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Tese de mestrado da UNB, Teses (TCC) de Análise Estrutural

Fala sobre a instabilidade global da edificação

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 17/04/2020

estevao-rezende
estevao-rezende 🇧🇷

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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE INSTABILIDADE
GLOBAL EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
MÔNICA MARIA EMERENCIANO BUENO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E
CONSTRUÇÃO CIVIL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE INSTABILIDADE

GLOBAL EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

MÔNICA MARIA EMERENCIANO BUENO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E

CONSTRUÇÃO CIVIL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

FACULDADE DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE INSTABILIDADE GLOBAL EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

MÔNICA MARIA EMERENCIANO BUENO

ORIENTADOR: WILLIAM TAYLOR MATIAS SILVA

CO-ORIENTADOR: GUILHERME SALES SOARES DE A. MELO

DISERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E

CONSTRUÇÃO CIVIL

PUBLICAÇÃO : E.DM - 002A/

BRASÍLIA, DF, FEVEREIRO-

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FICHA CATALOGRÁFICA

BUENO, MÔNICA MARIA EMERENCIANO

Avaliação dos Parâmetros de Instabilidade Global em Estruturas de Concreto Armado [Distrito Federal] 2009. xvii, 88 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Estruturas e Construção Civil, 2009). Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia - Departamento de Engenharia Civil e Ambiental.

  1. Estruturas 2. Estruturas de concreto armado
  2. Estabilidade 4. Efeitos de segunda ordem I. ENC/FT/UnB II. Título (série)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BUENO, M. M. E. (2009). Avaliação dos Parâmetros de Instabilidade Global em Estruturas de Concreto Armado. Dissertação de Mestrado em Estruturas e Construção Civil, Publicação E.DM-002A/09, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 88 p.

CESSÃO DE DIREITOS

AUTORA: Mônica Maria Emerenciano Bueno

TÍTULO: Avaliação dos Parâmetros de Instabilidade Global em Estruturas de Concreto armado

GRAU: Mestre ANO: 2009

É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte dessa dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem autorização por escrito do autor.

____________________________________

Mônica Maria Emerenciano Bueno Rua RS, nº2, Conjunto Morada do Sol, Aleixo. CEP 69060- Manaus - AM – Brasil.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus queridos pais Carlos e Norma Bueno e aos meus irmãos Carlinhos e Bruna, pelo amor e apoio incondicional.

vii

RESUMO

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE INSTABILIDADE GLOBAL EM

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Autora: Mônica Maria Emerenciano Bueno Orientador: William Taylor Matias Silva Co-orientador: Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo Programa de Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil Brasília, fevereiro de 2009

Os projetos arquitetônicos atuais revelam uma tendência de estruturas cada vez mais altas, esbeltas e menos rígidas, gerando preocupações nas análises estruturais relacionadas à estabilidade. A introdução de um capítulo com orientações sobre instabilidade e efeitos de segunda ordem na NBR 6118/2003 fez com que muitos estudos fossem realizados com o intuito de aprofundar e disseminar o conhecimento nesse tema. Para avaliar a estabilidade global de edifícios de concreto armado de forma prática dois parâmetros são apresentados

na Norma Brasileira: o parâmetro α e o coeficiente γ z , responsáveis por classificar as

estruturas em nós móveis ou fixos e dessa forma indicar se os efeitos de segunda ordem podem ou não ser desprezados.

Neste trabalho apresenta-se um estudo sobre os efeitos de segunda ordem, com a determinação dos dois parâmetros avaliadores da estabilidade global de edifícios em

algumas situações de projeto, o parâmetro α e o coeficiente γ z , avaliando quais

características de cada estrutura afetam a validade dos resultados. Analisa-se também a

aplicação do γ z na determinação dos efeitos finais de cálculo, já em análise de segunda

ordem, proporcionando uma solução aproximada para estruturas de nós móveis.

Através dos exemplos desenvolvidos neste trabalho avalia-se como as simplificações e considerações utilizadas nas formulações dos parâmetros para tornarem possíveis os cálculos podem ser inadequadas em alguns casos, pois muitas vezes as estruturas não são simétricas, possuem cargas excêntricas e vigas de transição, o que pode comprometer a

avaliação da estabilidade ao levar a resultados equivocados de γ z e α.

viii

ABSTRACT

EVALUATION OF THE PARAMETERS OF GLOBAL INSTABILITY OF

REINFORCED CONCRETE BUILDINGS

Author: Mônica Maria Emerenciano Bueno Supervisor: William Taylor Matias Silva Co-orientador: Guilherme Sales Soares de Azevedo Melo Programa de Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil Brasília, February, 2009

