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A Tecnologia da Informação com Vantagem Competitiva na Logística, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão da Tecnologia da Informação

O presente presente instrumento mostrar a contribuição da Tecnologia da Informação no controle de estoque. Apresentar o avanço da Tecnologia da Informação no cenário logístico avançado, técnicas de gerenciamento de estoque, tecnologias e sistemas de informação.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 25/11/2020

Nailson.Dário
Nailson.Dário 🇧🇷

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PROJETO INTERDISCIPLINAR LOGÍSTICA AVANÇADA
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO VANTAGEM
COMPETITIVA NA LOGÍSTICA
SALVADOR
2014
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PROJETO INTERDISCIPLINAR LOGÍSTICA AVANÇADA

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO VANTAGEM

COMPETITIVA NA LOGÍSTICA

SALVADOR 2014

GERSON MANOEL DE OLIVEIRA

MARCUS VINÍCIUS BISPO DE MENEZES

NAILSON CONCEIÇÃO DOS SANTOS

TIAGO CARLOS SILVA DE CARVALHO

VALDINÉIA RAMOS SANTOS

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO VANTAGEM

COMPETITIVA NA LOGÍSTICA

Trabalho apresentado à Faculdade Ruy Barbosa como requisito obrigatório para Projeto Interdisciplinar do 4º Semestre do Curso Tecnológico de Logística. Orientador: Prof. André Luiz C. Coelho.

SALVADOR 2014

ABSTRACT

Information is a key to business competitiveness in the current competitive environment resource. Aiming to satisfactorily manage their information, the Information Technology (IT) is widely used in enterprises. Thus, our purpose is to present the trabalho Information Technology as competitiva sustainable advantage in enterprises together with inventory management in Advanced Logistics. In turn, we consider the following objectives: a) show the contribution of Information Technology in inventory control, b) present the advancement of information technology in advanced logistics scenario, c) provide technical inventory management. The theoretical referencial used was primarily a literature of books and scientific articles constituted. The inventory management based on advanced logistics techniques, especially with the use of IT can contribute decisively to the large enterprise competitive advantage.

Keywords: Information Technology. Inventory management. Competitive advantage.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5

1. GESTÃO DE ESTOQUES............................................................................... 7

1 .1 Avaliação de Estoque ................................................................................ 8 1 .2 Técnicas de Avaliação de Estoque ........................................................... 9

  1. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) ........................................................... 13 2 .1 Sistemas de Informação (SI) ..................................................................... 14
  2. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO SUSTENTÁVEL NA GESTÃO DE ESTOQUES DENTRO DA LOGÍSTICA AVANÇADA.......................................................................................................... 21 CONCLUSÃO....................................................................................................... 25 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 27

&Bervian (1996) descrevem a pesquisa bibliográfica como aquela que procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Gil (2002) escreve que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já eleborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.

Este trabalho é relevante para toda a sociedade, pois apresenta o uso eficiente e práticas eficazes da TI com a gestão de estoque norteando as organizações, de forma geral, à pespectiva do avanço tecnológico nos SI’s (Sistemas de Informaçoes) das empresas.

Este trabalho se justifica pelo exaustivo processo de perdas e a falta de entendimento, interno e externo, das empresas no que se refere à informação. Sendo o uso da TI, no gerenciamento dos processos organizacionais, com destaque para o gerenciamento de estoque, uma prática eficiente.

Além desta introdução e da conclusão, este trabalho está dividido em três partes. A primeira e a segunda parte analisam os aspectos conceituais da Gestão de Estoques e da TI, respectivamente, e abordam também as práticas eficientes nas duas gestões. E, por fim, na terceira parte é apresentado e analisado a integração da TI com a Gestão de Estoque como diferencial competitivo sustentável na logística avançada.

1. GESTÃO DE ESTOQUES

O gerenciamento dos estoques nas empresas é fundamental para a diminuição dos custos. Estoques elevados e precariamente administrados são fatores que oneram o preço final dos produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro das empresas. A competitividade das empresas no mundo globalizado exige uma correta manutenção desse ativo, sendo fundamental manter apenas as quantidades necessárias para a produção. A abordagem reativa ou provocada usa a demanda dos clientes para deslocar os produtos por meio dos canais de distribuição. Uma filosofia alternativa é a abordagem de planejamento, que projeta a movimentação e o destino dos produtos por meio dos canais de distribuição, de conformidade com a demanda projetada e com a disponibilidade dos produtos. Uma terceira abordagem, híbrida é uma combinação das duas primeiras, resultando numa filosofia de gerenciamento de estoques que responde aos ambientes de mercado e dos produtos.

