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Titulação de Complexos, Slides de Química Aplicada

Química de Coordenação. Titulação de complexos. Slides.

Tipologia: Slides

2020
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Compartilhado em 02/06/2020

ludimila-paes
ludimila-paes 🇧🇷

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FORMAÇÃO DE COMPLEXOS
Para o íon coordenante: o número de coordenação é o principal parâmetro.
Para o ligante: número de sítios disponíveis: pares de elétrons (dentes) ou cargas
efetivas.
As espécies doadores, ou ligantes, devem ter pelo menos um par de elétrons
desemparelhados disponível para formação da ligação.
Exemplos:água - aquococomplexos ([Ni(H2O)6]+), amônia aminocomplexos ([Ag(NH3)2]+)
eíons haleto complexos de halogenetos ([FeCl6]3-)
O número de ligações covalentes que um cátion tende a formar com doadores de
elétrons corresponde ao seu número de coordenação. Valores típicos: 2, 4 e 6. 1
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FORMAÇÃO DE COMPLEXOS

  • Para o íon coordenante : o número de coordenação é o principal parâmetro.
  • Para o ligante : número de sítios disponíveis: pares de elétrons (dentes) ou cargas efetivas.
  • As espécies doadores, ou ligantes , devem ter pelo menos um par de elétrons desemparelhados disponível para formação da ligação. Exemplos: água - aquococomplexos ([Ni(H 2 O) 6 ]+), amônia – aminocomplexos ([Ag(NH 3 ) 2 ]+) e íons haleto – complexos de halogenetos ([FeCl 6 ]^3 - )
  • O número de ligações covalentes que um cátion tende a formar com doadores de elétrons corresponde ao seu número de coordenação. Valores típicos: 2 , 4 e 6. 1

L M L M

L L

L L

M

L L

L L

L

L

M

L

L

L

L

FORMAÇÃO DE COMPLEXOS

A espécie formada como resultado da coordenação pode ser eletricamente neutra, positiva ou negativa. Exemplo: Cu(II), n = 4 Cu(NH 3 ) 42 +^  catiônico Cu(NH 2 CH 2 COO) 2  neutro CuCl 42 -^  aniônico

CARACTERÍSTICAS

Para fins analíticos um complexo deve ter as seguintes características: ✓ter elevada ESTABILIDADE, associando-se à estabilidade boas propriedades como: ópticas, de precipitação, de extração líquido-líquido, entre outras propriedades; ✓ter composição constante; ✓apresentar outras propriedades tais como: 1 .ABSORTIVIDADE MOLAR elevada: ótima capacidade de absorver radiações UV, visível, em análise espectrofotométrica e colorimétrica; 2 .Mostrar boas condições de reação, do ponto de vista físico-químico: reatividade elevada em função do tempo (cinética favorável), temperatura reacional, concentração das espécies em equilíbrio, características de interagir com eletrólitos inerte, de forma previsível, SOLUBILIDADE adequada em solventes não aquosos para extração líquido-líquido, carga e aspectos de polarização que definem solubilidade iônica e não iônica, etc. 4

Um ligante com 1 grupo doador único é chamado de mono ou unidentado. Exemplo: NH 3 Glicina possui 2 grupos disponíveis para coordenação, portanto é um ligante bidentado. Ligantes tri, tetra, penta e hexadentados também são conhecidos.

CARACTERÍSTICAS

EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO

M + L ML

M + 2L ML 2

M + 3L ML 3

M + nL MLn

1 1

[ ][ ]

[ ]

K

M L

ML

2 1 2 2 2

[ ][ ]

[ ]

K K

M L

ML

3 1 2 3 3 3

[ ][ ]

[ ]

K K K

M L

ML

n n n n

K K K K

M L

ML

[ ][ ]

[ ]

1 2 3

Constantes globais  soma das individuais

TIPOS DE COMPLEXANTES

Há dos tipos de ligantes: INORGÂNICOS e ORGÂNICOS, empregados para a formação de complexos em Química Analítica. INORGÂNICOS:

  • Tiocianato e isocianatos, azoteto e outros pseudo-haletos: para íons Fe(III), Co(II), Mo(III), Bi(II), Nb(IV), Rh(III), entre outros íons.
  • Peróxidos: para a formação de peroxilas, complexos de titânio, vanádio e nióbio.
  • Hétero-poliácidos de fósforo, arsênio, silício, vanádio, antimônio, entre outros elementos. ORGÂNICOS:
  • Agentes quelantes que formam sais de complexos internos.

