Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Tecnologia aplicada a negócios, Notas de aula de Empreendedorismo

Tecnologia aplicada a negócios

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 11/04/2021

vanius-debiasi
vanius-debiasi 🇧🇷

3 documentos

1 / 54

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
TECNOLOGIAS APLICADAS AO
NEGÓCIO
Luis Paulo Soares Munhoz
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Tecnologia aplicada a negócios e outras Notas de aula em PDF para Empreendedorismo, somente na Docsity!

TECNOLOGIAS APLICADAS AO

NEGÓCIO

Luis Paulo Soares Munhoz

SUMÁRIO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTEC Rua Gustavo Ramos Sehbe n.º 107. Caxias do Sul/ RS REITOR Claudino José Meneguzzi Júnior PRÓ-REITORA ACADÊMICA Débora Frizzo PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO Altair Ruzzarin DIRETORA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) Lígia Futterleib Desenvolvido pela equipe de Criações para o ensino a distância (CREAD) Coordenadora e Designer Instrucional Sabrina Maciel Diagramação, Ilustração e Alteração de Imagem Igor Zattera, Gabriel Olmiro de Castilhos Revisora Luana Reis

TECNOLOGIAS APLICADAS AO NEGÓCIO 3

A globalização e a TI 4

Sistemas de informação: conceitos básicos, 5

classificação, áreas e funções 5

Modelos e aplicação dos sistemas de 9

informação 9

Síntese 10

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E TECNOLOGIA 12

Disseminação da informação 13

Aquisição de informações estratégicas 14

Sistemas de informação e vantagem 14

competitiva 14

Inteligência competitiva e de negócios 15

Introdução ao comércio eletrônico 17

Síntese 21

TECNOLOGIAS APLICADAS 23

Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) 24 Enterprise Resource Planning (ERP) – Sistemas Integrados 26 CRM – Gestão das Relações com o Cliente 27 SCM – Gestão da Cadeia de Suprimentos 29 BI – Inteligência de Negócios 30 Datamining e Data Warehouse 31 Síntese 33 TENDÊNCIAS 35 Segurança e privacidade da informação 36 Ética em sistemas de informação 40 IoT e IA aplicadas aos negócios 42 Smart industry (Indústria 4.0) 44 Sistemas de colaboração 46 Social business 47 Síntese 49 REFERÊNCIAS 51

capítulo falando sobre os modelos de sistemas de informação e suas aplicações, mas de forma resumida, pois temos outros capítulos onde podemos trabalhar de forma mais ampliada as diversas tecnologias aplicadas aos negócios. Então vamos iniciar nossa jornada.

A globalização e a TI

O evento da globalização não é recente, no entanto ganhou grande impulso com a evolução das Tecnologias da Informação (TI), principalmente a partir da criação e propagação da inter- net. O avanço das tecnologias, principalmente na área da TI, tem produzido mudanças em todas as áreas de conhecimento

e com isso gera mudanças culturais significativas.

Como Bauman (2012) afirma, o processo de globalização tornou-se irreversível e é o destino de todos nós. Claro que a globalização não é um fenômeno recente e sim um processo em crescimento. Segundo Robins (2012), “a globalização é vista como um fenômeno recente, típico da segunda metade do século XX. Contudo, a integração econômica do planeta teve início alguns séculos antes. Fundada em 1600, a Companhia das Índias Orientais é considerada a precursora da multina- cional moderna”.

Ainda sobre a evolução do processo de globalização e a disseminação da informação, Bauman (2011), “o pesadelo da informação insuficiente que fez nossos pais sofrerem foi substituído pelo pesadelo ainda mais terrível da enxurrada de informações que ameaça nos afogar.” Nesta fala de Bauman podemos encontrar de forma clara a relação entre o processo de globalização e a evolução da TI, pois percebemos que a evo-

“Globalização é o destino irremediável do mundo, um

processo irreversível; é também um processo que nos

afeta a todos na mesma medida e da mesma maneira.