The current reinforced concrete new buildings have a tendency of higher, slender and less rigid structures, generating new concerns in structural analysis related with structural instability. The introduction of a chapter dealing with instability and second order effects in the Brazilian Code in 2003, promoted many studies in order to deepen and disseminate knowledge on this subject. To evaluate the global stability of reinforced concrete buildings

two practical parameters are presented in the Brazilian Code: the parameter α and the

coefficient γ z , responsible for the classification of structures in braced or unbraced frames,

and thus indicates whether the second order effects can be despised. This work presents a study about the second order effects, determining the two parameters of the global

instability of buildings in some design cases, the parameter α and the coefficient γ z ,

analyzing the characteristics of each structure that affect the trust on the results. It also

shows the application of γ z for the determination of the final effects in second order

analysis, providing an approximate solution for unbraced structures. Through examples developed in this work are presented the simplifications and considerations used in the formulations of the parameters that make possible the calculations, but may be inappropriate in some cases because many structures are not symmetrical, have eccentric loads applied and transition beams, usual situations that may

compromise the evaluation of the stability and lead to wrong results for α and γ z.

xi

LISTA DE FIGURAS

  • 1 INTRODUÇÃO SUMÁRIO
    • 1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
    • 1.2 OBJETIVO DO TRABALHO............................................................................
    • 1.3 RESUMO DOS CAPÍTULOS
  • 2 INSTABILIDADE E EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM......................................
    • 2.1 PROBLEMAS DE INSTABILIDADE
    • 2.2 INSTABILIDADE DE BARRAS ESBELTAS
      • 2.2.1 Instabilidade na compressão axial
      • 2.2.2 Instabilidade na flexão composta
      • 2.2.3 Flambagem inelástica................................................................................
      • 2.2.4 Natureza dos problemas em estruturas de concreto
    • 2.3 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM GLOBAIS
      • 2.3.1 Instabilidade de edifícios altos..................................................................
      • 2.3.2 Ações horizontais consideradas................................................................
      • 2.3.3 Consideração das não linearidades..........................................................
      • 2.3.3.1 Não-linearidade física (NLF)
      • 2.3.3.2 Não-linearidade geométrica (NLG).........................................................
      • 2.3.4 Critério de imobilidade de uma estrutura...............................................
      • 2.3.5 Critérios práticos para a avaliação da instabilidade global
      • 2.3.5.1 Parâmetro α
      • 2.3.5.2 Coeficiente γ z
      • 2.3.5.3 Correlações entre α e γ z
      • 2.3.6 Relação flecha/altura ( a / H )
      • 2.3.7 Fatores que influenciam a estabilidade global
      • 2.3.7.1 Carregamento
      • 2.3.7.2 Rigidez.....................................................................................................
      • 2.3.8 Métodos para determinação dos momentos de segunda ordem globais
      • 2.3.8.1 Método rigoroso ou exato........................................................................
      • 2.3.8.2 Método P − Δ clássico
      • 2.3.8.3 Métodos simplificados.............................................................................
  • 3 SITUAÇÕES DE PROJETO....................................................................................
    • 3.1 INTRODUÇÃO x
    • 3.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROGRAMA UTILIZADO.......................
    • 3.3 EXEMPLO
    • 3.4 EXEMPLO
    • 3.5 EXEMPLO
    • 3.6 EXEMPLO
    • 3.7 ANÁLISE DOS RESULTADOS
  • 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
  • BIBLIOGRAFIA
  • (adaptado de GERE, 2003).................................................................................................... Figura 2.1 – Diagrama das configurações de equilíbrio para uma estrutura idealizada
  • Figura 2.2 – Problema de instabilidade com bifurcação do equilíbrio, material linear.........
  • Figura 2.3 – Problema de instabilidade com bifurcação do equilíbrio, material não-linear..
  • Figura 2.4 – Problema de segunda ordem, material linear
  • Figura 2.5 – Problema de ponto limite sem reversão
  • Figura 2.6 – Problema de ponto limite com reversão (estrutura abatida)............................
  • Figura 2.7 - Barra submetida à compressão axial (FUSCO, 1981)
  • Figura 2.8 – Comprimento efetivo de uma barra engastada na base e livre no topo...........
  • Figura 2.9 - Comprimentos de flambagem equivalentes (adaptado de FUSCO, 1981)
  • Figura 2.10 - Modelos estruturais – Pórtico plano e espacial..............................................
  • Figura 2.11 - Barra engastada na base e sujeita a carregamentos........................................
  • Figura 2.12 - Diagramas de esforços e linha elástica
  • Figura 2.13 - Momento final da estrutura em análise de segunda ordem............................
  • Figura 2.14 – Imperfeições geométricas globais (a) e locais(b)..........................................
  • Figura 2.15 - Imperfeições geométricas globais (NBR 6118/2003)....................................
  • Figura 2.16 - Diagramas tensão x deformação de cálculo do aço e concreto......................
  • (adaptado de MACGREGOR & WIGHT, 2005) Figura 2.17 – Diagrama momento x curvatura de uma seção de uma viga bi-apoiada
  • & KÖNIG, 1967)................................................................................................................. Figura 2.18 – Sistema descontínuo dado e sistema contínuo idealizado (adaptado de BECK
  • Figura 2.19 – Rigidez equivalente de pórticos
  • Figura 2.20 – Diferentes sistemas de contraventamento com suas respectivas deformadas
  • Figura 2.21 – Determinação do momento final M 2 segundo o CEB (1978).......................
  • (MACGREGOR & WIGHT, 2005) Figura 2.22 – Estrutura deformada com carregamento original e com as cargas fictícias
  • WIGHT, 2005) Figura 2.23 – Pórtico plano e diagramas de primeira e segunda ordem (MACGREGOR &
  • Figura 3.1 – Planta baixa do pavimento tipo do Edifício 01 (FRANÇA, 1985)
  • Figura 3.2 – Direção e sentido dos casos simples de vento para o Edifício 01...................
  • Figura 3.3 – Planta baixa do pavimento tipo do Edifício 01 com a rigidez alterada...........

