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Livro texto contendo teoria sobre a disciplina
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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CDRCUDIOI^ DE
SISIEMAS
DE POIÊNCIA
CENTRAIS^ ELÉTRICAS^ BRASILEIRAS^ S.^ A.
UNIVERSIDADE^ FEDERAL^ DE^ SANTA^ MARIA
ANÁl.llE^ DE
L. O.^ BARTHOLD,
N. D. REPPEN^ e
D.E.HEDMAN
CURSO DE ENGENHARIA^ EM
SISTEMAS^ ELÉTRICOS^ DE^ POTl!:NCIA
SÉRIE P. T. 1.
SANTA MARIA^ -^ RS^ -^1978
Título do original:
Power Circuit Analysis
Direitos para o Brasil reservados às Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÃS
Av. Presidente Vargas, (^624) - 109 andar Rio de Janeiro - RJ
1978
Bl23a
F I C H A e A T A L o G R Ã F I e A
Barthold, L.O. Análise de circuitos de sistemas de ootência [por] L.O. Barthold, N.D. Reppen e D.E.-Hedman. Trad. [de] Arlindo R. Mayer,universidade Federal de Santa Maria, 1978. 229p. ilust. 23cm (Curso deEnaenharia em Sistemas Elétricos de Potência - sériePTI,l)
Título original: "Power Circuit Analysis"
I. Reppen, N. D • II. Hedman, D.E. III. .Mayer, Arlindo Rodrigues, 1940 - (trad.) IV. Título
APRESENTAÇÃO
Como resultado da experiência ~e realização des-
Raros são os livros publicados em português so- bre Sistemas E1étricos de Potência. Isso fez·com que os professores do Departamento de Enge~haria e professores que atuam no Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,da Universidade Federal de Santa Maria, aceitassem o desafio de realizar a estafante, porém, atraente tarefa de tradu- ção, revisão e acompanhamento na impressão do Curso orga- nizado por Power Technologies, Inc. - PTI, e cujos direi- tos de reprodução foram adquiridos pela ELETROBRÃS.
Foi muito valiosa, para a realização desta refa, a união e o espírito de equipe de um conjunto professores que, além de suas atividades docentes, nistrativas e de pesquisa, passaram a dedicar-se a essa importante tarefa.
ta- de adrni- mais
~ nosso dever deixarmos assinalados os nossos agradecimentos a todos os que contribuiram para a elabo- ração dessa obra. Destacamqs a ajuda prestada pelo Dire- tor do Centro de Tecnologia, Prof. Gilberto Aquino Benet- ti, pelo Chefe do Departamento de Engenharia Eiétrica,Prof. Wilson Antônio Barin, pelo Coordenador do convênio UFSM/ ELETROBRÃS, Próf. Arlindo Rodrigues Mayer,como também pe- los Professores Waldemar Correi~ Fuentes,Nilton Fabbrin e Norberto V. Oliveira.
Pela Companhia Estadual de Energia Elétrica -cEEE - tiveram participação destacada, nesta realização, o EngQ Paulo Roberto Wilson, Coordenador do Convênio CEEE/UFSM , e os Engenheiros José Wagner Kaheler e Fritz Stemmer, to- dos eles Professores visitanres do CPGEE da UFSM.
Nossos agradecimentos às Professoras Neuza Mar- tins Carson e Celina Fleig Mayer e à Jornalista Veronice Lovato Rossato, pelos seus vários serviços de revisão. E à Professora June Magda Scharnberg pelo seu auxílio na or- ganização das fichas catalográficas dos vários volumes.
Nossos agradecimentos, também, aos datilógrafos Ubyrajara Tajes e Wandir Queirós e aos desenhistas Délcio Bolzan, Lauro C. Zügel e Luiz Carlos Menezes·.
Abs Professores Ademir Carnevalli Guimarães ~ Hélio Mokarzel, da Escola Federal de Êngenharia de Itaju- bá, agradecemos a gentileza de nos terem enviado a tradu- ção parcial de alguns dos volumes, os quais serviram como valiosas referências em nosso trabalho.
Finalmente, nossos agradecimentos S.A. - ELET~OBRÃS, por sitados.