Estamos todos sendo “globalizados” — e isso significa

basicamente o mesmo para todos. (BAUMAN, 2012)

lução tecnológica, principalmente nos meios de comunicação, acelerou a geração de informações e ampliou enormemente o acesso a estas informações, gerando a angústia do excesso de informações e o medo de estar deixando passar alguma infor- mação relevante entre tantas que nos chegam ao conhecimento todos os momentos.

Aqui também podemos ver a importância dos sistemas de informação que possibilitam tratar os dados e gerar informa- ções em velocidades maiores, permitindo inclusive definirmos o tratamento que desejamos dar, os destaques que buscamos e até mesmo organizar alertas para situações ou confluência de dados que apontam caminhos que desejamos. Vamos então conhecer um pouco a respeito destes sistemas que nos apoiam.

Sistemas de informação: conceitos básicos,

classificação, áreas e funções

Antes de partirmos para a definição de Sistemas de Infor- mação (SI), vamos falar sobre o conceito de sistemas. Existem vários conceitos, que partiram dos estudos iniciais da biologia, com Bertalanffy e foram sendo ampliados até chegarmos ao ambiente organizacional. Ainda Bertalanffy (1977), diz que “todo sistema faz parte de um sistema maior, com o qual man- tém relações numa contribuição para o seu funcionamento, assim como dele recebendo elementos para a execução de suas próprias funções”.

Considerando um sistema como “um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, que possuem sub-

“Um sistema é um conjunto de partes coordenadas que

concorrem para a realização de um conjunto de objetivos”

BERTALANFFY (1977).

(2014), a consideração de que “são um elemento essencial das organizações, os instrumentos pelos quais os processos organi- zacionais são realizados, registrados e analisados”. Certamente pensando sobre este conceito inicial, podemos entender a im- portância destes sistemas e sua grande presença nos ambientes de negócios, visto que permitem coletar informações de todos os tipos de interação entre os processos de uma organização.

Uma das características mais interessantes dos sistemas de informações (SI) é sua capacidade de assumirem confi- gurações diferentes a partir da união de seus componentes

conforme as características desejadas para atender a demanda das organizações. O resultado é a possibilidade de agruparmos os SI de várias formas. Uma das melhores contribuições para a classificação dos SI, vem de Sommerville (2011), conforme apresentamos no quadro a seguir.

“Do lado da tecnologia, o estudo dos sistemas de

informação não é “engenharia de software”, mas sim

o estudo de como compreender e alinhar os sistemas

e tecnologias às necessidades e estratégias das

organizações. Do lado da administração, o estudo dos

sistemas de informação não é “estratégia empresarial” ou

“gestão de processos de negócio”, mas sim a compreensão

da lógica, das possibilidades e das limitações da tecnologia

para aplicação na geração de valor para os clientes e

parceiros comerciais (PRADO; SOUZA, 2014)”.

Classificação dos sistemas de informação

POR NÍVEIS ORGANIZACIONAIS

Sistemas de Informações por Departamento – são sistemas desenvolvidos para as áreas departamentais de uma organização. Eles podem funcionar cada um por si ou interconectados. Sistemas de Informações Empresariais – são um conjunto de sistemas departamentais, combinados com outros aplicativos. Sistemas Inter Organizacionais – São sistemas informações fazendo a interligação de diversas empresas.

POR ÁREAS FUNCIONAIS

Sistema de Informação Contábil Sistema de Informação Financeiro Sistema de Informação Industrial Sistema de Informação de Marketing Sistema de Informação de Recursos Humanos.

POR TIPO DE SUPORTE

Sistema de processamento de transação (SIT) – dá suporte a atividades funcionais e aos administradores. Sistema de informação gerencial (SIG) – dá suporte a atividades funcionais e aos administradores. Sistema de apoio a decisões (SAD) – dá suporte à tomada de decisões pelos administradores e analistas. Sistema de apoio ao executivo (SIE) – suporta o principal executivo na tomada de decisão.

