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Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
FLORIANÓPOLIS, 05 de julho de 2018
Trabalho de conclusão de curso submetido ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina como parte dos requisitos para obtenção do título de Tecnólogo em Radiologia.
Professora orientadora: Laurete Medeiros Borges, Dra. Coorientador: Harley Miguel Wagner, Me.
FLORIANÓPOLIS, 05 de julho de 2018
Dedico esse trabalho à minha mãe Nardele, que me ensinou o que é ser uma mulher guerreira que não desiste dos seus sonhos
„“Vai lá e viva tuas loucuras sem se importar com esse mundo que julga teus exageros, que não sabe lidar com a tua coragem.” (Autor desconhecido)
Com o desenvolvimento da tecnologia na área da saúde, especialmente na radiologia, o fluxo de trabalho transformou-se, colocando em foco a radiologia digital e os sistemas de informação da saúde. Essa transição do sistema analógico para o digital traz consigo amplas possibilidades pedagógicas, utilizando a tecnologia desde a aquisição das imagens radiológicas à sua manipulação, sendo possível realizá-la dentro do ambiente acadêmico, tal qual nos ambientes de saúde. A pesquisa de natureza qualitativa, documental teve como objetivo elaborar um manual acadêmico de um sistema de arquivamento e comunicação de imagens radiológicas digitais para instituições de ensino. O manual contém seis capítulos divididos em estruturação e requisitos técnicos, preparação do servidor utilização do sistema, tela principal e ferramentas, imagens radiológicas, benefícios do uso do sistema. Contribui para que nas instituições de ensino os discentes, docentes e pesquisadores tenham capacitação para uso de um sistema de arquivamento e comunicação de imagens radiológicas digitais, facilitando o ensino, aprendizagem e a pesquisa.
Descritores: Sistema de Informação em Radiologia, Sistemas de Informação em Saúde, Radiologia e Tecnologias em Saúde.
Tabela 1: Exames de imagem entre os anos de 2012 e 2016.................................................... 26
Nos últimos anos a área da saúde vem contando com os avanços tecnológicos para facilitar o dia-a-dia dos profissionais atuantes e gerar mais proteção nas ações realizadas, diminuindo os erros de trabalho.
Com a descoberta dos raios-X em 1895 por Roentgen, a área de radiologia tornou-se grande método de estudo, descobertas e evoluções, principalmente no campo da tecnologia. O início do uso das radiações ionizantes na área da medicina foi por meio de uma radiografia em dezembro de 1895. Anna Bertha Roentgen, esposa do descobridor, obteve a primeira radiografia da sua mão esquerda, com filme radiográfico, após ser exposta à radiação (SOCIEDADE PAULISTA DE RADIOLOGIA E DIGNOSTICO DE IMAGEM, 2018).
Anteriormente na década de 1980, os exames ficavam registrados em filme radiográfico, mas após o desenvolvimento dos sistemas de informações em saúde, especialmente as aplicações das novas tecnologias na radiologia, transformou o fluxo de trabalho em digital. Essa troca dos sistemas convencionais para os sistemas digitais facilitou o desempenho dos profissionais, agilizando os procedimentos relativos ao atendimento nas unidades de saúde, além da qualidade de imagem (LANÇA; SILVA, 2013). Pensando também na diminuição dos gastos públicos e privados com a saúde, a telemedicina vem crescendo consideravelmente em âmbito mundial. Em um país com a extensão territorial como o Brasil, temos uma valiosa oportunidade de aplicação da telemedicina, levando em consideração a dificuldade de acesso em locais remotos, juntamente com escassez de recursos médicos disponíveis para atendimento. (MALDONADO, 2016).
Diante de tanta evolução, as novas técnicas para aquisição de imagens médicas digitais, a rapidez com que itens chegam à obsolescência, a necessidade de evoluir no diagnóstico de imagens e sintetizar a quantidade de informações por exame, o aparecimento das inovações na aquisição, manipulação, agilidade no processo, são as principais razões para a implantação de um sistema de Telerradiologia (NETO, 2012).
Entre tantas dificuldades de cumprimento do direito à saúde – universal, e igualitária – os governos estaduais e federais tendem a apoiar a implementação da
com monitores de elevado desempenho, mas não possui um banco com imagens digitais próprio para as aulas, pesquisas e estudos.
Essa transição do sistema analógico para o digital traz consigo amplas possibilidades pedagógicas, utilizando a tecnologia, desde a aquisição das imagens radiológicas à sua manipulação, sendo possível realizá-la dentro do ambiente acadêmico, tal qual no ambiente hospitalar. Se a instituição de ensino possuir equipamentos DICOM será possível, futuramente, realizar exames e armazená-los no PACS implantado.
