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materiais usados para blindagem coronarias
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Atualmente denominada de “blindagem coronária” essa técnica tem como intuito aumentar a resistência do dente à fratura, e além de prevenir infiltrações coronárias. Na literatura cientifica, ela também é conhecida como “barreira intraorifício”, sendo definida como a colocação de um material restaurador na entrada do orifício do canal radicular imediatamente após a remoção de 3mm de guta-percha e cimento. A blindagem coronária ela é um passo indispensável na terapia endodôntica, um assunto bastante presente em debates, cursos, feiras e congressos, bem como em vídeos e fóruns da internet, e além de ter se tornado um tema de muita discussão entre professores e pesquisadores. A odontologia tem evoluído rapidamente, e cabe ao profissional da área estar sempre atualizados e sempre buscar informações em relação as novas tecnologias e aos novos materiais odontológicos que estão sendo empregados no dia a dia do profissional, mas sempre baseado em estudos científicos e não em opiniões de colegas, em congressos, discussões de internet ou discussões de casos clínicos em fóruns de internet. Outra reflexão a ser desenvolvida é sobre o tipo de material a ser utilizado e a reconstrução biomecânica do dente tratado endodonticamente da forma mais semelhante possível ao original. O material restaurador definitiva pós-tratamento endodôntico, ele precisa promover: O melhor selamento; Possuir compatibilidade; Boa adesão à estrutura dentaria; Fácil manipulação; Estabilidade química na cavidade oral; Estética e propriedades físicas adequadas. Entretanto esse conjunto de qualidades não se encontra em único material, o cirurgião dentista terá que avaliar os materiais disponíveis no mercado, e buscar aquele que melhor se adapte as necessidades do elemento que será restaurado, mas sempre levando em conta as evidências existentes na literatura. Como objetivo da realização da blindagem coronária, alguns materiais, como restauradores temporários, foram selecionados nesses estudos. Vamos conhecer a atuação de cada um desses materiais:
A resina composta formada por uma matriz orgânica, inorgânica e por um agente de união. Existem diversos tipos de resina no mercado, as micro particulados, micro híbridas e as nano particuladas. As mais utilizadas são a micro hibridas, pois são consideradas materiais universais. Podem ser usadas tanto em dentes posteriores, como em dentes anteriores, por causa da sua resistência e polimento. Um dos pontos negativos da resina composta é a possibilidade de formação de fendas marginais e micro infiltrações. Isso acontece devido a contração de polimerização ocasionada
pelo compósito, que permite a passagem de bactérias e fluidos entre a interface dente- restauração.
Com intuito de suprir as falhas da resina composta, o uso de resina bulk-fill vem sendo sugerida como material para confecção de barreira intraorifício. Resina de preenchimento único, foram criadas para melhorar a contração de polimerização e o grau de conversão que ocorrem nas resinas convencionais, ela possibilita uma utilização de incrementos do material restaurador de até 4mm de espessura. Estudos mostram que apesar, de maior volume inserido, o material apresenta baixa contração. Elas são menos viscosas que as resinas convencionais, oferece melhor fluidez, melhor adaptação às paredes internas da cavidade dentaria, fácil inserção e melhor elasticidade. A resina bulk-fill flow é capaz de aumentar a resistência à fratura, em virtudes das suas excelentes propriedades adesivas. Já em relação a micro infiltração, os resultados são contraditórios. Uma das possibilidades desfavoráveis são a presença do eugenol no cimento endodôntico. Isso acontece porque o eugenol consiste em um composto fenólico com radical desoxidante, que atua consumindo os radicais livres, e inibindo a forma da polimerização de materiais resinosos. Embora não haja um consenso real da influência do eugenol nos procedimentos adesivos.
Um material passível de ser utilizado como barreira intraorifício é o amalgama de prata. O amálgama é um material de uso cada vez mais raro, por conter mercúrio na sua composição, e já foi usado como barreira intraorifício na prevenção de micro infiltrações. Em relação a micro infiltrações, estudos recentes relatam que o MTA e a resina composta são superiores ao amálgama de prata quando utilizado como barreira intraorifício. O amálgama de prata é menos resistente à fratura em relação a resina flow e ao CIV, por causa da sua fragilidade e incapacidade de se deformar sob as forças mastigatórias, portanto ela é contraindicada para uso como barreira intraorifício.
O MTA foi introduzido no mercado em 1998, é um tipo de material com inúmeras aplicações odontológicas, como: Capeamento pulpar direto; Barreira apical; Reparo de perfurações e obturações retrogradas. E recentemente seu uso foi empregado na confecção de barreira intraorifício, por causa da sua capacidade de expansão, o que ajuda na obtenção de um ótimo selamento. Essa expansão sofrida pelo material, ela é responsável pela alta resistência a infiltração e pela melhor adaptação marginal do MTA. O MTA apresenta algumas desvantagens como, tempo de presa longo, dificuldade de manipulação e alto custo, além disso, não possui boa adesão com a dentina e não é resistente as forças oclusais e pode causar descoloração das estruturas dentarias. Em relação a infiltração, o MTA apresenta melhor desempenho, em comparação à resina composta e ao ionômero de vidro. Porém o MTA não previne completamente a infiltração. Pesquisadores relatam que o MTA não aumenta a resistência a fratura de dentes