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Este documento discute as características de empreendedorismo social e startups, incluindo a motivação e capacidade de inspiração para mudanças, economia verde, intraempreendedorismo, comunicação e gerenciamento de projetos. Além disso, aborda o trabalho intermitente e sua relação com a modernização ou precarização do trabalho.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Boa Vista - RR 2020
Trabalho apresentado ao Curso de tecnologia em marketing para as disciplinas de Empreendedorismo, Gestão de Projetos, Modelos de Gestão, Homem, Cultura e Sociedade, Legislação Social e Trabalhista. Professores: Ewerton Cangussu Natália Woitas Emília Okayama Maria Eliza Pacheco Janaina Vargas Testa Boa Vista - RR 2020
Uma das características dos empreendedores sociais são a sua motivação e capacidade de inspirar mudanças. Normalmente, essas iniciativas surgem de experiências pessoais de pessoas que, após vivenciar determinado desafio se motiva para ajudar o próximo a superar problemas semelhantes, sendo uma fundamental ferramenta para o empreendedor digital. Outra característica é que os empreendedores precisam ter a ciência da importância de uma gestão eficiente para se ter um negócio de muito sucesso. Por mais que se tenha as melhores ferramentas ao seu alcance, saber faze-las trabalharem lado a lado é um grande desafio, por isto, uma boa gestão garante tal feito. Promover a inclusão das pessoas com algum tipo de limitação a sociedade é uma característica essencial de empreendedores sociais de sucesso. Foi justamente com base nesta afirmação que surgiu o projeto ADAPTSURF. Tal entidade sem fins lucrativos busca promover a inclusão social de pessoas com mobilidade reduzida e deficiência através do lazer e contato com a natureza, neste caso com a ajuda do surf adaptado. Sem dúvidas é interessante a preocupação social das empresas, não apenas visando o financeiro. Outra característica é que não é porque sua iniciativa é social que ela não deva ser sustentável financeiramente. Até poque, a existência do seu projeto depende da saúde econômica do empreendimento e dos beneficiados por este.
A economia verde é aquela que leva à melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, enquanto os riscos ambientais e a escassez ecológica são significativamente reduzidos. Portanto, o conceito reconhece a inseparabilidade dos 3 aspectos da sustentabilidade (social, econômico e ambiental), a fim de promover situações nas quais os três aspectos se beneficiam e, quando soluções intermediárias são inevitáveis. As características de economia ou empreendedorismo verde são: melhoria do bem-estar social, luta pela equidade na sociedade, combate à escassez e reduz as ameaças ao meio ambiente, uso eficiente de recursos, redução de emissões de carbono, responsabilidade social. 2.1.3 O QUE É UMA STARTUP? Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. No caso do tema abordado, seria basicamente iniciar algo ou alguma atividade que buscam explorar atividades inovadores, voltadas a sustentabilidade, visando também o meio ambiente. Uma startup ao pé da letra, é uma "empresa emergente" que tem como objetivo principal desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio, preferencialmente escalável, disruptivo e repetível. O uso do termo “empresa” têm sido questionado para startups, divide o processo de criação/amadurecimento da startup em quatro passos, somente no último a startup ganha o nome de empresa, sendo organização o nome preferido nos passos anteriores. Uma startup é uma "empresa" recém-criada ainda em fase de desenvolvimento que é normalmente de base tecnológica, mas pode aparecer em vários setores. O termo tornou-se popular internacionalmente durante a bolha da
Todavia, esses recursos devem ser bem utilizados para haver uma efetividade, e consequentemente, a comunicação é essencial para esse processo. É preciso observar que a comunicação deve ser formalizada por meio de um canal específico. O PMBOK elencou alguns processos essenciais à gestão da comunicação: Identificar as partes interessadas: (todos os stakeholders – pessoas, empresas, grupos ou organizações – que tenham um nível de relacionamento com o projeto ou possam ser afetadas por ele). Planejar as comunicações: (determinar qual é a necessidade de comunicação das partes envolvidas, quais informações devem ser distribuídas e para quem, e quais meios serão utilizados para esse propósito). Distribuir as informações: (colocar as informações necessárias