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Guias e Dicas
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Cromatografia: Tipos, História e Aplicação, Notas de estudo de Biofísica

Uma descrição histórica sobre a invenção da cromatografia por mikhael tswett, explicando o princípio básico desta técnica de separação de substâncias. Além disso, são apresentados os diferentes tipos de cromatografia, incluindo a cromatografia em camada delgada, gasosa, líquida e supercrítica, e suas respectivas preparativas e aplicações. O texto também discute as diferenças entre cromatografia clássica e de alta eficiência, e fornece informações sobre os adsorventes utilizados em cromatografia, como silica e celulose.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 11/11/2022

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ina-liz-de-carvalho-santana 🇧🇷

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Collins C.H. et al, 2006
Técnicas Básicas de
Cromatografia
Metabólitos Vegetais: origem,
diversidade e aplicações
-2016-
Baseado em “Fundamentos de Cromatografia”
C. H. Collins, G. L. Braga, P. S. Bonato, 2006. Maria Luiza Faria Salatino
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Collins C.H. et al, 2006 Google

Técnicas Básicas de

Cromatografia

Metabólitos Vegetais: origem, diversidade e aplicações

Baseado em “Fundamentos de Cromatografia” C. H. Collins, G. L. Braga, P. S. Bonato, 2006. Maria Luiza Faria Salatino

Cromatografia em Camada

Delgada

Cromatografia em Coluna

DEFINIÇÃO

Cromatografia é um método físico- químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada por meio da

distribuição desses componentes em duas fases, que estão em íntimo contato.

 Fase estacionária

 Fase móvel: move-se sobre a fase estacionária

TIPOS DE CROMATOGRAFIA

  • Cromatografia em Camada Delgada (Planar) - a fase estacionária é colocada sobre uma placa.
  • Cromatografia em Coluna - a fase estacionária é colocada em um tubo cilíndrico. Preparativas: 6->50 mm; Analíticas: 2-6 mm; Microdiâmetro: 1-2 mm; Capilares: < 1 mm. Dependendo do estado físico da fase móvel pode-se ter: Cromatografia gasosa: fase móvel é um gás inerte. *Cromatografia líquida: fase móvel é um líquido. Cromatografia supercrítica: fase móvel é um vapor pressurizado em temperatura e pressão acima do ponto crítico.

*Cromatografia líquida: “Clássica” – feita em colunas de vidro, sob pressão atmosférica. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) – utiliza-se colunas metálicas (normalmente) e pressões de fase móvel elevadas, obtidas com o auxílio de uma bomba de alta pressão.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

(CCD - TLC)

Definição:

Consiste na separação dos componentes de uma

mistura por meio da migração diferencial sobre uma

camada delgada de adsorvente retido sobre uma

superfície plana.

Teve início em 1938, mas somente na década de 1960 começou a ser largamente utilizada. Vantagens:

  • Fácil compreensão e execução;
  • Separações rápidas;
  • Fácil repetição;
  • Baixo custo.

Cromatografia em camada delgada (CCD ou TLC)

Waters Co.

Cuba cromatográfica

Solvente (fase móvel) Solvente (fase móvel) Tempo Zero Depois de dez minutos

Solvente

FATOR DE RETARDAMENTO ou FATOR DE RETENÇÃO – RF PARA CROMATOGRAFIA PLANAR É definido pela razão entre as distâncias percorridas pela substância e pela fase móvel.

RF =dm/dr

dm^ dr

...

Aplicações:

  • Analítica ou Preparativa: dependendo da espessura da camada de adsorvente e da quantidade de amostra a ser analisada.

ADSORVENTES

O mercado dispõe de uma grande variedade de adsorventes que podem ser adquiridos para a confecção de placas nos laboratórios, ou sob a forma de placas prontas, nas quais os adsorventes são espalhados em várias espessuras (para cromatografia analítica ou preparativa).

Dentre os mais usados estão a sílica (SiO 2 ), a alumina (Al 2 O 3 ), a celulose e a poliamida. SÍLICA – é um dos adsorventes mais usados.  apresenta caráter fracamente ácido.  é utilizada na separação de compostos lipofílicos como ácidos graxos, terpenoides, esteroides, alcaloides etc.