As aplicações de tecnologia da informação nas organizações criam condições para um melhor desempenho ao oferecerem suporte aos seus processos e operações, bem como auxiliarem a tomada de decisões e a organização das estratégias em busca da vantagem competitiva (OLIVEIRA e COSTA, 2016).

Para Stair e Reynolds (2015) os sistemas de informação de uma organização devem oferecer apoio a realização das ativi- dades e a execução da rotina diária, de forma a agregar valor aos produtos e serviços da empresa. A figura a seguir apresenta um resumo da evolução dos SI, relacionando com as décadas

em que foram lançadas, tipo de operações principais e o nível da organização para os quais coletavam informações.

PELO PAPEL DESEMPENHADO NA ORGANIZAÇÃO

ERP – sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERPs), têm foco operacional e na integração dos processos de negócio. São comercializados em módulos e a ideia central é a da integração da informação empresarial. Os ERPs podem ser considerados um avanço dos sistemas de processamento de transações e sistemas de informações gerenciais. o ERP incorpora os dois sistemas, incorpora o conceito de processo empresarial e utiliza novas tecnologias até então não disponíveis. BI – sistemas de apoio a inteligência empresarial (business intelligence). O BI tem foco no apoio a decisão nos níveis gerenciais e estratégico. O ERP pode ser considerado uma entrada do BI. Alguns fabricantes fornecem as duas opções conjuntamente. O BI é como se fosse o avanço dos sistemas de apoio a decisão (SAD) e sistemas de suporte ao executivo (SIE). Classificação dos sistemas de informações Fonte: SOMMERVILLE (2011)

Evolução dos SI Fonte: PEROTTONI et al., 2001.

Síntese

Com o advento da globalização a disseminação da informa- ção criou um mundo onde temos informações em abundância, talvez em excesso e onde vivemos a ansiedade da busca da informação significativa para empresas e pessoas.

Os sistemas de informação logicamente evoluíram para atender esta necessidade de coleta e tratamento de informações buscando gerar inteligência.

As configurações possíveis para os sistemas, estão evoluindo na medida em que as tecnologias e dispositivos também evoluem, permitindo arranjos com características específicas para cada empresa. Os sistemas acabam recebendo várias classificações em detrimento de suas características e podemos destacar a classificação por níveis organizacionais, por áreas funcionais, por tipo de suporte e pelo papel desempenhado na organização.

ATIVIDADES

1. Qual o efeito da disseminação das informações em sua

vida?

2. Como a disseminação das informações afeta as

empresas?

3. O que é um sistema?

4. Em sua opinião, o que é informação e qual a importância

da informação para as empresas?

5. Segundo Williams (2010), para ser estratégica, uma

informação precisa ser completa. Qual o conceito de

informação completa neste contexto?

Disseminação da informação

Em mundo conectado e com inúmeras opções de sistemas, as informações são geradas a todo momento, em todos os lu- gares. Em 2011 a University of Southern California publicou um estudo onde demonstrava os números do monitoramento que foi realizado em 60 tipos de tecnologia, no período entre 1986 e 2007. Embora o estudo aponte para o crescimento do número de informações, o que mais chama atenção é a apre- sentação dos números do ano de 2007. Segundo o estudo a humanidade armazenou dados equivalentes a 295 trilhões de Mb (megabytes) em 2007 apenas e ainda realizou a transmissão de aproximadamente 2 quadrilhões de Mb, o que demonstra o enorme avanço na disseminação da informação, visto que estes números são relativos ao uso de computadores apenas (HILDER, 2011).

Ao analisar os números da publicação Francisco das Chagas de Souza, professor do Departamento de Ciência da Informa- ção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em entrevista ao Correio Braziliense, em fevereiro de 2011 (dispo- nível em http://www.correiobraziliense.com.br), declara que “pelos dados do Royal Pingdom, em 2010 foram enviados 107 trilhões de e-mails, dos quais 89,1% eram spam, há também uma enorme quantidade de lixo armazenado. Esse é apenas um dos dados. Sendo otimista, a informação ‘boa’ talvez não

Capacidade instalada de armazenamento e capacidade efetiva de radiodifusão e telecomunicações, emmegabytes compactados otimizados (MB) por ano para 1986, 1993, 2000 e 2007. Fonte: HILDER, 2011.

passe de 20%”. Como podemos observar, a informação con- segue disseminar-se com facilidade, mas qual informação é relevante? Como chegar ao que precisamos e garantir que temos dados realmente fidedignos? Estes questionamentos orientam o caminho das organizações e seus sistemas de informações.

