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Este trabalho tratou do sistema construtivo light steel frame (LSF) e o objetivo foi mostrar a contribuição do LSF para a qualidade da construção civil e neste aspecto se buscou discorrer sobre o processo de construção do LSF; apresentar a importância do projeto para a obra e impactos financeiros na construção civil.
Tipologia: Teses (TCC)
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São José dos Campos 2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a Faculdade Anhanguera de São José dos Campos, como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. Orientadora: São José dos Campos 2017
Este trabalho tratou do sistema construtivo light steel frame (LSF) e o objetivo foi mostrar a contribuição do LSF para a qualidade da construção civil e neste aspecto se buscou discorrer sobre o processo de construção do LSF; apresentar a importância do projeto para a obra e impactos financeiros na construção. A metodologia da pesquisa foi revisão da literatura e o tratamento do levantamento bibliográfico se fez por meio de análise qualitativa, promovendo melhor entendimento e ampliando o conhecimento sobre o assunto. Administrar as finanças, de forma estratégica, não é apenas efetuar as funções: planejar, organizar, definir funções, liderar, motivar, comunicar, coordenar, controlar. O processo estratégico auxilia a organização a responder aos desafios existentes num ambiente competitivo. Com base na revisão da literatura se considera que o engenheiro ao dominar o conhecimento, procedimentos e atitudes que envolvem a construção steel frame, bem como do comparativo com uma construção convencional de alvenaria, pode tomar decisões relevantes em termos de custos, qualidade, prazo, complexidade, entre outros, para que possa contribuir com a competitividade e sustentabilidade na construção civil. Palavras-chave: Construção; Alvenaria; Steel frame; Produtividade; Competitividade. ABSTRACT
This monograph dealt with the light steel frame (LSF) construction system and the objective was to show the contribution of the LSF to the quality of civil construction and in this aspect we sought to discuss the LSF construction process; to present the importance of the project to the work and financial impacts on the construction. The methodology of the research was a review of the literature and the treatment of the bibliographic survey was done through qualitative analysis, promoting a better understanding and increasing the knowledge about the subject. Managing finances, strategically, is not only to perform the functions: plan, organize, define functions, lead, motivate, communicate, coordinate, control. The strategic process helps the organization to respond to challenges in a competitive environment. Based on the literature review, it is considered that the engineer, by mastering the knowledge, procedures and attitudes that involve steel frame construction, as well as the comparison with a conventional masonry construction, can make relevant decisions in terms of costs, quality, complexity, among others, so that it can contribute to competitiveness and sustainability in civil construction. Key-words: Construction; Masonry; Steel frame; Productivity; Competitiveness. LISTA DE ILUSTRAÇÕES E QUADROS
CBCA Centro Brasileiro de Construção em Aço CGP Capital de Giro Próprio ICMS Imposto Circulação de Mercadorias e Serviços IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ISS Imposto Sobre Serviço LSF Light Steel Frame MAT Materiais MO Mão de Obra OSB Oriented strand board SUMÁRIO
Os objetivos específicos incluíram: discorrer sobre o processo de construção do steel frame; apresentar a importância do projeto para a obra e impactos financeiros na construção. A metodologia da pesquisa foi revisão da literatura e o tratamento do levantamento bibliográfico se fez por meio de análise qualitativa, promovendo melhor entendimento e ampliando o conhecimento sobre o assunto. Na busca por uma metodologia que dê coerência à pesquisa aproximando-a da realidade, investigando nas fontes bibliográficas compreensão para o tema proposto pelo trabalho. Para Gil (2008), uma pesquisa bibliográfica relaciona-se com a busca de saberes sistematizados para enfrentar uma problemática ou para adquirir novos saberes para compreender melhor um fenômeno. A revisão aconteceu por meio de exploração do tema em livros, revistas técnicas, textos eletrônicos, artigos científicos, em que o pesquisador cruza variados conhecimentos em articulação com o problema em perspectiva, podendo, assim, identificar, recolher e analisar as contribuições teórico-conceituais relevantes sobre o tema em estudo (GIL, 2008). Com as tecnologias da informações e comunicação, o acesso ao texto eletrônico está revolucionando a pesquisa bibliográfica, mas há uma infinidade de fontes não reconhecidas cientificamente. A Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed são bases de dados científicos.
Conforme Maria (2006), uma casa feita com LSF é uma casa de alta qualidade, por causa da virtude das características e propriedades de seus materiais, já que o aço oferece vantagens significativas para os proprietários e construtores. Os elementos de união e juntas são fortes, leves e feitos de material de qualidade assegurada. Para o mesmo autor as paredes de aço são lisas, com cantos retos e como é denomina a seco, não há saliências, de modo que não há custos de ajustes e reposições. Os proprietários valorizam o LSF por causa da segurança contra incêndios e problema de cupim, existente em estruturas de madeira, o aço não se torna material combustível para alimentar o fogo. Por outro lado, as casas com estrutura metálica podem ser projetadas para suportar ventos fortes e tremores por causa de terremotos e tufões. A resistência e a dutilidade do aço permite flexibilidade. A estrutura de aço permite vãos maiores, possibilitando maiores espaços internos (MARIA, 2006). Maria (2006) afirma que uma vantagem extra é que o aço ainda é reciclável em termos de 25% de seus elementos constituintes, sendo uma opção em termos de altos custos da madeira e alvenaria, além do espaço economizado. Contudo, ao lado de tantas vantagens, por que não se vê tantas casas com esta estrutura? Muitas barreiras ainda inibem o crescimento desta alternativa de material de construção, ou seja, mão de obra especializada, que tende a desequilibrar a vantagem do custo do aço, também, parafusos e parafusadeiras são mais caros que pregos e dispositivos para pregar automaticamente, na verdade, o tempo de aparafusamento e bem maior. Em climas frios, há necessidade de custos de isolamento térmico (MARIA, 2006). No Brasil, o uso de alvenaria é uma prática arraigada e há plena disponibilidade de material, mão de obra e projetos. A Figura 1 mostra uma estrutura de aço para construção de moradia térrea.
13 racionalidade, de modo que estes fatores contribuem para redução do custo final e valorizam a obra na hora da compra. Outra vantagem com relação aos sistemas tradicionais é que se está falando de montagem mecânica na construção civil, ou seja, os tamanhos, cortes e encaixes são definidos por computador a partir do projeto arquitetônico, e eles são exatos (Figura 2). A empresa que trabalha com o sistema de LSF usa tamanho padrão para tais corte e encaixes, porém caso o projeto necessite, pode-se também cortar as peças com medidas exclusivas (MARIA, 2006). Com relação a cobertura, a estrutura feita com sistema LSF aceita qualquer geometria de telhado e quaisquer tipos de telhas.
Fonte: Jardim e Campos (2008). Como efeito de comparação, Maria (2006) afirma que em uma construção de alvenaria, identifica-se o uso de materiais, tais como: tijolos, que podem ser de vários tipos, além de blocos, pedras naturais, que vão formar paredes, muros, base, normalmente ligados por argamassa. Em resumo, a construção por alvenaria (Figura 3) é um sistema de fabricação de casas e outros, em que se caracteriza a presença de paredes, que se constituem
14 como a principal estrutura que vai suportar a edificação, devendo ser dimensionada por meio de cálculo de estrutura ou estrutural.
Fonte: Maria (2006). O quadro 1 apresenta comparação entre sistema LSF e alvenaria. Quadro 1 - Comparativo básico LSF x alvenaria. Fonte: Domarascki e Fagiani (2009).
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Para Snedaker (2006), A gestão de projetos permite que as iniciativas para mudanças ou inovações aconteçam de forma ágil, sob controle, dentro do prazo e orçamento, atinja os resultados pré-definidos, mesmo que um projeto envolva riscos, imprevisibilidade, mudança de rumos, dentre outros. A gestão de projetos tem valor porque segue etapas tecnicamente corretas, tais como: conceber, planejar, executar, acompanhar e avaliar. O mesmo autor defende que um projeto tem a ver com mudanças, inovações, soluções, transformações e resultados, tendo um foco, sendo flexível, mas controlado, dentro de limite de custo e tempo. Em outros termos, um projeto apresenta as seguintes características: existem devido a problemas ou necessidades; apresenta fator de incerteza e complexidade; acontece com recursos definidos; está ligado a algo exclusivo e diferente das atividades normais da organização; tem começo, meio e fim definido; busca objetivos específicos. Conforme Verzuh (2000), considerando que os projetos são o meio pelo qual a empresa ganha competitividade inovando, transformando, mudando, conhecendo melhor, e que sem projetos as chances de não conseguir tocar o negócio são grandes, a gestão de projetos se assume como uma ferramenta estratégica das organizações. Considerando que os projetos direcionam a empresa para o futuro, para a sua visão, para a excelência de sua missão, a gestão torna-se necessária para conduzir a empresa de modo qualitativo, competitivo e eficaz. Para Snedaker (2007), a gestão de projetos passa a ser importante na medida que, no cenário atual, não se pode desperdiçar esforços e recursos, pois eles são essenciais para causar competitividade e lucratividade. Assim, a gestão de projetos busca garantir o atendimento a metas e objetivos, por meio de planejamento do projeto e programação, comunicação com clientes, coordenação do trabalho dos times, controle de custo, monitoramento do progresso do projeto, relatórios e contabilidade, atualização diária, reconhecimento de problemas e ações para eliminação. Na verdade, a gestão de projetos possibilita:
17 agilidade, minimização de riscos, prevenção contra imprevisibilidades e incertezas, uso do caminho crítico, atendimento a prazos e custos. Para Nakagawa (2001), nas últimas décadas, o custeio ABC, ou custeio baseado em atividades, tem sido uma das mais importantes inovações gerenciais, de modo que se pergunta frequentemente: existe diferença do custeio ABC e o custeio tradicional? Para o mesmo autor, são muitas as diferenças, porém, três delas são altamente relevantes: 1. No custeio tradicional assume-se que os objetos de custo consomem recursos e no custeio ABC os objetos de custo consomem atividades. 2. O custeio tradicional, normalmente, utiliza bases de volume de alocação enquanto no ABC se usam direcionadores em vários níveis. 3. O custeio tradicional é orientado para a estrutura produtiva e o ABC para o processo produtivo. Nakagawa (2001) defende que no custeio ABC (Figura 5), sabe-se que não se pode gerenciar custos e sim gerenciar o que se está fazendo, em que os custos mudam como conseqüência. No custeio tradicional, entretanto, assume-se que se pode gerenciar custos e a realidade tem demonstrado que isso é impossível. Ao se identificar atividades, identifica-se, também: capacidade ociosa, falta de capacidade, deslocamento de capacidade, entre outros. Assim, se conseguirá mais efetividade do processo.
