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• Informar a constituição do Sistema Tampão. • Como funciona esse sistema? • Reconhecer a eficiência de uma solução tampão. • Acidose.
Tipologia: Resumos
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O sistema tampão constituído pelo bicarbonato (HCO3-) e pelo ácido carbônico (H2CO3) tem características especiais nos líquidos do organismo. O ácido carbônico (H2CO3) é um ácido bastante fraco e a sua dissociação em íons hidrogênio (H+) e íons bicarbonato é mínima, em comparação com outros ácidos. Quando um ácido é adicionado ao sangue, o bicarbonato do tampão reage com ele produzindo um sal, formado com o sódio do bicarbonato e ácido carbônico. O ácido carbônico produzido pela reação do bicarbonato do tampão, se dissocia em CO2 e água e é eliminado nos pulmões. Quando uma base invade o organismo, o ácido carbônico (H2CO3) reage com ela, produzindo bicarbonato e água. O ácido carbônico diminui. Os rins aumentam a eliminação de bicarbonato ao invés do íon hidrogênio, reduzindo a quantidade de bicarbonato no organismo, para preservar a relação do sistema tampão. O Tampão Bicarbonato participa da formação do ácido clorídrico (HCl) no estômago. Os distúrbios do equilíbrio ácido-básico são comuns em pacientes criticamente enfermos. Freqüentemente, a presença desses distúrbios indica uma doença subjacente grave e, no caso de acidose metabólica, é um indicador de evolução clínica desfavorável. A acidose metabólica é caracterizada por redução do pH sanguíneo como resultado do acúmulo de ácidos não voláteis ou perda de bicarbonato sérico. Sua fisiopatologia é extremamente complexa, principalmente nos pacientes com sepse, insuficiência hepática e trauma No caso de uma acidose metabólica, administra-se bicarbonato, geralmente de sódio, ou lactato de sódio. O lactato é metabolizado pelo fígado em bicarbonato. Portanto, se o paciente apresenta deficiências hepáticas, não se deve administrar lactatos. No caso de cetoacidose diabética, a administração de insulina é o suficiente para reverter esse quadro. A acidose metabólica é uma das complicações da doença renal crônica e está associada ao aumento do catabolismo protéico, à diminuição da síntese de proteínas e ao balanço nitrogenado negativo. A dieta tem forte influência sobre a geração de ácidos, podendo contribuir, portanto, para determinar a gravidade da acidose no paciente com doença renal crônica. Alguns pesquisadores têm observado que é possível estimar a excreção ácida renal, e que o cálculo dessa carga ácida a partir de alguns componentes da dieta, permitiria uma predição apropriada dos efeitos da dieta na acidose metabólica. Este artigo é uma comunicação sobre as bases fisiológicas, bem como as implicações clínicas da acidose em pacientes com doença renal crônica e a influência da dieta no balanço ácido-básico desses pacientes.