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Tecnicas vocais para terapia vocal, para acompanhamento terapeutico
Tipologia: Exercícios
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Nota dos autores
Os autores e editores deste material envidaram esforços para consultar a literatura nacional e levantar informações, de forma cuidadosa, aceitas até o momento desta publicação pelos profissionais da área de voz. Contudo, esta pesquisa bibliográfica não pretende ser uma revisão totalmente completa da literatura.
O conteúdo desta publicação é destinado a fonoaudiólogos. O mesmo não deve ser usado de forma isolada e não deve substituir a decisão clínica individualizada a cada paciente.
Diretoria Biênio 2010/ Presidente: Mara Behlau Vice-presidente: Dóris Ruthi Lewis 1ª Diretoria Científica: Jacy Perissinoto 2ª Diretoria Científica: Letícia Lessa Mansur 1ª Diretora Secretária: Vera Lúcia Ferreira Mendes 2ª Diretora Secretária: Vera Lúcia Garcia 1ª Diretora Tesoureira: Maria Juliana Amatuzzi de Oliveira Algodoal 2ª Diretora Tesoureira: Daniela Regina Molini Avejonas
Diretoria executiva do Departamento de Voz da SBFa - Biênio 2010/ Ingrid Gielow - Coordenadora Glaucya Madazio - Secretária Marina Padovani (2010) e Carolina Anhoque (2011)- Articuladora Nacional Sabrina Paes - Secretária Assistente Gisele Oliveira (2010) e Marcia Menezes (2011)- Comissão de Eventos Maíra Padilha - Apoio à Comissão de Eventos Fabiana Zambon – Tesoureira
Comitê Voz Clínica Ana Cristina Côrtes Gama - Coordenadora Rosiane Yamasaki - Vice-coordenadora Luana Curti – Secretária
Comitê Voz Profissional Iára Bittante - Coordenadora Anna Alice Almeida - Vice-coordenadora Ana Cláudia Guerrieri - Secretária
Comitê Fononcologia Lica Arakawa - Coordenadora Ana Paula Brandão - Vice-coordenadora Jéssica Kim - Secretária
Articuladores Regionais Deborah Feijó - 1ª Região Sandra Oliveira - 2ª Região Ana Paula Leite - 3ª Região Neuza Sales - 4ª Região Dianete do Valle - 5ª Região Letícia Caldas Teixeira - 6ª Região Débora Brum - 7ª Região Eduardo Magalhães - 8ª Região
Apresentação
Quando abordamos o tema terapia de voz, há várias linhas filosóficas, abordagens terapêuticas e alguns métodos descritos. Existem técnicas que foram utilizadas muitas vezes com sucesso na clínica, antes de serem descritas e estudadas, e existem técnicas que surgiram a partir do raciocínio fisiológico. Mesmo assim, ainda é escassa, na especialidade de Voz, a prática baseada em evidências.
Enquanto os pesquisadores buscam investir em estudos que fundamentem a prática clínica, o profissional que se dedica à clínica da voz atua em sua prática, muitas vezes sem conhecimento da fundamentação teórica das estratégias que utiliza, outras vezes com dúvidas em relação à aplicação das técnicas.
Por sugestão dos associados da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa, em um esforço do comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz desta Sociedade e da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, buscou-se oferecer um material de consulta para os fonoaudiólogos interessados ou Especialistas em Voz. Assim sendo, na gestão 2008-2009, o Comitê de Voz Clínica iniciou o projeto de levantar na literatura nacional as técnicas descritas para a terapia de voz, organizando- as e apresentando um filme para ilustrar a execução das técnicas vocais e a fisiologia da fonação durante a execução dos exercícios.
O trabalho se estendeu até o Congresso de Fonoaudiologia de 2011, e o resultado desse esforço é o presente DVD, uma interessante fonte de referência prática para o Especialista em Voz. Pressupõe-se que quem o consultar tenha noções básicas de terapia vocal – o que não impede o aproveitamento do material por estudantes de Fonoaudiologia.