xiii

LISTA DE TABELAS

Tabela 3-1 – Resultado da análise do Edifício 01 para o caso de carregamento 01 direção Y ............................................................................................................................................. 53 Tabela 3-2 - Resultado da análise do Edifício 01 para o caso de carregamento 02 direção Y ............................................................................................................................................. 53 Tabela 3-3 - Resultado da análise do Edifício 01 para o caso de carregamento 03 direção Y ............................................................................................................................................. 54 Tabela 3-4 - Resultado da análise do Edifício 01 para o caso de carregamento 01 ............ 54 Tabela 3-5 - Resultado da análise do Edifício 01 com a rigidez modificada para o caso de carregamento 01 .................................................................................................................. 55 Tabela 3-6 – Resultado da análise do Edifício 02 para os casos simples de vento ............. 58 Tabela 3-7 - Resultado da análise do Edifício 02 para as combinações do ELU, vento +X Tabela 3-8 - Resultado da análise do Edifício 02 para as combinações do ELU, vento -X 62 Tabela 3-9 - Resultado da análise do Edifício 02 para as combinações do ELU, vento +Y Tabela 3-10 - Resultado da análise do Edifício 02 para as combinações do ELU, vento -Y ............................................................................................................................................. 62

Tabela 3-11 – Comparação entre os resultados da análise P − Δ com os coeficientes γ z ′^ do

Edifício 02 para as combinações do ELU ........................................................................... 64 Tabela 3-12 - Resultado da análise do Edifício 03 para os casos simples de vento............ 68 Tabela 3-13 - Resultado da análise do Edifício 03 para as combinações do ELU, vento +X ............................................................................................................................................. 69 Tabela 3-14 - Resultado da análise do Edifício 03 para as combinações do ELU, vento -X ............................................................................................................................................. 69 Tabela 3-15 - Resultado da análise do Edifício 03 para as combinações do ELU, vento +Y ............................................................................................................................................. 69 Tabela 3-16 - Resultado da análise do Edifício 03 para as combinações do ELU, vento -Y ............................................................................................................................................. 69

Tabela 3-17 - Comparação entre os resultados da análise P − Δ com os coeficientes γ z ′^ do

Edifício 03 para as combinações do ELU ........................................................................... 70 Tabela 3-18 – Resultado da análise do Edifício 04 para os casos simples de vento ........... 74 Tabela 3-19 - Resultado da análise do Edifício 04 para as combinações do ELU, vento +X ............................................................................................................................................. 75

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Tabela 3-20 - Resultado da análise do Edifício 04 para as combinações do ELU, vento -X ............................................................................................................................................. 76 Tabela 3-21 - Resultado da análise do Edifício 04 para as combinações do ELU, vento +Y ............................................................................................................................................. 76 Tabela 3-22 - Resultado da análise do Edifício 04 para as combinações do ELU, vento -Y ............................................................................................................................................. 76

Tabela 3-23 – Comparação entre os resultados da análise P − Δ com os coeficientes γ z ′^ do

