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Terminologia hospitalar, Notas de estudo de Enfermagem

Terminologia hospitalar

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 11/09/2012

thaynara-leal-1
thaynara-leal-1 🇧🇷

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Terminologia hospitalar
Padronização proposta pelo ministério da saúde
Unificar os termos utlizados pelos diferentes hospitais do pais, integrantes do SUS , na elaboração
do censo hospitalar .
Dar maior confiabilidade aos dados estatísticos fornecidos pelos hospitais.
2.1 - Censo hospitalar diário:
É a contagem e o registro, em geral a cada 24 horas, do número de leitos ocupados e vagos,
levando-se em consideração os leitos bloqueados e os leitos extras, bem como a contagem e o
registro do número de internações, altas, óbitos e transferências internas e externas, ocorridas nas
24 horas relativas ao censo. Em unidades com alta rotatividade de pacientes, como, por exemplo,
as unidades de emergência, pode ser necessário realizar censos hospitalares em intervalos
menores do que 24 horas.
- Leito hospitalar de internação:
É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente dentro de um hospital,
localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui no endereço exclusivo de um paciente
durante sua estada no hospital e que está vinculada a uma unidade de internação ou serviço
Leito hospitalar de observação ou auxiliar:
São leitos destinados a pacientes sob supervisão médica e/ou de enfermagem, para fins
diagnósticos ou terapêuticos, por período inferior a 24 horas. Podem ser ultilizados cmo leitos extra
para internação ou quando os pacientes permanecerem nesses leitos por mais de 24 horas.
- Leito- dia:
Unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um
dia. correspondem aos leitos operacionais ou disponíveis, aí incluídos os leitos extras com
pacientes internados, o número de leitos- dia pode variar de um dia para outro de acordo com o
bloqueio e desbloqueio de leitos e com a utilização de leitos extras.
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Terminologia hospitalar

Padronização proposta pelo ministério da saúde

Unificar os termos utlizados pelos diferentes hospitais do pais, integrantes do SUS , na elaboração

do censo hospitalar.

Dar maior confiabilidade aos dados estatísticos fornecidos pelos hospitais.

2.1 - Censo hospitalar diário:

É a contagem e o registro, em geral a cada 24 horas, do número de leitos ocupados e vagos,

levando-se em consideração os leitos bloqueados e os leitos extras, bem como a contagem e o

registro do número de internações, altas, óbitos e transferências internas e externas, ocorridas nas

24 horas relativas ao censo. Em unidades com alta rotatividade de pacientes, como, por exemplo,

as unidades de emergência, pode ser necessário realizar censos hospitalares em intervalos

menores do que 24 horas.

- Leito hospitalar de internação:

É a cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente dentro de um hospital,

localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui no endereço exclusivo de um paciente

durante sua estada no hospital e que está vinculada a uma unidade de internação ou serviço

Leito hospitalar de observação ou auxiliar:

São leitos destinados a pacientes sob supervisão médica e/ou de enfermagem, para fins

diagnósticos ou terapêuticos, por período inferior a 24 horas. Podem ser ultilizados cmo leitos extra

para internação ou quando os pacientes permanecerem nesses leitos por mais de 24 horas.

- Leito- dia:

Unidade de medida que representa a disponibilidade de um leito hospitalar de internação por um

dia. correspondem aos leitos operacionais ou disponíveis, aí incluídos os leitos extras com

pacientes internados, o número de leitos- dia pode variar de um dia para outro de acordo com o

bloqueio e desbloqueio de leitos e com a utilização de leitos extras.

- Paciente-dia: Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia. O dia da alta só será computado se a alta ocorrer no mesmo dia da internação. Paciente- hora: Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente em observação durante uma hora. - Internação ou admissão hospitalar: Pacientes que são admitidos para ocupar um leito hospitalar por um período igual ou maior a 24 horas. Todos os casos de óbito ocorridos dentro do hospital devem ser considerados internações hospitalares, mesmo que a duração da internação tenha sido menor do que 24 horas.

