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trabalho de pesquisa academica
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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2. Objectivos Constituem objectivos do nosso trabalho os seguintes objectivos gerais e específicos:
2.1.Objectivo Geral Conhecer a Sistematização, Registo de Trabalho Cientifico;
2.2.Objectivos específicos Definir o resumo de texto, ficha de texto, resenha e artigo científico; Mencionar os tipos de resumo de texto, ficha de texto, resenha e artigo científico;
3. Sistematização, Registo de Trabalho Cientifico Os conteúdos obtidos numa pesquisa científica são melhor compreendidos seguindo um certo padrão de organização, neste caso a Sistematização, Registo de Trabalho Cientifico.
Esta sistematização além de facilitar a compreensão dos conteúdos obtidos durante a pesquisa também facilita a identificação de obras consultadas e como foram feitas as pesquisas.
3.1.Resumos de texto Para LAKATOS & MARKONI (2007, p 72) os resumos são instrumentos de caracter obrigatório na elaboração de um trabalho, através dos quais se podem seleccionar obras que merecerem a leitura do texto completo. Os resumos simplesmente são validos quando tiverem presente, de forma sintética e clara, tanto a natureza da pesquisa realizada quanto os resultados e as conclusões mais importantes da pesquisa.
Quando se fazem leituras ou pesquisas científicas muito importante a elaboração de resumos para facilitar a compreensão e melhorar posterior consulta das obras consultadas.
3.1.1. Conceito MARCONI & LAKATOS (2007) definem o resumo como sendo a apresentação concisa e frequentemente selectiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais ideias do autor da obra.
3.1.2. Finalidade O resumo tem a finalidade de difundir as informações contidas em livros, artigos, teses etc., permitindo a quem o ler decidir a conveniência ou não de consultar o texto completo.
a) Consequências (quando se empregam palavras tais como: em consequência, por conseguinte, portanto, por isso, em decorrência disso etc.); b) Justaposição ou adição (identificada com expressões de tipo: e, da mesma forma, da mesma maneira etc.); c) Oposição (com a utilização das palavras: porém, entretanto, por outra parte sem embargo etc.); d) Incorporação de novas ideias; e) Complementação do raciocínio; f) Repetição ou reforço de ideias ou argumentos; g) Justificação de proposições (por intermédio de um exemplo, comprovação etc.). h) Digressão (desenvolvimento de ideias até certo ponto alheias ao tema central do trabalho).
Os últimos três casos (f), (g) e (h) devem ser totalmente excluídos do resumo. A ultima leitura deve ser feita com finalidade de:
a) Compressão do sentido de cada parte importante; b) Anotação das palavras-chaves das mesmas; c) Verificação do tipo de relação entre as partes (consequência, oposição, complementação etc.).
Uma vez compreendido o texto, seleccionadas as palavras-chave e entendida a relação entre as partes essências, pode-se passar à elaboração do resumo.
3.1.5. Tipos de Resumos Dependendo do carácter do trabalho científico que se pretende realizar, o resumo pode ser:
a) Indicativo ou descritivo: quando se faz referência às partes mais importantes, componentes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante da obra. Não é simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua natureza, forma e propósito; b) Informativo ou analítico: quando contém todas as informações principais apresentadas no texto e permite a leitura desse último; portanto é mais amplo do
que o indicativo ou descritivo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais ideias do autor, salientando: Os objectivos e o assunto (a menos que se encontre explícito no título); Os métodos e as técnicas (descritivas de forma concisa, excepto quando um dos objectivos do trabalho é a apresentação de nova técnica); Os resultados e as conclusões. Sendo uma apresentação condensada do texto, esse tipo de resumo não deve conter comentários pessoais ou julgamentos de valor, da mesma maneira que não deve formular críticas. Deve ser selectivo e não mera repetição sintetizada de todas as ideias do autor. Utilizam-se, de preferência, as próprias palavras de quem fez o resumo; quando cita as do autor, apresenta-as entre aspas. Não sendo uma enumeração de tópicos, o resumo informativo ou analítico de ser composto de uma sequência correta de frases concisas. Ao final do resumo, indicam-se as palavras-chave do texto. Da mesma forma que na redacção de fichas, procura-se evitar expressões tais como: o autor disse, o autor falou, segundo o autor ou segundo ele, a seguir, este livro (ou artigo, ou documento) e outros do género, ou seja, todas as palavras supérfluas. Deve-se dar preferência à forma impessoal. c) Crítico: quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a crítica da forma, no que se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da demostração; da técnica de apresentação das ideias principais. No resumo crítico não pode haver citações.
3.2.Fichas de Texto LAKATOS & MARCONI (2007, p 51) advogam que a ficha de texto é um instrumento de trabalho imprescindível. Como o investigador manipula o material bibliográfico, que em sua maior parte não lhe pertence, as fichas de texto permitem:
a) Identificar as obras; b) Conhecer seu conteúdo; c) Fazer citações; d) Analisar o material; e) Elaborar críticas.
