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Técnicas em Enfermagem, Notas de estudo de Enfermagem

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 23/01/2008

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ASSISTÊNCIA DOMICILIAR – Padronização, Fluxos e
Rotinas Técnicas
1- SONDAS PARA USO DOMICILIAR
A SMSA/BH determina que tais materiais médico-hospitalares sejam fornecidos
permanentemente, seguindo-se os critérios:
1. Os usuários devem residir em Belo Horizonte.
2. Os usuários devem ser referendados pelo C.S. de sua área de abrangência e por
outros serviços credenciados ou conveniados pelo SUS (URS, HC, H. São José,
Santa Casa, HOB, rede Sarah-BH e outros), mas com relatório do Centro de Saúde.
3. O fornecimento será na quantidade estabelecida pelas rotinas que
acompanham este documento.
Fluxo de atendimento:
Os usuários dependentes destes dispositivos devem ser submetidos a consulta médica
por profissional do C.S. ( visita domiciliar na impossibilidade de locomoção) para
estabelecimento do diagnóstico da patologia de base e definição da necessidade do uso
destes.
O profissional responsável pelo paciente no C.S. deve emitir um parecer constando o
número do censo social (cartão SUS) ou comprovante de endereço do paciente, na área
de abrangência da unidade, caso não seja cadastrado, discriminar os materiais de acordo
com o procedimento.
Esses documentos devem ser encaminhados pelo C.S. através da Atenção à Saúde do
Distrito Sanitário para a Atenção ao Adulto/Gerência de Assistência/SMSA, onde os
técnicos darão parecer após avaliar os documentos.
Caso o parecer seja favorável é emitido um comunicado ao Almoxarifado
Central/SMSA, para o fornecimento das sondas e/ou materiais da PRIMEIRA
REMESSA.
Nas REMESSAS SUBSEQÜENTES: Serão fornecidos os quantitativos
estabelecidos, através de solicitação mensal em anexo à requisição feita pelo C.S. ao
Almoxarifado Central. Talvez seja necessário um pedido emergencial fora da norma
estabelecida, de modo a assegurar a continuidade do tratamento até a regularização do
fluxo.
Os usuários dependentes serão cadastrados na SMSA e Almoxarifado Central, sendo
este cadastro atualizado pela SMSA mensalmente e enviado por e-mail para o Distrito
Sanitário e Almoxarifado.
As rotinas utilizadas pela SMSA foram baseadas em literatura científica sobre o
assunto e em experiências do Serviço de Reabilitação da rede Sarah-BH e Programa de
Atenção Domiciliar (PAD) do Hospital Municipal Odilon Behrens. Sugestões para o
aprimoramento dos mesmos podem ser encaminhadas pelo FAX 3277-7791 ou pelo e-
mail adulto@pbh.gov.br aos cuidados da Coordenação de Atenção ao Adulto e Idoso.
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ASSISTÊNCIA DOMICILIAR – Padronização, Fluxos e

Rotinas Técnicas

1- SONDAS PARA USO DOMICILIAR

A SMSA/BH determina que tais materiais médico-hospitalares sejam fornecidos permanentemente, seguindo-se os critérios:

