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A sustentabilidade na engenharia civil não é uma sugestão, é uma necessidade. A
racionalização dos materiais na engenharia civil não está presente apenas na utilização
de materiais renováveis, mas também na eficiência energética das edificações, redução
do custo de emergia e das emissões agressivas de geradores e redução do consumo de
água, isso é significativo, visto que o setor de Engenharia Civil é um dos maiores
geradores de impactos ambientais, resíduos e de consumo energético em todo planeta.
Segundo a IEA (International Energy Agency), em um relatório de 2021, o setor de
construção é responsável por quase um terço do consumo de energia final e 15% das
emissões de dióxido de carbono -aumentado para 30% caso sejam incluídas emissões
advindas de eletricidade e calor nos edifícios¹-, o que torna essencial uma mudança de
paradigma no processo de construção e manutenção de edifícios.
Reduce, reuse, recycle, ou seja, reduzir, reaproveitar e reciclar, são os preceitos da
racionalização de materiais, cada vez mais se faz necessário o gerenciamento de
resíduos, por conta de seu acúmulo e problemas ambientais relacionados, que em
conjunto com o aumento da população e do PIB mundial, sugerem um futuro
preocupante, por conta da forma de produção e do alto consumo de energia do setor, que
demonstram ser incongruentes com a preservação de gerações futuras.
A LEED- Leadership in Energy and Environmental Design- é um dos meios de
reduzir os impactos citados acima, trata-se de um certificado que visa a redução de
custos e dos riscos regulatórios, modernização e aumento de vida útil, portanto busca
sanar problemas como consumo excessivo e desnecessário de água e energia, assim
como inserir a engenharia civil no ciclo ambiental sem causar grandes impactos ao
ecossistema local ou gerar focos de poluição, a LEED também atua no gerenciamento de
recursos produzidos pela própria construção e manutenção do edifício, caracterizando-o
como prata, ouro e platina, de acordo com o cumprimento dos critérios métricos.
São critérios métricos da LEED energia e atmosfera, materiais e recursos
utilizados, qualidade ambiental interna, eficiência no uso de água, inovação, créditos
regionais, eficiência no uso de água e implantação. A LEED avalia o desempenho do
edifício de forma global, dando ênfase a gestão do uso de energia e a gestão de
qualidade do ambiente interno.
Seus benefícios não englobam apenas o contexto ambiental, mas também