à disposição dos stakeholders). Gerenciar expectativas das partes interessadas: (administrar as comunicações e as interações do projeto com os grupos e entre os grupos e solucionar os problemas, caso ocorram). Reportar o desempenho: (coletar e distribuir informações sobre o desempenho do projeto, incluindo relatórios U3 - Gerenciamento de qualidade, recursos humanos e comunicação em projetos 191 de andamento, medições desse progresso e previsões sobre o mesmo). Todos esses processos e seus produtos compõem o plano de comunicação geral do projeto. Agora, vamos detalhar um pouco cada um desses processos. Em projetos, um fato importante que não pode ser esquecido é a identificação correta dos stakeholders. Esquecer algum deles (ou mesmo deixar de envolver pessoas por vontade própria) pode prejudicar o andamento e até mesmo o início de projetos. 2.2.2 QUAL É O SEU PAPEL, COMO GERENTE DE PROJETOS, NO GERENCIAMENTO DA COMUNICAÇÃO? Um gerente de projetos deve ter organização, agilidade na tomada de decisões e visão para calcular riscos. Deve ser inspirador para sua equipe, saber planejar minuciosamente cada passo, ser flexível para mudar de estratégia e rápido para reorganizá-la. Bons gerentes são capazes de inspirar e motivar sua
equipe além do esperado. Eles sabem como gerenciar pessoas e incentivá-las a usar o que têm de melhor em nome do projeto. O gerente de projetos é, acima de tudo, um líder, se comunicar muito bem, encontra-se sempre em constante aprendizagem, tem um lado negociador forte, abraça as mudanças como algo natural, é um excelente gestor de processos, sabe avaliar riscos, mantem o foco nos resultados. E além dessas características é imprescindível que o Gerente de projetos invista em certificações. 2.3 MODELOS DE GESTÃO 2.3.1 O QUE É UMA EMPRESA DE ESTRUTURA ORGÂNICA E QUAIS SÃO AS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? As empresas de estruturas orgânicas são aquelas em que todos os funcionários estão praticamente no mesmo nível, com um sistema de organograma mais horizontal possível, onde os colaboradores não possuem títulos de trabalho ou responsabilidades específicas, por isso podem executar as tarefas para as quais eles são mais capacitados. A tomada de decisões é informal e não é responsabilidade apenas do líder, todos podem opinar. Esta abordagem mais moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes mudanças do mercado e da sociedade. As premissas principais de uma organização de estrutura orgânica são: Propósito: empresas existem para gerar valor para a humanidade de maneira equilibrada e sustentável. Estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se interagem horizontalmente visando gerar valor para o mercado. Funcionamento: Empresa funcionam como organismos vivos, são adaptáveis e não lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é igual à soma das partes. Pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e experiências altamente relevantes para o bom desempenho do sistema.
maior da economia pelo mundo e isto que requer medidas que protejam aspectos sociais, ambientais e econômicos. O crescimento de um negócio deve ser benéfico não somente para seus proprietários. O consumidor e demais pessoas envolvidas na produção e desenvolvimento dessa empresa também precisam ter benefícios. Tudo sem agredir ambientalmente o meio em que se encontra. Talvez a preocupação com o aspecto ambiental tenha surgido já muito tarde. Visto todo impacto negativo que a evolução na indústria, comércio e economia tiveram na história. É por esse motivo que a sustentabilidade empresarial é um assunto tão discutido no planejamento estratégico de empresas sérias que buscam uma colocação estratégica no mercado. O desenvolvimento sustentável é uma das principais preocupações do mundo empresarial. Se preocupar com o aspecto sustentável de seu negócio, além de seu impacto ambiental e social, poderá ser determinante para o futuro de sua empresa e até mesmo do meio ambiente. Claro que é preciso olhar para a questão econômica e o custo que as ações sustentáveis terão sobre os cofres de uma empresa. O retorno sobre o investimento e sobre o capital aplicado deve ser observado. Mas, quais as formas de garantir que seu negócio aja em prol do desenvolvimento social, econômico e ambiental? E claro, sem comprometer seu capital além do necessário? A sustentabilidade empresarial também deve funcionar para a empresa que faz uso de suas políticas. As ações e decisões devem ser sustentáveis também para a empresa, garantindo seu futuro.