  1. Os usuários devem residir em Belo Horizonte. 2. Os usuários devem ser referendados pelo C.S. de sua área de abrangência e por outros serviços credenciados ou conveniados pelo SUS (URS, HC, H. São José, Santa Casa, HOB, rede Sarah-BH e outros), mas com relatório do Centro de Saúde.
  2. O fornecimento será na quantidade estabelecida pelas rotinas que acompanham este documento. Fluxo de atendimento:
  • Os usuários dependentes destes dispositivos devem ser submetidos a consulta médica por profissional do C.S. ( visita domiciliar na impossibilidade de locomoção) para estabelecimento do diagnóstico da patologia de base e definição da necessidade do uso destes.
  • O profissional responsável pelo paciente no C.S. deve emitir um parecer constando o número do censo social (cartão SUS) ou comprovante de endereço do paciente, na área de abrangência da unidade, caso não seja cadastrado, discriminar os materiais de acordo com o procedimento.
  • Esses documentos devem ser encaminhados pelo C.S. através da Atenção à Saúde do Distrito Sanitário para a Atenção ao Adulto/Gerência de Assistência/SMSA, onde os técnicos darão parecer após avaliar os documentos.
  • Caso o parecer seja favorável é emitido um comunicado ao Almoxarifado Central/SMSA, para o fornecimento das sondas e/ou materiais da PRIMEIRA REMESSA.
  • Nas REMESSAS SUBSEQÜENTES: S erão fornecidos os quantitativos estabelecidos, através de solicitação mensal em anexo à requisição feita pelo C.S. ao Almoxarifado Central. Talvez seja necessário um pedido emergencial fora da norma estabelecida, de modo a assegurar a continuidade do tratamento até a regularização do fluxo.
  • Os usuários dependentes serão cadastrados na SMSA e Almoxarifado Central, sendo este cadastro atualizado pela SMSA mensalmente e enviado por e-mail para o Distrito Sanitário e Almoxarifado.
  • As rotinas utilizadas pela SMSA foram baseadas em literatura científica sobre o assunto e em experiências do Serviço de Reabilitação da rede Sarah-BH e Programa de Atenção Domiciliar (PAD) do Hospital Municipal Odilon Behrens. Sugestões para o aprimoramento dos mesmos podem ser encaminhadas pelo FAX 3277-7791 ou pelo e- mail adulto@pbh.gov.br aos cuidados da Coordenação de Atenção ao Adulto e Idoso.

SONDAGEM VESICAL DE DEMORA

DEFINIÇÃO

Sondagem vesical de demora é a passagem de um catéter (sonda) pelo canal uretral até a bexiga, para a drenagem contínua, por um certo período. Agente: Enfermeiro

USO DA SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD)

  • O uso da SVD só deve ocorrer quando realmente necessário e quando o cateterismo intermitente não for possível de ser realizado.
  • A troca de SVD deve ser realizada a cada 30 dias (padrão dos hospitais Sara Kubitschek e Hospital Municipal Odilon Behrens), salvo orientação médica.

MATERIAL PARA USO DOMICILIAR

Material para cada procedimento - Sondagem Vesical de Demora:

  • Sabonete líquido
  • Álcool glicerinado a 70%
  • Sonda de Foley (número adequado para o paciente)
  • Gel anestésico 2%
  • 01 par de luvas estéril
  • 02 pares de luvas de procedimento
  • 02 pacotes de gazinhas estéreis
  • 01 seringa de 20 ml
  • 02 ampolas de água destilada de 10ml
  • 01 bolsa coletora (sistema fechado)
  • 02 pacotes de compressas estéreis
  • comadre, fralda ou material absorvente
  • esparadrapo

Obs.: Dados baseados na literatura sobre realização de procedimentos especiais no domicílio e na experiência do Hospital Municipal Odilon Behrens e do Serviço de Reabilitação do Hospital Sara Kubitschek.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

  • Orientar o paciente e o cuidador sobre o procedimento.

CATETERISMO INTERMITENTE: AUTO - SONDAGEM

MATERIAL PARA USO DOMICILIAR

Material para Sondagem Vesical Intermitente para uso contínuo para um mês:

  • 07 sondas uretrais de alívio (1 de reserva)
  • 01 seringa de 10 ml
  • 02 tubos de gel anestésico 2 %
  • 01 pacote com 500 gazinhas não estéreis para higiene local (previsão para três meses). Pode ser usada fralda de pano, reutilizada após ser lavada e passada. Observação: Dados baseados na literatura sobre realização de procedimentos especiais no domicílio e na experiência do Serviço de Reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek.

ORIENTAÇÕES PARA O PACIENTE NO DOMICÍLIO

Cateterismo intermitente Sondagem vesical intermitente feita pelo próprio paciente:

Considerações : Na sondagem vesical realizada no domicílio, seguindo-se os princípios abaixo, é possível reutilizar a sonda vesical de alívio sem aumento do risco de infecção por bactéria diferente daquela do indivíduo.

