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Este documento, pertencente ao currículo do bacharelado em sistemas de informação do centro de ensino superior de juiz de fora (ces), aborda o nível de arquitetura do conjunto de instruções (isa). Aprenda sobre a tradução de linguagem de alto nível para linguagem de máquina, formatos de instruções, tipos de instruções, registradores, endereçamento e memória. O texto também discute os critérios de projeto de formatos de instrução, tamanho da instrução, tamanho do código de operação e número de bits no campo endereço.
Tipologia: Trabalhos
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Bacharelado em Sistemas de Informação
Carlos Eduardo O. Velasco 1º Semestre / 2009
Bacharelado em Sistemas de Informação
O Nível de Arquitetura do Conjunto de Instruções (ISA - Instruction Set Architecture) é a interface entre software e hardware. É o nível mais próximo ao hardware em que o usuário pode programar.
O problema encontrado neste nível é que sua programação não é muito amigável. Para solucionar este problema é feita uma organização em níveis.
Cada nível da organização possui uma linguagem associada e a medida que a organização evolui em direção ao usuário, a linguagem se torna mais conveniente para ele.
O usuário escreve um programa fonte em linguagem de alto nível ou em linguagem de montagem, mais amigáveis e o programa fonte é traduzido para programa Objeto numa linguagem intermediária (Linguagem de Máquina); as instruções de máquina são interpretadas pelo Hardware.
1.1.1 - Comparação entre as linguagens de cada nível: Linguagem de alto nível: A=5; Linguagem de montagem: MOVE A, #5; Linguagem de máquina: 0011001100000101 Observações:
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Neste caso, dados desalinhados teriam que ser buscados em duas referências à memória e os dados teriam de ser reconstruídos a partir das duas palavras lidas.
1.2.1 - Organização da memória no Pentium II:
O nível ISA disponibiliza um conjunto de registradores visíveis ao programador.
Os registradores de propósito geral, que são utilizados para armazenar resultados intermediários e variáveis locais, agilizando o acesso a esses dados e os registradores de propósito específico, que podem ser:
Códigos de condição são modificados a cada ciclo de máquina e indicam o estado do resultado do processamento da ULA, exemplos:
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Códigos de condição são utilizados por instruções de comparação e desvio condicional.
1.3.1 - Registradores do Pentium II
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Dados Não Numéricos:
1.4.1 - Tipos de dados no Pentium II:
Existem dois campos essenciais de uma instrução.
O Código de operação (OP CODE) que identifica, de forma única, a operação a ser realizada pelo processador, podendo ter seu tamanho fixo ou variável.
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E o endereço que indica a localização do dado (operando) a ser manipulado pela instrução. Em geral indica um endereço de memória ou de um registrador onde está contido o dado, ou onde ele será armazenado. Cada instrução pode possuir 0, 1, 2 ou mais campos de endereço.
Na prática os formatos de instrução são bem mais complexos:
1.5.1 - Critérios de projeto de formatos de instrução: Os critérios de projeto de formatos de instruções são o tamanho da instrução, o tamanho do código de operação e o número de bits no campo endereço.
No critério tamanho da instrução temos vantagens e desvantagens quando utilizamos instruções curtas. A vantagem é que quanto maior o tamanho da instrução, maior é o espaço ocupado por um programa na memória, assim sendo, se esta instrução for curta, ocupará menos espaço. N instruções de 32 bits ocupam o dobro da memória ocupada por N instruções de 16 bits.
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Características da Especificação do Endereçamento:
As instruções em geral utilizam pequena quantidade de bits parar o código de operação e grande quantidade para especificar endereços dos dados. Por exemplo, a instrução de adição precisa de dos endereços dos dois valores a serem somados e do endereço do local onde o valor deve ser armazenado. Supondo que os endereços de memória sejam de 32 bits: são necessários 96 bits de endereços. Os endereços dos operandos na memória principal devem ser determinados em tempo de compilação.
A primeira solução é utilizar registradores para armazenar os operandos. Máquina com 32 registradores, endereços de registrador de 5 bits tem 15 bits de endereços, para o caso acima citado; o acesso será mais rápido contudo teremos o problema da nescessidade de instruções adicionais que utilizariam endereços de 32 bits para carregar os operandos da memória para os registradores. O uso repetido de uma variável compensa o problema.
A segunda solução é indicar um ou mais endereços de forma implícita, como por exemplo a instrução só precisa indicar o ENDEREÇO_1, quando o código de operação é decodificado já se sabe que o registrador R1 deve ser utilizado. R1 := R1 + ENDEREÇO_1. Uma pilha também pode ser usada para que nenhum endereçoseja especificado.
Existem outros métodos de codificar o campo de endereços. Estes podem utilizar mais ou menos bits e o endereço pode ser determinado estaticamente, em tempo de compilação, ou dinamicamente, em tempode execução.
O método utilizado para codificar o campo de endereço de uma instrução é denominado Modo de Endereçamento. Indica a forma pela qual o campo de endereço é interpretado para buscar o dado.