Fonte: Nakagawa (2001).
19 Segundo Padoveze (2003), na visão tradicional, os componentes do capital do giro são todas as contas do Ativo Circulante e Passivo Circulante e Passivo Circulante. Os principais elementos são: Disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras). Contas a receber de clientes (duplicatas a receber). Estoques (materiais em processo e acabados). Contas a pagar a Fornecedores (duplicatas a pagar). Outras contas a pagar (despesas provisionadas). Salários e encargos a pagar. Impostos a recolher sobre Mercadorias. Outras contas menos comuns e até de montante menos significativo, para a maioria das empresas, também devem ser consideradas no capital de giro: Impostos a recuperar (IR de aplicações financeiras, saldo credor de IPI/ICMS etc). Provisão para devedores duvidosos. Títulos descontados. Provisão retificadora de estoques. Adiantamento de fornecedores. Despesas do exercício seguinte (despesas antecipadas). Adiantamento de clientes. Impostos a recolher sobre o lucro. Empréstimos em curto prazo. Dividendos ou lucros a distribuir. Para Padoveze (2003), cada uma destas contas merece uma gestão diferenciada, pois tem suas características próprias. No entanto, as principais contas que são objeto de estudo mais aprofundado são: Estoques, Clientes e Fornecedores, que formam a espinha dorsal do conceito de Capital de Giro Próprio. Fluxo de Caixa é a representação das entradas e desembolsos de uma empresa, considerando as fontes de recursos e suas aplicações em um determinado período. É um instrumento de controle e programação financeira. O principal objetivo do fluxo de caixa é dar ao gestor uma visão das operações financeiras e da projeção de entradas de recursos e desembolsos.
20 Estes dados evidenciam a realidade da empresa e, portanto, os indicadores dos prazos médios de atividades extraídos dos Demonstrativos Contábeis devem ser confrontados com os indicadores ideais ou padrões, detectados na mensuração individualizada das diversas etapas do ciclo operacional. A administração do capital de Giro corresponde basicamente ao monitoramento completo do ciclo operacional padrão ou ideal e do impacto financeiro que a magnitude do ciclo provoca nas necessidades dos recursos empresariais. Os gastos necessários para o giro estão representados em rubricas específicas do Balanço Patrimonial, que têm uma relação direta e inter-relacionada com dados da demonstração de resultados. Estes dados evidenciam a realidade da empresa e, portanto, os indicadores dos prazos médios de atividades extraídos dos Demonstrativos Contábeis devem ser confrontados com os indicadores ideais ou padrões, detectados na mensuração individualizada das diversas etapas do ciclo operacional. Di Agustini (1999) afirma que a característica predominante dos itens que compõem o capital de giro é a transformação, ou seja, cada componente é rapidamente convertido em outras formas de ativo ou receita. As sobras de caixas podem ser usadas para recompor estoques, financiar clientes e os estoques são transformados em vendas, quando a vista voltam a recompor o caixa, e quando a prazo elevam o saldo de contas a receber. Assim, o resultado da cobrança de contas a receber aumenta a disponibilidade de caixa. Para o mesmo autor, os indicadores de liquidez medem a capacidade de uma empresa em pagar suas dívidas exigíveis no prazo de até um ano, exceto a liquidez geral, que engloba todas as obrigações e ativos conversíveis. são indicadores muito utilizados pelos profissionais de crédito e vendas, principalmente nas decisões de venda a prazo e empréstimos em geral.