  • Observação hospitalar : Pacientes que permanecem no hospital sob supervisão médica e/ou de enfermagem, para fins diagnósticos ou terapêuticos, por período inferior a 24 horas. - Saída: É a saída do paciente da unidade de internação por alta, evasão, desistência do tratamento, transferência interna, transferência externa ou óbito. Alta: Ato médico que determina a finalização da assistência, ou seja, da internação hospitalar. - Evasão: É a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado.
  • Desistência do tratamento: É a saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação ao setor, motivada pela decisão do paciente ou de seu responsável.
  • Transferência interna: Mudança de um paciente de uma unidade de internação para outra dentro do mesmo hospital.
  • Transferência externa: Mudança de um paciente de um hospital para outro.
  • (^) Sinais Vitais Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente. Temperatura A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.
    • Valores da temperatura: É considerado normal 36ºC a 37ºC Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC Pulso e Respiração O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório. O pulso radial é habitualmente o mais verificado. Média normal do pulso: Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto) Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm Puberdade: - 80 a 85 bpm Homem: - 60 a 70 bpm Mulher: - 65 a 80 bpm Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm
  • PULSO -É a onda de expansão e contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e tensão. O número de pulsaçõesnormais no adulto é de aproximadamente 60 a 80 batimentos porminuto.-As artérias mais comumente utilizadas para verificar o pulso: radial, carótida,temporal, femoral, poplítea, pediosa.
    • Termologia básica: -Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima da faixa normal( acelerado).-Bradicardia ou bradisfigmia: pulso abaixo da faixa normal ( freqüência cardíaca baixa).-Pulso filiforme, fraco, débil: indicam redução da força ou volume do pulso periférico.-Pulso irregular: os intervalos entre os batimentos são desiguais.-Pulso dicrótico: dá a impressão de 2 batimentos

Assunto:

  • Lavar as mãos,
  • Explicar ao paciente o que vai ser feito;
  • Manter o paciente confortável (deitado ou sentado). O braço apoiado na cama, mesa ou colo e com a palma voltada para baixo;
  • Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão, suficiente para sentir a pulsação.
  • Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem.
  • Contar os batimentos durante 1 minuto.
  • Se necessário, repetir a contagem.
  • Anotar no papel. -Observação :-Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser confundidacom a pulsação do paciente;-Aquecer as mãos para verificar o pulso;-Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentosdo pulso Respiração A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono. -É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o organismo e oambiente.-A freqüência respiratória normal do adulto oscila entre 16 a 20 respirações por minuto.Em geral, a proporção entre freqüência respiratória e ritmo de pulso é,aproximadamente de 1: 4. Ex: R=20 / P=80.- Como a respiração, em certo grau, estásujeita ao controle involuntário, deve ser contada sem que o paciente perceba: observar a respiração procedendo como se estivesse verificando o pulso. Termologia básica Taquipnéia ou polipnéia: aumento da respiração acima do normal-Bradipnéia : diminuição do número de movimentos respiratórios.-Apnéia: parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória, prolongada,intermitente ou definitiva.-Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical.-Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a"cachoeira".-Respiração laboriosa: respiração difícil, envolve músculos acessórios.-Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.-Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com período de apnéia.-Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apnéia e expiraçãosuspirante. Característica de acidose metabólica (diabética ) e coma.-Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar ( falta de ar

Procedimentos:

  • Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser executado;
  • Lavar as mãos
  • Manter o paciente deitado ou sentado, com o braço comodamente apoiado ao nível do coração.
  • Deixar o braço descoberto, evitando compressão.
  • Colocar o manguito 2 cm acima da prega do cotovelo, (fossa cubital) prendendo-o sem apertar demasiado, nem deixar muito frouxo.
  • Não deixar as borrachas se cruzarem devido aos ruídos que se produzem.
  • Colocar o marcador de modo que fique bem visível.
  • Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo.
  • Colocar o estetoscópio no ouvido (curvatura voltada para frente) e o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial.
  • Palpar o pulso radial.
  • Fechar a válvula de ar e insuflar rapidamente o manguito até o desaparecimento do pulso radial. (pressão sistólica)
  • deve-se inflado 20-30mmHg acima do ponto de desaparecimento do pulso radial.
  • Apoiar o diafragma do estetoscópio e abrir a válvula vagarosamente.
  • Observar no manômetro o ponto em que são ouvidos os primeiros batimentos ou sons de KorotKoff ( pressão sistólica).
  • Observar o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida (pressão diastólica) desaparecimento dos sons de KorotKoff.
  • Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e deixar o paciente confortável.
  • Anotar os valores.
  • Lavar as mãos.
  • Colocar o material em ordem. Limpar as olivas auriculares com algodão embebido a álcool.

Observação:

- Sendo necessário verificar a PA a intervalos periódicos, o manguito pode ficar no braço,

sem compreensão;

- Em caso de dúvida, ou sendo necessário repetir a verificação, esvaziar completamente o

manguito antes de fazer novamente a medida.

- Embora geralmente seja utilizado o manguito padrão, para uma medição correta da PA, a

largura e o comprimento da bolsa inflável do manguito deve ser 40% da circunferência do

braço e o comprimento deve ser 80% da mesma circunferência.

- Deve-se palpar o pulso radial antes de inflar o manguito para detectar a sistólica pelo

desaparecimento do pulso, a fim de evitar leitura errônea, motivada pela presença de hiato

auscultatório.

- Além de anotar os valores da sistólica e diastólica é recomendado anotar a posição do

paciente e o braço em que foi realizado a medida.

