas ou anticorpos ligados a microrganismos e a outros antígenos

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COMPLEMENTO CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COMPLEMENTO

Limitada a

Limitada a

superfície

superfície

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COMPLEMENTOCARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COMPLEMENTO

A ativação do complemento é inibida por proteínas reguladoras que estão presentes

nas células do hospedeiro porém ausentes nos microrganismos.

Via clássica : letra C seguida de número, C1, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e

C9.

Via alternativa : Moléculas comuns à via clássica, além de moléculas

denominadas B e D.

A medida,que vai ocorrendo a ativação, fragmentos são gerados:

maiores b , menores a , por exemplo, C4b e C4a.

NOMENCLATURA DO SISTEMA COMPLEMENTO

NOMENCLATURA DO SISTEMA COMPLEMENTO

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICA: RECONHECIMENTO

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICA: RECONHECIMENTO

Sítios de associação do

C1r e C1s se formam e 2

moléculas de cada 1

dessas moléculas se

associam e formam as

enzimas: C1r-esterase e

C1s-esterase

C1qr2s

C1qr2s

ANTIGENO - MICRORGANISMO

ANTIGENO - MICRORGANISMO

Sítios para

Sítios para

C1q (expostos

C1q (expostos )

Domínios de ligação

Alteração conformacional

de C1q

UR

UR: Unidades de reconhecimento

C4a

C4b

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICA I: RECONHECIMENTO

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO PELA VIA CLASSICA I: RECONHECIMENTO

(H)

C4b

C4b (hidrolisada)

Forma inativa de

C4b ( C4bi

C4bi )

(NH) C4b (não hidrolisada ) + C

(Mg++) = torna C2 suscetível

à clivagem pela C1s-esterase

C1s C4 e C2 

C4a e C4b e C2a e C2b

H NH

C2b (cinina) (C4bC2a)

C3 convertase

C3 convertase

C4a: baixo fator quimiotático

C2b: cinina

C4b: (opsonina ou ligação a C2a)