Comprovando resultados da sustentabilidade empresarial com relatórios integrados O desenvolvimento sustentável não se preocupa somente com o presente. Seu objetivo é criar um futuro onde todas cadeias de produções de uma empresa até seus consumidores continuem a atuar da melhor maneira possível. Dessa maneira, a sustentabilidade empresarial é tratada como um importante fator de decisão estratégica dentro do ambiente corporativo em que é utilizada. 2.4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 2.4.1 SABENDO QUE A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO PLANETA TEM SUA ORIGEM NA ATIVIDADE HUMANA, BASICAMENTE, NA ATIVIDADE ECONÔMICA DO CAPITALISMO GLOBAL, QUAIS AS POSSIBILIDADES DE MUDARMOS ESSE QUADRO CONTRADITÓRIO, BUSCANDO A PRESERVAÇÃO DA VIDA? Hoje a degradação ambiental é um dos maiores desafios que a sociedade tem tendo em vista que ele coloca em risco o futuro das próximas gerações. Nesse sentido, é possível ter desenvolvimento econômico respeitante à natureza bastante para isso que seja feito um desenvolvimento sustentável. Veja que para isso é necessário que as empresas e a sociedade civil adotem medidas como reciclagem, descarte correto do lixo, não poluição de águas e terras, etc. Sabendo que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana podemos alterar nossos comportamentos para estabelecer um estilo de vida menos danoso ao meio ambiente. Isso implicaria mudanças como: redução do consumismo, práticas de separação de lixo e reciclagem, diminuição no consumo de carne, práticas agropecuárias mais conscientes.
recusou o serviço específico para o qual foi chamado. A recusa da oferta, pelo trabalhador, não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. A Lei não deixa explícito quantas vezes poderá ser recusado o trabalho para que não haja rescisão contratual. Se o trabalhador aceitar a oferta para realizar o trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de 30 (trinta) dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo. O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. A empresa pode demitir para recontratar como intermitente? A empresa pode demitir para recontratar imediatamente como intermitente um empregado que já atuava para ela com outro tipo de contratação. Segundo a Medida Provisória 808/2017[4]: “Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do empregado.” Logo, segundo a MP, para recontratar um empregado demitido como intermitente era necessário aguardar 18 meses. Porém, esta MP perdeu a sua vigência a partir de 22/04/2018, de modo que não é mais necessário que o empregador espere 18 meses para recontratar como intermitente um empregado que acabou de demitir. O trabalho intermitente é benéfico para o trabalhador? E para o empresário? Essa forma de trabalho foi determinada pelo legislador com o intuito de aumentar as oportunidades de emprego àqueles que não tinham emprego formal, que faziam os chamados “bicos”. Discute-se muito se este tipo de relação de trabalho beneficia ou não o trabalhador.