Valores normais para um adulto

Pressão sidtolica 140x90mmhg

Pressão diastólica 90x60mmHg

II –TEMPERATURA INGUINAL -O método é o mesmo, variando apenas o local: o termômetro é

colocado na regiãoinguinal;-É mais comumente verificada nos recém-nascidos. Neste caso, manter a

coxaflexionada sobre o abdome;-

III -TEMPERATURA BUCAL -Lavar as mãos;-Explicar ao paciente o que vai ser feito;-Colocar o

termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca

fechada por 7 minutos;

-Retirar o termômetro, limpar com algodão, ler a temperatura e anotá-la, escrevendo aletra B para

indicar o local onde foi verificado;-Fazer o mercúrio descer e levar o termômetro com água e sabão

antes de guardá-lo.-

Observação:- O termômetro apropriado ( longo e chato) propicia mais segurança e rapidez

deaquecimento;-Não verificar temperatura bucal de paciente em delírio, inconsciente, que estejam

comlesões na boca, problemas nas vias respiratórias;-É contra-indicado a verificação de

temperatura bucal logo após a ingestão dealimentos gelados ou quentes. Também não se

deve verificar a temperatura bucal emcrianças e doentes mentais.-O termômetro deve ser

individual;

-III -TEMPERATURA RETAL- Lavar as mãos;-Calçar as luvas;-Colocar o paciente em decúbito lateral;-

Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo e introduzir 2cm pelo ânus;-Retirar o termômetro

depois de 7 minutos e ler a temperatura;-Desinfetar o termômetro com algodão embebido em

álcool a 70%;-Fazer o mercúrio descer e lavar o termômetro com água e sabão;-Retirar as luvas;-

Lavar as mãos;-Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado;-

Observação:- Este processo é mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, devendo

cadacriança Ter um termômetro individual, de tipo apropriado, isto é, com o reservatório

demercúrio curto, arredondado e de vidro

mais grosso. É indicado também para pacientesadultos em estado grave ou inconscientes;-

Em se tratando de criança, segurar-lhe as pernas para evitar que se debata enquantoestá

sendo verificada a temperatura.-É contra-indicado verificar a temperatura retal em caso de

inflamação, obstrução oualteração do reto

MENSURAÇÃO - e o ato ou processo de medir peso e altura

Finalidades

- acompanhar o crescimento pondo estatual

-detecar variações patologia do equilibroo entre peso e altura.

verificação do peso

Forrar a balança com papel toalhaRegular ou tarar a balançaSolicitar ao paciente que use

roupas levesAuxiliar o paciente a subir na balança, sem calçados, colocando-o no centro

damesma, com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpoMover o indicador de quilos

até a marca do peso aproximado do pacienteMover o indicador de gramas até equilibrar o fiel

da balançaLer e anotar o peso indicado na escalaAuxiliar o paciente a descer da

balançaColocar os mostradores em zero e travar a balança

verificação de estatura

Colocar o paciente de costas para a escala de medida Suspender a escala métrica, fazendo

com que a haste repouse sobre a cabeçado paciente ( cuidadosamente )Manter o paciente

em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica com os pés unidos Travar a haste

Auxiliar o paciente a descer da balança Realizar a leitura e anotar Destravar e descer a haste

Obesvação:

-o peso deve ser verificado pela manha, em jejum , e com bexiga vazia.

-Se for utilizar fita métrica , o pacieente deve ficar com os calcanhar. nadegas , ombros e

cabeça encostados na parede.

APLICAÇÕES FRIAS

Tem como indicação acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre e controlar hemorragia.

A aplicação fria é realizada através de bolsa de gelo e de compressas geladas.

Material:

Bolsa de borracha, tecido para cobrir a bolsa e gelo picado.

TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO

- seguir os mesmos cuidados descritos na aplicação de bolsa quente e mais.

- Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até a metade;

- Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e enxuga-la

- Envolver a bolsa com a coberta, (toalha, flanela)

- Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado, conforme prescrição médica;

- Trocar o gelo sempre que necessário se o tempo da aplicação for prolongado.

- Retirar a bolsa ao termino da aplicação, verificar o local observando o resultado;

- Deixar o paciente confortável e em ordem

Anotar o procedimento e o resultado no relatório de enfermagem.

Cuidados importantes

- Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e queixas do paciente,

suspender o procedimento e comunicar o médico.

- Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela quanto ao limite da

temperatura, devido à maior sensibilidade da pele.

- Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão excessiva da mesma,

pois resulta em vasamento, e queimaduras ao paciente.

- Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose.

Aplicação quente finalidades

  • relaxar os tecidos *facilitar a suturação
  • aliviar a congestação *aumentar a circulação local *aquecer e dar conforto
  • aliviar a dor local bolsa de agua quente. material *bolsa de borracha, *agua quente, *toalha de rosto ou fronha para envolver a bolsa.