  • Lavar bem as mãos com sabão e água corrente da COPASA.
  • Colocar todo o material que vai usar ao alcance das suas mãos.
  • Realizar a limpeza local com sabão neutro, utilizando gazinha, retirar o sabão com água corrente, utilizando outra gazinha, seguindo a orientação do enfermeiro.
  • Lavar novamente as mãos com sabão e água corrente da COPASA.
  • Abrir a embalagem original da sonda, conferir se o número é o definido pelo seu médico.
  • Passar gel anestésico 2 % na extremidade da sonda que será introduzida (2 cm).
  • Passar a sonda na uretra como orientado pelo enfermeiro. Massagear a região da bexiga para favorecer a saída da urina. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga.
  • Retirar a sonda após esvaziar a bexiga.
  • Lavar a sonda por dentro, com auxílio da seringa, com água corrente da COPASA.
  • Colocar sabão numa gazinha e deslizar a gazinha na sonda, uma única vez. Lavar a sonda por fora com água corrente da COPASA para retirar o sabão.
  • Guardar a sonda e a seringa num vidro bem limpo ou marmita (lavado com água fervente diariamente) e tampar.
  • Manter o pacote com gazinhas tampado em local limpo e seco.
  • Reutilizar a sonda por 5 a 7 dias. Após isto, desprezar a sonda no lixo.

Obs.: Dados baseados na literatura sobre realização de procedimentos especiais no domicílio e na experiência do Serviço de Reabilitação do Hospital Sara Kubitschek. CATETERISMO INTERMITENTE FEITO POR TERCEIROS

MATERIAL PARA USO DOMICILIAR

Material para sondagem vesical intermitente para uso contínuo para um mês

  • 07 sondas uretrais de alívio (1 de reserva)
  • 01 seringa de 10 ml
  • 200 luvas de plástico descartável
  • 02 tubos de gel anestésico 2 %
  • 01 pacote com 500 gazinhas não estéreis para higiene local (previsão para três meses). Pode ser substituído por fraldas lavadas e passadas, sendo reutilizadas. Observação: Dados baseados na literatura sobre realização de procedimentos especiais no domicílio e na experiência do Serviço de Reabilitação do Hospital Sara Kubitschek.

ORIENTAÇÕES PARA O PACIENTE NO DOMICÍLIO

Cateterismo intermitente feito por outra pessoa: Considerações : Na sondagem vesical realizada no domicílio, seguindo-se os princípios abaixo, é possível reutilizar a sonda vesical de alívio sem aumento do risco de infecção por bactéria diferente daquela do indivíduo.

  • Lavar bem as mãos com sabão e água corrente da COPASA.
  • Calçar a luva na mão que vai realizar a limpeza local, seguindo a orientação do enfermeiro. Retirar a luva e jogá-la no lixo.
  • Lavar novamente as mãos com sabão e água corrente da COPASA.
  • Abrir a embalagem original da sonda, conferir o número definido pelo seu médico.
  • Calçar a luva na mão que vai passar a sonda, como orientado pela enfermeira.
  • Passar gel anestésico 2 % na extremidade da sonda a ser introduzida (2 cm).
  • Massagear a região da bexiga para favorecer a saída da urina. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga.
  • Retirar a sonda após esvaziar a bexiga.
  • Lavar a sonda por dentro, com auxílio da seringa, com água corrente da COPASA sem sabão.
  • Colocar sabão numa gazinha e deslizar a gaze na sonda, uma única vez.
  • Jogar a gazinha no lixo. Lavar a sonda por fora com água corrente da COPASA para retirar o sabão.
  • Guardar a sonda e a seringa em um vidro bem limpo ou marmita (lavado com água fervente diariamente) e tampar.
  • Retirar a luva e jogá-la no lixo
  • Manter o pacote com gazinhas tampado em local limpo e seco.
  • Reutilizar a sonda por 5 a 7 dias. Após isto, desprezar a sonda no lixo.

