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Seleção Natural: Mecanismos e Exemplos Clássicos, Slides de Evolução

Exemplo clássico de seleção natural, tipos de seleção natural,

Tipologia: Slides

2019

Compartilhado em 26/08/2019

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Seleção Natural
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Seleção Natural

Exemplo clássico de Seleção Natural

  • Mariposas (Biston betularia) => estudada por Ford e Kettlewell (Inglaterra)
  • Pousam em árvore do gênero Betula, com liquens
  • Polimorfismo p/ coloração: forma typica (cor cinza) forma carbonária (cor escura)
  • Predadores => duas espécies de pássaros

Kettlewell realizou 2 experimentos:

  • Criou milhares de mariposas. Marcou-as e soltou-as em duas áreas. Recapturou-as.

A) Área industrial próximo a Birmingham: 13% forma typica 27,5% forma carbonária

B) Área não industrial de Dorset: 14,6% forma typica 4,7% forma carbonária

Mapa do Reino Unido mostrando as frequencias das formas melânica, melânica-suave (insular) e típica das mariposas nos anos 1950.

Seleção Natural

Seleção Natural

 Darwin observou que o número de indivíduos numa população permanece constante.

 Darwin percebe que a competição não é igual. Os indivíduos menos adaptados morrem.

 Darwin não conhecia a genética, mas chegou ao conceito de uma mortalidade diferencial.

 Observou que a transmissão de caracteres não é aleatória e que as diferenças se acumulam no tempo.

Seleção Natural

 Para a Teoria Sintética de Evolução (TSE), a seleção

natural é o mecanismo básico para se levar à diferenciação entre populações.

 Segundo Lewontin, evolução é a transformação da

variabilidade dentro em variabilidade entre populações,

condicionada pela seleção natural.

Seleção Natural

Contestações à teoria de Darwin: não tanto pela idéia de evolução mas sim pelos mecanismos -> pela seleção natural:

=> Teoria saltatória: a mutação é o responsável pelas diferenciações e não a seleção natural.

=> Equilíbrio pontuado (Gould e Eldredge, 1972) -> sugerem que os dados obtidos através dos fósseis refletem de forma acurada a evolução como ela ocorre de fato na história de uma espécie, com grandes períodos estáveis, sem grandes modificações, interrompidos por curtos períodos de rápida especiação, provavelmente causados por mudanças no ambiente.

Seleção Natural

=> Kimura (1968), nos anos 60, lança a teoria da neutralidade, propondo que a maioria das mudanças evolutivas ao nível molecular ocorrem como conseqüência da deriva genética de alelos que são seletivamente neutros ou quase neutros, ou seja, não conferem alterações no fenótipo.

=> Consequentemente, a deriva genética passa a ter importância fundamental.

Seleção Natural

Isto gerou certa reação por parte de evolucionistas

que não aceitavam que as mudanças evolutivas poderiam

ser um processo aleatório.

Eles afirmavam que as mudanças nas freqüências alélicas nas populações eram adaptativas e fortemente

determinadas pela seleção natural.

Exemplo: caramujo (Cepaea nemoralis).

Estudado por J. Cain e P.M. Sheppard, na Inglaterra.

=> Distribuição geográfica descontínua formando populações

limitadas, ou “colônias”, em vários habitats, tais como

bosques, campos arbustivos, ou campos abertos.

=> Coloração dos caracóis bem definida:

conchas marrons, ou cor-de-rosa ou amarelas, com uma cor única ou com uma a cinco faixas longitudinais, podendo variar a posição das bandas.

Deriva genética vs Seleção natural

=> Grande variação no padrão de distribuição

desses caracóis na França entre as diferentes

regiões.

=> Duas hipóteses:

  1. a variação entre as colônias seria uma conseqüência da ação de diferentes forças seletivas agindo de acordo com cada habitat.

  2. essas diferenças podem ser explicadas por flutuações aleatórias das freqüências gênicas, ou seja, dos genes que conferem cor e tipo de bandas.

=> As diferenças deveriam ser maiores quanto

menores as colônias, o que foi observado, levando

à conclusão de que o padrão de distribuição dos

caracóis era devido à deriva genética.

=> Mais tarde, no entanto, verificou-se a correlação

entre o padrão de bandas e a coloração com o tipo

de habitat.