Aquisição de informações estratégicas

Soma-se aos questionamentos anteriores uma pergunta muito importante, que é o que vamos fazer com tamanha quantidade de informações? Já sabemos, todos nós, que esta quantidade de informações não facilita o trabalho, pelo con- trário, torna mais difícil. E vivemos com este dilema a todo momento, assim que com temos acesso, precisamos refinar o que achamos e chegar ao que realmente importa para o momento e processo decisório em que estamos trabalhando.

Certo que os sistemas de informações compensam nossa capacidade extremamente limitada de trabalhar com várias

fontes de informação ao mesmo tempo e processar tudo para chegar ao que buscamos, que se caracteriza por informações estratégicas. Estas informações são importantes para alimentar o processo decisório das empresas de forma a facilitar a seleção, desenvolvimento e implementação de estratégias vencedoras.

Sistemas de informação e vantagem

competitiva

Para Williams (2011), “nos atuais hiper competitivos am- bientes de negócios a informação é tão importante quanto o capital para o sucesso empresarial.” Por isso a informação possui um caráter estratégico que pode garantir vantagem competitiva em relação aos concorrentes. Para desenvolver a vantagem competitiva os sistemas de informação da empresa devem oportunizar um controle de custos que torne a empresa líder em custo do setor, ou então acrescentarem um diferencial que seja importante aos clientes levando-os a pagar mais pelos produtos.

Não somente a informação sobre a concorrência, mas tam- bém informações sobre fornecedores, clientes, políticas, legis- lação e mudanças no ambiente de negócios, caracterizam-se como um componente crítico para o planejamento estratégico das empresas e para a tomada de decisões. Os sistemas de informações visam facilitar a obtenção destas informações, no entanto, conforme Gracanin, Kalac e Jovanovic (2015), “construir um sistema de informação que suporte a gestão e a tomada de decisões, e que pode ser uma fonte de vantagem competitiva, não é uma tarefa fácil. O desenvolvimento das tecnologias da informação, hardware, software e de ativida- des como a coleta, acumulação e transmissão de informações, pode parecer uma tarefa fácil, mas apenas do lado técnico, pois sempre resta problema da obtenção de informações úteis e de qualidade”.

Assim, é necessário a construção de um sistema integrado e inteligente que consiga coletar informações em várias fontes e realizar a análise das mesmas, disponibilizando opções de

apoio ao processo decisório. Este sistema constitui o processo de Inteligência Competitiva ou Competitive Intelligence (CI), que fornece informações críticas de suporte a tomada de decisão estratégica, tática e operacional.

Para a Sociedade de Profissionais de Inteligência Estra- tégica e Competitiva (SCIP)^1 a inteligência competitiva é “o processo de monitoramento do ambiente competitivo. A CI permite que gerentes em empresas de todos os tamanhos tomem decisões sobretudo - marketing, pesquisa e desenvolvimento, investimentos e estratégias de negócios de longo prazo. O CI é um processo contínuo, que inclui coleta legal e ética de informações, análise que não evita conclusões indesejadas e disseminação controlada de conhecimento e informação aos tomadores de decisão”.

fins lucrativos que lida com questões de desenvolvimento e uso prático da inteligência competitiva. Atualmente,^1 Em inglês Society of Competitive Intelligence Professionals-SCIP. É uma organização global sem a SCPI é uma abreviatura de Profissionais de Inteligência Estratégica e Competitiva, anteriormente conhecidacomo Sociedade de Profissionais de Inteligência Competitiva. Disponível em -http://www.scip.org

Como vimos no conceito apresentado anteriormente, a inteligência competitiva é um processo. Este processo por sua vez inclui as atividades de coleta, análise e fornecimento de informações oportunas e úteis, que geram conhecimento essencial para gerentes e todos os tomadores de decisão para melhorar a posição competitiva de suas empresas - aos olhos dos consumidores.

A inteligência competitiva desenvolve ferramentas para o tratamento de dados e informações brutas presentes no ambiente competitivo e faz o processamento destas, visando entregar informações que possam ser usadas no processo decisório estra- tégico. As empresas que entendem esse conceito conseguem ter um maior sucesso no mercado em relação aos seus concorrentes que não entendem a relação entre escaneamento ambiental e tomada de decisão estratégica.

Introdução ao comércio eletrônico

Certamente o comércio eletrônico ou e-commerce e seus processos, possibilitaram o surgimento de toda uma nova gama de sistemas inteligentes para trabalhar com a quantidade de informações que estavam disponíveis. Embora hoje tenhamos estes sistemas em praticamente todas as empresas, imagine a evolução que tivemos ao conseguirmos coletar informações diretamente com o cliente, em tempo real, através de sua in- teração com as plataformas de e-commerce.

Stefano (2016), diz que “ainda hoje, um tempo considerá- vel após a chamada revolução da internet, o e-commerce, que promoveu uma revolução nas práticas de negócios, continua a ser relativamente novo, emergente e em constante mudança nas áreas de gestão dos negócios e tecnologia da informação”.

assim, ela serve para destacar a terceira fase do e-commerce, a do comércio móvel (mobile commerce/m-commerce, por meio de smartphones, notebooks e tablets.

Existe logicamente vários modelos de e-commerce e Turban et al. (2012), nos apresenta, no quadro a seguir, uma classificação dos modelos de e-commerce pela natureza da transação que executam.

Business-to-business (B2B) [empresa-empresa] - Todos os

participantes do e-commerce B2B são empresas ou outros

tipos de organizações.

Business-to-consumer (B2C) [empresa-consumidor]

- envolve transações de varejo entre empresas e

compradores individuais.

Business-to-business-to-consumer (B2B2C) [empresa-

empresa-cliente] – uma empresa oferece produtos ou

serviços a uma empresa que seja sua cliente, a qual, por

sua vez, mantém seus próprios clientes, para os quais o

serviço ou produto é repassado.

Consumer-to-business (C2B) [consumidor-empresa]

- essa categoria envolve, por um lado, indivíduos que

utilizam a internet para vender produtos ou serviços

a organizações e, por outro, aqueles que procuram

vendedores a fim de que ofereçam lances, para obter

produtos e serviços de que necessitam.

Consumer-to-Consumer (C2C) [consumidor-consumidor] –

os consumidores vendem diretamente uns aos outros.

Mobile commerce – as atividades e transações de

e-commerce realizadas em ambientes sem fio são

chamadas de comércio móvel (mobile commerce) ou

m-commerce.

CE intranegócios (organizacional) – esta categoria abrange

todas as atividades internas que envolvem a troca de

produtos, serviços ou informações entre diferentes

unidades e indivíduos de uma organização.

Business-to-employess (B2E) [empresa-funcionários] – é

uma subcategoria do intranegócios, na qual a organização

oferece serviços, informações ou produtos a funcionários.

Comércio colaborativo – quando indivíduos ou grupos se

comunicam ou colaboram uns com os outros on-line, estão

praticando comércio colaborativo (c-commerce).

CE nonbusiness – um número cada vez maior de

instituições não-comerciais utiliza o CE para reduzir

despesas ou aprimorar suas operações e serviços.

E-government – quando uma entidade governamental

adquire produtos, serviços ou informações de empresas ou

de cidadãos, ou, ainda, oferece esses bens a tais empresas

e cidadãos.

Exchange-to-exchange (E2E) – um espaço de troca como

um mercado eletrônico público com diversos compradores

e vendedores.

Classificação dos modelos de e-commerce pela natureza da transação. Fonte: TURBAN, et al. 2012.