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Técnica anestésicas - odontologia, Resumos de Anestesia

Possui o resumo das técnicas antestesicas com fotos para melhor entendimento.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 22/11/2021

ThaianeB
ThaianeB 🇧🇷

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Técnicas Infiltração Local:
Injeção Supraperiosteal
Procedimento simples e com muita taxa de êxito na arcada superior (por conta de o osso ser mais +
poroso, medular), é indicada quando é anestesiada pequenas áreas (1 -2 dentes), pois se forem em
multiplas áreas é melhor bloquear o nervo num todo, e não dar multiplas injeções, pela questão de
desconforto do paciente.
- Áreas Anestesiadas: indicada quando é anestesiada pequenas áreas (1 -2 dentes).
- Insucessos: Molares (osso zigomático), incisivo central (espinha nasal) e caninos (pilar canino)
- Técnica:
Agulha curta 27G (pois não precisamos entrar tão profundo) 5 mm de profudindade
Região: apical do dente a ser anestesiado
Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)
0,6 ml de anestésico (1/3 do tubete)
Injetar lentamente
Após o procedimento do anestésico tópico. Levantar o lábio e tensionar o tecido, a seringa deve ser
mantida paralela ao longo eixo do dente e inserida na parte alta da prega mucovestibular sobre o dente,
cuidando sempre para que o bisel fique voltado para o osso.
- Sinais: Sensação de dormência na área administrada e ausência de dor na mesma.
- Precauções: Não indicada quando a área está inflamada.
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Técnicas Infiltração Local:

Injeção Supraperiosteal Procedimento simples e com muita taxa de êxito na arcada superior (por conta de o osso ser mais + poroso, medular), é indicada quando é anestesiada pequenas áreas (1 -2 dentes), pois se forem em multiplas áreas é melhor bloquear o nervo num todo, e não dar multiplas injeções, pela questão de desconforto do paciente.

- Áreas Anestesiadas: indicada quando é anestesiada pequenas áreas (1 -2 dentes). - Insucessos: Molares (osso zigomático), incisivo central (espinha nasal) e caninos (pilar canino) - Técnica:  Agulha curta 27G (pois não precisamos entrar tão profundo) 5 mm de profudindade  Região: apical do dente a ser anestesiado  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  0,6 ml de anestésico (1/3 do tubete)  Injetar lentamente Após o procedimento do anestésico tópico. Levantar o lábio e tensionar o tecido, a seringa deve ser mantida paralela ao longo eixo do dente e inserida na parte alta da prega mucovestibular sobre o dente, cuidando sempre para que o bisel fique voltado para o osso. - Sinais: Sensação de dormência na área administrada e ausência de dor na mesma. - Precauções: Não indicada quando a área está inflamada.

Técnica – Bloqueio do Nervo Alveolar Superoposterior (BNASP)

Incluem a extensão da anestesia produzida e o potencial de formação de hematomas (pois é uma área muito vascularizada), é eficaz para o terceiro, segundo e o primeiro molar, com excessão da raiz mesiovestibular do 1ºM que é inervada pelo NASM, portanto quando precisamos trabalhar no 1ºM é indicado uma segunda injeção como complemento, para pegar a raiz MV. Taxa de sucesso alta. Não há pontos de refência óssea.

- Áreas Anestesiadas: Terceiro, segundo e o primeiro molar, com excessão da raiz mesiovestibular do 1ºM que é inervada pelo NASM. - Técnica:  Agulha curta 27G (pois não precisamos entrar tão profundo) apx. 16 mm de profundidade  Região: Altura da prega mucovestibular acima do 2º molar superior  Pontos de referência: prega mucovestibular, tuberosidade da maxila, processo zigomático  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  0,9 à 1,8 ml de anestésico  Tempo de latência: 3 – 5 minutos Após o procedimento do anestésico tópico. Abrir parcialmente a boca do paciente, puxando a mandibula para o lado da injeção, retrair a bochecha o dedo (para maior visibilidade). Tensionar os tecidos. Fazer um movimento com agulha para cima, para dentro e para trás, num ângulo de 45 graus, em um só movimento. Avançar lentamente os tecidos (não deve haver resistencia, pois não devemos tocar no osso). NÃO esquecer de fazer aspiração antes de injetar o anestésico (p/ ver se não estamos dentro de um vaso). - Sinais: Geralmente nenhum, somente a ausência de dor na área atingida. - Precauções: Não introduzir a agulha com uma profundidade maior que o indicado (para não haver hematomas). Cuidar para que os ângulos estejam corretos

Técnica – Bloqueio do Nervo Alveolar Superoanterior (BNASA)

Indicada no lugar de injeções infiltrativa, é eficaz para incisivos centrais até caninos superiores do lado da injeção, periodonto vestibular, palpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior. De modo geral o que inibe os dentistas a usar essa técnica é o temor de uma lesão no olho do paciente.

