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Antidoping no esporte
Tipologia: Trabalhos
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ANHANGUERA EDUCACIONAL
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA PERÍODO: 8º.
PROFESSOR: TIAGO
Anápolis, 02 de Outubro de 2012.
Curso: Farmácia Disciplina: Toxicologia Série: 8º Período (Noturno)
Professor: Tiago
Acadêmicas: **Angela Santos Queiroz RA: 1106291480 Delma Severino Mendonça RA: 0912359680
*Waldivina Pires Rosa RA: 0914346821
INTRODUÇÃO
O doping (ou dopagem) não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado como a utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo, sejam eles potencialmente à saúde do atleta ou de seus adversários,ou contrario ao espírito do jogo. Quando duas destas três condições estão presentes,
TIPOS DE CONTROLE ANTIDOPING EXISTENTES O controle de doping pode ser realizado em sangue ou urina. Existem basicamente dois tipos de controle antidoping.
CONTROLE EM OMPETIÇÃO O controle em competição é realizado imediatamente após o término de uma competição esportiva.
CONTROLE FORA DE COMPETIÇÃO O controle fora de competição pode ser efetuado a qualquer momento, durante um treinamento, na residência do atleta, e ate mesmo algum tempo antes ou depois de uma competição e esportiva.
As substâncias controladas nos dois tipos de testes não são as mesmas. Enquanto o exame em competição inclui todo o universo de classes de substâncias e de métodos proibidos, o exame fora de competição é mais especifico, incluindo apenas os agentes anabolizantes, os hormônios peptídicos, alguns beta-2 agonistas, os agentes com atividade antiestrogênica e os diuréticos e mascarantes, além de todos os métodos proibidos. Estimulantes, narcóticos analgésicos e drogas sociais não são analisadas neste tipo de controle. Existe um terceiro tipo de teste, realizado momentos antes de uma competição, que é característico do ciclismo e de alguns esportes de inverno, como o esqui de fundo e a patinação de velocidade. Este controle é designado como controle de saúde, sendo realizado apenas em sangue. O resultado pode eventualmente excluir o atleta de uma prova sem que, no entanto, seja considerado como um controle positivo de doping. O Código Mundial Antidoping, publicado pela AMA, descreve os diferentes tipos de controles e lista as substâncias e métodos proibidos ou restritos. Aprovado em 2003 pelo Movimento Olímpico e pelos governos dos cinco continentes, o código foi revisado em 2007, na cidade de Madrid, sendo atualizado anualmente desde então.
AUTORIZAÇÃO PARA USO TERAPÊUTICO DE SUBSTÂNCIAS
RESTRITAS E PROIBIDAS
Eventualmente, um atleta poderá vir a necessitar de uma medicação que possua na sua formulação uma substância proibida, por razões de saúde e por indicação médica. Atletas asmáticos, por exemplo, necessitam eventualmente usar beta- agonistas ou corticosteróides, enquanto atletas hipertensos não podem muitas vezes prescindir de um diurético, bem como atletas diabéticos insulino-dependentes, da insulina. Nestes e em outros casos, torna-se necessário contatar a respectiva confederação ( ou federação internacional, no caso de atletas no exterior) para solicitar uma permissão especial, que poderá ser concedida após a analise do diagnostico e da indicação apropriada de um determinado medicamento.