Pensando em todas as vantagens, esse trabalho foi realizado com o intuito de proporcionar um melhor aprendizado aos discentes na área da saúde, formando profissionais mais capacitados para uso do sistema PACS. Além de servir como ferramenta de ensino para os docentes, auxiliando de maneira pedagógica na capacitação para uso de um sistema de PACS acadêmico.
Elaborar um manual de uso de um sistema de PACS acadêmico para instituições de ensino
a) Descrever as funcionalidades de uso do sistema de PACS acadêmico; b) Criar o manual de uso do sistema de PACS acadêmico para instituições de ensino.
O presente capítulo trata-se de uma revisão bibliográfica de definição de termos referentes ao assunto telemedicina e sua implantação. Apresenta desde o histórico de criação de cada termo, a motivação para o desenvolvimento das tecnologias ligadas à implantação, bem como a atual situação da Telemedicina no estado de Santa Catarina.
Os modelos informatizados de sistemas na radiologia conhecidos como Radiografia computadorizada (CR) e a Radiografia Direta (DR) foram desenvolvidos para substituir o sistema tradicional de radiodiagnóstico, chamado de sistema tela- filme. Na década de 90, diversas unidades de saúde trouxeram para seu cotidiano os sistemas digitais, sendo grandes os investimentos, tornando a tecnologia mais comum (LANÇA, 2011).
São conhecidos como Radiologia “filmless” setores de radiologia que não utilizam filmes, em que a unidade hospitalar possui uma rede ampla de computadores integrados. A utilização desses sistemas eletrônicos tem como finalidades adquirir, armazenar, disponibilizar e obter fácil acesso às informações que são trazidas com as imagens do registro do paciente. Além das melhorias de acessibilidade, ocorre um impacto econômico representativo pela redução de custos com filmes, rejeitos e desperdícios de materiais. (AZEVEDO-MARQUES, 2005).
Para a integração total de uma unidade hospitalar, é necessário um sistema completo de radiologia sem filme, contando com a integração entre Picture Archiving and Communication System (PACS), Hospital Information System (HIS) e Radiology Information System (RIS) e a utilização de um formato de arquivo equivalente entre eles, o Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM).
2.1.2 Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM)
A comunicação de imagens digitais em medicina ( Digital Imaging and Communications in Medicine - DICOM) foi criada na década de 70 com o intuito de padronizar o formato das imagens adquiridas em equipamentos radiológicos a partir da proposta de um comitê liderado pelo Colégio Americano de Radiologia ( American College of Radiology – ACR) e pela Associação Nacional de Fabricantes de Equipamentos Elétricos ( National Electrical Manufactures' Association – NEMA) (AZEVEDO-MARQUES, 2001).
É um padrão para comunicação e armazenamento de imagens médicas e informações associadas, atualmente utilizado por quase todas as modalidades de exames. O padrão DICOM contém uma arquitetura para troca de informações e também para definição de protocolos de comunicação. (CARITÁ, 2004).
O padrão DICOM 3.0 é conhecido como um protocolo, visto que possui a capacidade de armazenar informações juntamente com as imagens, diferenciando- se de outros formatos de imagem como JPEG, GIF e outros. Com o desenvolvimento do DICOM, a comunicação é direta, sendo facilitado o “controle” das informações dos pacientes, seguindo a legislação e a confiabilidade dos dados (CARITÁ, 2004). Na figura 1, pode-se visualizar o fluxo de comunicação do PACs, ou servidor DICOM, em um modelo de Telerradiologia.
Figura 1: Modelo funcional de comunicação DICOM/PACS.
Fonte: SES/SC, 2016.
2.1.3 Radiology Information System (RIS) e Hospital Information System (HIS)
Considerado a base do gerenciamento de um setor de radiologia, o RIS é, juntamente com o registro médico eletrônico (EMR), o centro do sistema informativo para a gestão de pacientes na unidade de saúde. O início do desenvolvimento do sistema de informação radiológica ( Radiology Information System - RIS) se deu no ano de 1999 e em 2002 houve a primeira integração RIS/PACS (AZEVEDO- MARQUES, 2005). A integração com o PACs definiu uma maior eficiência no setor, permitindo o compartilhamento de informações continuamente entre RIS e PACS, seguindo um fluxo de trabalho eficaz e rápido (MCENERY, 2013). O HIS (Hospital Information System) é o sistema que acompanha desde a atrada do paciente na unidade de saúde até sua alta.
Dentro de um departamento de radiologia, as principais funções do RIS podem incluir agendamento de pacientes, recursos gerenciamento, rastreamento de desempenho de exames, interpretação de exames, resultados distribuição e cobrança de procedimentos. (MCENERY, 2013) A integração entre RIS, HIS e PACS é a base para um setor de radiologia sem filme (“filmless”) (AZEVEDO-MARQUES, 2005), possibilitando agilidade e eficiência no atendimento.