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Este artigo apresenta um estudo comparativo entre diferentes modelos de gestão de serviços de saneamento em municípios de minas gerais durante a década de 1990. O objetivo é investigar o maior ou menor sucesso de modelos centralizados, descentralizados e de administração indireta, além da companhia estadual (copasa). O artigo identifica sete categorias de gestão e seleciona três modelos (autarquia, copasa e administração direta) para análise. Foram selecionados 11 indicadores para avaliar o desempenho de 600 municípios em relação à cobertura de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Tipologia: Notas de aula
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Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB
Disciplina: Política, Planejamento e Gestão Ambiental
Discente: João Pedro Ribeiro Pacheco
Artigo: Diferentes modelos de gestão de serviços de saneamento produzem os mesmos resultados? Um estudo comparativo em Minas Gerais com base em indicadores
Resumo:
O artigo faz uma comparação de modelos diferentes de gestão nos municípios de Minas Gerais na década de 1990, o objetivo do estudo é averiguar o maior ou menor sucesso dos modelos centralizado ou administração direta, descentralizado ou administração indireta e companhia estadual.
O Modelo centralizado ou administração direta é o serviço de abastecimento de água e de esgotamento sanitário prestado diretamente pela Prefeitura Municipal. Modelo descentralizado ou administração indireta são os serviços organizados sob a forma de autarquias municipais, como o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), SAE (Superintendência de Água e Esgoto) ou DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto e por fim, a Companhia estadual – Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) é dotada de personalidade jurídica de direito privado com a finalidade de exploração de atividade econômica ou de prestação de serviço público, vinculado a controle estatal e aos fins especificados na lei (Ministério do Planejamento e Orçamento, 1997).
Para a realização do estudo, os municípios foram organizados de acordo com a instituição responsável pela gerência administrativa e operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento. Foram identificados em sete categorias, SAAE/FUNASA, EX-SAE, AUTARQUIA, COPASA/PREFEITURA, COPASA, PREFEITURA, NOVOS MUNICÍPIOS. Para a primeira fase esses sete modelos de gestão foram selecionados e agrupados em apenas três modelos (Autarquia, COPASA e administração direta das prefeituras).
Para uma segunda fase 11 indicadores foram selecionados, para 600 dos 853 municípios existentes em 1998 em Minas Gerais e os municípios agrupados, baseado nos responsáveis pelas operações, manutenções e administrações dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Avaliando os dados das análises obtidas, observa-se que o grupo de municípios com serviços de saneamento administrados por autarquia municipal, apresenta maior porcentagem de domicílios com rede de distribuição de água e pode-se concluir que esse gestor atende melhor os usuários. Observa-se também o bom desempenho das
autarquias na cobertura por rede de abastecimento de água e a gestão por administração direta municipal, pelo menor impacto da tarifa na renda familiar.
Os municípios gerenciados pela COPASA apresentam maior grau de hidrometração, pela menor alocação de pessoal nas atividades fins e pela sua maior alocação nas atividades meios. Por fim, implica maior comprometimento de renda devido às tarifas. Realizando um comparativo entre os serviços de cobertura, os grupos de municípios com SAAE, Autarquia e COPASA (água e esgotos) são semelhantes. Os dois outros grupos de municípios COPASA com concessão para o sistema de abastecimento de água e municípios com sistemas administrados pelas Prefeituras são semelhantes. Analisando os resultados, percebe-se que os três primeiros gestores prestam serviços com maior universalidade.
Podendo concluir que os modelos de gestão que se destacaram foram as autarquias, pois apresentam maior chance de cobertura domiciliar tanto por abastecimento de água quanto por esgotamento sanitário.