
































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Soluções comentadas do livro "álgebra linear e suas aplicações - Petronio Pulino"
Tipologia: Exercícios
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 06/08/2019
4.8
(9)1 documento
1 / 72
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
Universidade Estadual de Campinas
As resolu¸c˜oes dos exerc´ıcios deste documento, mesmo tendo sido revisadas, podem conter al- guns erros. Sendo assim, ´e importante lˆe-las com olhar cr´ıtico e com aten¸c˜ao aos erros (leves ou graves) que possam surgir. Caso perceba qualquer erro (inclusive erro de digita¸c˜ao), agradeceria que me notificasse por e-mail para poder corrigir e atualizar o arquivo. Ali´as, este ´e um docu- mento em constante constru¸c˜ao e atualiza¸c˜ao, acesse o link do Google Drive (https://goo.gl/UhPMLv) para ter acesso `a vers˜ao mais recente. Meus agradecimentos a Laryssa Abdala que revisou, corrigiu e sugeriu algumas das solu¸c˜oes deste pdf!
Hugo Valad˜ao hugoaladav@gmail.com
11 de Agosto de 2018
(a) (E, ?) n˜ao ´e grupo pois n˜ao satisfaz a propriedade de que todo elemento x ∈ E ´e sime- triz´avel (al´em disso, note que satisfaz todas as outras). Previamente note que o elemento neutro da opera¸c˜ao? ´e e = 0. Agora tome, por exemplo, x = 1: ent˜ao @x′^ ∈ E tal que x? x′^ = e. De fato, pois por absurdo suponha que existe x′^ ∈ E elemento sim´etrico de x = 1. Ent˜ao ter´ıamos que 0 = e = x? x′^ = x + x′^ =⇒ x′^ = −x = − 1 6 ∈ E; Que ´e um absurdo pois assumimos previamente x′^ ∈ E. Logo 1 ∈ E n˜ao ´e simetriz´avel e portanto E munido da opera¸c˜ao? n˜ao tem uma estrutura de grupo (em particular n˜ao tem estrutura de grupo abeliano).
(b) (E, ?) ´e grupo abeliano e vou provar. i)Associatividade de ?: ∀x, y, z ∈ E vale que:
(x? y)? z = (x + y − 1) + z − 1 = x + (y − 1 + z − 1) pela assosiatividade da soma + de Z. = x + (y + z − 1 − 1) pela comutatividade da soma + de Z. = x + (y + z − 1) − 1 pela assosiatividade da soma + de Z. = x? (y? z) pela defini¸c˜ao de ?.
ii)Existˆencia do elemento neutro: Note que ∀x ∈ E vale que (x? y = x ⇐⇒ x + y − 1 = x ⇐⇒ y = 1). e (y? x = x ⇐⇒ y + x − 1 = x ⇐⇒ y = 1). Logo, como y = 1 ∈ E, provamos que x? y = y? x = x ∀x ∈ E, isto ´e, y ´e o elemento neutro de E com rela¸c˜ao `a opera¸c˜ao?
Aten¸c˜ao: as implica¸c˜oes ⇐⇒ est˜ao destacadas entre parˆenteses pois o que vale s˜ao somente as implica¸c˜oes. N˜ao podemos assumir (previamente) que x? y = x para um certo y, mas podemos com certeza assumir que (x? y = x ⇐⇒ x + y − 1 = x) para todo y.
6
iii)Existˆencia dos sim´etricos: Note que ∀x ∈ E vale que (x? x′^ = e ⇐⇒ x + x′^ − 1 = 1 ⇐⇒ x′^ = 2 − x), usando as propriedades da soma + de Z. E tamb´em (x′^? x = e ⇐⇒ x′^ + x − 1 = 1 ⇐⇒ x′^ = 2 − x) Logo dado x ∈ E, x′^ = 2 − x satisfaz a propriedade do elemento sim´etrico e como 2 − x sem- pre pertence a E, temos que x′^ ∈ E e consequentemente todo elemento de E possui elemento sim´etrico em E.
iv)Comutatividade de ?: ∀x, y ∈ E vale que: x? y = x + y − 1 = y + x − 1 = y? x, usando a comutatividade da soma + de Z.