LIGANTES ORGÂNICOS

Muitos agentes orgânicos diferentes têm-se tornado importantes a química analítica por causa de sua sensibilidade inerente e seletividade potencial ao reagir com íons metálicos. Esses reagentes são particularmente úteis na precipitação de metais, ao se ligarem aos metais para prevenir interferências, na extração de metais de um solvente para outro e na formação de complexos que absorvem luz em determinações espectrofotométricas. Os reagentes orgânicos mais úteis formam complexos tipo quelato com íons metálicos. Muitos reagentes orgânicos são utilizados para converter íons metálicos em formas que podem ser rapidamente extraídas da água para a fase orgânica imiscível.

Os sais de complexo interno são formados por reagentes orgânicos que apresentam numa mesma molécula, doadores e aceptores eletrônicos (grupamento ÁCIDO e BÁSICO, ao mesmo tempo): EDTA É UM LIGANTE HEXADENTADO ➢um dos reagentes mais importantes e mais usados. ÁCIDO ETILENO DIAMINO TETRA ACÉTICO 4 grupos carboxílicos e 2 grupos amínicos

LIGANTES ORGÂNICOS

Diferente força eletrolítica K 1 = 1, 02 x 10-^2 K 2 = 2,14 x 10-^3 K 3 = 6,92 x 10-^7 K 4 = 5,50 x 10-^11 K 5 = 7,80 x 10-^7 K 6 = 2,24 x 10-^12 11

COMPLEXOS DO EDTA COM

ÍONS METÁLICOS

O EDTA combina com íons metálicos na proporção de 1 : 1 não importando a carga do cátion.

Ag

+ Y

4 -

AgY

3 -

Al

3+

+ Y

4 -

AlY

M

n+

+ Y

4 -

MY

(n-4)

[ ][ ]

[ ]

M Y

MY

K

n

n

MY

CONSTANTES DE FORMAÇÃO DOS

COMPLEXOS DE EDTA

DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES

TIPOS DE TITULAÇÕES

COMPLEXOMÉTRICAS

Além da subdivisão de aplicações considerando-se o número de ligantes

(característica do ligante como monodentado ou polidentado), as titulações de

complexação podem ser classificadas em:

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS ESPECÍFICAS

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS NÃO ESPECÍFICAS

As primeiras envolvem um conjunto de procedimentos analíticos clássicos como o

Método de LIEBIG - DENIGES, proposto em 1851 pelo primeiro autor e

modificado posteriormente, em 1903 , pelo segundo autor, visando a análise de

cianeto com íons Ag(I). Inclui-se nesta categoria o método de determinação de

haletos (cloreto, brometo e tiocianato) com o Hg(II) e outros métodos analíticos

importantes.

17

A titulações complexométricas não específicas, envolvem ligantes com grau de

seletividade baixo, mas que alcançam grandes potencialidades com o controle do

meio reacional, estando nesta categoria os métodos de titulação com o EDTA ou

ligantes correlatos, empregando indicadores complexométricos, que também

podem ser específicos ou metalolocrômicos.

Do ponto de vista de aplicações as titulações complexométricas não específicas

podem ser ainda classificadas em:

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS DIRETAS

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS DE DESLOCAMENTO

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS DE RETORNO

TIPOS DE TITULAÇÕES

COMPLEXOMÉTRICAS

TITULAÇÕES COMPLEXOMÉTRICAS

DIRETAS

➢As titulações diretas não respondem pela maior parte das aplicações (com

êxito) empregando-se complexometria, embora mais de trinta íons formarem

complexos estáveis, só com o ligante EDTA.

➢As aplicações diretas requerem controle do meio para que se aumente o grau

de seletividade, sendo a acidez o principal parâmetro de controle operacional.

➢Alguns metais formam complexos estáveis em meio ácido, outros em meio

alcalino.