- Áreas Anestesiadas: incisivos centrais até caninos superiores do lado da injeção, periodonto vestibular, palpebra inferior, aspecto lateral do nariz e lábio superior. - Técnica:  Agulha longa 27G (pois não precisamos entrar tão profundo) apx.  Região: Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o 1º pré-molar superior  Área alvo: Forame infra-orbitário  Pontos de referência: prega mucovestibular, incisura infra-orbitária e forame infraorbitário.  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  0,9 à 1,2 ml de anestésico  Tempo de latência: 3 – 5 minutos Após o procedimento do anestésico tópico. Localizar o forame infraorbitário, e manter o dedo sobre ele, com a outra mão afastar o lábio (com o auxilio de gaze p/ ele não escorregar) assim tensionando o tecido e aumentando a visibilidade, introduzir a agulha na altura da prega, dando direção a seringa ao forame. A agulha deve ser mantida paralela ao eixo longitudinal de dente. Avançar a agulha lentamente até um leve toque no osso (que será na borda superior do forame). * Antes de injetar, verificar a profundidade da penetração da agulha e se ela deve qualquer desvio lateral em relação ao forame. - Sinais: Formigamente e dormência na palpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior, dormência nos tecidos dos dentes e tecidos moles anteriores. - Precauções: Para evitar a introdução excessiva da agulha, verificar a profundidade anteriormente.

Técnica – Bloqueio do Nervo Palatino Maior

Indicada no lugar de injeções infiltrativa, anestesia muito traumática.

- Áreas Anestesiadas: Parte posterior do palato duro e tecidos moles anterirormente, até o primeiro molar e medialmente até a linha média. - Técnica:  Agulha longa 27G (pois não precisamos entrar tão profundo) apx. 5mm  Região: Tecidos moles anteriores ao forame palatino maior  Área alvo: Nervo palatino maior (anterior), situa-se apenas 1-2mm anterior ao forame palatino maior  Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino  Bisel voltado para tecidos moles (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  Pouca quantidade de anestésico  Tempo de latência: 2-3 minutos Localizar os pontos de refêrencia. Após todo o procedimento incial do anestésico tópico, avançar com a seringa a partir do lado oposto, formando um ângulo reto com a área alvo. Outra dica anatômica é que no local do forame o tecido é mais macio, e também é interessante causar uma breve isquemia do tecido, pressionando firme durante 30 seg., assim diminuindo a dor do paciente. - Sinais: Dormência na parte posterior do palato e ausencia de dor na área. - Precauções: Não injetar quantidade de anestésico maior que a indicação ou necessidade, pois se o volume for muito elevado, há grandes chances de haver necrose naquela área, também é possivel surgir algum hematoma.

Técnica – Bloqueio do Nervo Nasopalatino/Incisivo

Indicada quando vamos trabalhar em grandes áreas, como um quadrante. Por vezes, precisamos fazer um bloqueio de complemento do nervo bucal. Pacientes como crianças ou com disturbios mentais evitamos utilizar esse tipo de bloqueio, pois há grandes probabilidades de acabarem por morder a língua e lábios. É a técnica que possui maior indíce de aspiração positiva (agulha dentro de algum vaso)