As hormonas esteróides possuem basicamente 2 funções no organismo: a função androgénica e a função anabolizante. A função androgénica dos esteróides é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos, nomeadamente o crescimento da barba, pêlos púbicos, engrossamento da voz, desenvolvimento do pênis e testículos, enfim, responsável pelas características denominadas masculinas. Depois, temos a outra função dos esteróides, a função anabólica: esta é responsável pelo desenvolvimento da massa muscular e massa óssea. Este é o efeito mais procurado pelos atletas, o efeito anabolizante, e é por isso que se tentam criar esteróides que maximizam o efeito anabólico mas que reduzem o efeito androgênico, pois desta maneira as células dos músculos serão as principais receptores dos esteróides, não sendo estes “desperdiçados” com outros órgãos que tenham receptores para o efeito androgênico do esteróide (maximizando assim o seu efeito de aumento muscular). Hoje em dia não existem esteróides unicamente anabolizantes, havendo no entanto diversos produtos que conseguiram diminuir bastante o efeito androgênico. Os esteróides anabolizantes são altamente proibidos na maior parte dos desporto pois dão uma vantagem, muitas vezes decisiva, aos atletas que utilizam este tipo de doping, contrariando a igualdade desportivo e a própria máxima do Barão de Courbertin (principal responsável pelos jogos olímpicos da era moderna), que dizia que o importante no desporto é a competição e não a procura desenfreada por resultados. Este tipo de drogas pode ser tomado oralmente ou através de injeções, sendo geralmente injetados em vez de consumidos oralmente uma vez que quando tomados oralmente, os esteróides passam pelo fígado, no qual sofre um processo de alcalinalização, processo esse extremamente prejudicial ao fígado. Os esteróides anabolizantes apresentam muitos problemas a nível físico e o seu consumo prolongado pode provocar danos muito sérios no organismo, pois cada homem está geneticamente “programado” para um certo nível de hormonas androgênicas, como a testosterona, e ultrapassado esse limite, o organismo não terá capacidade suficiente para responder, existindo diversos tipos de efeitos como: calvície, acne, aumento da agressividade, ginecomastia (desenvolvimento anormal dos seios), hipertensão arterial, hipertrofia da próstata e de outros órgãos (como o coração), paragem de crescimento (quando utilizados durante a puberdade), impotência sexual, esterilidade, insônias, desregulasses ao nível do colesterol (os
esteróides são feitos à base de colesterol) com a diminuição dos níveis de bom colesterol e aumento dos níveis de mau colesterol, complicações cardíacas, atrofia testicular, redução na produção de espermatozóides, fragilidade nas articulações, mau hálito, problemas hepáticos e tremores. Caso sejam consumidos por mulheres estas podem começar a desenvolver caracteres secundários masculinos e também podem sofrer de hipertrofia do clitóris. Está provado que o uso prolongado de esteróides conduz a graves problemas cardíacos e hepáticos nos anos seguintes, aumentando grandemente o risco de ataque cardíaco quando o atleta atinge o patamar dos 40, 50 e 60 anos.
De entre os principais esteróides anabolizantes temos: Nome Genérico
Nome Comercial
Formu- lação
Aromati -zação
Anabólic o
Andro- gênico
Hepato- toxidade Androisoxazo l
Neopondre n Neoponden
Comprimi- dos 5 mg
Mínima Bastante Pouco Sim
Androstano- lona
Androlone Neodrol Anabolex Anaprotin Protona
Oral (10-25mg) Injetável (100mg/ ml)
Não Bastante Pouco Pouca
Boldenona Equipoise Parenabol
Injetável (50 mg/ml)
Pouca Bastante Médio Pouca
Etilestrenol Durabolino Maxibolin Orabolin
Oral (2 mg)
Pouca Pouco Pouco Bastante
Fluoximes- terona
Halotestin Oral (5 mg )
Bastante Bastante Bastant e
Bastante
Mesterolona Androviron Proviron
Oral (25 mg/ml)
Não Bastante Médio Pouca
S2. HORMÔNIOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS
Os hormônios peptídicos possuem diversas funções. Uma das suas principais funções é a fixação peptídica, isto é, estes hormônios ajudam os músculos nas suas reações anabólicas, ajudando a fixar os aminoácidos necessários para a construção destes. Existem vários tipos de hormônios peptídicos, e com diversas funções, de entre as quais se destacam:
S3. BETA-2 AGONISTAS
