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TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO GARANTIR MAIS MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA?
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Por Luísa França
Fazer uso da tecnologia na educação já é uma necessidade inadiável, reconhecida por todo profissional do ensino que anda atualizado com as últimas tendências na área. Dito isso, no entanto, é preciso se dar conta de que a forma com que esse recurso deve ser empregado em sala de aula nem sempre é clara.
Simplesmente usar ferramentas tecnológicas na escola, como fim em si mesmas, não é bem o objetivo, concorda? Sendo assim, vale a pena pesquisar e experimentar para descobrir de que maneiras a tecnologia pode ser empregada para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos e o dia a dia dos professores.
Pensando nessa questão, elaboramos a seguir um guia completo sobre tecnologia no ensino, mostrando formas de utilizá-la da maneira mais produtiva, além de como lidar com seus principais problemas e introduzi-la adequadamente na instituição de ensino. Continue lendo e fique por dentro!
Se a intenção é que o emprego da tecnologia na educação não seja um fim em si mesmo, isto é, que os recursos sejam usados para trazer melhorias efetivas para a escola, será preciso realizar algumas mudanças na dinâmica das aulas.
Nesse caso, é interessante preparar a introdução da novidade de maneira diferente para cada um dos grupos a serem afetados por ela, a saber:
Contar com o apoio de professores e outros colaboradores no processo de adotar a tecnologia na escola é fundamental, afinal, são eles que irão lidar diretamente com a questão, por isso, quanto mais a favor da mudança estiverem, melhor.
Além de motivar o uso da tecnologia entre esses profissionais, é preciso ainda ajudá-los a empregá-la da melhor maneira possível, oferecendo treinamentos, aulas de informática e até funcionários auxiliares para deixá-los mais seguros com o uso dos novos recursos.
Acompanhar a relação de cada um com as tecnologias adotadas a fim de diagnosticar problemas, receber feedbacks e promover uma melhoria constante também é essencial.
O envolvimento dos pais na educação de seus filhos é de grande importância para o sucesso dos estudantes. Diante disso, promover a participação dos familiares nas mudanças a serem implementadas para a adoção da tecnologia em sala de aula é outro passo fundamental.
Por meio de reuniões, notificações e uma comunicação aberta entre os pais e a escola , é possível que eles contribuam para a introdução da tecnologia, aumentem o engajamento dos filhos, ofereçam feedbacks enriquecedores e, mais importante, compreendam e apoiem a iniciativa.
Com a geração Z nascida e criada em um mundo dominado pela tecnologia, é difícil imaginar que possa haver qualquer tipo de resistência por parte dos alunos na implementação da tecnologia em sua educação.
Ainda assim, é preciso cuidar de sua preparação para receber a novidade justamente para que a familiaridade com os recursos digitais não os leve para longe do aprendizado, restringindo seu uso da tecnologia ao entretenimento ou a atividades que poderiam ser feitas fora da sala de aula.
Os motivos por trás da introdução das ferramentas tecnológicas, bem como os objetivos de cada uma delas, devem ser bem conhecidos pelos alunos, e a atitude esperada deles em relação a isso deve ser sempre clara e relembrada quando necessário.
Outro ponto importante para a escola que deseja realmente aproveitar os benefícios que a tecnologia pode oferecer no lugar de simplesmente adicioná-la à gama de recursos disponíveis nas salas de aula é pesquisar e entender as principais demandas dos alunos.
Dessa maneira, é possível empregar justamente os recursos de que eles precisam para melhorar seu desempenho , além de garantir que a medida terá efeito em sua motivação e engajamento.
Para tal, é interessante procurar saber:
Na era da comunicação, a formação continuada é exigência em praticamente qualquer área. Entretanto, mesmo antes da revolução trazida pela informática, a atualização constante dos profissionais da educação já era um requisito para seu sucesso. Afinal, ensinar requer, antes de tudo, aprender, e, para isso, professores, coordenadores e diretores precisam estar por dentro das descobertas e tendências mais atuais da educação.
Ademais, a própria forma de ensinar vem passando por transformações aceleradas nos últimos anos, com o surgimento da chamada educação 3.0 , por exemplo. Nesse contexto, manter-se informado acerca das inovações em pedagogia é imprescindível para que o profissional do ensino continue realizando seu trabalho com qualidade.
Ao se familiarizar com as tendências relacionadas à tecnologia na educação, os professores entrarão em contato com novas formas de ensinar e poderão desenvolver — caso ainda não o tenham — o hábito de continuar atualizando-se para descobrir outros usos das ferramentas disponibilizadas, novos programas e aplicativos de ensino, e por aí vai.