Como o conhecimento é dinâmico, reconhecemos e imaginamos que esta é a primeira versão de um material que poderá ser continuamente revisado e complementado sob o cuidadoso preparo de seus autores, as gestoras e colaboradores do Comitê de Voz Clínica.
Departamento de Voz da SBFa
Ingrid Gielow e Glaucya Madazio – gestão 2010-
Mara Behlau e Juliana Algodoal – gestão 2008-
Introdução
Este trabalho é resultado de um projeto do Comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da TV UFMG.
Apresentamos a descrição teórica e imagens de 28 técnicas vocais selecionadas, com o intuito de servir como uma ferramenta didática e de consulta da literatura nacional, aos fonoaudiólogos interessados na clínica de voz.
Para que tal projeto fosse realizado, a colaboração de vários parceiros e colegas foi fundamental. Agradecemos em especial à fonoaudióloga Luciana Vianello pela realização das técnicas vocais, às colegas Letícia Caldas Teixeira e Iara Bassi e ao otorrinolaringologista Marco Aurélio Rocha Santos pelas preciosas sugestões.
Ana Cristina Côrtes Gama^1 Ana Flávia Rodrigues da Silva^2 Júlia da Silva Pacheco^2 Luana Curti^3 Rosiane Yamasaki^4
(1) Fonoaudióloga doutora especialista em voz, coordenadora do Comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz da SBFa, professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da UFMG.
(2) Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFMG. (3) Fonoaudióloga especializanda em voz pelo Centro de Estudos da Voz, secretária do Comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz da SBFa.
(4) Fonoaudióloga doutora especialista em voz, secretária do Comitê de Voz Clínica do Departamento da SBFa, professora do Centro de Estudos da Voz.
Na primeira etapa da revisão sistemática da literatura foram selecionados 43 artigos e, destes, 32 foram excluídos por aparecerem em mais de uma base de dados, restando apenas 11 artigos (Quadro 1).
Deu-se prosseguimento para a busca nos anais dos Congressos de Fonoaudiologia da SBFa dos últimos cinco anos. Nesta etapa consultaram-se 555 trabalhos da área de voz e 21 foram selecionados, seguindo os critérios mencionados anteriormente (Quadro 3).
Quadro 3: Distribuição numérica dos trabalhos sobre técnicas vocais e seus resultados publicados nos anais dos Congressos de Fonoaudiologia promovidos pela SBFa entre 2005 e 2009.
A seguir, pesquisou-se o CD desenvolvido pelo Departamento de Voz da SBFa: “Teses de Voz de 1984 a 2009”. Nesta fase consultaram-se 238 trabalhos e nove foram selecionados (Quadro 4).
Quadro 4: Distribuição numérica das teses e dissertações produzidas anualmente.
Fonte:Sociedade Brasieira de Fonoaudiologia – SBFa, 2009.
Ao final desta pesquisa sistemática da literatura nacional, obteve-se um total de 4.158 trabalhos pesquisados, sendo apenas 41 selecionados por apresentarem a descrição das técnica(s) vocal(is) selecionadas e seus resultados.
Como a pesquisa final demonstrou um número reduzido de trabalhos selecionados, optou-se por pesquisar também as técnicas vocais presentes em livros nacionais da área. Foram escolhidos 13 livros, no período de 1995 a 2008. No Quadro 5 pode-se verificar a distribuição numérica dos trabalhos selecionados, de acordo com a origem das fontes consultadas, totalizando 54 trabalhos selecionados.
Quadro 5: Distribuição numérica dos trabalhos selecionados.
Técnica Vocal
Os sons nasais são utilizados para reduzir o esforço laríngeo e difundir a ressonância no trato vocal. Ao se realizar o som nasal, ocorre dissipação de energia no trato vocal, uma vez que o ar sonorizado é dirigido para as cavidades oral e nasal.
