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Tecnologia da Informação Verde: Investimentos e Atitudes para um Meio Ambiente Sustentável, Teses (TCC) de Processamento de Dados

Este documento aborda temas relacionados à tecnologia da informação verde, políticas governamentais, responsabilidade social e o uso de fontes de energia renovável na indústria de informática. O texto discute a necessidade de cortar custos e os benefícios ambientais e corporativos da adoção de práticas verdes. Além disso, analisa a história da tecnologia da informação e os avanços na área, enfatizando a importância do hardware e software ambientalmente corretos. O documento também discute a gestão da economia de energia e recursos, desde a extração da matéria prima até o fim da vida útil do equipamento.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais vantagens ambientais e corporativas da adoção de práticas TI Verde?
  • Quais são as principais desafios para a implantação de práticas TI Verde?
  • Qual é a importância da história da Tecnologia da Informação na adoção de práticas ambientais?
  • Quais são as principais razões pela qual as empresas adotam práticas TI Verde?

Tipologia: Teses (TCC)

Antes de 2010

Compartilhado em 15/11/2021

igor-genovez
igor-genovez 🇧🇷

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TAQUARITINGA
GRADUAÇÃO EM
PROCESSAMENTO DE DADOS
MONOGRAFIA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERDE: UMA
ABORDAGEM ECOLÓGICA SOBRE COMPUTADORES
Filipe Genovez - Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga
Prof. Fernando Frachione Neves – Orientador
Taquaritinga
2013
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Baixe Tecnologia da Informação Verde: Investimentos e Atitudes para um Meio Ambiente Sustentável e outras Teses (TCC) em PDF para Processamento de Dados, somente na Docsity!

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TAQUARITINGA
GRADUAÇÃO EM
PROCESSAMENTO DE DADOS

MONOGRAFIA

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERDE: UMA

ABORDAGEM ECOLÓGICA SOBRE COMPUTADORES

Filipe Genovez - Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga

Prof. Fernando Frachione Neves – Orientador

Taquaritinga 2013

FILIPE GENOVEZ

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VERDE: UMA

ABORDAGEM ECOLÓGICA SOBRE COMPUTADORES

Monografia apresentada à Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga, como parte dos requisitos para a obtenção do titulo de Tecnólogo em Processamento de Dados. Orientador: Prof. Dr. Fernando Frachione Neves

Taquaritinga

GENOVEZ, F. Green Information Technology: An Ecological Approach about Computers. Undergraduate work. State Center of Technological Education “Paula Souza”. College of Technology Taquaritinga. 35 pages. 2013.

ABSTRACT

This paper was developed from research done on websites, theoretical references and in books, in order to present good practices in the use and disposal of computers in a sustainable way, in businesses and homes, that will not affect the environment in the short , medium and long term. Also showing the increasing generation of technological waste that can cause damage to the ecosystem. It presents the laws and regulations applied to Brazil and other countries, we still need more specific rules dealing with this type of material. It will speak about themes as Junk, government policy, social responsibility and concern for the use of renewable energy sources in the manufacture of computer products. Warning that increasingly the concern in seek of alternative destinations and give correct disposal to these wastes neutralizing its effects, showing the problems of a real danger. Keywords: E-Thrash; Recycling; Green IT; Solid Residues; Sustainability

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

Aquecimento global, esgotamento das reservas de energia e desmatamento, são alguns dos problemas ambientais vivenciados pelas populações humanas atualmente. (MUNIZ, 2006). Diante de tal situação empresas de tecnologia vêm analisando sua parcela de influência no panorama global de impactos causados pelo descarte de lixo tecnológico. O resultado dessa análise tem culminado em ações de sustentabilidade, ou seja, as chamadas iniciativas verdes. Uma pesquisa com 147 executivos, apontou as principais razões que motivam os profissionais e suas empresas a lançarem iniciativas verdes. Para 74% deles a razão número um para ser verde é a consciência ambiental. Em seguida aparece a necessidade de cortar custos, citada por 73% dos profissionais, os benefícios para a imagem da empresa (64%), as determinações legais (25%) e a pressão dos acionistas e da opinião pública (14%). Assim se tornando um assunto de muita importância envolvendo os meios empresariais, sociais e governamentais. (GONZALES, 2009) Com a consciência ambiental cada vez mais em alta, ações que visem a preservação do meio ambiente, cada vez mais deixarão de ser apenas ideias ou pequenas iniciativas, para se tornar medidas necessárias a sobrevivência do planeta e da sociedade moderna.

2. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

As aplicações para TI são tantas que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo. A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir o armazenamento, o acesso e o uso das informações (ALECRIM, 2011). Segundo Souza Junior (2009) o termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Também é comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. 2.1 A Evolução da Tecnologia da Informação Conhecendo a evolução histórica da Tecnologia da Informação (TI) podemos compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas empresas e perceber, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e aplicados. De acordo com Foina (2001), foi com o advento dos computadores nas empresas e organizações que a TI surgiu. Antes, o processo de tratamento das informações eram em formatos de memorandos, planilhas e tabulações, todas datilografadas e distribuídas por meio de malotes aos funcionários. Analisando os avanços da TI vemos o quanto esse instrumento de tomada de decisão é importante no mundo dos negócios, nas empresas e na própria tecnologia. O desenvolvimento da TI, segundo Keen (1996, p. XXV) pode ser dividido em 4 períodos. 2.2 Processamento de Dados Em 1960 os computadores começaram a se tornar peças importantes em grande e médias empresas, mas eram limitados em suas funções. Os avanço na época eram puxados pelo hardware com melhorias nos custos, velocidade dos equipamentos e as aplicações, onde

2.4 Inovação e Vantagem Competitiva Em 1980, ocorreram mudanças tecnológicas principalmente em tecnologias de escritório e microcomputadores, e o termo “Tecnologia da Informação” passou a ser mais usado. Os gerenciadores de banco de dados se tornaram disponíveis nos PCs e softwares de baixo custo dominaram o mercado, assim as atenções se voltavam para o mercado em busca de novas estratégicas com base nas tecnologias de TI. As telecomunicações e os microcomputadores liberaram o uso da TI nas empresas do mundo todo. Criou-se programas de “conscientização gerencial” para os altos executivos e o Centro de Suporte ao Usuário ou o hoje conhecido Help Desk, onde os usuários consultavam para esclarecer dúvidas, além de receberem consultoria na área tecnológica, ambos para possibilitar o acesso e conhecimento das ferramentas de TI existentes nas empresas e uma maior aceitação. Mesmo com todos os avanços da época, como as redes locais, os computadores ainda eram incompatíveis entre si, dificultando assim a integração dos sistemas e uma maior flexibilidade. A busca pela descentralização se torna mais forte. 2.5 Integração e Reestruturação do Negócio Na década de 1990, sistemas abertos, integração e modelos se tornam itens essenciais nos departamentos de sistemas acabando com a incompatibilidade. A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações otimizando o funcionamento da empresa. Surge, por exemplo, o sistema EDI ( electronic data interchange ou troca eletrônica de dados). “A TI é reconhecida como fator crítico de capacitação, principalmente através das telecomunicações, que permite eliminar barreiras impostas por local e tempo às atividades de coordenação, serviço e colaboração”. (KEEN, 1996, p. XLIX). De modo súbito, a mudança se acelerou em quase todas as áreas do negócio e da tecnologia. A transformação e utilização das ferramentas da TI se tornam globais e as diferenças entre computador e comunicação desaparecem mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador se torna elemento de TI indispensável em uma organização.

2.6 A Nova Era A Globalização e o advento da internet levam a Ti a uma nova era, onde a necessidade de computadores e tecnologias capazes de processar, transmitir e armazenar o crescente volume de dados gerado no mundo hoje em dia, gerou uma nova preocupação. Segundo a primeira Lei de Moore, o número de transistores dos chips teria um aumento de 60% pelo mesmo custo, a cada 18 meses, ou seja, um computador com o dobro da capacidade de processamento que um modelo anterior, a cada 18 meses. Combinando a fácil obtenção de produtos internacionais a preços cada vez menores, a produção de eletrônicos iguais mas com diversas versões diferentes e o consumo exagerado, há o desperdício continuo que cria montanhas do chamado Lixo Eletrônico.

