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Guias e Dicas
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Sustentabilidade na Construção Civil, Manuais, Projetos, Pesquisas de Construção

Sustentabilidade na Construção Civil

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017

Compartilhado em 05/11/2017

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MONOGRAFIA
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Autor: Lásaro Roberto Corrêa
Orientador: Prof. José Claudio Nogueira Vieira
Janeiro/2009
AUTOR: Lásaro Roberto Corrêa
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MONOGRAFIA

SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Autor: Lásaro Roberto Corrêa Orientador: Prof. José Claudio Nogueira Vieira

Janeiro/

AUTOR: Lásaro Roberto Corrêa

“SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL”

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia UFMG

Ênfase: Gestão e Tecnologia na Construção Civil Orientador: Prof. José Cláudio Nogueira Vieira

Belo Horizonte

Escola de Engenharia da UFMG

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus e a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que eu pudesse realizar mais uma etapa de minha carreira profissional. Em especial agradeço a minha esposa e filhas que pacientemente compreenderam minha ausência e o carinho que me foi dedicado apesar de eu passar horas em frente ao computador e envolto com trabalhos, os quais me tomavam grande parte do tempo, e desta forma eu não podia atendê-las conforme mereciam. Aos professores e a todos; o meu MUITO OBRIGADO e que Deus esteja sempre presente em nossos pensamentos e atitudes para que possamos propiciar um amanhã cada vez melhor.

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 OBJETIVO
  • 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
    • 3.1 Histórico
    • 3.1.1 Paradigma Anterior
    • 3.1.2 Novo Paradigma
    • 3.2 Sustentabilidade na Construção Civil
    • 3.2.1 Sustentabilidade
    • 3.2.2 Relatório Brundtland
      • Desenvolvimento – Eco 3.2.3 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
    • 3.2.3.1 Convenção da Biodiversidade
    • 3.2.4 Agenda
    • 3.2.4.1 Conferindo a Agenda
    • 3.3 Construção Sustentável e Princípios Básicos
    • 3.4 Enfoque Ético Social
    • 3.5 Construção Sustentável nas Cidades
  • 4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
    • 4.1 Objetivos do Trabalho
    • 4.2 Metodologia
    • 4.3 Sustentabilidade na Construção Civil
    • 4.3.1 Pré Condições de Empreendimentos Sustentáveis
    • 4.3.2 Política Urbana Sustentável
    • 4.3.3 Práticas Urbanísticas Sustentáveis
    • 4.3.4 Parâmetros para uma Edificação Sustentável
    • 4.3.4.1 Redução de Desperdício
    • 4.3.4.2 Conservação e Reabilitação de Edifícios Antigos
    • 4.3.4.3 Reciclagem
    • 4.3.4.4 A reutilização de Materiais na Construção Civil................................
    • 4.3.4.4.1 Introdução....................................................................................
    • 4.3.4.4.2 O tratamento de Entulho no Brasil Atualmente............................
    • 4.3.4.4.3 Resultados do Reaproveitamento................................................
    • 4.3.4.4.3.1 Ambientais...................................................................................
    • 4.3.4.4.3.2 Econômicos.................................................................................
    • 4.3.4.4.3.3 Sociais.........................................................................................
    • 4.3.4.4.4 Metodologia.................................................................................
    • 4.3.4.4.4.1 Reduzir.........................................................................................
    • 4.3.4.4.4.2 Reutilizar......................................................................................
    • 4.3.4.4.4.3 Reciclar........................................................................................
    • 4.3.5 Quesitos Aplicáveis para Obras Sustentáveis
    • 4.3.5.1 Fase da Concepção
    • 4.3.5.1.1 Harmonização com o Entorno
    • 4.3.5.1.2 Compromisso com Grupos de Interesses
    • 4.3.5.1.3 Principais Ações a Serem Realizadas
    • 4.3.5.2 Gestão de Água e Efluentes
    • 4.3.5.2.1 Conceber Plano de Uso Racional da Água
    • 4.3.5.3 Gestão de Energia e Emissões
    • 4.3.5.3.1 Variáveis Humanas
    • 4.3.5.3.2 Variáveis Climáticas
    • 4.3.5.3.3 Variáveis Arquitetônicas
    • 4.3.5.4 Gestão de Materiais e Resíduos Sólidos
    • 4.3.5.5 Qualidade do Ambiente Interno
    • 4.3.5.6 Qualidade dos Serviços
    • 4.3.5.6.1 Implantação do Sistema de Gestão da Qualidade
  • 5 ESTUDO DE CASOS E ANÁLISE CRÍTICA
  • 6 CONCLUSÃO
  • 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • FOTO 1 Centro Cultural Jean Marie Tjibaou, Nova Caledônia, LISTA DE FOTOS
  • FOTO 2 Menara Mesiniaga (escritórios da IBM), Malásia,
  • FOTO 3 Parlamento Alemão, Berlim,
  • FOTO 4 Commerzbank Headquarters, Frankfurt, Alemanha, 1997.............
  • FOTO 5 Fonte: Revista Exame - 14/02/2007
  • FOTO 6 Bank of America Tower (em construção)
  • FOTO 7 Como é a Arquitetura Ecológica do Bank of America.....................
  • FOTO 8 Catedral de Brasília (2002)
  • FOTO 9 Aglomerado da Serra B. Hte MG (2008)