De i), ii), iii) e iv) est´a provado que (E, ?) ´e um grupo abeliano.
(c) (E, ?) ´e grupo abeliano (an´alogo `a letra (b)).
(d) (E, ?) n˜ao ´e grupo abeliano pois tomando x = 1 e y = 0 temos que 2 = x? y 6 = y? x = 1. Logo n˜ao satisfaz a propriedade da comutatividade. Pode-se verificar que tamb´em n˜ao satisfaz a associatividade nem a do elemento neutro (pois o elemento neutro deve ser ´unico para todo x) e portanto tamb´em n˜ao satisfaz a do elemento sim´etrico.
(e) (E, ?) n˜ao ´e grupo abeliano pois n˜ao satisfaz a propriedade do elemento sim´etrico (o sim´etrico deve estar em E para que a propriedade seja satisfeita). Al´em disso, (E, ?) satisfaz todas as ou- tras propriedades.
i)Associatividade: ∀x, y, z ∈ R vale que: ii)Existˆencia do Elemento Neutro: ∀x ∈ R vale que: (x? y = x ⇐⇒ x + y + 4 = x ⇐⇒ y = −4) e tamb´em (y? x = x ⇐⇒ y + x + 4 = x ⇐⇒ y = −4). Como y = − 4 ∈ R, tenho pela implica¸c˜ao que ele ´e o elementro neutro. iii)Existˆencia dos sim´etricos:∀x ∈ R vale que: (x? x′^ = e ⇐⇒ x + x′^ + 4 = − 4 ⇐⇒ x′^ = −x − 8) e tamb´em (x′^? x = e ⇐⇒ x′^ + x + 4 = − 4 ⇐⇒ x′^ = −x − 8). Como −x − 8 sempre est´a em R tenho que este conjunto com esta opera¸c˜ao satisfaz a propriedade da existˆencia dos sim´etricos. iv)Comutatividade: ∀x, y ∈ R vale que x? y = x + y + 4 = y + x + 4 = y? x, usando a comutatividade da soma + de R. Portanto, segue de i), ii), iii), iv) que (R, ?) possui estrutura de grupo comutativo.
(R, ?) n˜ao possui estrutura de grupo comutativo. Ele n˜ao satisfaz nenhuma das 4 propriedades. Associatividade: observando a forma de (x? y)? z e de x? (y? z) chegamos ao contra-exemplo x = y = 0 e z = 1; Para a comutatividade x = 0 e y = 1 serve de contra-exemplo; A existˆencia
Sess˜ao 1.
Considere Re(z) = x e Im(z) = y. Temos ent˜ao: √ x^2 + y^2
2 ≥ |x| + |y| ⇐⇒ 2(x^2 + y^2 ) ≥ x^2 + y^2 + 2|xy| ⇐⇒ x^2 + y^2 ≥ 2 |xy| ⇐⇒ x^2 − 2 |xy| + y^2 ≥ 0 ⇐⇒ (|x| − |y|)^2 ≥ 0.
Como vale que (|x| − |y|)^2 ≥ 0 ∀x, y, conseguimos provar o que quer´ıamos.
Aten¸c˜ao: essa demonstra¸c˜ao s´o ´e v´alida pois as implica¸c˜oes s˜ao “ ⇐⇒ ”. As implica¸c˜oes =⇒ s˜ao mais f´aceis de verificar, por´em as ⇐= devem ser verificadas a parte, e muitas vezes elas n˜ao ser˜ao v´alidas! Partir de uma afirma¸c˜ao A e chegar a uma afirma¸c˜ao verdadeira B, n˜ao quer dizer que A ´e necessariamente verdadeira!
Como i^0 + i^1 + i^2 + i^3 = 1 + i − 1 − i = i^4 + i^5 + i^6 + i^7 = · · · = 0,
∑^100 k=
ik^ = 0 + 0 + · · · + 0 + i^100 = 1
Logo a = 1 e b = 0.
z = 1 + 2 −^ ii = 1 + 2 −^ ii
( (^) 2 + i 2 + i
= 2 +^ i4 + 1^ + 2i −^1 =^15 +^35 i
A1) Comutatividade ∀A, B ∈ Mn(R) vale que: A + B = [aij + bij ] = [bij + aij ] = B + A, usando a comutatividade da soma + dos n´umeros reais.
A2) Associatividade: ∀A, B, C ∈ Mn(R) vale que: (A + B) + C = [(aij + bij ) + cij ] = [aij + (bij + cij )] = A + (B + C), usando a associatividade da soma + dos n´umeros reais.
A3) Elemento Neutro: Sei que para toda matriz A vale que: (A + N = A ⇐⇒ [aij + nij ] = [aij ] ⇐⇒ aij + nij = aij ∀i, j ⇐⇒ nij = 0 ∀i, j ⇐⇒ N = 0). Portanto se N ´e a matriz nula 0 ent˜ao N ´e o elemento neutro do espa¸co vetorial (note que 0 ∈ Mn(R)).
A4) Elemento Sim´etrico: dada matriz A ∈ Mn(R) vale que: (A + A′^ = 0 ⇐⇒ [aij + a′ ij ] = 0 ⇐⇒ aij + a′ ij = 0 ∀i, j ⇐⇒ a′ ij = −aij ⇐⇒ A′^ = −A). Portanto dada A seu sim´etrico aditivo ´e −A.
M1)Associatividade: ∀α, β ∈ R e ∀A ∈ Mn(R) vale que: (αβ) · A = αβ · [aij ] = [(αβ)aij ] = [α(βaij )] = α · [βaij ] = α · (βA), onde usamos a associatividade dos n´umeros reais.
M2) Distributividade para Adi¸c˜ao de Elementos: ∀α ∈ R e ∀A, B ∈ Mn(R) vale que: α · (A + B) = α · [aij + bij ] = [α(aij + bij )] = [αaij + αbij ] = [αaij ] + [αbij ] = α · A + α · B.
M3) Distributividade para a Multiplica¸c˜ao por Escalar: ∀α, β ∈ R e ∀A ∈ Mn(R) vale que: (α + β) · A = (α + β) · [aij ] = [(α + β)aij ] = [αaij + βaij ] = [αaij ] + [βaij ] = α · A + β · A.
M4) Elemento Identidade: ∀A ∈ Mn(R) vale que: (e · A = A ⇐⇒ e · [aij ] = [aij ]) ⇐⇒ [eaij ] = [aij ] ⇐⇒ eaij = aij ∀i, j)
x + y = (v 1 , w 1 ) + (v 2 , w 2 ) = (v 1 + v 2 , w 1 + w 2 ) pela defini¸c˜ao da soma + em Z = (v 2 + v 1 , w 1 + w 2 ) pois V ´e espa¸co vetorial = (v 2 + v 1 , w 2 + w 1 ) pois W ´e espa¸co vetorial = (v 2 , w 2 ) + (v 1 , w 1 ) pela defini¸c˜ao da soma + em Z = y + x
(x + y) + z = ((v 1 + v 2 , w 1 + w 2 )) + (v 3 , w 3 ) = ((v 1 + v 2 ) + v 3 , (w 1 + w 2 ) + w 3 ) pela defini¸c˜ao da soma + em Z = (v 1 + (v 2 + v 3 ), w 1 + (w 2 + w 3 )) pois V e W s˜ao espa¸cos vetoriais = (v 1 , w 1 ) + (v 2 + v 3 , w 2 + w 3 ) pela defini¸c˜ao de + em Z = x + (y + z) pela defini¸c˜ao de + em Z
A3) Elemento Neutro: Sei que para todo x ∈ Z vale que: x + e = x ⇐⇒ (v 1 , w 1 ) + (e 1 , e 2 ) = (v 1 , w 1 ) ⇐⇒ (v 1 + e 1 , w 1 + e 2 ) = (v 1 , w 1 ) ⇐⇒
v 1 + e 1 = v 1 w 1 + e 2 = w 1
e 1 = elemento neutro da soma de V e 2 = elemento neutro da soma de W
Sendo assim, ao tomarmos (e 1 , e 2 ) ∈ Z que ´e o par odenado formado pelo neutro de V e pelo neutro de W , temos o elemento neutro de Z.
A4) Elemento Sim´etrico: dado x = (v 1 , w 1 ) elemento gen´erico de Z, vale que: x + x′^ = (e 1 , e 2 ) ⇐⇒ (v 1 , w 1 ) + (v′ 1 , w′ 1 ) = (e 1 , e 2 ) ⇐⇒ (v 1 + v′ 1 , w 1 + w 1 ′) = (e 1 , e 2 ) ⇐⇒
v 1 + v 1 ′ = e 1 w 1 + w′ 1 = e 2
v′ 1 ´e o sim´etrico de v 1 em V w′ 1 ´e o sim´etrico de w 1 em W
Ent˜ao, dado x = (v 1 , w 1 ) seu sim´etrico em Z ´e (v′ 1 , w′ 1 ) como descrito acima.
OBS.: n˜ao ´e necess´ario mostrar v′ 1 como e 1 − v 1 , pois A4 diz somente sobre a existˆencia dos sim´etricos, fato que ´e garantido por V, W serem espa¸cos vetoriais.
M1) Associatividade: ∀α, β ∈ R e ∀x ∈ Z vale que: (αβ)x = (αβ)(v 1 , w 1 ) = ((αβ)v 1 , (αβ)w 1 ) = (α(βv 1 ), α(βw 1 )), onde usamos que V, W possuem multiplica¸c˜ao por escalar associativa.
M2) Distributividade para Adi¸c˜ao de Elementos: ∀α ∈ R e ∀x, y ∈ Z vale que: α(x + y) = α(v 1 + v 2 , w 1 + w 2 ) = (α(v 1 + v 2 ), α(w 1 + w 2 )) = (αv 1 + αv 2 , αw 1 + αw 2 ) = (αv 1 , αw 1 ) + (αv 2 , αw 2 ) = α(v 1 , w 1 ) + α(v 2 , w 2 ) = αx + αy, onde usamos o fato de que V e W s˜ao espa¸cos vetoriais.
M3) Distributividade para a Multiplica¸c˜ao por Escalar: ∀α, β ∈ R e ∀x ∈ Z vale que: (α + β)x = (α + β)(v 1 , w 1 ) = ((α + β)v 1 , (α + β)w 1 ) = (αv 1 + βv 1 , αw 1 + βw 1 ) = (αv 1 , αw 1 ) + (βv 1 , βw 1 ) = αx + βx, onde usamos novamente o fato de que V e W s˜ao ambos espa¸cos vetoriais.
M4) Elemento Identidade: ∀x ∈ Z vale que:
nx = x ⇐⇒ (nv 1 , nw 1 ) = (v 1 , w 1 ) ⇐⇒
nv 1 = v 1 nw 1 = w 1
Agora como ambos V e W s˜ao espa¸cos vetoriais sobre o corpo F, temos que n = 1F satisfaz as duas equa¸c˜oes e, consequentemente, ´e tamb´em o elemento identidade da multiplica¸c˜ao por esca- lar do espa¸co Z.
Sess˜ao 3.
Preciso provar que i)H 6 = ∅; ii) H ´e fechado pela soma e iii) H ´e fechado pela multiplica¸c˜ao por escalar.
i): Note que (0, · · · , 0) ∈ H, pois c 1 · 0 + · · · + cn · 0 = 0 =⇒ (0, · · · , 0) ∈ H =⇒ H 6 = ∅.
ii): Dados (x 1 , · · · , xn), (y 1 , · · · , yn) ∈ H quero mostrar que (x 1 , · · · , xn) + (y 1 , · · · , yn) ∈ H. De fato, (x 1 , · · · , xn)+(y 1 , · · · , yn) = (x 1 +y 1 , · · · , xn +yn) e vale que c 1 ·(x 1 +y 1 )+· · ·+cn ·(xn + yn) = (c 1 ·x 1 +· · ·+cn ·xn)+(c 1 ·y 1 +· · ·+cn ·yn) = 0+0 = 0 =⇒ (x 1 , · · · , xn)+(y 1 , · · · , yn) ∈ H.
iii): Analogamente, dado (x 1 , · · · , xn) ∈ H e dado λ ∈ R quero mostrar que λ · (x 1 , · · · , xn) ∈ H. De fato λ · (x 1 , · · · , xn) = (λ · x 1 , · · · , λ · xn) e vale que c 1 · (λx 1 ) + · · · + cn · (λxn) = λ · (c 1 x 1 + · · · + cnxn) = λ · 0 = 0 =⇒ λ · (x 1 , · · · , xn) ∈ H.
Portanto, de i), ii) e iii), est´a provado.
OBS.: Note que ´e essencial provarmos que H 6 = ∅, pois o conjunto vazio satisfaz ii) e iii) mas n˜ao ´e um espa¸co vetorial!
i) S 6 = ∅: Note que f = 0C([0,1]) ∈ S, pois
0 0 dx^ = 0. Logo 0C([0,1])^ ∈^ S^ e^ S^6 =^ ∅. ii) S ´e fechado pela soma: Dados f, g ∈ S, temos que
0 (f^ (x) +^ g(x))dx^ =^
∫ 1 0 f^ (x)dx^ + 0 g(x)dx^ = 0 + 0 = 0, pois ambas pertencem a^ S. iii) S ´e fechado pela multiplica¸c˜ao por escalar: Dada f ∈ S e dado λ ∈ R,
0 λf^ (x)dx^ = λ
0 f^ (x)dx^ =^ λ^ ·^ 0 = 0, pois^ f^ ∈^ S. Portanto, de i), ii), e iii) est´a provado que S ´e subespa¸co vetorial de C([0, 1]).
Note que a matriz nula 0 satisfaz 0t^ = 0 = −0, logo 0 ∈ U, W e portanto U, W 6 = ∅.
i)U ´e fechado pela soma: ∀A, B ∈ U vale que (A + B)t^ = At^ + Bt^ = (A + B), pois A e B est˜ao em U. Portanto A + B ∈ U.
ii)U ´e fechado pela multiplica¸c˜ao por escalar: Dado A ∈ U e λ ∈ R temos que (λA)t^ = λAt^ = λA, portanto λA ∈ U.
E segue que U ´e um subespa¸co vetorial de Mn(R). An´alogo para W.
Aqui usamos o abuso de nota¸c˜ao de que u =
e que v =
Denote o espa¸co gerado pelas colunas da matriz A por U = [A 1 , A 2 ]
onde A 1 =
e A 2 =
Agora, sabemos que: u ∈ [A 1 , A 2 ] ⇐⇒ Existem escalares c 1 , c 2 tais que u = c 1 A 1 + c 2 A 2
4 c 1 c 1 0
2 c 2 5 c 2 2 c 2
4 c 1 + 2c 2 c 1 + 5c 2 2 c 2
4 c 1 + 2c 2 = 1 c 1 + 5c 2 = 2 2 c 2 = − 8 Ent˜ao para verificar se u est´a no subespa¸co, basta verificar se o sistema de equa¸c˜oes possui solu¸c˜ao para c 1 e c 2. E ao tentar resolver o sistema notamos que ele ´e um sistema imposs´ıvel, portanto u 6 ∈ U. Analogamente para v sabemos que
v ∈ [A 1 , A 2 ] ⇐⇒
4 c 1 + 2c 2 c 1 + 5c 2 2 c 2
4 c 1 + 2c 2 = 6 c 1 + 5c 2 = − 3 2 c 2 = − 2 E como c 1 = 2 e c 2 = −1 resolve o sistema, conclu´ımos que v ∈ U.
Tenho que mostrar que W = [A 1 , A 2 , A 3 ].
Considere uma matriz gen´erica A =
x y z t
. Sabemos que:
A ∈ W ⇐⇒ A = At^ ⇐⇒
x y z t
x z y t
x = x y = z t = t
Portanto A ∈ W ⇐⇒ A =
x y y t
= x
⇐⇒ A = xA 1 + tA 2 + yA 3 ⇐⇒ A ∈ [A 1 , A 2 , A 3 ] E consequentemente W = [A 1 , A 2 , A 3 ].
Sess˜ao 3.