● Observar sob as tiras de fixação da cânula, pois podem traumatizar a pele e causar

incômodo se não estiverem corretamente colocadas;

● Lavar a cânula no mínimo 01 vez ao dia;

● Manusear a cânula sem fracionar ou deslocar a mesma;

● Realizar a aspiração da Traqueostomia sempre que necessário ou seguindo prescrição

médica. A aspiração constante pode resultar em irritação das vias aéreas , provocando

aumento da quantidade de secreção;

● Observar o tamanho da sonda de aspiração.A mesma não deve ser muito maior que a

metade do diâmetro da cânula para evitar atelectasia e o número da sonda deverá ser

prescrito pelo médico;

● Garantir uma aspiração sem contaminação;

● Limitar o tempo de aspiração entre 10 e 15 segundos;

● Observar a secreção aspirada: se muito espessa, realizar vaporização e aumentar a

ingestão de líquidos, se não houver contra-indicação;

● Trocar a sonda de aspiração todos os dias; ● Esvaziar e lavar o frasco de coleta do aspirador e o tubo de sucção diariamente;

● Realizar a higiene oral sempre que necessário.

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES

O objetivo da aspiração de secreções é estimular a tosse, promover a higienização das vias

respiratórias e facilitar a respiração.

Sempre que estivermos realizando uma aspiração faz-se necessário observar o usuário que

deverá receber oxigênio antes, durante e após a aspiração. Observar os sinais que indicam

necessidade de fornecer oxigênio: lábios arroxeados, transpiração, palidez excessiva,

respiração rápida e ofegante.

● Lavar as mãos com água corrente da COPASA;

● Enxugar com toalha limpa;

● Preparar o material: luvas de procedimento, sonda de aspiração, aspirador, látex para

conectar a sonda ao aspirador;

● Orientar o usuário / familiar ou responsável quanto procedimento;

Calçar luva de procedimento na mão que fará a aspiração;

● Posicionar o usuário adequadamente;

· Posição de Fowler, cabeceira elevada a mais ou menos 30 graus. · Voltar a cabeça do usuário para esquerda para limpeza da árvore traqueobrônquica

direita.

· Voltar a cabeça do usuário para a direita para limpeza da árvore traqueobrônquica

esquerda.

● Conferir o nº da sonda de aspiração na embalagem com o nº orientado pelo médico;

● Abrir a embalagem da sonda;

● Conectar a sonda de aspiração ao látex;

● Fazer a assepsia com álcool no alto da embalagem de soro fisiológico;

● Usar seringa com agulha para furar a região desinfetada com álcool;

● Retirar o soro fisiológico do frasco com a seringa de 5 ml;

● Retirar a seringa cheia de soro fisiológico e deixar a agulha presa ao frasco de soro;

● Lavar a sonda, por dentro e por fora, com auxilio da seringa com soro fisiológico;

● Introduzir a sonda na traqueostomia, sem aplicação de vácuo , até o ponto onde encontrar

resistência e em seguida retomar com a sonda 0,5cm;

● Produzir sucção, com a mão não dominante, colocando o dedo polegar sobre a via de

aspiração;

● Girar o cateter entre o polegar e o dedo indicador, com a mão dominante, ao mesmo

tempo em que gradualmente você retira o cateter e aplica a aspiração intermitente, com o

polegar da mão não dominante sobre a via de aspiração. Isto previne que o cateter sofra

adesão na mucosa e lesão da parede brônquica;

● Retirar a sonda da traqueostomia fazendo movimentos circulares;

● Limitar o tempo de aspiração entre 10 e 15 segundos;

● Usar a mesma sonda para a aspiração nasal e em seguida oral, nunca o inverso;

● Repetir o procedimento, se ainda houver secreção;

● Limpar a região em volta da traqueostomia (estoma) com gaze umedecida com soro

fisiológico, secar o local e proteger com a gaze;

● Observar cor e aspecto da secreção;

Este procedimento deve ser realizado sempre que necessário ou, no mínimo,duas vezes ao dia.