3.2.2. Composição das fichas A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes principais: cabeçalho, referência bibliográfica e corpo ou texto. As outras, optativas, são, em ordem de sequência, principalmente nas fichas bibliográficas, a indicação da obra (quem, principalmente, deve lê-la) e o local em que ela pode ser encontrada (qual biblioteca).
3.2.2.1.Cabeçalho O cabeçalho compreende: o título genérico remoto, o título genérico próximo, o título específico, o número de classificação da ficha (Salvador, 1980: 113-117) e a letra indicativa da sequência (quando se utiliza mais de uma ficha, em continuação).
Esses elementos são escritos na parte superior da ficha, em duas linhas: na primeira, consta apenas, à esquerda, o título genérico remoto, na segunda, em quatro quadrinhos, da esquerda para a direita, o título genérico próximo, o título específico, o número de classificação e o código indicativo da sequência (que permanece em branco quando se utiliza uma só ficha, frente e frente e verso).
Para se ter o título específico e o número de classificação da ficha é necessário que se faça, ao início de cada estudo, um planejamento do assunto que se ira pesquisar, com a respectiva divisão de tópicos.
Exemplo:
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista
1 Introdução
2 Ocupações Marginais
2.1 Conceito de Ocupação Marginal 2.2 Características das Ocupações Marginais 2.2.1 Características Económicas 2.2.2 Características Socioculturais
3 Ocupações Marginais e Mobilidade Social
3.1 Desigualdade Social 3.2 Mobilidade Social 3.2.1 Modelos Explicativos da Mobilidade Social 3.2.2 A Metodologia da Modalidade 3.2.3 Modalidade e Distancia Social
4 Ocupações Marginais na Área Urbana
4.1 Sector Artesanal 4.2 Sector Comercio 4.3 Sector de Serviços
5 Ocupações Marginais na Área Rural
5.1 Sector da Agricultura 5.2 Sector da Pecuária 5.3 Sector de Mineração
6 Conclusões
Como auxílio do plano podem-se compor cabeçalhos, como:
a)
b)
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Introdução 1
Ocupações Marginais no Nordeste Paulista Ocupações Marginais Conceito de… 2.
3.2.2.2.Referências bibliográficas A referência bibliográfica deve sempre seguir as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – como consta no último capítulo. Para proceder-se correctamente é importante consultar a Ficha Catalográfica da obra, que traz todos os elementos necessários e, na ausência dela, a folha de rosto e outras partes do livro até obter as informações completas.
Quando se trata de revistas e outros periódicos, muitas vezes os elementos importantes da referência bibliográfica localizam-se na lombada.
Finalmente, em caso de jornais, a primeira página é que fornece a maioria das indicações.
3.2.2.3.Corpo ou Texto O conteúdo das fichas vária segundo o tipo das mesmas, como se verá a seguir:
3.2.2.4.Indicações da obra Deve-se pensar que as fichas, depois de utilizadas para a realização de um trabalho, poderão ser novamente empregadas na vida académica ou profissional. Dessa forma, é desejável a indicação da obra, quer para estudos e pesquisas em disciplinas específicas, quer para estudantes de determinada área.
3.2.2.5.Local É possível que, depois de fichada um a obra, haja necessidade de voltar a consulta-la. Assim, é também importante a indicação do local em que se acha disponível o material.
Exemplo:
Artesanato
Cabeçalho
Referencias Bibliográficas
Corpo ou Texto
Indicação da obra
Local
3.2.3. Conteúdos das fichas O conteúdo que constituí o corpo ou texto das fichas varia segundo a sua finalidade. Pode ser:
A. Bibliográfica, que se subdivide em: a) Bibliográfica de obra inteira; e b) Bibliográfica de parte ou obra. B. Citações. C. Resumo ou de Conteúdo. D. Esboço. E. Comentário ou analítica.
O primeiro passo será o de descrever cada uma das formas para, ao final, apresentar exemplos.
b) Utilizar verbos activos. Para se caracterizar a forma pela qual o autor escreve, as ideias principais devem ser precedidas por verbos tais como: analisa, compra, critica, define, descreve, examina, apresenta, regista, revista, sugere e outros; c) Evitar repetições desnecessárias. Não há nenhuma necessidade de colocar expressões tais como: este livro, esta obra, este artigo, o autor etc.