- Áreas Anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandibula, mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual), dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual), periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual). - Técnica:  Agulha longa 25G  Região: Membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandibula, na interseção de duas linhas – uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha. – e uma vertical, representando o plano anteroposterior de injeção.  Área alvo: Nervo Alveolar Inferior, antes dele entrar no forame.  Pontos de referência: Incisura coronoide, rafe pterigomandibular, plano oclusal dos dentes posterior  Bisel importância menor que em outros bloqueios, porque a agulha de aproxima do nervo alveolar, praticamente em um ângulo reto.  Injetar lentamente  1,7ml aproximadamente  Tempo de latência: 3-5 minutos Observar os três pontos de refêrencia Seguir altura da injeção correta (6-10mm acima do plano oclusal) Profundidade da penetração (deve-se inserir lentamente até tocar o osso, isso vai dar em média 20-25mm, após o contato retrair a agulha 1mm para evitar a injeção no periósteo.) Colocar o dedo (indicador ou polegar) na incisura coronóide (para possibilitar que seja menos traumática a punção e também obtemos uma maior facilidade de introduzir a agulha e maior visibilidade. Ponto de inserção da agulha: três quartos da distância anteropost. da incisura coronóide até a parte mais profunda da rafe. Fazer aspiração em dois planos, caso seja negativa injetar 1,5ml de anestésico (lentamente), após retirar lentamente a seringa e aspirar novamente quando aproximadamente metade do seu comprimento estiver nos tecidos, caso seja negativa a asp., injetar o restante do anestésico (0.2ml) para anestesiar o nervo lingual. - Sinais: Dormência do lábio inferior, dormência na língua e ausênsia de sensitivida na polpa dos dentes abordados. - Precauções: Pode haver hematoma, também pode ocorrer trismo, ou então paralisia facial transitória (nervo facial)

Técnica – Bloqueio do Nervo Bucal

É um ramo da divisão anterior do V3. O nervo bucal é facilamente acessível ao anestésico local, por ser situado imediatamente abaixo da mucosa, e não ser enterrado em algum osso.

- Áreas Anestesiadas: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares - Técnica:  Agulha longa 27 ou 25G - é indicada essa agulha porque geralmente usamos a mesma agulha durante o procedimento do Bloqueio do NAI, e não por conta da profundidade propriamente dita.  Região: membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no arco.  Área alvo: Nervo bucal ao passar sobre a borda anterior do ramo da mandibula.  Pontos de referência: Molares mandibulares e prega mucobucal.  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  0,3ml de anestésico  Tempo de latência: 2-3 minutos Após todos os procedimentos inciais, dirigir a seringa alinhada paralelamente ao plano oclusal do lado da injeção, porém em posição bucal em relação ao dentes. Profundidade geralmente de 1 ou 2mm - Sinais: Raramente apresenta algum sintoma - Precauções: Dor a inserção pelo contato com o periósteo não anestesiado. Isso pode ser depositando-se algumas gotas de anestésico por vez. As vezes pode haver hematoma.

Técnica – Gow-Gates

É um ramo terminal do nervo alveolar inferior, saindo do forame mentual. Há pouquíssima indicação para uso na odontologia.

- Áreas Anestesiadas: Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do 2º pré), até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo. - Técnica:  Agulha curta 27G  Região: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo.  Área alvo: Nervo mentual à saída do forame mentual.  Pontos de referência: Pré molares mandibulares e prega mucobucal.  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  0,6ml de anestésico  Tempo de latência: 2-3 minutos  Profundidade de penetração: 5 a 6mm Após todos os procedimentos inciais, localizar o forame mentual. Penetrar a membrana mucosa no local de injeção, no canino ou no primeiro pré. Avançar a agulha devagar, até chegar no forame (5 – 6mm). Caso a aspiração seja negativa, injetar 0,6ml de anestésico. - Sinais: Dormência no lábio inferior. - Precauções: Hematoma raramente. Pode haver em algum erro, parestesias do lábio e/ou queixo.

Técnica – Bloqueio do Nervo Incisivo

É um ramo terminal do nervo alveolar inferior, saindo do forame mentual. Há pouquíssima indicação para uso na odontologia.

- Áreas Anestesiadas: Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do 2º pré até a linha média. Lábio inferior e pele do queixo. Fibras nervosas pulpares aos pré, ao canino e aos incisivos. - Técnica:  Agulha curta 27G  Região: prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo.  Área alvo: Forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo está localizado.  Pontos de referência: Pré molares mandibulares e prega mucobucal.  Bisel voltado para o osso (assim direcionamos o anestésico)  Injetar lentamente  0,6ml de anestésico (20 seg)  Tempo de latência: 3-5 minutos  Profundidade de penetração: 5 a 6mm Após todos os procedimentos inciais, fazer o paciente fechar a boca, isso permite um maior acesso, localizar o forame mentual. Penetrar a membrana mucosa no local de injeção, no canino ou no primeiro pré. Avançar a agulha devagar, até chegar no forame (5 – 6mm). Caso a aspiração seja negativa, injetar 0,6ml de anestésico. - Sinais: Dormência no lábio inferior. - Precauções: Se caso o tecido inflar como um balão, parar o processo e retirar a agulha.