A técnica não possui a característica de tornar a ressonância mais nasal, pelo contrário, ela aumenta o componente oral da ressonância, proporcionando mais estabilidade da emissão.
Sinonímia:
Colocação da voz na máscara, humming.
Variação:
Fontes consultadas:
Andrade SR. Terapia vocal de base e sons nasais: efeitos sobre disfonias hipercinéticas [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009.
Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exercícios práticos e anatomia do aparelho fonador. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1995. p. 111.
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 219- 22.
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 458-
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia por tensão muscular. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2000. p. 23, 27.
Cunha MG, Pacheco COLC, Menezes MHM, Ubrig MT. A eficácia da vibração sonorizada de língua da emissão do som nasal /m/ em pacientes com nódulos de prega vocal: estudo comparativo [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia;
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba, SP: Pró-Fono; 2002. p. 47- 48.
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 65.
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 14- 15.
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 34.
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 46- 47.
Kuhl G. Afonia psicogênica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2000. p. 52.
Liechavicius C, Priston J. A importância da fisiologia aplicada à prática clínica: técnicas de sons fricativos. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 65.
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. p. 23, 54.
Spina AL. Avaliação da qualidade vocal e dos efeitos da técnica de reabilitação com som fricativo sonoro prolongado após laringectomias parciais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.
Spina AL. Avaliação da qualidade vocal e dos efeitos da técnica de reabilitação com som fricativo sonoro prolongado após laringectomias parciais [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009.
Técnica Vocal
A técnica de vibração pode ser realizada pela vibração da língua ou dos lábios, permitindo uma emissão suave e equilibrada, pois favorece o fechamento glótico.
Ao se realizar a técnica de vibração é possível perceber intensa vibração de todo esqueleto laríngeo, o que proporciona relaxamento, reduzindo o esforço fonatório. Além disso, ocorre também mobilização da mucosa das pregas vocais.
Variações:
Fontes consultadas:
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 223- 25.
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 460-
Rechenberg L, Behlau M. Estudo comparativo do efeito das técnicas de vibração sonorizada de lábios e de língua através de análise acústica. In: Behlau M, Mattos ATN, Gasparini G. organizador. A voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter,
Britto DBO, Azevedo LL, Passaglio KT, Rossetti MB, Silva CB, Oliveira BFV, Costa RC. Avaliação da performance vocal antes e após a vibração sonorizada de Língua. In: XVII
Menezes MHM. O Tempo de execução como variável dos efeitos da técnica de vibração sonorizada de língua [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009.
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Nascimento MPS, Mendes R, Menezes MHM. Respostas vocais após sete minutos de realização do exercício de vibração sonorizada de língua em indivíduos normais treinados e não- treinados. In: XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online];
Pastrello VC, Behlau M. Exercício de vibração sonora e sustentada de lábios em indivíduos acima de 60 anos: análise perceptivo-auditiva da qualidade vocal. In: XVI Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2008. Campos do Jordão. Anais eletrônicos. Campos do Jordão: SBFa; 2008 [citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: http:// www.sbfa.org.br.
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 3-4, 8-9.
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 18-20.
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. p. 52-55.
Rodrigues S. Aplicação clínica da técnica de vibração na reabilitação vocal. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.
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Técnica Vocal
Consiste na emissão do som mais grave possível. Durante a execução da técnica, percebe-se pulsos de vibração glótica. O som basal deve ser grave e crepitante.
A técnica permite desativar o ajuste motor habitual inadequado e consolidar uma adaptação miofuncional mais saudável, por meio da melhor coaptação glótica e aumento da amplitude de vibração da mucosa. A técnica também proporciona decréscimo da frequência fundamental.
Sinonímia:
Vocal Fry , som crepitante.
Variações:
Fontes consultadas:
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 226- 27.
Behlau M, Pontes P. Síndrome da laringe irritável – SLI – apresentação de um caso. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 109.
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.