Curativo no local da Traqueostomia Após a limpeza do estoma e da cânula, introduzir uma gazinha recortada de modo que o recorte envolva a cânula. O recorte deverá ser posicionado para cima, para promover uma maior absorção na região inferior do curativo diminuindo a umidade no local.

Troca das Tiras de fixação da cânula

Para maior segurança peça alguém que segure a cânula no estoma enquanto procede a troca das tiras. Cortar 02 tiras de aproximadamente 45 cm e dobrar cada tira ao meio; Enfiar o lado dobrado no orifício de fixação da tira na aba da cânula; Passar a outra ponta livre por dentro do laço formado pela ponta dobrada; Passar o cadarço em volta do pescoço do usuário e amarrar; Certificar-se de que um ou dois dedos podem ser posicionados entre a tira e o pescoço do usuário. A tira de fixação deverá ser ajustada confortavelmente prevenindo a expulsão da cânula, porém, não poderá ser muito apertada para não incomodar o usuário; Amarrar os cadarços na lateral do pescoço, evitando que o volume do nó ou laço pressione a região cervical causando incomodo para o usuário.

SONDAGEM NASOENTÉRICA (SNE)

DEFINIÇÃO:

As vias utilizadas para introdução da sonda enteral são nasogástrica, nasoduodenal ou nasojejunal. As SNE são de silicone ou poliuretano, possuem guia ou mandril, peso de mercúrio ou fio radiopaco para facilitar visualização radiológica. A via nasojejunal é indicada em paciente com risco de aspiração do conteúdo gástrico, insuficiência respiratória, e quando o paciente não pode ou não deve alimentar-se por via oral ou o faz em quantidade insuficiente. O trato gastrointestinal deve estar íntegro. Agente: Enfermeiro

MATERIAL DE USO DOMICILIAR

Material para cada procedimento – Sondagem Nasoentérica:

  • Sonda nasoenteral
  • Fita adesiva não alérgica (micropore)
  • 01 pacote de gazinhas estéreis
  • 02 pares de luvas de procedimento
  • Estetoscópio
  • 01 seringa de 20ml
  • 03 copos descartáveis
  • Papel toalha
  • Abaixador de língua
  • Gel anestésico a 2%

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

  • Lavar as mãos.
  • Reunir o material e levar para junto do paciente.
    • Explicar o procedimento ao paciente e familiares, visando obter colaboração e reduzir a ansiedade.
  • Colocar o paciente em posição de Fowler com o pescoço levemente fletido para o peito.
  • Colocar papel toalha sobre o tórax do paciente.
  • Retirar próteses dentárias caso exista.
  • Retirar a sonda nasoenteral da embalagem e examinar quanto a sua integridade e qualidade do material.
  • Calçar as luvas.
  • Lubrificar o guia e introduzir na sonda.
  • Registrar o procedimento no prontuário.

• ORIENTAÇÕES GERAIS

  • Em caso de saída da sonda esta pode ser reutilizada. Basta lavar com água e sabão.
  • O mandril ou guia da sonda deve ser guardado na embalagem original da sonda, adequadamente enrolado, para evitar “quebras” com a identificação do paciente.
  • A ausculta da região epigástrica e o teste do “copo” não garantem a adequada posição da sonda e a realização do RX de controle da sonda é uma exigência da resolução RDC n.º 63 da ANVISA e da resolução COFEN 277/2003, sendo este considerado o método padrão ouro para confirmação do posicionamento da sonda.

GASTROSTOMIA

DEFINIÇÃO:

A gastrostomia é um procedimento cirúrgico realizado para criar uma abertura no estômago com o propósito de administrar alimentos e líquidos.