Metais Formas de Contágio Efeitos Mercúrio Inalação e Toque Problemas de estômago, distúrbios renais e neurológicos, alterações genéticas e no metabolismo. Cádmio Inalação e Toque Agente cancerígeno, afeta o sistema nervoso, provoca dores reumáticas, distúrbios metabólicos e problemas pulmonares. Zinco Inalação Provoca vômitos, diarréias e problemas pulmonares. Manganês Inalação Anemia, dores abdominais. Cloreto de Amônia Inalação Acumula-se no organismo e provoca asfixia. Chumbo Inalação e Toque Irritabilidade, tremores musculares, lentidão de raciocínio, alucinação, insônia e hiperatividade. Manganês Inalação Acumula-se no organismo e provoca asfixia. Quadro 1: Metais Pesados Fonte: Projeto Meu Brasil (2011) Por este motivo, esses resíduos precisam de tratamento adequado para não causar danos à saúde e ao meio ambiente. 3.2 Conceito Quando se fala em proteger o meio ambiente, pensasse logo em melhor consumo dos recursos hídricos, uso inteligente de fontes de energia não renováveis e um uso menos agressivo dos recursos do meio ambiente. Tecnologia e Ecologia tem andado juntos ultimamente, empresas de tecnologia tem buscado cada vez mais meios de se utilizar, produzir e descartar aparelhos eletrônicos com pouco ou nenhum dano ambiental, o termo

conhecido como TI Verde vem sendo cada vez mais utilizado por essas empresas que buscam aliar Tecnologia e meio ambiente. O termo TI Verde é utilizado para descrever a fabricação, o gerenciamento, a utilização e o descarte de qualquer produto ou solução ligada à tecnologia da informação sem agredir o meio socioambiental. (FILHO, 2010). Trata-se de um conceito que prega o uso de tecnologias politicamente corretas, que sejam ecológicas e consumam menos energia, diminuindo assim a quantidade de CO² (dióxido de carbono) emitida. A prática também incentiva a reciclagem e reutilização dos equipamentos de informática. (SOARES, 2005). Então, entende-se como TI Verde o conjunto de hardware e software, que trabalham de forma politicamente e ambientalmente corretos, visando a economia de matérias-primas e energia, reduzindo da mesma forma resíduos produzidos na operação, diminuindo e/ou eliminando a quantidade de dejetos jogados no meio ambiente, assim causando menos impactos ao meio ambiente. Aborda a gestão da economia de energia e a gestão de recursos, desde a extração da matéria prima até o fim da vida útil do equipamento. Segundo dados da ONU(2009), um computador em uso gera cerca de uma tonelada de CO² a cada ano. Seus componentes contêm materiais tóxicos e o descarte desses consiste hoje em um dos grandes problemas ambientais, poluindo rios e aterros sanitários. Segundo PRADO(2005) a Ti Verde pode ser subdividida em três categorias, Ti verde tática, Ti verde Estratégico e Deep Green It ( Ti verde a “fundo”). 3.3 TI Verde Tática Na Ti verde de nível tático, nem infraestrutura nem políticas internas são modificadas, apenas são incorporadas medidas para contenção e uso inteligente dos recursos elétricos evitando os gastos excessivos. Como exemplo podemos citar o monitoramento automático dos equipamentos, o desligamento dos mesmos quando não estiverem em uso, a instalação de lâmpadas fluorescentes e a melhora da temperatura nas salas. Essas medidas são simples e não geram alto custo adicional a empresa. Sendo simples a implementação do TI Verde Tático (com vantagens significativas, porém limitadas), podemos observar a redução do consumo energético com o desligamento dos monitores em desuso - que representam 50% do total dos gastos elétricos quando o mesmo é de CRT e 30% ou menos quando são de LCD (PRADO, 2005).