Gerenciamento de estoque nada mais é do que fazer um total planejamento de como controlar os materiais dentro da organização, trabalhando exatamente em cima do que a empresa necessita para as determinadas áreas de estocagem, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo.

A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurara disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição.

Não importa o que está sendo armazenado como estoque, ou onde ele está posicionado na operação; ele existirá porque há uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. Se o fornecimento de qualquer item ocorresse exatamente quando fosse demandado, o item nunca seria estocado.

Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos em estoque sob a responsabilidade da empresa. É fundamental buscar desenhar alguns cenários para auxiliar na avaliação, e este processo realmente não é fácil, pois depende da análise de muitas variáveis.

O PEPS ou FIFO é baseado na cronologia das entradas e saídas. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito pela ordem de entrada do material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, e assim utilizará seus valores na contabilização do estoque.

O UEPS ou LIFO também é baseado na cronologia das entradas e saídas, e considera que o primeiro a sair deve ser o ultimo que entrou em estoque, portanto, sempre terá uma valorização do salto baseado nos últimos preços. É um procedimento muito utilizado em economias inflacionárias, facilitando a contabilização dos produtos para definição de preços de vendas e refletindo custos mais próximos da realidade de mercado.

Os três procedimentos citados são fundamentais em qualquer planejamento de estoque. Cabe ressaltar que o objetivo principal ao se selecionar um dos métodos deve ser o de escolher aquele que, de acordo com as circunstâncias, reconheça e leve em consideração as peculiaridades da atividade e do tipo de entidade ou do produto.

1.2 – Técnicas de Avaliação de Estoque

Analisar em profundidade milhares de itens em estoques é uma tarefa extremamente difícil e, na grande maioria das vezes, desnecessária. É conveniente que os itens mais importantes, segundo algum critério, tenham prioridade sobre os menos importantes. Com isso, economiza-se tempo e recursos.

Assim surge a importância da classificação do estoque pela Curva ABC, este método é antigo, mas muito eficaz e baseia-se no raciocínio do diagrama de Pareto

desenvolvido pelo economista italiano Vilfredo Pareto. É através da classificação da curva ABC que se consegui determinar o grau de importância dos itens, permitindo assim diferentes níveis de controle com base na importância relativa do item.

Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do total dos itens que pertencem à classe A, B ou C. Os itens A são os mais significativos, podendo representar algo entre 35% e 70% do valor movimento dos estoques, os itens B variam de 10% a 45%, e os itens C representam o restante.

Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida à sequência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativas, conforme a importância dos itens.

A partir desta classificação priorizam-se aqueles de classe A nas políticas de estoques devido à maior importância econômica. Desta forma, os itens classe A receberão sistematicamente maior atenção do que itens classe C, em termos de análises mais detalhadas, menores estoques, maiores giros, menores lotes de reposição, mais contagem, etc.

Já a Análise da Criticidade visa fornecer subsídios para a tomada de decisões dos gerentes, identificando as poucas e importantes características para que certos produtos recebam atenção especial. Demonstra o grau de importância de cada material em relação ao total dos itens, classificando os materiais em categorias X, Y ou Z em termos de importância.

O grupo X , ordinário, tem item de baixa criticidade, cuja falta naturalmente compromete o atendimento de usuários internos ou externos, mas não implica em maiores consequências. Os do grupo Y , crítico, sua falta representa razoável transtorno e custo, sem ser vital. E os do grupo Z , vital, sua falta acarreta consequências desastrosas, tais como interrupção dos processos da empresa.

O modelo mais simples e sem base matemática é Método do Último Período, que consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Se colocarmos em um gráfico os valores ocorridos e as previsões,

sem correr o risco de não tê-los em quantidades suficientes e necessárias para manter o fluxo da produção da encomenda em equilíbrio com o fluxo de consumo.

Contudo, a eficiência na sua administração poderá criar a diferença com os concorrentes, melhorando a qualidade, reduzindo os tempos, diminuindo os custos entre outros fatores, oferecendo assim uma vantagem competitiva sustentável para a própria empresa.

2. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.

A informação é tão importante que pode inclusive determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo. E não é difícil entender o porquê. Basta pensar no que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes ou imaginar uma pessoa ficando rica da noite para o dia por ter conseguido descobrir uma informação valiosa analisando um grande volume de dados.