ALUMINA – é o mais usado depois da sílica.  tem caráter alcalino, mas existe no comércio na forma neutra ou ácida.  é utilizada na separação de compostos lipofílicos ex.: alcaloides, hidrocarbonetos policíclicos, aminas e vitaminas lipossolúveis. CELULOSE – tem sido empregada como suporte da fase estacionária líquida em cromatografia de partição.  pode ser impregnada com alguns materiais ex.: polietilimina, carboximetil, dietilaminoetil  empregada para separar nucleotídeos, proteínas e ácidos nucleicos, substâncias fenólicas.

POLIAMIDA – sua utilização vem crescendo, apesar de ser pouco aderente ao vidro.  empregada com maior frequência na separação de fenóis e ácidos carboxílicos.

  1. Formas de desenvolvimento:

Cromatografia ascendente – é o método mais utilizado – a placa é colocada na cuba, quase na posição vertical, apoiada no seu fundo. A fase móvel sobe por capilaridade. A cuba deve estar perfeitamente vedada para evitar a evaporação do solvente para o meio, e dessa maneira permitir que a cuba fique saturada com a fase móvel, o que se consegue colocando papel de filtro molhado com a fase móvel nas paredes da cuba, antes do desenvolvimento do cromatograma.  Cromatografia descendente – é o método utilizado para cromatografia em papel. Coloca-se a fase móvel num depósito existente na parte superior da cuba cromatográfica. No fundo da cuba coloca-se um pouco do solvente para assegurar sua saturação. A parte superior do papel é submersa na fase móvel e a cuba é fechada. A mancha é colocada na parte superior do papel.

Desenvolvimento circular – a placa (ou papel cromatográfico) fica na posição horizontal. A amostra é depositada em um círculo ao redor do centro, no qual aplica-se a fase móvel. As manchas aparecem em círculos concêntricos.

Cromatografia circular

Cromatografia ascendente^ Cromatografia descendente

Papel

Cuba

Fase móvel

Pinçapara sustentar o papel

Tampa Fase móvel

Solventepara saturaçãomanter a

Tampa Cuba Papel

CROMATOGRAFIA EM COLUNA

(CC)

Cromatografia líquida “clássica”

uma técnica de adsorção

Iniciada nos primeiros anos do século XX

Fase estacionária (sólida): colocada numa

coluna de vidro de diâmetro variado;

Amostra: colocada no topo da coluna;

Fase móvel (eluente): passa através dela.

Pode ser usada para fins preparativos ,

dependendo do tamanho da coluna.

Tswett - separação de um extrato^ Reprodução do experimento de cromatografia em coluna aberta.^ de folhas de espinafre por

Carregando a amostra (“Negra”) 1 o (^) Passo 2 o (^) Passo 3 o (^) Passo

Apenas uma coluna separou os três pigmentos

Fase estacionária

Fase móvel

Fase estacionária

Dependendo do estado físico da fase móvel:

Cromatografia gasosa: fase móvel é um gás inerte.

Cromatografia líquida: fase móvel é um líquido.

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) – utiliza-se colunas metálicas (normalmente) e pressões elevadas para a fase móvel, obtidas com o auxílio de uma bomba de alta pressão.

CROMATOGRAFIA EM COLUNA

(CC)

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

  • Década de 1970 - avanço considerável em CLAE.
  • Últimas décadas - acoplamento com espectrômetro de massas.  Separa misturas de compostos semelhantes.  É processada a temperaturas pouco acima da temperatura ambiente: separa substâncias termicamente instáveis.  Utiliza colunas metálicas (normalmente) e pressões elevadas para a fase móvel, obtidas com o auxílio de uma bomba de alta pressão.

Característica da amostra : ser solúvel na fase móvel. Mecanismo de separação: competição entre as moléculas da amostra e as da fase móvel pelos sítios ativos da fase estacionária. É uma cromatografia de partição. Eluição por gradiente : aumento da polaridade da fase móvel – devido a retenção da amostra pela fase estacionária.