De acordo com a Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Vólia Bomfim Cassar: “O trabalho intermitente é desfavorável ao empregado, pois ficará aguardando a convocação para o trabalho e enfrentará períodos de inatividade e estes não serão considerados como tempo à disposição, o que contraria o art. 4º da CLT”. Desta forma, a Lei Trabalhista, alterada pela Reforma, deixa notória a vulnerabilidade do trabalhador em não saber qual será sua remuneração no mês, tampouco ter certeza se de fato terá alguma. Sem saber o trabalhador se terá trabalho e consequentemente salário, ele fica impedido de investir em sua própria qualificação profissional, bem como sem poder comprar um imóvel, investir no bem estar de seus filhos ou em qualquer outro bem com valor significativo. Além disso, segundo a jurista, a Reforma Trabalhista introduziu na CLT “autorização indireta para alteração do trabalho contínuo para trabalho intermitente, desde que por ajuste escrito – art. 452-A da CLT”, o que fere o princípio da proibição de reforma para pior no contrato de trabalho. Logo, os empregados podem ser demitidos para serem contratados imediatamente como trabalhadores intermitentes. Sendo assim, ainda de acordo com a juíza, a criação do trabalho intermitente pela Reforma não teria como objetivo gerar mais emprego, pois teria visado, “na verdade, autorizar a jornada móvel variada e o trabalho variável (“bico”), isto é, a imprevisibilidade da prestação de serviços, ferindo de morte os princípios da segurança jurídica e a proteção ao trabalhador. O art. 452-A da CLT só atende aos interesses dos empresários, e não dos trabalhadores”. Por outro lado, incorporando o “trabalho em bicos”, a Lei passa a dar proteção trabalhista para esta prática. Além disso, a contratação por meio do trabalho intermitente gera a expectativa de que haverá trabalho com frequência, enquanto o “bico” – na forma como era antes da Reforma – não garantia que o trabalhador voltasse a prestar serviço novamente e com habitualidade para a pessoa que o havia contratado pela primeira vez.
Os dias de hoje são extremamente desafiadores para as pessoas, para as organizações, para a sociedade, para as nações e para o próprio planeta. Vivemos num mundo globalizado, desafiador. Novas tecnologias da informação e da comunicação tomaram de assalto nossas vidas e nosso tempo. Desde que o ser humano passou a usar o seu telencéfalo, surgiram as invenções, a produção, o comércio, a exploração intensiva dos recursos do planeta. Neste contexto, começou-se a perceber que, para viabilizar a própria manutenção do modo de vida atual, deveria haver uma preocupação maior com o grau de exploração dos recursos naturais. Surgiram conceitos como responsabilidade social, socioambiental, socioambiental ampliada e sustentabilidade. Estes temas são tratados com certo desdém por uma parte das nações, mas, por outro lado, surgiram inúmeras organizações ambientais dispostas a alertar e a lutar por um modo de produção que fosse menos predatório e mais responsável. Nada obstante, seus esforços se mostraram insuficientes para gerar transformação em grande escala na sociedade. Considere um empreendedor que, orientado por sua genuína preocupação com o bem-estar das pessoas e do planeta, decidiu constituir uma startup que operasse de uma forma mais alinhada com seus valores, especializada em produzir bens a partir de lixo, como o plástico e outros resíduos descartados. Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo disseminado.
AMARO, Kesia. Vantagens do Trabalho Intermitente. 2018. Disponível em: https://blog.tio.digital/vantagens-do-trabalho-intermitente/. Acesso em: 16 mar.
GUIA TRABALHISTA. CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/contrato-de-trabalho- intermitente.htm>. Acesso em: 14 mar. 2020. PMI (Project Management Institute). Um guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). 5. Edição, Editora Saraiva. 2013. Pg.287- CARVALHO, Renan. Organizações Orgânicas: uma alternativa sustentável para a gestão. 2012. Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/organizacoes-organicas-uma-alternativa- sustentavel-para-a-gestao>. Acesso em: 13 mar. 2020. MORAES, Paula Louredo. " O que é desenvolvimento sustentável e economia verde "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o- que-desenvolvimento-sustentavel-economia-verde.htm. Acesso em 11 de março de 2020. SEBRAE. O QUE É UMA STARTUP. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/ sites/PortalSebrae/ufs/ac/artigos/o-que-e-uma- startup,17213517aa47a610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 10 mar. 2020. SOUZA, Christopher. EMPREENDEDORISMO VERDE. 2020. Disponível em: https:///empreendedorismo-verde/. Acesso em: 12 mar. 2020. TERA AMBIENTAL. Dicas para otimizar a responsabilidade socioambiental