Diante de tamanha relevância, grandes entidades investem pesado nos recursos necessários para obter e manter as suas informações. É por isso que é extremamente raro ver empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas perdendo dados essenciais ao negócio. Por outro lado, é bastante frequente o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas, que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.

O seu uso intensivo em empresas comerciais se iniciou na metade da década de 90, aliado a necessidade de remodelagem organizacional, exigindo novas condições para se manter nesse novo mercado mais complexo e menos previsível, que cada vez mais depende da informação e de toda a infraestrutura tecnológica permitindo o gerenciamento de enormes quantidades de dados.

Com uma ferramenta desse porte a empresa passa a ter um ganho na produtividade com a economia de tempo nas operações de embarque e desembarque, transporte e estocagem de mercadoria e ainda controlar o estoque de produtos no seu armazém. Podendo ainda permitir que o gerente de logística controle as operações de armazém apenas de longe observando apenas se o funcionamento do sistema está adequado às operações logísticas.

Em paralelo ao WMS existe o WCS que é um Sistema de Controle de Armazém e não um gerenciador se diferenciando assim do WMS em alguns aspectos. O WCS não oferece uma variedade de relatórios para auxiliar no gerenciamento das atividades; não tem flexibilidade de hardware ; a customização é limitada a mudança de campos e nomes, e a instalação deste sistema não pode ser feita de forma modular, somente integral. A contrapartida de todos esses aspectos negativos é que ele oferece um ótimo acompanhamento e controle das atividades (se limitando a controle) e existe um custo reduzido de software e hardware requerido para a implementação dessa solução.

RFID ( Radio Frequency Identification ) - Identififcação via Radio Freqüência é, relativamente, uma das mais novas tecnologias de coleta automática de dados. Inicialmente surgiu como solução para sistemas de rastreamento e controle de acesso na década de 80. Uma das maiores vantagens dos sistemas baseados em RFID é o fato de permitir a codificação em ambientes não favoráveis e em produtos onde o uso de código de barras, por exemplo, não é eficiente.

Este sistema funciona com uma antena, um transmissor e um decodificador. Esses componentes interagem através de ondas eletromagnéticas transformando-as em informações capazes de ser processadas por um computador

A principal vantagem do uso de sistemas RFID é realizar a leitura sem o contato como no código de barras. Você poderia, por exemplo, colocar o transmissor dentro de um produto e realizar a leitura sem ter que desempacota-lo, ou por exemplo aplica- lo em uma superfície que será posteriormente coberta de tinta ou graxa.

Esse sistema pode ser usado para controle de acesso, controle de tráfego de veículos, controle de bagagens em aeroportos, controle de containers e ainda em identificação de pallets. O tempo de resposta é baixíssimo, tornando-se uma boa solução para processo produtivos onde se deseja capturar as informações com o transmissor em movimento.

GPS – ( Global Positioning System )–O rastreamento é o processo de monitorar um objeto enquanto ele se move. Hoje em dia é possível monitorar a posição ou movimento de qualquer objeto, utilizando-se de equipamentos de GPS aliados a links de comunicação. O casamento GPS + comunicação é necessário, pois o receptor GPS localiza sua própria posição; esta deve ser transmitida via canal de comunicação para uma central que fará efetivamente o monitoramento. Esta tecnologia é comumente conhecida como AVL ( Automatic Vehicle Location ).

É um sistema de posicionamento mundial formado por uma constelação de 24 satélites que apontam a localização de qualquer corpo sobre a superfície terrestre. Um aparelho receptor GPS recebe sinais desses satélites determinando sua posição exata na Terra, com precisão que pode chegar à casa dos centímetros.

A tecnologia GPS é bem conhecida hoje, e comercialmente viável, tendo inclusive fornecedores de equipamentos consolidados e preços formados. As variáveis que efetivamente determinam o custo e os modos de operação do rastreamento de veículos são canal de comunicação entre o veículo e a central de monitoramento e o pacote de serviços oferecidos por esta central.

Outra opção é a comunicação via Rádio. Esta modalidade é muito simples de implantar, tem um custo de implantação baixo, onde não há custo de comunicação, tendo que fazer a regulamentação com a ANATEL (no Brasil).

