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Pesquisa e eletrônica básica
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Itajubá 2012
Trabalho de eletrônica básica. Tecnologia de Automação Industrial. FEPI_Centro Universitário de Itajubá. Orientação: Prof. MARCO ANTÔNIO MENEZES.
Itajubá 2012
Os semicondutores servem como matérias básicas usadas para construir alguns componentes eletroeletrônicos muito importantes. Estes componentes eletroeletrônicos por sua vez são usados para construir circuitos eletrônicos e equipamentos. Os 3 (três) dispositivos semicondutores mais comumente usados são: Diodos, Transistores e Circuitos Integrados, contudo existem outros componentes especiais.
A principal função de um dispositivo semicondutor em equipamento eletroeletrônico é controlar é controlar correntes ou tensões, de tal modo a produzir um resultado final desejado. Os dispositivos semicondutores são pequenos e leves, consomem pouca potência e são muito eficientes e confiáveis.
Palavras-chave: Semicondutores, Diodos, Transistores,
Circuitos Integrados.
O termo semicondutor é usado para descrever qualquer material que tenha as características entre isolantes e os condutores. Em outras palavras, um semicondutor não permite a passagem de corrente como um condutor, nem impede a passagem de corrente como um isolante. Alguns materiais semicondutores são elementos puros, que são encontrados na tabela periódica dos elementos enquanto outros semicondutores podem ser classificados como combinações.
podem ser subdivididos em substâncias mais simples.
características daquele elemento.
Os átomos contem 3 (três) componentes básicos.
Os prótons e neutros estão localizados no núcleo do átomo, enquanto os elétrons giram em orbitas em volta do núcleo. O átomo de cada elemento particular tem um número especifico de prótons no seu núcleo e igual número de elétrons em órbita se o átomo é neutro (sem carga elétrica). Contudo, a maneira como os elétrons são arrojados em volta do núcleo é extremamente importante na determinação das características elétricas do elemento.
GeSILÍCIOGERMÂSi NIO
Geralmente, cada elétron tem sua própria órbita, mas certas orbitas são agrupadas para produzir o que é referido como camada. Existe somente um máximo de 7 (sete) camadas. A primeira camada pode manter 2 (dois) elétrons, a segunda 8 (oito), a terceira o máximo de 18 (dezoito), a quarta o máximo de 32 (trinta e dois). O numero máximo de elétrons por camada é dado pela relação 2N², em que N é a camada. N = 1 significa 1ª camada, a mais próxima do núcleo. A camada mais externa de um átomo particular é chamada de Camada de Valência e seus elétrons são chamados Elétrons de Valência. A figura 1 mostra a distribuição de prótons e elétrons em 3 (três) átomos diferentes.
Figura 1: Diagrama típico de Átomos
Note que o hidrogênio tem somente uma camada, enquanto o átomo de carbono tem duas camadas e o átomo de cobre tem quatro camadas. Note também que algumas camadas têm menos que o numero máximo permitido de elétrons. Em um átomo, a camada externa (de valência) nunca pode manter mais de 8 (oito) elétrons. Quando na camada de valência existem 8 (oito) elétrons, o átomo é considerado como completamente estável e não cede ou aceita elétrons facilmente. Como exemplo de elementos cujos átomos tem 8 (oito) elétrons da valência tem-se:
Estes elementos são classificados como gases inertes e resistem a qualquer tipo de atividade química ou elétrica. Quando o átomo tem 5 (cinco) ou mais elétrons na sua camada de valência, tem a tendência a completar sua camada de valência para 8 (oito) elétrons, de modo a alcançar a condição estável. Elementos deste tipo são isolantes, pois os átomos individuais tendem a adquirir elétrons e não cedê-los. Portanto, o movimento de elétrons livres de um átomo para o próximo é inibido. Quando o átomo tem menos de 4 (quatro) elétrons na sua camada de valência tende a ceder estes elétrons facilmente. Elementos deste tipo são bons condutores, pois contém um grande número de elétrons livres móveis. Quando o átomo contem exatamente 4 (quatro) elétrons na sua camada de valência, ele não cede, nem aceita elétrons facilmente. Elementos que contém átomos deste tipo não são bons isolantes, nem bons condutores e, portanto são denominados semicondutores. O elemento carbono é um exemplo típico de um material semicondutor. Observe que o
José Leandro Bueno_ TECNOLOGO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 59
elétrons. O resultado final é uma estrutura que tem a aparência entrelaçada e frequentemente referida como estrutura cristalina.
Figura 4: Diagrama Simplificado da Estrutura cristalina de Germânio
altamente dependentes da temperatura.
José Leandro Bueno_ TECNOLOGO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 59
Um buraco simplesmente representa a ausência de um elétron. Desde que o elétron tenha uma carga negativa, o buraco a ausência de uma carga negativa. Isto significa que o buraco tem as características de uma partícula carregada positivamente. Cada vez que o elétron quebra a ligação covalente é criado um buraco. Cada elétron e seu correspondente buraco são referidos como Par Elétron – Buraco. A figura 5 mostra um par típico elétron-buraco.
Figura 5: Par Elétron – Buraco em um Material Semicondutor
A diferença entre a corrente em um semicondutor e em um condutor é que no semicondutor existe movimento de elétrons e buracos, e no condutor existe somente movimento de elétrons.
Os materiais semicondutores puros tais como o silício e o germânio podem ser dopados acrescentando-se outros materiais chamados de impurezas , que são adicionados aos cristais de germânio e silício. Um tipo de impureza é referido como um material pentavalente , pois é composto de átomos que tem 5 (cinco) elétrons de valência. O segundo tipo de impureza é referido como material trivalente, pois cada um de seus átomos têm 3 (três) elétrons de valência.
Figura 7: Material Semicondutor Dopado com Impureza Pentavalente (Arsênico)
A figura 7 mostra que um átomo de arsênico substitui na estrutura cristalina um dos átomos do semicondutor e participa 4 (quatro) de seus elétrons de valência com átomos adjacentes
em ligações covalentes. Contudo, o 5º (quinto) elétron não participa de ligação covalente e pode ser facilmente liberado do átomo. Este átomo de arsênico é chamado doador , pois fornece um elétron livre para a estrutura cristalina. Na realidade, existe um grande número de átomos doadores na estrutura cristalina. Consequentemente existem muitos elétrons livres no semicondutor. Se uma tensão for aplicada a um semicondutor tipo “N”, como mostrado na figura 8, os elétrons livres serão encaminhados para o pólo positivo da bateria. Contudo, outros elétrons livres produzidos pela quebra das ligações covalentes, para criar os pares elétrons-buraco idêntico à ação que ocorre num material semicondutor puro também se encaminham para o pólo positivo da bateria. Os correspondentes buracos produzidos se movem no sentido do terminal negativo.
Figura 8: Condução em um Semicondutor Tipo “N”
Na temperatura ambiente, o número de elétrons livres fornecidos pelos átomos doadores é muito maior que o número de elétrons livres e buracos, que são produzidos pela quebra das ligações covalentes. Isto significa que em um semicondutor do tipo “N” o número de elétrons se deslocando é muito maior que o número de buracos****. Os elétrons sendo a maioria são referidos como portadores majoritários , enquanto que os buracos, como minoria, são referidos como portadores minoritários****.
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