Para facilitar nosso trabalho, vamos determinar separadamente um sistema de geradores para U e um sistema de geradores para W. Geradores de U : Dado v = (x, y, z, t) elemento gen´erico de R^4 , ent˜ao v ∈ U ⇐⇒ x + y = 0 e z − t = 0 ⇐⇒ x = −y e z = t ⇐⇒ v = (−y, y, t, t) Logo v = y(− 1 , 1 , 0 , 0) + t(0, 0 , 1 , 1) e U = [( ︸− 1 , (^) ︷︷ 1 , 0 , 0)︸ u 1
u 2
Geradores de W : Dado v = (x, y, z, t) elemento gen´erico de R^4 , ent˜ao v ∈ W ⇐⇒ x − y − z + t = 0 ⇐⇒ x = y + z − t ⇐⇒ v = (y + z − t, y, z, t) Logo v = y(1, 1 , 0 , 0) + z(1, 0 , 1 , 0) + t(− 1 , 0 , 0 , 1) e W = [(1 ︸ , (^1) ︷︷, 0 , 0)︸ w 1
w 2
w 3
(a) Dado v = (x, y, z, t) elemento gen´erico de R^4 , ent˜ao v ∈ U ∩ W ⇐⇒ v ∈ U e v ∈ W. Portanto existem escalares a 1 , a 2 , b 1 , b 2 , b 3 tais que: v = a 1 (− 1 , 1 , 0 , 0) + a 2 (0, 0 , 1 , 1), pois v ∈ U ; e v = b 1 (1, 1 , 0 , 0) + b 2 (1, 0 , 1 , 0) + b 3 (− 1 , 0 , 0 , 1), pois v ∈ W. Da´ı, a 1 u 1 + a 2 u 2 = b 1 w 1 + b 2 w 2 + b 3 w 3 , ou seja:
(−a 1 , a 1 , a 2 , a 2 ) = (b 1 + b 2 − b 3 , b 1 , b 2 , b 3 )
Logo temos o sistema
−a 1 = b 1 + b 2 − b 3 a 1 = b 1 a 2 = b 2 a 2 = b 3
, e vamos resolvˆe-lo para a 1 , a 2 (poder´ıamos ter
escolhido resolvˆe-lo para b 1 , b 2 , b 3 ). Note que a 1 = 0 e a 2 = b 2 ´e uma solu¸c˜ao para o sistema pois satisfaz todas as equa¸c˜oes (se escolhermos as vari´aves ai, as constanstes bi podem ser qualquer valor fixo). Substituindo os valores de a 1 , a 2 que resolvem o sistema (i.e, os valores de a 1 , a 2 para os quais v al´em de estar em U tamb´em est´a em W ), obtemos:
v = b 2 (0, 0 , 1 , 1)
E consequentemente U ∩ W = [(0, 0 , 1 , 1)].
(b) Dado v = (x, y, z, t) elemento gen´erico de R^4 , ent˜ao v ∈ U + W ⇐⇒ v = u + w para algum u ∈ U e w ∈ W.
Preciso mostrar que: i) U ∩ W = { (^0) Mn(R)} e ii) U + W = Mn(R).
i) Dada matriz gen´erica A = [aij ], ent˜ao A ∈ U ∩ W ⇐⇒ A ∈ U e A ∈ W. E temos que: A ∈ U ⇐⇒ At^ = A ⇐⇒ aji = aij ∀i, j; e A ∈ W ⇐⇒ At^ = −A ⇐⇒ aji = −aij ∀i, j.
Portanto se A = [aij ] est´a na interse¸c˜ao devemos ter
aij = aji aij = −aji Mas isso s´o acontece se aij = 0 ∀i, j, e portanto A = 0Mn(R). Ent˜ao conclu´ımos que U ∩ W = { (^0) Mn(R)}.