Código de Barras - O sistema surgiu da ideia de se criar um mecanismo de entrada de dados mais rápida e eficiente, vendo que com o passar do tempo mais microcomputadores estavam sendo fabricados com um grande potencial em armazenamento e processamento de dados.

Toda essa tecnologia à disposição do profissional de vendas faz com que ele se sinta mais valorizado e aumente sua produtividade se dedicando a área fim da empresa – as vendas. E tão importante quanto aumentar as vendas para a empresa é o fato de que, tanto pela tecnologia de software e hardware envolvida quanto pelo corpo funcional há um ganho no valor agregado da empresa.

VMI – ( Vendor Managed Inventory ) - ou Estoque Administrado pelo Fornecedor. É uma ferramenta muito importante principalmente para a cadeia de suprimentos que pretende ou já trabalha com o JIT ( Just-in-Time). O principal objetivo desta técnica é fazer com que o seu fornecedor, através de um sistema de EDI, verifique a sua real necessidade de produto, no momento certo e na quantidade certa. Este recurso tem uma maior funcionalidade para as empresas que um grande número de fornecedores e possui um amplo mix de produtos.

A integração permite que se faça de acordo com o forecast uma mudança de planejamento de reabastecimento, pois a informação chega ao seu fornecedor em tempo real. O nível de detalhamento é tanto que, detectada a demanda de produto acabado, o software se encarrega de traçar planos para a produção, planejamento de abastecimento e distribuição para os depósitos.

ECR ( Efficient Consumer Response ) - Resposta Eficiente ao Cliente. Não é um sistema e nem é uma técnica, é um conjunto de práticas desenvolvidas em conjunto com fabricantes, distribuidores e varejistas com o objetivo de obter ganhos por eficiência nas atividades comerciais e operacionais entre as empresas prestando assim um serviço de qualidade ao consumidor final.

As grandes redes de varejistas como Wall Mart, por exemplo, tem centenas de fornecedores, outra infinidade de produtos diferentes e precisa de uma cadeia de suprimentos totalmente integrada para poder oferecer aos seus clientes o produto na prateleira. Para isso acontecer é necessário que a rede adote algumas práticas de reengenharia de processos e Benchmarking , inclusive utilizando-se da tecnologia de informação. Sendo as mesmas premissas para começar a pensar em integração e gerenciamento da cadeia de suprimentos.

FMS ( FLEXIBLE MANUFACTURING SYSTEM ) - Nesse sistema, os computadores comandam as operações das máquinas de produção e, inclusive, comandam a troca de ferramentas das operações de manuseio de materiais, ferramentas, acessória e estoques. Pode-se incluir no software módulo de monitoração do controle estatístico da qualidade. Normalmente, é aplicado em fábricas com grande diversidade de peças de produtos finais montados em lotes.

Podemos destacar, entre as vantagens do FMS, as seguintes: permite maior produtividade das máquinas, que passam a ter utilização de 80% a 90% do tempo disponível; possibilita maior atenção aos consumidores em função da flexibilidade proporcionada; diminui os tempos de fabricação; em função do aumento da flexibilidade, permite aumentar a variedade dos produtos ofertados.

MRP ( MATERIAL REQUIREMENTPLANING ) - É um sistema completo para emitir ordens de fabricação, de compras, controlar estoques e administrar a carteira de pedidos dos clientes. Opera em base semanal, impondo, com isso, uma previsão de vendas no mesmo prazo, de modo a permitir a geração de novas ordens de produção para a fábrica. O sistema pode operar com diversas fórmulas para cálculo dos lotes de compras, fabricação e montagem, operando ainda com diversos estoques de material em processo, como estoque de matérias-primas, partes, sub montagens e produtos acabados.

A maior vantagem do MRP consiste em utilizar programas de computadores complexos, levando-se em consideração todos os fatores relevantes para conseguir o melhor cumprimento de prazos de entrega, com estoques baixos, mesmo que a fábrica tenha muitos produtos em quantidade, de uma semana para outra.

OPT ( OPTIMEZEDPRODUCTION TECHNOLOGY ) - Foi desenvolvido com uma abordagem diferente dos sistemas anteriores, enfatizando a racionalidade do fluxo de materiais pelos diversos postos de trabalho de uma fábrica; os pressupostos básicos do OPT foram originados por formulações matemáticas. Nesse sistema, as ordens de fabricação são vistas como tendo de passar por filas de espera de atendimento nos diversos postos de trabalho na fábrica. O conjunto de postos de trabalho forma então, uma rede de filas de espera.