USO DA GASTROSTOMIA

  • Pacientes que são incapazes de ingerir por via oral, a quantidade adequada de nutrientes e têm o tubo gastrointestinal funcional são candidaos à alimentação por tubo.
  • As enterostomias (gastrostomia ou jejunostomia) devem ser usadas nos pacientes que requerem suporte nutricional por tempo maior. A literatura sugere que com mais de seis semanas de uso de dieta enteral já seja benéfica a substituição de SNE pela enterostomia.
  • A gastrostomia de ser usada nos pacientes com menor risco de aspiração e tem a vantagem de permitir alimentação em bolos enquanto a jejunostomia, cuja técnica cirúrgica é mais complexa só permite infusão contínua.
  • Elimina o incômodo permanente da sonda no nariz que dificulta a respiração, a fala, e pode causar lesões de pele ao ser fixada.
  • Melhora qualidade de vida do paciente acamado.
  • A gastrostomia permite o uso de dieta artesanal pela sonda, ou seja, o alimento pode ser caseiro, batido no liquidificador e coado em peneira fina. É, sem dúvida tão nutritivo quanto a dieta industrializada, com aspecto e odor melhores, o que aumenta o apetite do paciente.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

  • Explicar ao paciente e familiar o objetivo e o procedimento a ser realizado.
  • Atender as necessidades nutricionais: O primeiro alimento líquido é administrado logo após a cirurgia geralmente consiste em água e 10% de glicose. Inicialmente são fornecidos somente 30 a 60 ml de cada vez, mas a quantidade é aumentada gradualmente. No segundo dia, de 180 a 240 ml podem ser dados de uma só vez, se

forem tolerados e não houver vazamento de líquidos ao redor da sonda. Líquidos calóricos são adicionados gradualmente. Alimentos batidos no liquidificador são adicionados gradualmente aos líqiuidos claros até que uma dieta completa seja alcançada.

  • Fornecer cuidado com a sonda e prevenir infecção: Após a alimentação, a abertura da sonda deve ser coberta com um quadrado de gaze estéril segura por um elástico ou tira de esparadrapo.
  • Fornecer cuidado à pele: A pele em volta da gastrostomia requer um cuidado especial, porque pode ficar irritada pela ação enzimática dos sucos gástricos que vazam ao redor da sonda. Se não for tratada, a pele torna-se macerada, vermelha, ferida e dolorida. Lavar a área ao redor da sonda com água e sabão diariamente. Usar benjoim se a pele for oleosa ou se transpirar muito. Caso seja necessário pode ao redor da sonda aplicar um quadrado adesivo para manter a integridade da pele, protegendo-a contra as secreções gástricas.
  • Ajudar na adaptação da imagem corporal: avaliar um sistema de apoio familiar. Um membro na família pode surgir como pessoa de apoio importante, que se tornará o principal comunicador entre o paciente e o pessoal da equipe de saúde.
  • Atentar para complicações como infecção de ferida, celulite no local da ferida, abscesso, sangramento dentre outros.
  • Educar o paciente: mostrar ao paciente como checar o resíduo gástrico antes da alimentação. Orientar o paciente a desobstruir a sonda pela administração de água a temperatura ambiente, antes da alimentação e após, para lavar a sonda e livra-la de partículas alimentares, que podem decompor-se deixadas na sonda. Todas as alimentações são dadas a temperatura ambiente ou próxima à temperatura do corpo. Uma alimentação de 300 a 500 ml geralmente é dada cada refeição e requer de 10 a 15 minutos ao todo. Manter a cabeceira da cama elevada por pelo menos meia hora após a alimentação facilita a digestão e diminui o risco de aspiração.

MATERIAL PARA USO DOMICILIAR

DIETA POR SONDA (uso contínuo) para um mês :

  • 07 equipos simples (01 de reserva)
  • 07 frascos graduados de plástico (01 frasco de reserva)
  • 07 seringas de 20 ml (01 de reserva)
  • 01 seringa graduada de 1ml
  • 1 esparadrapo para curativo
  • 05 seringas de 05 ml , se o paciente usar medicação . Dados baseados na literatura, sobre realização de procedimentos especiais no domicílio e na experiência do Serviço de Reabilitação do Hospital Sara Kubitschek. Os frascos de dieta só serão renovados se a UBS reforçar a necessidade no pedido mensal.