é nosso dever deixa-r registrado à Centrais Elétricas (^) Brasileiras seu apoio e confiança em nós depo-
·Derblay Galvão
Reitor
10.3 - Conceitos bãsicos de solução de fluxo de
- 1. - 1. - 1. - 1. - 1. - 1. - 1 - FUNDAMENTOS PARA A SOLUÇÃO DE CIRCUITOS ••• SUMÃlllO - Definiçoes e convençoes de redes •••••••••••• ~ Introdu2ão _ - - Grandezas e.A............................... - - Impedância e Admitância ••••••••••••••• ·~;. - - Potência. - - Fontes de tensão e de.-corrente equivalentes. - - Aplicação para grandes red~s •••••••••••••••• - ~ Apálise dos laços (ou malhas) ••••••••••••• - - Análise dos nós (ou barras) ••••••••••••••• - - Matriz admitância..... ~ ~ i - - Matriz impedâilcia ··
- 2 - REDUÇÃO DE REDES E TEOREMAS DE REDES •••••• - - Introdução. - - Quadi;ipolos - - Redução de !:edes ~ •••••.•.••••••••••••••••••• - - Teorema da superposição ••••••••••••••••••••• - - Teorema da reciprocidade •••••••••••••••••••• - - Teorema de Thévenin e de Norton ••••••••••••• - - Teorema de' Norton ••••••.•••••••••••••••••••^4 - - Teorema áo por-unidade •••••••••••••••••••••• - - Quantidades p.u. e transformadores ••••••••
- - Componentes simétricas .••....•.•••..•••••••• - - Componentes de seqüência zero ...•••.•.•.•.•• - - Componentes de seqüência positiva .....•.•.•• - - Componentes de seqüência negativa ..•••.•.••• - - Aplicação em circuitos •..•..••..•..•.......• - - Impedância de neutro e de delta .••..•.•..... - - Impedânci'a de delta .••••...•..•.•.•...•••..• - diagramas de seqüência ....•...••...•......•• - Representação de impedâncias mútuas nos - redes de· seqüência •••. ~.· •..•.••••.•.•.••..•• - Deslocamento angular delta-estrela em - ·transformadores •.•.•..•...•...•..•...••••••• - Impedância de seqüência zero dos - 6 - SOLUÇÃO DE SISTEMA DESEQUILIBRAD0.~······· - - Introdução - - Análise de faltas •.•••.....•••••.••••.•.•..• - - Falta trifásica ...•...•..•.•••.•••..••••.• - - Falta fase-terra •..•..•.....••.••••..••.•• - - Falta fase-fase ••.•.•.•••.••••..••.•.••..• - - Falta de duas fases à terra ..••..••••••..• - - Uma fase aberta - - Duas fases abertas ••.•••....•••••.•.••••.•
CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS PARA A SOLUÇÃO DE CIRCUITOS
Embora este capítulo seja essencialmente urna revisão de fundamentos, o mesmo é importante para o de- senvolvimento dos capítulos seguintes e deveria ser to- talmente entendido antes de se ir adiante. Ainda que um entendimento superficial da terminologia e nomenclatura seja frequentemente suficiente para trabalhos de rotina, constitui um fraco fundamento para estender os estudos de aspectos mais sofisticados da análise de sistemas de po- tência.
Este capítulo e varies outros serao limitados a circuitos rnonofásicos desde que muitos dos conceitos usados em soluçóes de problemas trifásicos podem ser de- senvolvidos adequadamente em circuitos simples.
1.2 - DEFINIÇÕES E CONVENÇÕES DE REDES
Urna rede consiste de ramos interconectados em nós (barras) corno é mostrado na figural.Ola, onde as bar- ras são numeradas de 1 a 4 e os ramos são denominados de "a" a ,"e".
A cada ramo é dado um sentido arbitrário de referência corno é mostrado na figura 1.01(*). Os ramos na representação de um sistema de potência serão linhas de transmissão, transformadores, reatores e representação de geradores e cargas. Frequentemente um elemento do circui- to físico será representado por vários ramos. A represen- tação ~ de urna linha de transmissão, por exemplo, requer 3 ramos corno mostra a figura l.Olb.
Os ramos das linhas de transmissão sao passi- vos e governados pela lei de Ohm, isto é, se urna corren- te I flui através da impedância z do circuito, no sentido do ramo, a tensão do ramo (tensão na impedância Z) é igual a ZI na direção oposta corno mostra a figura l.Olc,istoé,
(*) O termo topológico para· a figura 1. 01 é "Gráfico ori- entado".
2
Rt: .. RESt:NTA~ÃO DI 111111 CIHU'l·T- l 8RÁ·flCO ORIENTADO) lo l
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SIENTIDOI Dt: Rt:ft:RiNCIA .. ARA U li RAMO .'PASSIVO (e l
Análise de Circuitos de Sistemas de Potência
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W t:"Rt:lt:NTAÇÂO 'TI" Dt: UMA LINHA Dt: T R A N 111111 Ão ( b)
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I
St:~TIDO Dt: Rt:ft:RiNCIA "ARA UM CIRCUITO ATIVO (d)
(e 1
Fig. 1.
El =-Va =^ E^ sa -^ I^ a za
E2 = vd = rdzd
E2 =^ V^ e =^ I^ e ze
El^ -^ E2 =^ V b^ = IbZb
As considerações anteriores aplicam-se igualmen- te bem para circuitos de corrente contínua e de corrente· alternada mas é válida uma cuidadosa revisão do significa- do dos símbolos em corrente alternada.
As tensões alternadas, por exemplo, variam se- noidalmente com o tempo, isto é:
v = Vmax·coswt (1.02) onde v é o valor instatâneo da tensão, V é o seu valor quando coswt = 1.0 e w =^2 Ilf e- a sua velocidademax angular em radianos por segundo (para sistemas em 60Hz, w = 377). Em geral, as letras minúsculas serão usadas ,so- mente,para valores instantâneos ou transitórios. ~ conveniente representar o valor instantâneo,v, como a projeção de um vetor rotativo,como mostra a figura
'1 ,.., V^ +v
-Y
Fig. 1.
A escolha do eixo para projeção do vetor rotati- vo V é arbitrária,obviamente, e a posição angular instan- tânea do vetor rotativo é de pouco interesse prático,exce- to quando comparado com a posição angular de outros veto- res rotativos. Uma vez que o tempo de "fase" dos vetores rÓta- tivos é de fundamental importância, eles são freqüentamen- te denominados FASORES para distingui-los dos vetores não rotativos.
•• Capítulo 1 Fundamentosparaa solução de circuitos 5
Um fasor de magnitude !vi é frequentemente es-
crito como:
V = V/Wt = V~^ (1.03)
onde V, não tendo o símbolo -, designa apenas a magnitude (ou seja V= !vi>.
Muito embora todos os FASORES sejam considera- dos como girando constantemente no sentido anti-horário, é conveniente desenhá-los em um instante quando (^) algum fa- sor, arbitrariamente escolhido como referência, coincida com o eixo dos x.
Embora a equação (1.03) provavelmente de~creva um fasor da forma mais simples (polar) é útil, muitas ve- zes, usar (^) outras formas. Em coordenadas cartesianas, por exemplo, o mes- mo fasor poderia ser descrito como mostra a equação:
V = v.coswt + jV.sen wt (1.04)
Outra notação resulta da observação antecipando em 200 anos as necessidades dos
de EULER, engenheiros
+.e cose + jsen8 = e-J onde (^8) é expresso em radianos (*).
Aplicando a equação de Euler à equaçao (1.04) teremos: (1.06)
~ interessante^ ·e pensar em eJ como um ope~ado~
lo de fase e tal que o produto de ej8 por qualquer fasor, mantém o módulo do fasor invariável mas adianta o seu an- gulo de e radianos. ...
Na equação (1.06); obviamente, 8=wt. e constantemente variando com o tempo. Portanto eJWt girando constantemente, como é o caso d~ um fasor.
está está
são comumente usados em análise de circuitos de potência os seguintes operadores:
ej8= 1,0 / e (radianos)
(*) Ha- (^2) n rad' ianos em um circu ~ (^1) o; portanto um radiano é
igual a 3600/2n = 57,3º