3.2.3.2.Ficha de citações Consiste na reprodução fiel das frases ou sentenças consideradas relevantes ao estudo em pauta. Devem-se observar os seguintes cuidados:
a) Toda a citação tem de vir entre aspas. É através desse sinal que se distingue uma ficha de citações das de outro tipo. Além disso, a colocação das aspas evita que, mais tarde, ao utilizar a ficha, se transcreva como do fichador os pensamentos nela contidos. b) Após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída. Isso permitira a posterior utilização do trabalho, com a correcta indicação bibliográfica; c) A transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver. Após eles, coloca-se o termo sic , em minúsculas e entre colchetes. Exemplo: (hipotético) “Chegou-se a conclusão de que o garimpeiro é, antes de tudo, um homem do campo desocado (sic) para a cidade, mas conservador da cultura rural, embora venha assimilando, gradativamente, aspectos da cultura citadina” (p.127);
d) A supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou no final do texto e entre parênteses, no meio.
Exemplo:
“Essa liberdade e a marca predominante no comportamento do garimpeiro: (…) esse desejo de liberdade leva-o a optar, sempre que possível, pela garimpagem, ao invés do trabalho nas lavouras, só em última instancia o garimpeiro aceita a opção de serviço na roça. …” (p.130);
e) Supressão de um ou mais parágrafos também deve ser assinalada, utilizando-se uma linha completa de pontos. Exemplo: “ A religião está bastante associada a crendices semelhantes a existentes no ambiente rural brasileiro; todo o ciclo da vida, do nascimento à morte, é acompanhado por um conjunto de práticas supersticiosas, cercando-se o nascimento de uma serie de crença e benzimentos, mesmo que se respeite e pratique o baptismo. Nem sempre a necessidade é de saúde para a pessoa ou familiares, mas para a obtenção de sucesso no trabalho, arranjar um emprego ” (p, 108-109);
f) A frase deve ser complementada, se necessário: quando se extrai uma parte ou parágrafo de um texto, este pode perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual deve ser intercalado, entre colchetes. Exemplo: “ Esse rio [Sapucai], que limita Patrocínio Paulista com Batatais e Altinópolis, é afluente do Rio Grande ” (p, 16-17);
g) Quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal facto tem de ser assinalado, Muitas vezes o autor fichador cita frases ou parágrafo escrito por outra pessoa. Nesse caso, é imprescindível indica, entre parênteses, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a citação. Exemplo: “ … As gupiares se encontram ora numa, ou noutra margem do rio ” (p, 36) (MACHADO FILHO, Aires da Mata. O negro e o garimpo em Minas Gerais, 2ª. ed, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964, p. 17).
3.2.3.3.Ficha de Resumo ou de Conteúdo Esta ficha, apresenta uma síntese bem clara e concisa das ideias principais do autor ou um resumo dos aspectos essenciais da obra e tem as seguintes características:
a) Não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas exposição abreviada das ideias do autor;
d) Comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema; e) Explicitação de importância da obra para o estudo em pauta.
3.3.Resenha Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais ou obras com o objectivo de apresentar o objecto, de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor a conhecer tal objecto na íntegra.
3.3.1. Tipos de resenha A resenha pode ser dividida em dois principais tipos:
Resenha descritiva; Resenha critica;
3.3.1.1.Resenha Descritiva Resenha descritiva é uma descrição sem nenhum julgamento ou apreciação de quem a elaborou. Nesta consta:
Uma parte descritiva em que se dão as informações sobre o texto: a) Nome do autor (es); b) Titulo completo e exacto da obra; c) Nome da editora ou colecção de que faz parte a obra; d) Lugar e data da publicação; e) Número do volume de páginas.
Pode-se, nessa parte desse tipo de resenha, fazer uma descrição sumaria da estrutura da obra. No caso de uma obra estrangeira, é útil informar também a língua da versão original e o nome do tradutor.
Uma parte com o resumo do conteúdo da obra: a) Indicação sucinta do assunto global da obra; b) Resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e o seu plano geral.
3.3.1.2.Resenha Crítica 3.3.1.2.1. Conceito e finalidade
Segundo LAKATOS & MARCONI (2007 p 95), resenha crítica é uma descrição minuciosa que compreende certo número de factos; é apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.
A resenha, em geral, é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Também pode ser realizada por estudantes; nesse caso, como um exercício de compreensão e crítica.
A finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objectiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, a apresentar uma síntese das ideias fundamentais da obra.
O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, sem entrar em muitos em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, desde que sinceros e ponderados.
Entretanto, mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, isso não lhe da o direito de fazer juízo de valor ou deturpar o pensamento do autor.
O resenhista não deve “tentar dizer que poderia ter produzido obra melhor; não deve procurar ressaltar suas próprias qualidades às custas de quem escreveu o livro comentado; e não há lugar, numa resenha científica, para perguntas retoricas ou para sarcasmos” (Barrass, 1979:139).
3.3.1.2.2. Requisitos Básicos Para elaboração de uma resenha crítica são necessários alguns requisitos básicos, Salvador (1979:139) aponta:
a) Conhecimento completo da obra; b) Competência na matéria; c) Capacidade de juízo de valor;