investimentos altíssimos ou grandes projetos, sendo que com apenas algumas mudanças rotineiras e comportamentais fazem toda a diferença. (SILVA, 2009) 3.7 Benefícios Ecologia e meio ambiente são assuntos relevantes na sociedade atual e iniciativas públicas e privadas estão sendo tomadas a cada dia, para que as ações do homem não venham a prejudicar ainda mais nosso ecossistema já muito sofrido. Algumas ações simples podem ser tomadas pela sociedade para colaborar com a sustentabilidade do planeta, por exemplo a aquisição de produtos desenvolvidos com materiais sustentáveis ou que sejam produzidos por métodos considerados “verdes” são atitudes que todos devem ter no momento de adquirir um novo equipamento. O lixo eletrônico é outro fator que preocupa, os produtos eletrônicos possuem em sua estrutura metais e compostos químicos que podem afetar diversas formas de vida - inclusive o ser humano - podendo causar dentre diversos males: anemia, câncer, problemas nos rins, pulmões e afetar o sistema nervoso e reprodutivo, e em situações mais graves levar a óbito, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA, 2010). Em relação a baterias e resíduos eletroeletrônicos, poluentes, o destino correto são os aterros sanitários. Entretanto, a professora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, Izabel Zaneti ressalta que antes do descarte em aterros sanitários é importante que esses resíduos passem por centrais de reciclagem, para que todo material possível de ser reaproveitado seja reutilizado. “Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas fabricantes passam a ter a responsabilidade de recolher seus resíduos eletrônicos, e as companhias licenciadas pelos órgãos ambientais fazem o reaproveitamento”, explica a professora. Nesse processo, os metais pesados que integram esses aparelhos são separados e enviados a um local adequado. Cabe também à sociedade separar esse tipo de material do lixo comum e destiná-lo a centros de recolhimento de eletroeletrônicos em sua cidade. Segundo levantamento feito pela empresa IDC ( International Data Corporation ), 80% dos executivos brasileiros dizem que iniciativas de TI verde estão crescendo em importância nas suas organizações, e 43% ressaltam que, na hora de escolher um fornecedor, já prestam atenção nas suas ações de preservação ambiental. Preocupadas com o crescimento deste tipo de lixo e com a falta de regulamentação e debates que conscientizem a população sobre os sérios riscos provocados, varias empresas

tomaram suas próprias medidas, adotando politicas de recolhimento, reaproveitamento e destinação adequadas a estes tipos de materiais, com isso consegue-se uma redução que pode chegar a 70% no consumo de energia gerado na produção de novas mercadorias, redução nas emissões de gases causadores do efeito estufa direta ou indiretamente, economia nos custos de funcionamento como água e recursos não renováveis. Além disso, a empresa que opta por soluções verdes possui um melhor posicionamento competitivo no mercado, obtém uma preferencia do consumidor final, ganhos na imagem, reputação, valorização da marca e como retorno a satisfação das necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. (GONZALES, 2009) 3.8. Tecnologias Existentes Quando chega a hora de aplicar de verdade a TI verde, alguns produtos e serviços põem a estratégia em prática: CPUs multicore , virtualização, consolidação de servidores e documentos online. Fazer uma pesquisa no Google gera 7 gramas de CO 2 na atmosfera. O mesmo que ferver um bule de chá. O cálculo feito pelo físico americano Alex Wissner- Gross, da Universidade de Harvard, claro, é contestado pelo Google. A empresa retruca dizendo que cada consulta gera 0 , 2 g de CO 2. A polêmica fica ainda maior por envolver a gigante da busca, e dá uma boa ideia da importância prática da TI verde. Além da face institucional, como co-fundadora da Iniciativa de Computação dos Salvadores do Clima, o Google usa muita virtualização e consolidação de servidores para usar menos máquinas que em outro modelo de computação – que inviabilizaria o modelo de negócios da empresa. Assim mesmo, os data centers do Google geram toneladas de CO2, assim como outras grandes indústrias. O britânico David Powell, presidente para a América Latina da Software AG, sabe dos benefícios que a atitude ecologicamente correta traz. Parte da estrutura do edifício-sede da companhia, em Darmstadt (Alemanha), é de madeira. Ele afirma que são ecos-amigáveis há 40 anos e que possuem um programa contínuo de redução de servidores. Do ponto de vista do produtor de software, que no fim das contas gera os consumos de máquina e de energia, quanto mais eficientes os processos dos programas que movem os negócios de uma empresa, mais verde será a TI.