LISTA DE NOTAÇÕES, ABREVIATURAS

CEPAL = Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

ECO-92 = Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

ONG’s = Organizações Não Governamentais

ONU = Organização das Nações Unidas

CNUCED = Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

CDS = Comissão de Desenvolvimento Sustentável

ECOSOC = Conselho Econômico e Social das Nações Unidas

AsBEA = Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

CBCS = Conselho Brasileiro de Construção Sustentável

CIB = Conselho Internacional para a Pesquisa e Inovação em Construção

CONAMA = Conselho Nacional do Meio Ambiente

FIEMG = Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

USP = Universidade de São Paulo

ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas

EMBRAPA = Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

1. INTRODUÇÃO

A história do mundo mostra que a construção civil sempre existiu para atender as necessidades básicas e imediatas do homem sem preocupação com a técnica aprimorada em um primeiro momento. O homem pode ser qualificado diferencialmente dos demais seres vivos por inúmeras características, entre elas se inclui o dinamismo de produzir e transformar continuamente suas técnicas através de aperfeiçoamento e estudo contínuo dos resultados. A constituição das cidades exigiu qualificação e técnicas mais apropriadas e vantajosas para se construir edifícios cada vez mais sustentáveis. Surgem as edificações concebidas com responsabilidade social.

É urgente a identificação das características técnicas que propiciem a execução de um edifício ecologicamente correto tais como: condicionamento de ar, posicionamento de fachada em relação ao nascente/poente do sol, destinação de resíduos sólidos, reuso de água dentre outros. Também, uma profunda reflexão das principais causas de um estudo preliminar inadequado ou apressado da fase inicial do projeto, tais como: falta de observação da orientação magnética, análise incoerente quanto ao correto uso da edificação, preocupação somente com questões financeiras construtivas sem projeção de custos de manutenção desta edificação.

O presente trabalho pretende apresentar uma abordagem sobre o tema SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇAO CIVIL através de casos reais pois as características de uma construção sustentável interferem diretamente na relação do homem/meio-ambiente com questões que podem ser minimizadas quando se resolve investir em um planejamento adequado.

2. OBJETIVO

Este trabalho apresentará a partir do processo evolutivo dos conceitos de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável uma análise de alguns prédios diante da expectativa de alternativas sustentáveis próprias a cada caso em determinado momento, quando de sua concepção, e explicitar as vantagens oriundas naquele contexto.

Sustentabilidade foi tema de debate iniciado na década de 80 com o Relatório de Brundtland (1987) e era, enquanto definição geral: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Daí, pesquisas e estudos em todo o mundo levariam a tópicos relevantes para que se tenha uma construção sustentável nos parâmetros vigentes quanto às questões ambientais.

Qualquer observador, mesmo o maior leigo em construção civil, pode claramente constatar quesitos de insustentabilidade, pois o problema salta aos olhos de todos que circulam pelas ruas.

Ao nos reportarmos aos tempos atuais, através de uma simples observação aos prédios de qualquer cidade brasileira – e aqui se ressalta que não é nenhuma crítica, pois na época em que foram construídos atendiam plenamente ao fim a que foram propostos - é fácil perceber que até o presente momento obras ecologicamente correta são relegadas ao segundo plano, para tanto e somente como exemplo, é só atentar para nossas fachadas envidraçadas. Num país de clima tropical quente e úmido, isto seria coerente?

Conforme estudos apresentados no corpo do presente trabalho, ressaltaremos a necessidade de reflexão sobre a abrangência dos conceitos de sustentabilidade e principalmente a possibilidade de alterar os parâmetros vigentes para que se possam obter prédios com bases cada vez mais sustentáveis.

Em 1950, a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) questionou a divisão econômica tão desigual, não se esquecendo das questões sociais internas, no mundo em geral.

No pós-guerra (1945) todos sofreram com a crise de desenvolvimento devido à obsolescência programada que força a reposição constante de produtos, com o crescimento populacional desequilibrado, a imposição tecnológica dos setores dominantes conseqüentemente surgindo à criação de novas necessidades de consumo para se estar na moda.

Desta forma o conhecimento era detido somente por analistas específicos de cada setor.

