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Violência Doméstica contra Mulher: Desafios na Pandemia de Covid-19, Resumos de Redação

Este documento discute a violência doméstica contra mulheres antes e durante a pandemia de covid-19. Apesar de ser um problema antigo, a isolamento social causado pela pandemia tem aumentado a exposição das mulheres aos agressores. O texto aborda as implicações desse aumento em termos de estresse, tensão e fatores econômicos. Além disso, são apresentados os diferentes tipos de violência doméstica, incluindo psicológica, física, sexual, patrimonial e moral.

O que você vai aprender

  • Como a pandemia de Covid-19 afeta a violência doméstica contra mulheres?
  • Quais são as implicações da violência doméstica em termos de estresse e tensão?
  • Quais são as diferentes formas de violência contra mulheres?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gustavo_G
Gustavo_G 🇧🇷

4.6

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Texto I
A violência doméstica contra a mulher antes e depois da Covid-19
A violência contra a mulher não um problema que emerge na pandemia. Na verdade, é um
antigo problema no Brasil e no mundo. A título de ilustração, segundo a Organização das Nações
Unidas, só no ano de 2019, 17,8% das mulheres, em todo o mundo, sofreram violência física ou
sexual. Ou seja, aproximadamente 1 em cada 5 mulheres foi violentada por alguém do seu
vínculo afetivo só no ano passado. Em paralelo, no Brasil, no ano de 2018, mais de 500 mulheres
foram agredidas por hora, sendo que 76% dos agressores eram conhecidos da vítima, podendo
ser um companheiro, ex-companheiro ou vizinho. Dentre as múltiplas manifestações que a
violência contra a mulher pode tomar, certamente a violência doméstica é uma de suas facetas
mais cruéis e mais presentes na vida social.
Com a adoção das medidas de distanciamento social, preconizadas pela Organização Mundial da
Saúde, temos as mulheres sendo obrigadas a conviverem com seus agressores 24 horas por dia,
7 dias na semana. E sim, estar em casa com seu companheiro pode ser o local mais perigoso
para uma mulher. Desta maneira, intuitivamente, já se esperava aumento de casos de violência
doméstica, porque o isolamento leva ao aumento do tempo de exposição da mulher com seu
agressor.
Disso, decorrem pelo menos duas implicações que nos ajudam a entender a situação: uma delas
é o aumento da tensão e do estresse, que pode levar as pessoas a ficarem mais irritadas e
agressivas. Por exemplo, em estudo feito pela UERJ mostra que os casos de estresse cresceram
80% desde o início da pandemia. Com o aumento do estresse, situações de violência dentro do
lar passam a ser mais frequentes ou acontecem pela primeira vez. Além da saúde emocional,
fatores econômicos são também fundamentais para compreendermos o crescimento da violência
doméstica no Brasil.
(Disponível em < https://www.justificando.com/2020/07/02/por-que-a-violencia-contra-a-mulher-cresce-durante-a-
pandemia-da-covid-19/>. Acessado em 27/09/2020)
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Texto I A violência doméstica contra a mulher antes e depois da Covid- 19 A violência contra a mulher não é um problema que emerge na pandemia. Na verdade, é um antigo problema no Brasil e no mundo. A título de ilustração, segundo a Organização das Nações Unidas, só no ano de 2019, 17,8% das mulheres, em todo o mundo, sofreram violência física ou sexual. Ou seja, aproximadamente 1 em cada 5 mulheres foi violentada por alguém do seu vínculo afetivo só no ano passado. Em paralelo, no Brasil, no ano de 2018, mais de 500 mulheres foram agredidas por hora, sendo que 76% dos agressores eram conhecidos da vítima, podendo ser um companheiro, ex-companheiro ou vizinho. Dentre as múltiplas manifestações que a violência contra a mulher pode tomar, certamente a violência doméstica é uma de suas facetas mais cruéis e mais presentes na vida social. Com a adoção das medidas de distanciamento social, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, temos as mulheres sendo obrigadas a conviverem com seus agressores 24 horas por dia, 7 dias na semana. E sim, estar em casa com seu companheiro pode ser o local mais perigoso para uma mulher. Desta maneira, intuitivamente, já se esperava aumento de casos de violência doméstica, porque o isolamento leva ao aumento do tempo de exposição da mulher com seu agressor. Disso, decorrem pelo menos duas implicações que nos ajudam a entender a situação: uma delas é o aumento da tensão e do estresse, que pode levar as pessoas a ficarem mais irritadas e agressivas. Por exemplo, em estudo feito pela UERJ mostra que os casos de estresse cresceram 80% desde o início da pandemia. Com o aumento do estresse, situações de violência dentro do lar passam a ser mais frequentes ou acontecem pela primeira vez. Além da saúde emocional, fatores econômicos são também fundamentais para compreendermos o crescimento da violência doméstica no Brasil. (Disponível em < https://www.justificando.com/2020/07/02/por-que-a-violencia-contra-a-mulher-cresce-durante-a- pandemia-da-covid-19/>. Acessado em 27/09/2020)

Texto II (Disponível em https://www.portaldecamaqua.com.br/noticias/9071/combate-a-violencia-domestica-tribunal-de-justica-do-rs-ganha- reforco-na-campanha-quarentena-sem-violencia.html. Acessado em 27/09/2020) Texto III TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Existem diferentes formas de violência contra a mulher das quais destacamos a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica, moral, patrimonial e institucional. A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não. Há cinco tipos de violência doméstica:

  • violência psicológica: xingar, humilhar, ameaçar, intimidar e amedrontar; criticar continuamente, desvalorizar os atos e desconsiderar a opinião ou decisão da mulher; debochar publicamente, diminuir a autoestima; tentar fazer a mulher ficar confusa ou achar que está louca; controlar tudo o que ela faz, quando sai, com quem e aonde vai; usar os filhos para fazer chantagem – são alguns exemplos de violência psicológica, de acordo com a cartilha Viver sem violência é direito de toda mulher;
  • violência física: bater e espancar; empurrar, atirar objetos, sacudir, morder ou puxar os cabelos; mutilar e torturar; usar arma branca, como faca ou ferramentas de trabalho, ou de fogo;
  • violência sexual: forçar relações sexuais quando a mulher não quer ou quando estiver dormindo ou sem condições de consentir; fazer a mulher olhar imagens pornográficas quando ela não quer; obrigar a mulher a fazer sexo com outra(s) pessoa(s); impedir a mulher de prevenir a gravidez, forçá-la a engravidar ou ainda forçar o aborto quando ela não quiser;

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