NUTRIÇÃO ENTERAL ARTESANAL

DIETA PARA USO DOMICILIAR (sugestão)

8:00 E 23:00 (vitamina de frutas)

Leite integral 250 ml

Fruta (sem casca) 01 unidade

Cereal (Mucilon, Aveia, Neston, Farinha láctea, Sustain) 02 colheres de sopa

Leite em pó 01 colher de sopa

Modo de preparo:

Liquidifique os ingredientes e passe peneira fina 02 vezes. Transfira para o frasco de nutrição. E

administre a mistura.

10:00 e 15:00 horas (mingau)

Leite integral 250 ml

Cereal 02 colheres (sopa) cheia

Leite em pó 01 colher (sopa) cheia

Modo de preparo:

Liquidifique os ingredientes, passe numa peneire fina por 02 vezes. Transfira para o frasco de

nutrição. Administre a dieta.

12:00 e 18:00 horas (sopa)

Arroz 03 colheres (sopa) cheias

Feijão 03 colheres (sopa) cheias

Carne de boi magra cozida e moída 02 colheres (sopa)

Legumes (batata, cenoura, chuchu, cará, abóbora...) 04 colheres (sopa) cheia

Óleo vegetal 01 colher (sopa) cheia

Sal 01 colher de café rasa

Modo de preparo:

Cozinhar (muito bem) os alimentos separadamente. Colocar a quantidade indicada de cada um no

liquidificador acrescentando 250 ml de água filtrada e bater bem.

Passar na peneira fina por 02 vezes.

Transferir para o frasco de dieta 300ml de sopa e infundir.

Atenção: é extremamente importante seguir as quantidades indicadas para não prejudicar o aporte

nutricional desejado.

HIDRATAÇÃO : Nos intervalos das dietas oferecer 100ml de líquido: água, suco natural, água de coco, gelatina, chá, bebidas lácteas. Horários: 6:00, 8:00, 14:00, 17:30,20:30 horas.

2- GLICOSÍMETRO E TIRAS DE GLICEMIA CAPILAR

A SMSA fornece desde 2003 o aparelho para realização da glicemia capilar e tiras reagentes.

1- MATERIAL DISTRIBUIDO POR USUÁRIO 01 aparelho glicosímetro em regime de comodato

01 caixa com 100 tiras reagentes a cada 50 dias 01 lancetador e 01 caixa com lancetas

2- CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO Ser Diabéticos tipo 1; Residir em Belo Horizonte;

Ser cadastrado no HIPERDIA; Apresentar relatório de solicitação de cadastramento no programa, contendo:

Nome completo do usuário Data de nascimento

Diagnóstico Data do início da doença Prescrição de Insulina e outros medicamentos usados

Declaração que o usuário reside em Belo Horizonte e está cadastrado na Unidade;

3- FLUXO A Unidade Básica de Saúde encaminha o relatório , contendo os dados

solicitados, para a Gerência de Atenção à Saúde do Distrito Sanitário (GERASA) que fica

responsável por encaminhar para a Gerencia de Assistência /Coordenação de Atenção ao

Adulto da SMSA/BH para avaliação.

A Coordenação de Atenção ao Adulto avalia o relatório e emite parecer final: Se desfavorável: comunica a GERASA que repassa o parecer para a UBS com

as orientações cabíveis.

Se favorável : Cadastra o usuário no programa;

● Comunica ao Almoxarifado Central, responsável pela liberação do material; ● Emite planilha para o Almoxarifado, a cada remessa, constando nome do usuário, UBS responsável pelo mesmo, aparelho e quantitativo de fitas liberadas.

São indivíduos que estão submetidos a grande sofrimento físico e mental e freqüentemente necessitam de internação hospitalar. O uso da oxigenioterapia domiciliar objetiva propicia maior sobrevivência e melhor qualidade de vida aos portadores de pneumonia crônica com hipoxemia como também diminui custos com internações. Este usuário requer acompanhamento regular de equipe de saúde, visando o controle da evolução de seu problema ao longo do tempo, para que este tratamento seja efetivo.

Cuidado com a Oxigenioterapia Domiciliar (OTD)

Cuidados básicos com o concentrador de oxigênio a o cilindro.

Para evitar acidentes

  • Manter a fonte de oxigênio não é combustível por si próprio, mas pode sofre combustão quando próximo ao fogo.
  • Não fumar durante o uso do oxigênio, manter suas mãos sempre limpas, sem cremes, graxas, óleos ou outras substâncias de qualquer espécie que possam sofrer combustão.
  • Cuidados com aparelhos elétricos que possam emitir faíscas.
  • Nunca usar graxas ou óleos nas válvulas e no manômetro de oxigênio.
  • Transportar o torpedo e concentrado com cuidado para evitar queda e risco de explosão. Nunca deite o concentrador ou cilindro.
  • Não colocar o concentrador ou cilindro na cozinha ou banheiro.

Cuidados específicos do concentrador de oxigênio:

  • Ligar o concentrador em uma tomada exclusiva para este aparelho sem o uso de benjamim ou extensão.
  • Colocar o concentrador em local arejado evitando encostar o lado do filtro deve 3/ dias, em água corrente. O filtro deve estar bem seco para retornar para o concentrador.
  • O aparelho só deve funcionar com o filtro externo.
  • Trocar a água do copo do concentrador a cada 48h e completar quando necessário, usar sempre água filtrada.

Cuidados especiais com o cilindro de oxigênio

  • Manter o umidificador com água até a marca ou no mínimo 2/3 de sua capacidade.
  • A água utilizada no umidificador deve ser trocada diariamente.
  • Quando o nível de água do umidificador estiver baixo, desprezar a água restante e colocar nova água para evitar que se torne meio de cultura. Observações:
  • Administrar o oxigênio como prescrito.
  • O oxigênio não vicia e nem é tóxico.
  • O oxigênio deve sempre ser administrado umidificado, podendo causar lesão no epitélio da mucosa caso não ocorra.
  • Limpar as narinas e observar se o cateter não está obstruído.

Dispensação do Equipamentos

Fluxo

I – Cadastramento do usuário com indicação de OTD na unidade de referência secundária Campos Sales (URS – C. Sales). Endereço: Rua Campos Sales, 472 – 1° Andar – Sl. 117 – Bairro Gameleira Fone 3277-

Pré requisitos:

A – Laudo médico para OTD devidamente preenchido por generalista, clínico, pediatra ou pneumologista. Deverá ser utilizado o formulário padronizado pela SMSA/BH (vide manual de procedimentos). Este formulário está disponível na URS Campos Sales, URS Sagrada Família ou UBS.

B – Comprovante de Residência – Em áreas cobertas pelo PSF, deverá ser apresentada a declaração do centro de saúde confirmando que o usuário reside em sua área de abrangência. Áreas não cobertas pelo PSF, serão considerados adequados ou outros comprovantes de residência habitualmente aceitos como contas de luz, água, telefone, correspondência bancária, etc, em nome do usuário.

Obs. Somente serão cadastrados os moradores de Belo Horizonte.

C – Requerimento de OTD Devidamente preenchido. Formulário padronizado pela SMSA/BH (vide manual de procedimentos). Este formulário está disponível na URS Campos Sales e centros de Saúde.

D – Resultados de exames:

  • Imagem do tórax : Realizado há no máximo um ano
  • ECG ou Ecocardiograma : Realizado há no máximo um ano
  • Gasometria Arterial ou Oxiometria de pulso : Realizado há no máximo trinta dias
  • Hematócrito : Realizado há no máximo trinta dias Obs:
  • O cadastramento poderá ser realizado por familiar e ou responsável pelo usuário.
  • Se o usuário apresentar laudo médico preenchido por médico de outro serviço, o centro de saúde deverá adequá-lo às normas da SMSA/BH, se necessário, refaze-lo nos impressos próprios e seguir o fluxo acima descrito.