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tics Colera semana 6, Exercícios de Fisiopatologia

esta 'e uma tarefa relativa ao quarto período letivo da afya semana 6 tic's

Tipologia: Exercícios

2023

Compartilhado em 02/09/2023

bruno-jabur-ferreira-do-amaral
bruno-jabur-ferreira-do-amaral 🇧🇷

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Quando suspeitar clinicamente que o paciente possa apresentar cólera?
É altamente relevante assegurar que todos os pacientes considerados como
possíveis casos de lera estejam realmente afetados pela mesma doença. De
acordo com a definição de caso estabelecida pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), um caso suspeito de cólera deve ser considerado quando: Em uma área
onde a doença não parece estar presente, um paciente com 5 anos de idade ou
mais desenvolve desidratação grave ou morre de diarreia aquosa aguda; Em uma
área onde ocorre uma epidemia de cólera, um paciente com 5 anos de idade ou
mais desenvolve diarreia aquosa aguda, com ou sem vômitos. Em crianças com
menos de 5 anos, existem outras doenças que podem causar sintomas semelhantes
aos da cólera, como diarreia tipo 'água de arroz'. Portanto, para manter a
especificidade, crianças com menos de 5 anos não são incluídas na definição de
casos de cólera.
Qual a diferença das outras enterocolites bacterianas?
Retocolite ulcerativa: pode se tornar grave e estar correlacionada ao
desenvolvimento de câncer colorretal. Apresenta-se através de formações ulcerosas
que podem concentrar-se em uma região específica do cólon ou afetar toda a
superfície interna desse órgão. Necessita de tratamento medicamentoso e demanda
um acompanhamento rigoroso e constante do paciente, devido ao risco potencial de
câncer.
Colite Isquêmica: esse tipo de colite surge devido à falta de fornecimento
adequado de sangue a uma área específica. Isso resulta na palidez da mucosa e,
quando a circulação sanguínea é interrompida, pode causar danos ao cólon.
Normalmente afeta indivíduos com doença arteriosclerótica e é mais frequente em
idosos. O tratamento se concentra na gestão e alívio dos sintomas.
Colite Pseudomembranosa: essa variante de colite é provocada por uma
bactéria oportunista que surge após o uso prolongado de antibióticos, os quais
podem afetar a flora intestinal. Isso propicia o surgimento de agentes patogênicos,
incluindo o Clostridium difficile, que pode levar à colite. O tratamento envolve o uso
de antibióticos específicos para combater o Clostridium e, posteriormente, a
restauração da flora intestinal.
Relação Teórico-Prática:
A abordagem clínica cuidadosa é essencial ao se deparar com um paciente
possivelmente com cólera. Distinguir entre cólera e outras enterocolites bacterianas
requer avaliação detalhada, considerando histórico médico, sintomas e contexto
epidemiológico. Baseando-se em conhecimentos científicos sólidos, é possível
planejar diagnóstico e tratamento eficazes.
Em regiões endêmicas ou epidêmicas de cólera, suspeite de cólera quando
pacientes com cinco anos ou mais apresentam diarreia aquosa aguda, com ou sem
vômitos. Em áreas não endêmicas, esteja atento a desidratação grave ou morte por
diarreia aquosa aguda nessa faixa etária.
Diferenciar entre cólera e outras enterocolites exige análise da apresentação
clínica, exames laboratoriais e de imagem. Detectar Vibrio cholerae nas fezes,
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Quando suspeitar clinicamente que o paciente possa apresentar cólera? É altamente relevante assegurar que todos os pacientes considerados como possíveis casos de cólera estejam realmente afetados pela mesma doença. De acordo com a definição de caso estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um caso suspeito de cólera deve ser considerado quando: Em uma área onde a doença não parece estar presente, um paciente com 5 anos de idade ou mais desenvolve desidratação grave ou morre de diarreia aquosa aguda; Em uma área onde ocorre uma epidemia de cólera, um paciente com 5 anos de idade ou mais desenvolve diarreia aquosa aguda, com ou sem vômitos. Em crianças com menos de 5 anos, existem outras doenças que podem causar sintomas semelhantes aos da cólera, como diarreia tipo 'água de arroz'. Portanto, para manter a especificidade, crianças com menos de 5 anos não são incluídas na definição de casos de cólera. Qual a diferença das outras enterocolites bacterianas? Retocolite ulcerativa: pode se tornar grave e estar correlacionada ao desenvolvimento de câncer colorretal. Apresenta-se através de formações ulcerosas que podem concentrar-se em uma região específica do cólon ou afetar toda a superfície interna desse órgão. Necessita de tratamento medicamentoso e demanda um acompanhamento rigoroso e constante do paciente, devido ao risco potencial de câncer. Colite Isquêmica: esse tipo de colite surge devido à falta de fornecimento adequado de sangue a uma área específica. Isso resulta na palidez da mucosa e, quando a circulação sanguínea é interrompida, pode causar danos ao cólon. Normalmente afeta indivíduos com doença arteriosclerótica e é mais frequente em idosos. O tratamento se concentra na gestão e alívio dos sintomas. Colite Pseudomembranosa: essa variante de colite é provocada por uma bactéria oportunista que surge após o uso prolongado de antibióticos, os quais podem afetar a flora intestinal. Isso propicia o surgimento de agentes patogênicos, incluindo o Clostridium difficile, que pode levar à colite. O tratamento envolve o uso de antibióticos específicos para combater o Clostridium e, posteriormente, a restauração da flora intestinal. Relação Teórico-Prática: A abordagem clínica cuidadosa é essencial ao se deparar com um paciente possivelmente com cólera. Distinguir entre cólera e outras enterocolites bacterianas requer avaliação detalhada, considerando histórico médico, sintomas e contexto epidemiológico. Baseando-se em conhecimentos científicos sólidos, é possível planejar diagnóstico e tratamento eficazes. Em regiões endêmicas ou epidêmicas de cólera, suspeite de cólera quando pacientes com cinco anos ou mais apresentam diarreia aquosa aguda, com ou sem vômitos. Em áreas não endêmicas, esteja atento a desidratação grave ou morte por diarreia aquosa aguda nessa faixa etária. Diferenciar entre cólera e outras enterocolites exige análise da apresentação clínica, exames laboratoriais e de imagem. Detectar Vibrio cholerae nas fezes,

usando cultura ou PCR, é crucial em casos de cólera. Avaliar desidratação e estado eletrolítico guia o tratamento. Excluir outras causas de sintomas semelhantes, como infecções alimentares, é vital. Exames de fezes auxiliam na identificação de agentes patogênicos e descartam outras infecções. Complemente com informações do paciente, como histórico de viagens e exposições. Avalie gravidade dos sintomas, desidratação, pressão arterial e saúde geral. No tratamento, hidratação é essencial, com administração de fluidos conforme necessário. Terapia antimicrobiana é considerada conforme contexto epidemiológico e diretrizes. Resumindo, distinguir cólera de outras enterocolites demanda abordagem clínica abrangente, baseada em apresentação clínica, contexto e exames. Avaliação minuciosa e diretrizes médicas são essenciais para diagnóstico preciso e tratamento eficaz. Referências Bibliográficas:  Surto de cólera, avaliar a resposta a um surto e melhorar a preparação. Organização mundial da saúde, 2006. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43017/WHO_CDS_CPE_ZFk_ 2004.4_por.pdf;jsessionid=DC566C96528245D9543C42DF922FEA48? sequence=  Gastroenterologia, entenda a diferença entre os tipos de colite. Hospital nove de julho, 2019. Disponível em: https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/entenda-a- diferenca-entre-os-tipos-de-colite