ii) Dada matriz gen´erica A = [aij ], tenho que mostrar que existe uma matriz sim´etrica e uma matriz antissim´etrica tais que A ´e a soma das duas. Agora definimos (a partir da matriz dada A) duas matrizes B e C da seguinte maneira:
B = [bij ], com bij := aij^ + 2 aji ∀i, j
C = [cij ], com cij := aij^ − 2 aji ∀i, j
Note que bij = bji e cij = −cji ∀i, j; e al´em disso aij = bij + cij , o que implica que A = B + C
OBS.: Na parte ii) poder´ıamos ter tentado exibir os geradores de U e de W e prosseguido de forma similar `a parte ii) do exerc´ıcio 3.24. Por´em, por n˜ao sabermos o valor de n, fica dif´ıcil exi- bir “concretamente” os geradores de U e W. Segue outra solu¸c˜ao poss´ıvel nesse sentido:
Definimos uma matriz Eij = [emn] com emn :=
1, se m = i e n = j 0, caso contr´ario
Agora considere a matriz Bij := Eij + Eji. Observe que Bij ´e sim´etrica ∀i, j e que, al´em disso,
SU = {Bij |i ≤ j}
´e um conjunto de geradores de U. Analogamente definimos Cij := Eij − Eji e obtemos que
SW = {Cij |i < j}
´e um conjunto de geradores de W. Logo U + W = [SU ∪ SW ] e podemos (exaustivamente) terminar a prova por esse caminho obser- vando que Eij = 12 · (Bij + Cij ) e portanto A pode ser (exaustivamente) escrita como combina¸c˜ao linear de elementos de SU ∪ SW.
U ∪ W n˜ao ´e um subespa¸co vetorial de R^2 e vou provar. De fato, ao considerarmos u = (1, 3) ∈ U e w = (1, −2) ∈ W temos que u+w 6 ∈ U ∪W (desenhe!), pois u + w = (2, 1) e 1 6 = 3 · 2 (portanto n˜ao est´a em U ) e tamb´em 1 6 = − 2 · 2 (portanto n˜ao est´a em W ). Logo u + w 6 ∈ U ∪ W , e portanto U ∪ W n˜ao ´e fechado pela soma, logo n˜ao ´e subespa¸co vetorial.
OBS.: Note que U ∪ W ´e fechado pela multiplica¸c˜ao por escalar.
O sistema possui como conjunto solu¸c˜ao S = {(x, y, z) ∈ R^3 |x = − 72 z e y = 32 z}. Note que: i) S 6 = ∅ pois (0, 0 , 0) ∈ S ii) Dados v 1 = (x 1 , y 1 , z 1 ) e v 2 = (x 2 , y 2 , z 2 ) elementos de S, v 1 + v 2 = (x 1 + x 2 , y 1 + y 2 , z 1 + z 2 ) ´e
tal que
x 1 + x 2 = − 7 / 2 z 1 − 7 / 2 z 2 = − 72 (z 1 + z 2 ) y 1 + y 2 = 3/ 2 z 1 + 3/ 2 z 2 = 32 (z 1 + z 2 )
Logo v 1 + v 2 ∈ S.
iii) Dados α ∈ R e v 1 ∈ S, αv 1 = (αx 1 , αy 1 , αz 1 ) satisfaz
αx 1 = α(− 7 / 2 z 1 ) = − 72 (αz 1 ) αy 1 = α(3/ 2 z 1 ) = 32 (αz 1 )
Logo αv 1 ∈ S. De i), ii) e iii) provamos que S ´e um subespa¸co vetorial.
Agora vamos determinar um sistema de geradores para S ∩ U. Note primeiro que S = [(− 7 / 2 , 3 / 2 , 1)] = [(− 7 , 3 , 2)] e que U = [(1, 1 , 0), (− 1 , 0 , 1)]. Agora temos que v ∈ S ∩ U ⇐⇒ v ∈ S e v ∈ U. Isso acontece se (e somente se) ∃s 1 , u 1 , u 2 ∈ R tais que s 1 (− 7 , 3 , 2) = u 1 (1, 1 , 0) + u 2 (− 1 , 0 , 1).
Ent˜ao temos
− 7 s 1 = u 1 − u 2 3 s 1 = u 1 2 s 1 = u 2
⇐⇒ s 1 = 0.
E consequentemente S ∩ U = {(0, 0 , 0)}.
Sess˜ao 3.
(a) O conjunto n˜ao ´e L.I. pois
x^2 + 2x + 1 = 1 · (x^2 ) + 2 · (x − 1) + 3 · (1)
(b) O conjunto n˜ao ´e L.I. pois
2 x^3 − x^2 = 2 · (x^3 ) − 1 · (x^2 − x) − 1 · (x)