Edifício 04 para as combinações do ELU ........................................................................... 77 Tabela 3-24 – Resultados da análise do Edifício 01 para os casos de carregamento 01 a 03 ............................................................................................................................................. 79 Tabela 3-25 – Resultados da análise do Edifício 01 para os casos com rigidez inicial e rigidez modificada ............................................................................................................... 80 Tabela 3-26 – Resultados da análise do Edifício 02............................................................ 81 Tabela 3-27 – Resultados da análise do Edifício 03............................................................ 81 Tabela 3-28 – Resultados da análise do Edifício 04............................................................ 82

xvi

f e - Limite de proporcionalidade do material

γ f - Coeficiente de ponderação das ações

γ z - Coeficiente de avaliação da instabilidade e majoração dos esforços globais finais de

1ª’ ordem para obtenção dos finais de 2ª’ordem

H - Altura total

i - Raio de giração

I (^) c - Momento de inércia da seção bruta

K - Constante

λ - Índice de esbeltez de uma barra

l - Comprimento de uma barra

l e - Comprimento de flambagem equivalente

M - Momento

M (^) 1 d - Momento de primeira ordem

M (^) 2 d - Momento de segunda ordem

P - Carga vertical

P cr - Carga crítica

ψ 0 - Fator de redução de combinação

P − Δ - Efeitos globais da NLG / Método para obter os momentos finais de segunda ordem

q - Carga distribuída

r - Razão

xvii

1 r - Curvatura

R d - Esforços resistentes de cálculo

RM 2 M 1 - Razão entre o momento de segunda ordem final e o de primeira ordem da última iteração da análise P − Δ

S d - Esforços atuantes de cálculo

θ - Rotações do eixo de uma barra / Deslocamento angular

σ - Tensão

W - Módulo de resistência à flexão

y - Deflexão

neste caso: os parâmetros de instabilidade e os programas computacionais para análise estrutural.

Os chamados parâmetros de instabilidade são “avaliadores da sensibilidade” da estrutura e permitem ao projetista analisar a necessidade de considerar ou não os efeitos de segunda ordem ainda na fase inicial do projeto. Atualmente, a NBR 6118/2003 considera o

Parâmetro de instabilidade α e o Coeficiente γ z para a verificação da possibilidade de

dispensa da consideração dos esforços globais de segunda ordem sem necessidade de cálculo rigoroso.

Quanto aos computadores, não se pode imaginar a engenharia de estruturas de hoje sem o uso de sistemas computacionais como ferramenta auxiliar que pode proporcionar grande produtividade com qualidade e segurança. Eles estão presentes em todas as etapas do projeto estrutural, mas são especialmente importantes quando se considera uma análise de segunda ordem por permitirem várias simulações de um mesmo modelo e assim encontrar soluções tecnicamente viáveis quanto à estabilidade. Muitos programas de cálculo estrutural incorporam os parâmetros de instabilidade considerados pela NBR 6118/2003 e são excelentes auxiliares para o engenheiro. Todavia, é preciso conhecer as formulações e simplificações adotadas pelos softwares para que o raciocínio seguido pelo profissional seja o mesmo que o computador irá processar, levando assim ao resultado esperado.

1.2 OBJETIVO DO TRABALHO

O objetivo deste trabalho foi estudar a estabilidade de estruturas e a aplicação dos

parâmetros já conhecidos na literatura presentes na NBR 6118/2003 (parâmetro α e

coeficiente γ z ), fazendo uma revisão bibliográfica desde casos elementares, como uma

barra engastada e submetida a carregamentos, até edifícios altos com variadas geometrias e ações.

Para este trabalho foi escolhido dentre os programas de análise estrutural existentes no mercado o CAD/TQS versão 13, por ser bastante utilizado pelos engenheiros no país. Analisando três casos selecionados de edificações projetadas e construídas no Distrito Federal, aplicou-se o conhecimento da teoria de estabilidade estrutural estudada à praticidade fornecida por uma ferramenta computacional.

1.3 RESUMO DOS CAPÍTULOS

No capítulo 2 são apresentados os conceitos fundamentais relacionados à instabilidade de estruturas, partindo de problemas com barras esbeltas e generalizando posteriormente para edifícios altos, quando é inserido o conceito de efeitos de segunda ordem. São relacionadas as ações usualmente consideradas nesta análise e é feita uma abordagem sobre as não- linearidades, destacando a sua importância neste estudo. São apresentados também neste capítulo o critério de imobilidade e os parâmetros práticos para avaliação da instabilidade global encontrados na NBR 6118/2003, com algumas correlações entre eles. Foram analisados também os fatores que influenciam a estabilidade global e por fim os métodos utilizados para calcular os momentos de segunda ordem global.

No capítulo 3 são apresentadas algumas situações de projeto utilizando um exemplo já estudado em outro trabalho sobre o tema e edificações construídas no Distrito Federal, aplicando os conceitos revisados no capítulo anterior com uma breve análise dos resultados.

No capítulo 4 são feitas as conclusões do estudo e recomendações para trabalhos posteriores.