3.1.2 Novo paradigma

O conceito de Desenvolvimento Sustentável é apresentado pela primeira vez na década de 80 pelo Relatório Brundtland, aos temas relacionados aos sistemas que envolvem a Construção Civil. É feita uma reflexão sobre a real abrangência e o alcance destes conceitos de sustentabilidade ao tema principal da pesquisa, que é a sustentabilidade na construção civil.

Em 1992, a declaração do Rio sobre o meio ambiente é o resultado das discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que ocorreu em junho no Rio de Janeiro, a ECO-92, reafirmando a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972.

O documento produzido define vinte e sete princípios, onde está presente o direito ao desenvolvimento sustentável, atendendo eqüitativamente as necessidades de desenvolvimento e de meio ambiente das gerações presentes e futuras, além de recomendar aos Estados a tarefa de erradicar a pobreza.

A Agenda 21 é mais um resultado das discussões da ECO-92. Trata-se de um documento consensual firmado entre os países, resgatando o termo ‘Agenda’ no seu sentido de intenções, desígnio, desejo de mudanças para um modelo de civilização em que predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações. Destaca-se ainda que a Agenda 21 não é simplesmente uma Agenda Ambiental e sim uma Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, onde, evidentemente, o meio ambiente é uma consideração de primeira ordem.

A Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Johannesburg, afirma que o Desenvolvimento Sustentável é construído sobre “ três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores”: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

3.2 Sustentabilidade na construção civil

No presente momento a discussão sobre sustentabilidade avança e envolve cada vez mais, profissional de diversas áreas; e estes, em certos momentos se reúnem para trabalhar em conjunto na busca de soluções para este desafio proposto. Algumas reflexões sobre o tema, elaboradas por profissionais do setor da construção civil e órgãos envolvidos com a questão serão resumidas no decorrer desta monografia.

3.2.1 Sustentabilidade

Na década de 60, a ONG Clube de Roma, debatia as questões ambientalistas, e neste ínterim alguns estudiosos em várias partes do planeta esboçavam os primeiros comentários sobre questões que envolviam o tema. Em seu primeiro relatório o Clube de Roma (Limits to Growth de 1972) impactou a comunidade

3.2.2 Relatório Brundtland

Em 1987 a primeira-ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland, foi nomeada pela ONU para coordenar os debates ambientais na Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum ou Relatório de Brundtland.

Nele era proposto o desenvolvimento sustentável definido como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

Nesta nova visão da relação homem/meio-ambiente fica claro que além do limite mínimo para o bem-estar da sociedade existe também um limite máximo para a utilização dos recursos naturais de modo que sejam estes preservados e perpetuados.

Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de medidas deve ser tomada pelos países para promover o desenvolvimento sustentável. Entre elas:

  • limitação do crescimento populacional;
  • garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) em longo prazo;
  • preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
  • diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;
  • aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas;
  • controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores;
  • atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).

Em âmbito internacional, as metas propostas são:

  • adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento);
  • proteção dos ecossistemas supranacionais como a Antártica, oceanos, etc., pela comunidade internacional;
  • banimento das guerras;
  • implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU). Algumas outras medidas para a implantação de um programa minimamente adequado de desenvolvimento sustentável são:
  • uso de novos materiais na construção;
  • reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais;
  • aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como a solar, a eólica e a geotérmica;
  • reciclagem de materiais reaproveitáveis;
  • consumo racional de água e de alimentos;
  • redução do uso de produtos químicos prejudiciais à saúde na produção de alimentos.

3.2.3 Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento ECO-

Previsto no Relatório “Nosso Futuro Comum”, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), também conhecida como ECO-92, foi realizada de 3 a 14 de junho de 1992. A cidade do Rio de Janeiro foi a sede do encontro que reuniu representantes de 175 países e de Organizações

3.2.4 Agenda 21

O principal documento produzido na ECO-92, o "Agenda 21" é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. Eles tratam dos seguintes temas:

  • Dimensões Econômicas e Sociais – enfocam as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos.
  • Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao desmatamento, a desertificação e a proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as interfaces entre diversidade biológica e sustentabilidade; a necessidade de uma gestão ecologicamente racional para a biotecnologia e, finalmente, a prioridade que os países devem conferir à gestão, ao manejo e a disposição ambientalmente racional dos resíduos sólidos, dos perigosos em geral, dos tóxicos e radioativos.
  • Medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e a gestão ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção a juventude e aos povos indígenas, às

ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.

  • Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas - discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecos-consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais a gestão da sustentabilidade; a educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.

A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à Rio 92 - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os países de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.

3.2.4.1 Conferindo a Agenda 21

As ONG’s que participaram da ECO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21.

De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque, foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembléia-Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a