Com isso, ganha-se flexibilidade, aumentando a capacidade dos profissionais de se adaptar a mudanças e aprender a lidar com novidades na escola.
À medida que se acostuma a usar as novas ferramentas, o educador consegue ainda melhorar sua gestão de tempo dentro e fora da sala de aula, assim como estreitar seu relacionamento com os alunos por meio da interação com os aparelhos eletrônicos, tão presentes no dia a dia deles.
A atualização impulsionada pela adoção da tecnologia, portanto, permitirá ao profissional da educação não apenas manter-se em dia com o que há de mais recente em sua área, como também trará benefícios diversos para a sua rotina, sua relação com os estudantes e o funcionamento da própria escola.
Usar a tecnologia em sala de aula visa a aproveitar todas as vantagens que ela pode trazer para professores, pais e alunos, correto? Não se trata, assim, de ignorar as dificuldades que já existem (ou que possam eventualmente surgir no processo), muito menos de criar uma relação de dependência com as ferramentas tecnológicas.
Felizmente, é a própria adoção da tecnologia que permitirá à escola moderar seu uso pelos alunos com muito mais eficácia.
Ao ensinar como e quando esse recurso deve ser usado, além de controlar os momentos em que eles serão empregados em sala, o professor pode direcionar a capacidade dos estudantes de usar os
aparelhos eletrônicos em seu próprio benefício, reduzindo seu uso inadequado e aumentando sua habilidade de lidar corretamente eles.
Com a aplicação consciente da tecnologia na escola, é possível, por exemplo:
O ensino híbrido , que combina a educação tradicional e o uso da tecnologia para conquistar a personalização do ensino, também pode ajudar a conciliar a utilização de ferramentas digitais com a atenção em aulas presenciais, assim como o uso de livros didáticos físicos, por exemplo.
Qualquer que seja a metodologia adotada pela escola, é importante que, durante a transição pela qual ela passará para implementar o uso da tecnologia, haja processos claros entre os profissionais e os alunos, bem como o diálogo constante para lidar com obstáculos e dificuldades.
Aos poucos, com horários e expectativas bem definidos em relação à utilização das novas ferramentas, será possível educar docentes e discentes para que todos se beneficiem e aprendam a usar a tecnologia a seu favor , sem se tornarem dependentes dela.
O desinteresse pela leitura é um problema recorrente nas escolas hoje em dia, principalmente entre os jovens da geração Z. De fato, algumas pessoas chegam a associar essa questão à afinidade dos alunos com a tecnologia, entretanto, na realidade é possível, sim, usar o universo digital para incentivar o hábito de ler. Veja como:
Poder ler em tablets, smartphones e até e-readers , além de ser bastante prático, é uma excelente maneira de motivar os jovens que não se desgrudam das telinhas a descobrir o mundo da leitura. Alguns aplicativos contam com opção de consulta a dicionários dentro dos próprios livros digitais, e há também bibliotecas que fazem empréstimos de e-books.
Outra ideia para desenvolver o gosto pela literatura usando a tecnologia é por meio dos audiolivros, que também contribuem para
Finalmente, é interessante ficar por dentro das maneiras que a tecnologia pode ser usada para avaliar os estudantes , otimizando o tempo do educador, potencializando o diagnóstico de dificuldades e, consequentemente, melhorando o desempenho e motivação dos alunos.
Mesmo que não substituam por completo outros tipos de avaliação — visto que a variedade nos métodos avaliativos é, aliás, o mais recomendado para cobrir os diferentes perfis de aprendizado —, as provas digitais podem ser corrigidas por computador e ainda fornecem automaticamente dados sobre o desempenho dos estudantes para análise e comparação pelos gestores.
Além de diversificar o tipo de avaliação oferecido pela escola, deixar que os alunos usem a tecnologia para mostrar o que aprenderam enriquece sua experiência e aumenta sua segurança e entusiasmo com os estudos.
Apostar no uso de ferramentas tecnológicas no ensino já é requisito para as escolas que desejam se destacar pela inovação e atualização com as mais modernas tendências pedagógicas.
Ainda assim, para que a tecnologia não se torne um fim em si mesma, é preciso estudar as melhores formas de empregá-la a fim de trazer benefícios para professores e alunos, aumentando a motivação de ambos em sala de aula.
Quer saber mais sobre como as ferramentas digitais podem ser usadas para identificar os pontos fortes e fracos dos alunos?