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TÉCNICAS DETÉCNICAS DE
COMPACTAÇÃO: COMPACTAÇÃO:
DETONAÇÃO DETONAÇÃO
Mecânica dos Solos I
DETONAÇÃO - Técnica
- (^) A compactação por detonação trata-se de uma técnica bastante simples que consiste no emprego de explosivos (muitas vezes os mesmos da mineração), seguido de uma série de fogos (detonações) em profundidade no material que se almeja compactar;
- (^) Verifica-se um rearranjo do solo e/ou material granular, no sentido da redução de vazios, produzindo uma estrutura compacta, portanto, com melhor capacidade de suporte que na situação anterior.
DETONAÇÃO - Velocidade de Pico
das Partículas e Aceleração
- (^) A velocidade de pico das partículas consiste na velocidade máxima na qual a superfície do solo oscila quando as ondas passam por ali. Suas unidades usuais são os centímetros por segundo (cm/s) e milímetros por segundo (mm/s);
- (^) Na discussão da intensidade de vibrações, são usadas a velocidade de pico das partículas e em menor escala, o deslocamento e a aceleração;
DETONAÇÃO - Velocidade de Pico
das Partículas e Aceleração
Para o estudo das vibrações, é comum assumir que o movimento de vibração tem certa regularidade na forma, sendo chamado então de movimento harmônico ou senoidal. Assumindo essa condição, algumas relações matemáticas para o movimento das partículas quando em vibração são demonstradas a seguir:
DETONAÇÃO – Frequência de
Vibração
Tabela de frequências naturais de alguns materiais:
DETONAÇÃO – Plano de Fogo
- (^) Plano de Fogo é o projeto que contém as informações como a quantidade de explosivos à ser empregada no evento, distância entre os explosivos, etc.
- (^) O espaçamento lateral entre as cargas varia cerca de 3 a 9 m. Normalmente, são necessárias de 3 a 5 detonações bem-sucedidas para a compactação desejada.
- (^) Geralmente, as cargas explosivas são posicionadas a uma profundidade de cerca de dois terços da espessura da camada de solo a ser compactada.
- (^) Se as cargas forem subdimensionadas, mais fogos serão necessários. Porém, para o caso de cargas de explosivos sobredimensionadas pode haver sérias consequências negativas, como crateras na superfície do solo.
TRANSPORTE
- (^) O consumo de explosivos deve ser controlado por intermédio dos mapas previstos na regulamentação vigente do Ministério da Defesa;
- (^) Os explosivos e acessórios não devem estar em contato com qualquer material que possa gerar faíscas, fagulhas ou centelhas;
- (^) O carregamento e descarregamento de explosivos e acessórios deve ser feito com o veículo desligado e travado.
TRANSPORTE
- (^) O transporte manual de explosivos e acessórios deve ser feito utilizando recipientes apropriados;
- (^) O operador de guincho deve ser previamente comunicado de todo transporte de explosivos e acessórios no interior dos poços e planos inclinados;
- (^) Os explosivos comprometidos em seu estado de conservação ou oriundos de fogos falhados devem ser destruídos conforme regulamentação vigente do Ministério da Defesa e instruções do fabricante.
MANUSEIO
- (^) No carregamento dos furos é permitido somente o uso de socadores de madeira, plástico ou cobre;
- (^) Os instrumentos e equipamentos utilizados para detonação elétrica e medição de resistências devem ser inspecionados e calibrados periodicamente, mantendo-se o registro da última inspeção;
- (^) É proibida a escorva de explosivos fora da frente de trabalho;
- (^) A fixação da espoleta no pavio deve ser feita com instrumento específico;
- (^) É proibido fumar, utilizar fósforos, isqueiros, chama exposta ou qualquer outro instrumento gerador de faíscas, fagulhas ou centelhas durante o manuseio e transporte de explosivos e acessórios;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- (^) http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3034/1/DISSERTA%C3%87%C %83O_CapacidadeSuportePraias.PDF
- (^) http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/nrm_16.htm