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Teste ortopédicos, suas finalidades e como são realizados. Os testes descritos, são desde do membros superiores aos inferiores. Teste de compressão, teste de jobe, teste de kennedy, teste de tração, teste de lasegue... Medicina
Tipologia: Esquemas
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Para uma excelente conduta fisioterapêutica, o profissional precisa ter conhecimento anatomofisiológico, patológico e semiológico. Os testes ortopédicos consistem em um item do exame físico, o qual visa investigar e ajudar a definir problemas do paciente.
Descrito em 1944 por Spurling e Scoville; Compressão de raiz nervosa (Protusão discal e Hérnia de disco); Radiculopatia: compressão de raízes nervosas da coluna cervical. Sinal positivo: Paciente referir dor. Avalia irritação nervosa e promove a dor; Posição do paciente: Sentado; Posição do terapeuta: Em pé, atrás do paciente; Objetivo do teste: Identificar a presença de uma radiculopatia cervical; Como é realizado o teste: Solicita-se ao paciente para que o mesmo vire a cabeça para o lado em que sente dor, o fisioterapeuta aplicará uma força (Compressão) no topo da cabeça do seu paciente, para que ocorra o estreitamento do forame intervertebral.
Também é conhecido como Teste de distração de Apley; Verifica uma possível compressão das estruturas intercais (raízes nervosas); Promove o alívio de dor; Posição do paciente: Sentado, com o tronco reto e olhar fixo no horizonte; Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do paciente; Como é realizado: O terapeuta com uma das mãos na região do queixo e a outra na região do occipto, realiza uma tração por 5 segundos, e pergunta ao paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados durante o teste da compressão. Sinal positivo: Se o paciente referir o alívio da dor.
Descrito por Neer em 1972; Impacto entre o tubérculo maior e o acrômio ou processo coracóide; O impacto destas estruturas podem causas complicações no ombro, tais como: Tendinite, fraqueza muscular, crepitações bursites e etc.
Posição do paciente: Sentado; Posição do terapeuta: Em, pé ao lado do paciente; Objetivo do teste: Identificar tendinite no manguito rotador; Como é realizado: Deve-se colocar a mão esquerda (se o membro do paciente a ser testado for o lado direito) na escápula do paciente em sua posição de repouso, e com a mão oposta deve-se elevar o braço a ser testado do paciente (até 180 graus de maneira rápida). Sinal positivo: Presença de dor súbita relatada pelo paciente. Manguito rotador: -Subscapular; -Supraespinhal; -Infraespinhal; -Redondo menor;
Identificação de fraqueza muscular do manguito rotador, especificamente do músculo supraespinhal; O supraespinhal inicia a flexão e deprime a cabeça do úmero. Posição do paciente: Em pé; Posição do terapeuta: Em pé, à frente do paciente; Objetivo: Avaliação do supraespinhal; Como é realizado: Os membros superiores devem estar em uma abdução no plano frontal, acompanhada de uma ante flexão de 30°. Então o fisioterapeuta fará uma resistência em direção ao chão e o paciente terá q resistir a esta força simultaneamente. Sinal positivo: Se um dos braços do paciente testado apresentar menor força. Obs: Será considerado "Falso positivo" o aparecimento de dor durante a realização do teste. Obs: Realizar o teste dos dois lados do ombro simultaneamente.
Detecta especificamente patologia no músculo subescapular; O subescapular tem como ação a rotação interna. Posição do paciente: Em pé; Posição do terapeuta: Em pé, atrás do paciente. Objetivo: Avaliação da integridade do subescapular; Como é realizado: A mão do paciente deve está no mesmo nível que L5, o terapeuta então solicita ao paciente que retire a mão das costas rodando ela internamente, ou pode ser realizado passivamente pelo terapeuta e o mesmo pede ao paciente que mantenha o dorso da mão afastada da região lombar.
Sinal positivo: A reação de medo/apreensão, alarme do paciente. Além da contração dos músculos antagonistas do movimento (rotação externa) durante a realização do teste.
Avalia a articulação acromioclavicular e identifica a síndrome do impacto; Posição do paciente: Sentado ou em posição ortostática; Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do seu paciente; Como é realizado: O fisioterapeuta solicita ao paciente que realize uma adição horizontal (para melhor resultado - o terapeuta pode mostrar o movimento ao paciente, e o mesmo repetir a demonstração). Sinal positivo: O paciente aferir dor na articulação acromioclavicular; Obs: Será considerado "falso positivo" se o paciente apresentar dor a região posterior do ombro.
Tem como objetivo, diferenciar dois possíveis diagnósticos (Bursite e tendinite); Posição do paciente: Sentado ou em pé; Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do paciente; Como é realizado: Com o paciente sentado ou em posição ortostática, o terapeuta irá tracionar o membro a ser testado no sentido distal, e solicitará ao paciente que realize uma abdução (mais ou menos 30°). Sinal positivo: Se a dor aparecer ou exacerbar-se, será uma suspeita de tendinite especificamente do supraespinhoso, porém se a dor diminuir ou desaparecer a suspeita será de bursite subacromial (pois a tração realizada aumenta o espaço articular, descomprimindo a bursa inflamada).
É utilizado durante o exame físico para identificar a síndrome do impacto, se há ruptura do tendão do supra espinhal; Posição do paciente: Em posição ortostástica; Posição do terapeuta: Em pé, frente ao paciente;
Como é realizado: O terapeuta deve realizar de forma passiva uma abdução (90°) dos membros superiores do seu paciente. Solicita-se então ao paciente que mantenha a posição deixada pelo terapeuta em contração isométrica, ou que ele baixe seus braços lentamente. Sinal positivo: A impossibilidade de manter a contração ou de baixar o braço lentamente.
Avalia um processo inflamatório nos músculos extensores do punho; Cotovelo de tenista (epicondilite lateral), causado pelo uso repetido e constante desta estrutura; Posição do paciente: Sentado; Posição do terapeuta: Em pé, à frente do seu paciente; Com é realizado: O paciente deverá manter seu cotovelo fletido e pronado acompanhado de uma extensão de punho. O fisioterapeuta fará uma resistência no sentido oposto (sentido de flexão) ao Sinal positivo: O paciente referir dor na região próxima à origem dos músculos extensores do punho (epicôndilo lateral). movimento realizado pelo paciente;
Identifica problemas no nervo mediano, como por exemplo, a síndrome do túnel do carpo; O nervo mediano origina-se nos ramos ventrais do oitavo nervo cervical e primeiro nervo torácico. Inerva os músculos da região anterior do antebraço e curtos do polegar, assim como o lado lateral da mão (inerva polegar, indicador, médio e metade do dedo anelar); A síndrome o túnel do carpo, é originado pela compressão do nervo mediano, no qual, essa compressão é causada pelo espessamento do RETINÁCULO DOS FLEXORES. E o espessamento do retináculo dos flexores é decorrente de uma série de micro traumas.
Sinal positivo: Se ao retirar o pé do chão, o lado oposto tombar (o lado que tirou a perna do chão). Obs: Nós avaliamos a perna que fica apoiada no chão e não a que faz o movimento de flexão.
Detecta neurite do nervo ciático, nas lombociatalgias. Posição do paciente: Em decúbito dorsal, com a perna em extensão; Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do paciente; Como é realizado: Com o paciente em decúbito dorsal e relaxado, primeiramente testa-se o lado assintomático ou menos sintomático. Logo após testa-se o lado afetado, onde o terapeuta com uma das mãos, eleva vagarosamente a perna do paciente em uma flexão de quadril até mais ou menos 80° (Com o joelho em extensão). Sinal positivo: Sensação dolorosa na região posterior do membro a ser testado. Obs: Será considerado "falso positivo", se o terapeuta elevar o membro a ser testado do paciente até certa altura, e paciente relatar uma sensação dolorosa na face posterior da coxa, o que pode ser apenas um encurtamento da musculatura. Para saber se é uma lesão do nervo ciático, o terapeuta realiza passivamente uma dorsiflexão no pé do paciente, alongando o nervo ciático.
Detecta contratura (tensão muscular, o músculo não aceita se alongar), do músculo reto femoral. Posição do paciente: Decúbito ventral, com a perna em extensão; Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do paciente; Como é realizado: O terapeuta realiza passivamente a flexão do joelho completa no paciente, e observa se a espinha ilíaca ântero superior descola da maca. Sinal positivo: Elevação da pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o reto femoral.
Detecta contratura na banda iliotibial e no tensor da fascia lata; Tensor da fáscia lata: abdução do quadril com o joelho em flexão; Posição do paciente: Em decúbito lateral, contra lateral ao membro a ser testado, corpo alinhado, membro de apoio em extensão e o membro a ser testado fica em flexão (90°). Posição do terapeuta: Em pé ao lado do paciente. Como é realizado: O terapeuta estabiliza a pelve com uma mão na espinha ilíaca ântero superior, enquanto a outra mão sustenta a perna a ser testada. Logo após, solta a perna e observa a resposta do teste. Sinal positivo: Se a perna cair de forma bloqueada, em movimento composto.
Avalia a integridade do ligamento cruzado anterior. Posição do paciente: Decúbito dorsal, com a perna fletida e pé repousado sobre a maca. Posição do terapeuta: Em pé, ao lado do paciente. Como é realizado: O fisioterapeuta deve colocar a mão por trás do joelho flexionado e puxar a tíbia, exercendo uma tração no sentido anterior. Sinal positivo: Conforme o movimento apresentado determina-se se há lesão do ligamento cruzado anterior e o grau desta lesão.
Detecta lesão no ligamento cruzado anterior. Posição do paciente: Decúbito dorsal, com o joelho fletido (90°) sobre a maca. Posição do terapeuta: O fisioterapeuta senta-se em cima do pé do paciente. Como é realizado: O fisioterapeuta sentado em cima do pé do paciente, coloca as mãos atrás do joelho e puxa a tíbia para frente. Sinal positivo: Se tíbia vier muito para frente.
Detecta lesão de meniscos. Os meniscos são estruturas avasculares e sem suprimento nervos e sem suprimento
Depois de rodado externamente, se faz uma força em valgo (mantendo essa força) para estender a perna (imagem C); Estende-se então a perna a ser testada, mantendo a rotação externa e palpando a linha articular (imagem D); Sinal positivo: Um estalido audível e/ou palpável. KILVIA MARA OLIVEIRA DOS SANTOS