processadores, conseguem uma grande redução no consumo de energia. Naturalmente, o mesmo vale para o consumidor doméstico que irá economizar (^) energia, dinheiro e os recursos da sociedade e do planeta. 3.8.2. Virtualização Antigamente, o senso comum em TI era distribuir cada tarefa em um servidor. Um servidor de arquivos, um servidor do banco de dados, um servidor de email , um de internet etc. O problema é que cada um ocupa um espaço diferente de memória, tem picos de uso durante em uma semana e ociosidade no resto do mês. O desperdício de máquina acabou com a tecnologia de utilizar a virtualização de servidores. Virtualizar é transportar cada um daqueles servidores para uma máquina só ou mesmo vários servidores, mas em menor número. É o processo de executar vários sistemas operacionais em um único equipamento. Uma máquina virtual é um ambiente operacional completo que se comporta como se fosse um computador independente. Com a virtualização, um servidor pode manter vários sistemas operacionais em uso. Este processo aumenta drasticamente a eficiência dos processos computacionais. A carga dos servidores em cada máquina e o uso da conexão são gerenciadas por software , e busca sempre a distribuição mais racional e econômica. As soluções de virtualização já se tornaram parte obrigatória do portfolio de todas as grandes empresas de TI. Naturalmente, com o valor da virtualização tão alto, rapidamente os principais fabricantes de softwares de virtualização foram adquiridos por grandes empresas. 3.8.3. Thin Clients Os terminais conhecidos como thin clients , que eram considerados obsoletos, retornam à cena principal da TI, em função da TI verde. Esses computadores quase caíram no completo esquecimento, mas agora, devido à certas condições, está com maior aceitabilidade no mercado pois, seu consumo de energia pode corresponder a apenas 10% do consumo de seu rival mais comum nos escritórios. Serve de incentivo para as empresas que não querem agredir o meio ambiente e também

economizar na conta de energia elétrica. Verificou-se ao longo dos últimos anos que, a instalação de equipamentos de última geração com os mais modernos recursos de hardware e de software não trouxe um aumento proporcional na produtividade dos usuários; ao contrário, trouxe um aumento significativo nos custos de suporte interno pela sofisticação da plataforma para a qual muitos usuários não estão preparados para utilizar. Com isso, o gasto com uma plataforma de hardware e software de última geração e o aumento do custo de suporte técnico interno, não acompanhou melhoria no nível dos negócios, e em alguns casos, aumento significativo nos custos em informática e uma modificação no comportamento dos usuários, que gastam mais tempo modificando e alterando parâmetros de seus desktops e softwares, do que executando suas tarefas às quais estão sendo remunerados. Estudos norte-americanos indicam que cada thin client economiza por ano por volta de 150 dólares, em comparação com um PC tradicional. Sua aceitação cresce a cada dia e deve continuar subindo, pois se mostra bastante vantajoso para usuários que querem economizar energia, além de contribuir com a preservação do meio ambiente. Essa situação trouxe de volta o modelo de computação centralizada que havia a uns anos atrás, porém ajustado ao sistema gráfico das aplicações atuais. O que se deseja é que os usuários utilizem um ambiente Windows previamente configurado pela área de TI, onde evita-se modificações dos parâmetros de instalação, instalações de novos produtos e programas, a infecção de arquivos com vírus de computador, etc, e que se possa executar as tarefas normais do cotidiano num equipamento simples e compacto, cuja obsolescência não seja tão acentuada como acontece atualmente. Este sistema segue o modelo de computação cliente servidor. Na realidade é um retorno à uma forma mais simples e mais controlada, onde busca-se o aumento da eficiência dos usuários e a redução dos custos de hardware/software e suporte gastos com os usuários finais. 3.8.4. Layout do Data Center A mudança no layout do ambiente pode ajudar a dar mais eficiência à circulação de ar dentro do data center , reduzindo, assim, o consumo de energia. A criação de corredores de ar quente e frio entre as máquinas permite que a saída de ar quente de uma não prejudique a ventilação da outra. É interessante, neste caso, a instalação de