. Os beta-agonistas são drogas que se destinam a aumentar a massa muscular e diminuir a massa gorda. Uma droga beta-agonista muito conhecida é a adrenalina, que existe naturalmente no nosso organismo e que é libertada quando estamos sujeitos a situações de grande tensão (é por isso que, quando ameaçados ou em perigo, o homem consegue faz certas proezas ou utilizar certa força que normalmente não conseguiria usar). Este grupo de drogas é conhecido pela sua capacidade de controlar a distribuição de fibras musculares e de aumentar o ritmo cardíaco, aumentando o fluxo de sangue para músculos e cérebro. Como efeitos secundários prejudiciais temos o aparecimento de insónias, agressividade, tremores e náuseas, falta de concentração, distúrbios psíquicos, aumento da pressão arterial, problemas cardiovasculares... Como substâncias proibidas nas competições internacionais temos ainda o álcool, todo o tipo de narcóticos estupefacientes e ainda drogas anti-estrogénicas, drogas que se destinam a inibir a produção destas hormonas. Este tipo de drogas é proibido pois está geralmente associado ao consumo de esteróides anabolizantes (são utilizadas devido ao efeito aromatizante dos esteróides). Por fim, e a apesar de não serem propriamente drogas dopantes, existem também técnicas e métodos proibidos no desporto. São eles: - aumento do transporte de oxigénio: esta técnica consiste no uso de substâncias (como o EPO) para aumentarem o número de glóbulos vermelhos ou a transfusão de sangue previamente retirado e enriquecido com glóbulos vermelhos. Este método é perigoso pois maior número de glóbulos vermelhos significa sangue mais viscoso, e como tal há um maior risco de ataque cardíaco. - manipulação química e física: conjunto de técnicas que visa alterar a validade e a integridade das amostras de urina e sangue usadas nos controlos antidoping. Entre elas destacamos a alteração das amostras de urina, a inibição da excreção renal, cateterização e o uso de substâncias mascarantes. - doping genético: a dopagem genética é definida como o uso não terapêutico de genes, elementos genéticos ou células que tenham a capacidade de aumentar o rendimento desportivo. Este tipo de doping está ainda em desenvolvimento e ainda não é muito viável, mas poderá ser uma realidade num futuro bem próximo. Esse tipo de doping é usado com recurso a vírus ou bactérias que alteram certos genes em certos músculo do organismo, tornando-o mais adaptado à actividade que pratica.
Como efeitos secundários prejudiciais, os diuréticos podem causar desidratação, caibras, doenças renais, perda de sais minerais, alterações no volume do sangue e no ritmo cardíaco. Se os problemas cardíacos e renais tornarem-se muito graves, podem mesmo levar à morte do atleta.
S6. ESTIMULANTES
Estimulantes são substâncias que estimulam e aceleram a actividade cerebral, o que faz com que a resposta nervosa seja mais rápida, aumento a actividade dos atletas e diminuindo o seu cansaço. O uso de estimulantes é muito frequente entre os atletas (é o mais frequente a seguir ao consumo de esteróides) que tomam drogas como anfetaminas, estricnina, cafeína ou até mesmo cocaína, para reduzirem o cansaço e aumentarem a sua resposta cerebral. Os estimulantes podem ser tomados por via oral, em pó, através da inspiração nasal, injecções e podem mesmo ser fumados... Este tipo de drogas é proibido numa grande panóplia de desportos e actualmente pensa-se que já existe consumo de estimulantes nervosos em desportos como o xadrez, que requer um grande actividade cerebral durante torneios de vários dias. Estas drogas são proibidas pois dão uma vantagem injusta aqueles que as usam (pois o seu sistema nervoso está muito mais activo) e além disso podem também ter outras consequências para a saúde, pois estes aumentam a pressão arterial, podem fazer com que o atleta emagreça, o uso contínuo pode destruir células nervosas (a hiperactividade contínua provoca a sua destruição), pode provocar insónias, euforia, alterações de comportamento, tremores, respiração acelerada, confusão cerebral, e ainda há a possibilidade de ataques cardíacos e overdoses quando tomados em excesso. É de salientar que Portugal foi o primeiro país a implementar medidas antidoping nas competições de xadrez.
S7. NARCÓTICOS
S8. CANABINÓIDES
S9. GLICOCORTICÓIDES
MÉTODOS PROIBIDOS
M1. AUMENTO DA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO
Os seguintes são proibidos:
M2. MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA
M3. DOPING GENÉTICO