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Processos construtivos e sistemas construtivos
Tipologia: Notas de aula
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Compartilhado em 08/09/2019
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Olá, Professor! Iniciamos com este trabalho o estudo da disciplina Sistema e Processos Construtivos com o intuito de rever conceitos, propriedades e aplicações práticas desta unidade curricular. Faremos uma abordagem dos principais assuntos desta unidade, ainda que não o façamos de forma mais aprofundada, razão pela qual sugerimos aos colegas que tomem este trabalho como uma referência, buscando, a partir dele, aprofundar mais os conhecimentos aqui abordados.
A construção de uma edificação traz no seu processo um conjunto de etapas que formam o todo de considerações a serem implementadas, observando-se sempre os aspectos relativos à qualidade, segurança, prazo e custos. Este conjunto é composto por: Planejamento; Controle; Execução; Entrega da obra.
-Planejamento Para que uma obra atinja os objetivos pretendidos em relação a custos, prazos e , é necessário que seja feito planejamento deste empreendimento para organizar a sua execução. O planejamento determina diretrizes a serem seguidas como coleta de dados, análise destes dados, estudo de viabilidade técnico-econômica, elaboração de anteprojetos e projetos executivos, emprego da mão de obra direta ou terceirizada, nível de mecanização, instalação do canteiro de obras, custos, prazo de execução.
-Entrega da Obra
Nesta etapa, inicia-se a movimentação da área a ser construída, dotando-a de condições básicas para receber gradativamente a equipe de profissionais, oferecendo as condições iniciais para começar os trabalhos no canteiro de obras. Para isto, iniciam- se os serviços de limpeza do terreno, movimento de terra, implantação do canteiro de obras com as suas ligações provisórias (de água e de energia), instalações mínimas segundo a NR18 e o layout de canteiro.
Uma das providências a serem tomadas para a ocupação do terreno onde haverá a edificação é fazer-se a limpeza do terreno através do desmatamento, destocamento, deixando livre de interferências a área a ser edificada. Esta fase pode envolver atividades de demolições de antigas construções, com o desmonte de paredes, esquadrias, coberturas, fundações. A depender da complexidade deste serviço, e de acordo com a quantidade e tipo de material envolvido, poderá ser realizada com o auxílio de equipamentos mecanizados. Nesta etapa, busca-se dar condições físicas para que a movimentação de terras possa acontecer, deixando a área onde vai haver a edificação em condições viáveis de se implantar a sua locação.
Figura 01: Demolição Fonte: WIKIMEDIA COMMONS, 2013.
Esta etapa tem por objetivo a regularização do terreno, obedecendo-se às cotas estipuladas por projeto. A partir da posição da cota de projeto em relação às cotas encontradas no terreno, teremos operações de corte ou de aterro ou, ainda, ambas as situações. O movimento de terra se caracteriza em obras de edificações basicamente pela entrada e retirada de terra do interior do canteiro. Os equipamentos mais utilizados são a retroescavadeira, pá carregadeira e caminhões basculantes.
Figura 02: Movimento de terra Fonte: WIKIMEDIA CIMMONS, 2013.
Nesta etapa, abordaremos aspectos ligados aos procedimentos necessários para implantação do canteiro de obras, ou seja, da “fábrica” onde se executará o produto. No canteiro de obras, a execução dos produtos, através das suas etapas construtivas, vai se sucedendo, fazendo com que as instalações permitam a operacionalidade necessária para o desenvolvimento dos serviços durante todo o período em que o canteiro será o suporte para a produção da edificação. As instalações irão se adequando e se modificando com o avanço da obra até que, após a desmobilização completa do canteiro, a “fábrica” sai e o produto fica. Diferente de uma indústria tradicional onde é a fábrica que fica e o produto é que sai.
São aparelhos destinados a suprir o abastecimento de energia elétrica quando não existe a concessionária local ou como garantia da continuidade da distribuição de energia nos casos de interrupção na rede pública, garantindo, desta forma, o contínuo desenvolvimento das atividades no canteiro de obras. O gerador transforma a energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica. Eles podem ser “alimentados” à base de gasolina, diesel ou propano e são encontrados no mercado para compra ou locação nos mais variados tamanhos e capacidade de geração.
É também de fundamental importância a implantação de uma linha de telefone para facilitar ou ser mais um canal de comunicação com o escritório central, com os fornecedores para coletas de preços, confirmação de entregas de insumos entre outros.
Outra providência a ser tomada é a da coleta de esgotos produzida pelo canteiro. Não havendo a rede pública de captação de esgotos, deverão ser construídas fossas sépticas e sumidouros.
Figura 04: Gerador de energia elétrica Fonte: SENAI, 2013.
-Fossas sépticas Esse tipo de instalação é responsável por receber os efluentes dos esgotos, possibilitando que a coleta e tratamento dos dejetos evitem danos à saúde dos trabalhadores através da proliferação de doenças. A sua ação depuradora se verifica através da separação e transformação do material sólido presente nas águas de esgoto, com posterior descarga no solo, completando-se o tratamento. A NBR 7229/1993, Versão Corrigida:1997, Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos fixa as diretrizes para a elaboração das etapas construtivas e uso deste equipamento, observando atentamente cuidados necessários para evitar-se contaminação tanto das águas superficiais quanto subterrâneas. Na utilização das fossas sépticas, é fundamental evitar-se a coleta de águas de chuva (pluviais), bem como as de descargas de reservatórios ou mesmo de outros acúmulos de água, a fim de não prejudicar o tratamento dos dejetos que acontecem no interior deste equipamento. A localização das instalações das fossas sépticas tem que atender a alguns procedimentos indispensáveis:
Figura 05: Fossa Séptica Fonte: SENAI, 2013.
Segundo a NR-18, os canteiros de obras são “áreas de trabalho fixas e temporárias, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”. Ao longo da área a ser edificada, distribuem-se as áreas de vivência e as áreas operacionais. As áreas de vivências são aquelas compartilhadas pelos trabalhadores e que dão suporte às suas necessidades durante o período de labor. Fazem parte das áreas de vivência em um canteiro de obras, segundo a NR-18:
Instalações sanitárias Segundo a NR – 18, entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção. Segundo esta norma regulamentadora, as instalações sanitárias devem:
A instalação sanitária deve ser constituída no mínimo de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de vinte trabalhadores ou
fração, assim como de chuveiro na proporção de uma unidade para cada grupo de dez trabalhadores ou fração.
Figura 07: Instalações sanitárias Fonte: SENAI, 2013.
Vestiário Reproduzimos literalmente as recomendações da NR-18:
Alojamento Ainda segundo a NR-18, os alojamentos dos canteiros de obra devem:
Figura 08: Local para refeições Fonte: SENAI, 2012.
Cozinha Ainda seguindo integralmente a NR-18, quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:
Lavanderia Referenciando integralmente a NR-18:
Área de lazer Segundo a NR-18, nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim. As áreas operacionais são aquelas onde se desenvolvem as etapas construtivas ligadas à produção, como as centrais de argamassa, armação (corte, dobra, pré-montagem), fôrmas, instalações, esquadrias, pré-moldados.
Figura 09:Área de lazer Fonte: SENAI, 2013.
Ambulatório Segundo a NR-18, deverá ter ambulatório no canteiro quando o efetivo de trabalhadores for maior ou igual a 50 (cinquenta).
dimensionamento e localização de áreas de vivências, operacionais, de recebimento e armazenagem de materiais, das vias de circulação e transportes. Um layout bem planejado possibilitará que as atividades se desenvolvam com mais eficiência, com redução de distâncias e tempo de deslocamentos, minimizando desperdícios e garantindo uma maior segurança aos trabalhadores.
Figura 11: Layout de canteiro de obras Fonte: SENAI, 2013.
A locação da obra orienta e determina a posição da obra no terreno em relação a pontos de referências. A locação será executada observando-se a planta de fundações, levando-se em consideração os aspectos planimétricos – ângulos e distâncias no plano horizontal – e altimétricos – ângulos e distâncias no plano vertical. A locação de uma obra tem por finalidade transferir para o terreno no canteiro de obras os elementos de um projeto com as suas respectivas medidas, onde acontecerá a edificação. A execução da locação da obra é tão importante que esta atividade deverá ser preferencialmente desenvolvida por um técnico, agrimensor ou por um engenheiro. Mestres de obras experientes também poderão fazer esta locação, desde que este trabalho seja posteriormente conferido. Estes cuidados evitarão incompatibilidades entre o que estava previsto em projeto e a sua locação. Para o desenvolvimento desta etapa, é necessário ter em mãos os projetos de implantação e locação, estar com a área a ser trabalhada limpa e sem interferências
físicas, utilizar instrumentos de medição adequados a esta atividade, como trena de aço, mangueira de nível, estações totais etc. É necessário utilizar os seguintes materiais: tábuas de 1” de espessura e 20 a 30cm de largura, pontaletes de madeira de 7x7cm, linhas, pregos, arames, lápis, tinta, pincel, martelo, marreta, piquetes. Para materializar-se a locação da obra, utiliza-se o procedimento de execução de tábuas niveladas fixadas em pontaletes bem fixados ao solo, ao longo da periferia da obra. Esta estrutura de madeira para viabilizar a locação recebe o nome de “gabarito”, “curral”, “tabela”. É recomendável que se deixe sempre que possível uma faixa de pelo menos um metro entre a locação e as escavações para a execução dos elementos das fundações. Para a marcação dos alinhamentos de paredes e bases, de acordo com o projeto, é utilizado o recurso de linhas esticadas e presas em pregos, correspondentes aos eixos ligados em cada lado do gabarito.
Figura 12: Locação da Obra Fonte: SENAI, 2012.
Nesta etapa são construídas as estruturas que irão dar a sustentação à edificação. São consideradas como infraestrutura as fundações, elementos estruturais que têm a