Para exemplificar os modos de endereçamento existentes considere o seguinte formato de instrução:
COD OPERAÇÃO ENDEREÇO
E a seguinte instrução neste formato:
ADD FONTE A instrução acima soma o valor endereçado por FONTE a um registrador chamado ACUMULADOR e armazena a soma no próprio ACUMULADOR, ou seja, ACUMULADOR := ACUMULADOR + FONTE;
1.6.1 - Endereçamento Imediato No endereçamento imediato, o campo de endereço contém o próprio dado e no ciclo de busca-decodificação-execução, a memória só é acessadapara buscar a instrução.
O dado é obtido imediatamente quando a instrução é buscada e fica limitado ao tamanho do campo de endereço da instrução.
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1.6.3 - Endereçamento Via Registrador Neste tipo de endereçamento o endereço especificado no campo de endereço é de um registrador onde está contido o dado.
Utiliza um endereço de registrador, que é menor que um endereço de memória principal com isso o acesso aos registradores é mais rápido.
O número de registradores é limitado e é utilizado para acessar variáveis locais.
1.6.4 - Endereçamento Indireto Via Registrador Neste, o campo de endereço contém um endereço de registrador na memória de rascunho, onde está armazenado o endereço do dado na memória principal.
Endereço intermediário é chamado de ponteiro.
Quando o ponteiro se encontra em um registrador é possível acessar um endereço de memória através de um endereço de registrador. Acesso a vetores.
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Exemplo: soma dos elementos de um vetor com 1024 elementos.
MOV R1, #0 ; acumula soma em R1; valor inicial zero MOV R2, #A ; R2 = endereço do vetor A MOV R3, #A+4096 ; R3 = endereço de 1ª palavra após A ADD R1, (R2) ; modo indireto de obter operando com base em R ADD R2, #4 ; incrementa R2 de uma palavra (4 bytes) CMP R2, R3 ; compara R2 e R3 para testar fim de laço BLT LOOP ; se R2 < R3, não terminou, continua o laço
1.6.5 - Endereçamento Indexado O endereço do dado é obtido somando o valor no campo de endereço com o valor contido em um registrador de índice. É utilizado para acessar posições de memória localizadas a uma distância conhecida a partir do conteúdo de um registrador.
Registrador de índice é incrementado a cada utilização de forma a acessar endereços contíguos. Acesso a vetores e variáveis locais.
Instrução:
ADD 4 (R1) Endereço do operando = 4 + (R1) = 4 + 2 = 6
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1.6.7 - Endereçamento Via Estrutura de Pilha Os dados são buscados a partir do topo da pilha;
Estrutura de dados LIFO armazenada em endereços consecutivos.
Utiliza um registrador Ponteiro de Pilha (SP - Stack Pointer) que aponta para o topo da pilha (último item armazenado).
Instruções para gerenciar a pilha:
PUSH X Empilha X ⇒SP :=SP+1; (SP) := X; POP Y Desempilha em Y⇒ Y := (SP); SP := SP-1;
Algumas instruções de pilha não necessitam especificar endereço.
Os dados são buscados a partir de SP.
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Exemplo: adição de dois valores usando endereçamento via estrutura de Pilha.
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1.7.2 - Instruções de chamada de procedimento: Podemos definir procedimentos como o conjunto de instruções que realizam uma determinada tarefa e podem ser chamados várias vezes de qualquer parte do programa.
Quando um procedimento é chamado através de instrução de chamada de procedimento (CALL), o programa é desviado para a primeira instrução do procedimento.
Quando o procedimento termina sua tarefa o programa é desviado para a instrução imediatamente seguinte a instrução de sua chamada através de instrução de retorno de procedimento (RET).
Quando o procedimento é chamado, é necessário armazenar o endereço de retorno.
O endereço de retorno pode ser armazenado numa pilha, permitindo que um procedimento chame outro procedimento.
Quando um procedimento termina o endereço de retorno é desempilhado e colocado no PC.
1.7.3 - Instruções de Controle de Laço Execução de um grupo de instruções (laço) repetida um número fixo de vezes. É baseada em contador que é incrementado ou decrementado a cada execução do laço (loop).
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O contador deve ser testado a cada execução do laço, quando o teste assumir uma determinada condição, o laço é interrompido.
Duas implementações: com teste no final ou com teste no inicio do laço.
1.7.4 - Instruções de E/S (Entrada/Saída) de dados
A - E/S programada com espera ocupada: É um método de implementação simples, comum em sistemas de baixo desempenho (sistemas embarcados, sistemas em tempo real). Cada dispositivo possui dois registradores associados: status e buffer de dados.
O processador testa o registrador de status periodicamente, em laço, até verificar se o dispositivo esta pronto para receber (saída) ou se disponibilizou um dado (entrada). ⇒ Espera Ocupada.
O status espera ocupada mantém o processador ocioso enquanto realiza operação de entrada ou saída. ⇒ Baixo desempenho. Aplicações dedicadas.
As instruções IN e OUT são providas para ler e escrever nos registradores. Estas instruções selecionam um dos dispositivos de E/S disponíveis.
Como um caractere é lido ou escrito por vez no registrador de dados, o processador precisa executar seqüência explícita de instruções para cada caractere lido ou escrito.
Por exemplo um terminal com dois dispositivos de E/S: 1 de entrada (teclado) e 1 de saída (vídeo).
Entrada: