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Trabalho Estrutura Telecom, Trabalhos de Cultura

Estrutura telecomunicações

Tipologia: Trabalhos

2017

Compartilhado em 19/06/2017

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CURSO SUPERIOR DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
CURSO SUPERIOR ELETRÔNICA INDUSTRIAL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE
COMPUTADORES
Aluno: AMARILDO ALVES DE JESUS
Aluno: ANDERSON MARTINS
Aluno: DANIEL SERETCHUCK LOURENÇO
Aluno: JOSE ROBERTO DE SOUZA
Aluno: WANDERSON BARBOSA SILVA
Aluno: RODOLFO ALVES DOS SANTOS
TORRE DE TRANSMISSÃO:
CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE ESTRUTURAL
Curitiba/PR
2015
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CURSO SUPERIOR DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

CURSO SUPERIOR ELETRÔNICA INDUSTRIAL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE

COMPUTADORES

Aluno: AMARILDO ALVES DE JESUS

Aluno: ANDERSON MARTINS

Aluno: DANIEL SERETCHUCK LOURENÇO

Aluno: JOSE ROBERTO DE SOUZA

Aluno: WANDERSON BARBOSA SILVA

Aluno: RODOLFO ALVES DOS SANTOS

TORRE DE TRANSMISSÃO:

CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE ESTRUTURAL

Curitiba/PR

CURSO SUPERIOR DE SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

CURSO SUPERIOR DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE

COMPUTADORES

Aluno: AMARILDO ALVES DE JESUS

Aluno: ANDERSON MARTINS

Aluno: DANIEL SERETCHUCK LOURENÇO

Aluno: JOSE ROBERTO DE SOUZA

Aluno: WANDERSON BARBOSA SILVA

Aluno: RODOLFO ALVES DOS SANTOS

TORRE DE TRANSMISSÃO:

CLASSIFICAÇÃO E ANÁLISE ESTRUTURAL

Projeto Integrador apresentado como exi- gência parcial para obtenção da aprovação na disciplina Projeto Integrador I no Curso Superior de Sistema de Telecomunicações, Eletrônica Industrial e Redes de Computa- dores da Faculdade de Tecnologia de Curi- tiba (FATECPR). Orientador: Prof. Marcelo Uemura Coordenador do Curso: Professor (Mestre) Gustavo Hommerding Alt.

Curitiba/PR

SUMÁRIO

LISTAS DE FIGURAS

  • 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
    • 1.1 OBJETIVO GERAL
    • 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
    • 1.3 JUSTIFICATIVA
  • 2 DESENVOLVIMENTO
    • 2.1 TORRES DE TRANSMISSÃO
      • 2.1.1 Um pouco de História.
    • TELECOMUNICAÇÃO. 2.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO E NORMAS PARA TORRE DE
    • 2.3 TIPOS DE TORRES ABORDADOS NESTE ESTUDO.
    • 2.4 TORRE AUTOPORTANTE
    • 2.5 TORRE AUTOPORTANTE TUBULAR.........................................................
    • 2.6 TORRE ESTAIADA
    • 2.7 ROOFTOP
  • 3 ANTENAS
    • 3.1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS
      • 3.1.1 Polarização
      • 3.1.2 Diagrama de radiação
      • 3.1.3 Largura de feixe e lobos laterais
      • 3.1.4 Relação Frente-costa
      • 3.1.5 Diretividade e ganho
      • 3.1.6 Impedância de entrada
      • 3.1.7 Área de recepção
      • 3.1.8 Largura de banda
    • 3.2 MODELOS DE ANTENAS
      • 3.2.1 Antena "off-set"
      • 3.2.2 Antena Isotrópica
      • 3.2.3 Antena Isotrópica (Estação Terrena)
      • 3.2.4 Antena Linear
      • 3.2.5 Antena Omnidirecional
      • 3.2.6 Painel Dipolo de Meia Onda (DMO)
      • 3.2.7 Superturnntile
      • 3.2.8 Painel H
      • 3.2.9 Painel Meia Onda (DMO)
      • 3.2.10 Slot TV VHF/UHF
      • 3.2.11 Slot Digital TV UHF
      • 3.2.12 Painel Dipolo Onda Completa (DOC)
      • 3.2.13 Anel FM
      • 3.2.14 Anel FM Tri-Polo
      • 3.2.15 FM Alta Potencia
      • 3.2.16 Painel Multiestação FM
      • 3.2.17 Painel Multiestacao FM
  • 4 COMPONENTES................................................................................................
    • 4.1 SHELTERS
    • 4.2 TIPOS DE SHELTERS.................................................................................
    • 4.3 COMPONENTES INTERNOS DE UM SHELTER
    • 4.4 NORMATIZAÇÃO DE ABRIGOS PARA TELECOMUNICAÇÕES.
  • 5 COMPLEMENTOS DAS TORRES
    • 5.1 BLOCO DE CONCRETO PARA LASTREAMENTO DE SLEDS (BC):
    • 5.2 PLACA DE NEOPRENE PARA APOIO DE ESTRUTURAS (PN):
    • 5.3 COMPONENTES TUBULARES
      • 5.3.1 Componentes tubulares DIN2440 (D4):
      • 5.3.2 Componentes tubulares SCH40 (S4):
    • 5.4 SISTEMA DE FIXAÇÃO (SF):
      • 5.4.1 Sistema padrão A para fixação de escada e esteira em mastros (EA):
      • 5.4.2 Sistema padrão B de fixação de escada em cavaletes ou torres (EB):
      • 5.4.3 Sistema de fixação de escadas em sleds (ES):
      • 5.4.4 Sistema de fixação de tubos de suportes de antena em sleds (TS):
    • 5.5 SKIDS (SK):
      • 5.5.1 Base metálica para equipamento Siemens:
      • 5.5.2 Base metálica para equipamento Nokia:
      • 5.5.3 Cavalete base quadrada, padrão A (QA) :
      • 5.5.4 Cavaletes base triangular, padrão A (TA) :
    • 5.6 SLEDS (SD):
      • 5.6.1 Sleds simples (SS)
      • 5.6.2 Sleds duplo (SD)....................................................................................
      • 5.6.3 Sleds em L (SL)
      • 5.6.4 Sled triangular (ST)................................................................................
    • 5.7 SUPORTE
      • 5.7.2 Suporte de antena para fixação em cantoneira, padrão A (LA)
      • 5.7.3 Suporte de antena para fixação em tubos, padrão A (TA)
      • 5.7.4 Suporte de antena para fixação em tubos, padrão O (TO)
    • 5.8 MASTROS
      • 5.8.1 Mastros tubulares auto-suportados (AA) :
      • 5.8.2 Mastros tubulares escorados (EA) :.......................................................
  • TELECOMUNICAÇÕES 6 SEGURANÇA NA COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DE TORRES DE
    • 6.1 SISTEMAS DE PARA-RAIOS
    • 6.2 SISTEMAS DE BALIZAMENTO NOTURNO E DIURNO
    • 6.3 SUPORTES DE ANTENAS
    • 6.4 PLATAFORMAS DE TRABALHO E DESCANSO
    • 6.5 ESCADAS GUARDA CORPO PARA A ESCADA E TRAVA QUEDAS........
    • 6.6 ESTEIRAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL
    • 6.7 SISTEMAS DE SEGURANÇA EM CONTAINER
  • 7 INFRA-ESTRUTURAS PARA INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES RÁDIO BASE..
    • 7.1 INFRAESTRUTURA DA INSTALAÇÃO
    • 7.2 ENERGIA CA - PADRÕES DE ENTRADA E SUBESTAÇÕES
    • 7.3 ESTEIRAMENTO
  • CONCLUSÃO............................................................................................................
  • BIBLIOGRAFIA
  • Alexandria Figura 1 Gravura de Fischer Von Erlanch(1656-1723) retratando o Farol de
  • Figura 2 - Placa de Identificação da Torre
  • Figura 3 Tabela do índice de deflexão para cada tipo de antena
  • Figura 4 - Índice de Isopletas pro região.
  • Figura 5 Seção de Torre tipo Autoportante
  • Figura 6 Detalhe para fixação de seção na base, feita por parafusos e porcas
  • Figura 7 Fundação de Torre tipo Autoportante Triangular de 20 metros
  • Figura 8 Torre Autoportante quadrada completa.......................................................
  • Figura 9 Fundação para Torre Autoportante de 60 metros em Ascurra - SC
  • Figura 10 Torre Autoportante de 60 metros, em Ascurra - SC
  • Figura 11 Torre Autoportante Tubular
  • Figura 12 Fixação da base de uma Torre Autoportante Tubular
  • Figura 13 Cabos de aço sustentando a Torre da KVLY-TV
  • Figura 14 Torre tipo RoofTop para telefonia celular, no topo de um edifício.
  • Figura 15 Polarização, Linear, Circular e Elíptica.
  • Figura 16 Relação Frente-Costa Fonte:
  • Figura 17 Ganho
  • Figura 18 Diretividade
  • Figura 19 Diretividade e Ganho.................................................................................
  • Figura 20 Antena Off-set
  • Figura 21- Espectro e Frequência
  • Figura 22- Antena Painel DMO
  • Figura 23- Antena Superturnstile...............................................................................
  • Figura 24- Antena Painel H
  • Figura 25- Antena Painel DMO
  • Figura 26- Slot TV VHF/UHF
  • Figura 27- SLOT DIGITAL - TV UHF.........................................................................
  • Figura 28- Painel DOC
  • Figura 29- ANEL FM - baixa potência
  • Figura 30- ANEL FM TRI-POLO................................................................................
  • Figura 31 - Antena FM Alta Potência
  • Figura 32- Antena MultiEstacão FM Torre Triangular
  • Figura 33- Antena MultiEstação FM Torre Quadrada
  • Figura 34 - Shelter utilizado em uma antena de telefonia.
  • Figura 35 - Içamento e Fixação de Shelter................................................................
  • Figura 36 - Shelter Rooftop ou desmontável.
  • Figura 37 - Unidade móvel de transmissão da Sony.
  • Figura 38 - Gabinete Delta SR/300A/-48/ SAGITA - MINI SHELTER.
  • Figura 39 - Equipamentos de rede dentro de um shelter.
  • Figura 40 - Sistema de ar condicionado acoplado ao Shelter.
  • Figura 41 - Aterramento de um shelter.
  • Figura 42 - Banco de baterias.
  • Figura 43 - Alarme de Incêndio e Extintor com acionamento automático.
  • Figura 44 - Central de telemetria e monitoramento de equipamentos.......................
  • Figura 45 - Detalhe de uma central de telemetria de equipamentos.
  • Figura 46 Bloco de concreto......................................................................................
  • Figura 47 - Placa de borracha Neoprene
  • Figura 48- Tubo DIN2440
  • Figura 49 - Tubo SCH40
  • Figura 50- Sistema de fixação em escada
  • Figura 51- Sistema de Fixação de escada em torres
  • Figura 52- Sistema de Fixação em Sled triangular....................................................
  • Figura 53- Sistema de fixação em Sled
  • Figura 54- Base metalica para suporte de equipamento Siemens padrão A
  • Figura 55 - Base metálica para suporte de equipamento Siemens padrão B
  • Figura 56- Base metálica para suporte de equipamento Nokia padrão A
  • Figura 57- Base metalicia para suporte de equipamento Nokia padrão B
  • Figura 58- Cavalete triangular
  • Figura 59- Cavalete triangular padrão A
  • Figura 60- Sled simples
  • Figura 61- Sled duplo
  • Figura 62- Sled em L
  • Figura 63- Sled em triangulo
  • Figura 64- Suporte em antena em balanço
  • Figura 65- Suporte para antena em cantoneiras
  • Figura 66- Suporte em antenas tubo
  • Figura 67- Suporte de antena padrão O
  • Figura 68- Mastro tubular auto-suportado
  • Figura 69- Mastro tubular escorado
  • Figura 70 Captor tipo Franklin
  • Figura 71 Hastes Cobreadas do tipo Copperweld
  • Figura 72 Sinalizador de Obstáculo Duplo
  • Figura 73 Balizamento Diurno
  • Figura 74 Suporte de Antenas...................................................................................
  • Figura 75 Plataforma de Trabalho e Descanso
  • Figura 76 - Escada Tipo Marinheiro
  • Figura 77 Trava Quedas
  • Figura 78 - Esteiramento Vertical
  • Figura 79 Esteriramento Horizontal
  • Figura 80 Fonte de Baterias Tipo Selada
  • Figura 81 - Moto Gerador
  • Figura 82 QDCA
  • Figura 83 Container vista interna

LISTA DE SIGLAS :

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

AC - Alternating Current (Corrente Alternada )

ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações

ASTM - American Society for Testing and Materials

CC - Corrente Continua

COMAR - Comando Aéreo Regional

CONEC - Setores Especiais Conectores 1, 2, 3, e 4

ERB - Estação Rádio Base

ETSI - European Telecommunications Standards Institute.

GMG - Grupo Moto Gerador

GR – Generic Requirements for Electronic Equipment Cabinets.

HOT-DIP - Galvanizados por imersão a quente

IEC - International Electrotechnical Commission.

NBR – Norma Brasileira adotada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Téc- nicas).

QDCA - Quadro de Distribuição de Corrente Alternada

RF - Radiofrequência

SC - SF;- Setor Especial Comercial - Santa Felicidade

SC - UM - Setor Especial Comercial - Umbará

SDT – Sistema de Documentação TELEBRÁS

SE - PE - Setor Especial Preferencial de Pedestres

SE-AC - Setor Especial da Av. Pres. Affonso Camargo

SE-BR- 116 - Setor Especial da BR - 116

SE-CB - Setor Especial da Rua Eng.º Costa Barros

SE-CF Setor Especial da Av. Comendador Franco

SEHIS - Setor Especial de Habitação de Interesse Social

SEI - Setor Especial Institucional

SE-LE - Setor Especial Linhão do Emprego

SE-MF Setor especial da Av. Mal. Floriano Peixoto

SE-PS;- Setor Especial do Pólo de Software

SE-WB - Setor Especial da Av. Pres. Wenceslau Braz

SH - Setor Histórico -.

SPDA - Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica

TASP - Torre Auto-Suportada Pesada

TEA - Torre Estaiada Classe A

VLRA - Valve Regulated Lead Acid

Z - CON - Zona de Contenção

ZE - D - Zona Especial Desportiva

ZE - E - Zona Especial de Educação

ZE - M - Zona Especial Militar

ZES - Zona Especial de Serviços;

ZI - Zona Industrial

ZR - 2- Zona Residencial 2

ZR - 3;- Zona Residencial 3

ZR - 4- Zona Residencial 4

ZR - AG - Zona Residencial Alto da Glória;

ZR - B - Zona Residencial Batel;

ZR - M - Zona Residencial Mercês

ZR - P - Zona Residencial Passaúna

ZR - SF - Zona Residencial Santa Felicidade

ZR - U - Zona Residencial Umbará

ZR - Zona Residencial

ZR-OC - Zona Residencial de Ocupação Controlada

1 INTRODUÇÃO

O setor de telecomunicações passa por uma evolução constante, na utiliza- ção de novas tecnologias, agregados a sua infraestrutura e os meios de comunica- ções em geral.

Iremos pautar os itens mais importantes da historia da Telecomunicação em geral.

O projeto ira demonstrar que as torres de transmissões vieram para melhorar e diminuir a distancia da comunicação entre os componentes a ela ancorados, pos- sibilitando uma maior abrangência do tipo de informação que necessita ser transpor- tada.

A estrutura de qualquer torre, podendo ser Estaiada, Autoportante, Poste e Mista, que for utilizada para a área de telecomunicações, em toda a sua composi- ção, estão pautados sobre normas nacionais e internacionais, onde cada item tem sua especificação normatizada para garantir segurança em toda a sua fase desde o projeto ate a sua conclusão.

As antenas tiveram uma grande contribuição, os quais demonstram um ganho para transmitir, não ocorrendo tanta perda no envio e recepção das informações. Desde o inicio da evolução das telecomunicações, tiveram um papel agregado, au- mentando a confiança na emissão e recepção, desde o envio de sinal em micro- ondas, passando para os rádios AM e FM, as transmissões de TV, tanto aberta co- mo a fechada, sua utilização maçante na telefonia celular e também uma conver- gência incluindo o acesso à internet através delas.

O projeto de uma torre de transmissão passa pela área de engenharia, na sua montagem, passando pelas fundações onde ela será fixada, também será conside- rado a parte energética, que fará funcionar toda a infraestrutura nela ancorada, so- bre como os ventos determinam sua posição, os tipos mais comuns de antenas utili- zadas.

1.1 OBJETIVO GERAL O Objetivo deste projeto é analisar e classificar os modelos mais comuns de torres de transmissão, das estruturas empregadas nestes conjuntos, quais os com-

ponentes necessários para que ocorram transmissões de dados, e outros detalhes que englobam o seu funcionamento.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Com analise em vários documentos e arquivos, será apresentado como as tor- res de telecomunicações são classificadas, sua utilização, quais componentes e a- cessórios podem ser conectados a ela, tendo uma analise de sua estrutura e seu emprego de acordo com os modelos estudados.

1.3 JUSTIFICATIVA A proposta do projeto com o tema de TORRE DE TRANSMISSÃO: CLASSI- FICAÇÃO E ANÁLISE ESTRUTURAL vêm a encontro da obtenção de conhecimen- tos técnicos e conceituais que tenta acompanhar a convergência que o setor de te- lecomunicações está passando, tendo além de maior vinculação de aparelhamentos eletrônicos e sua infraestrutura pautada cada vez mais juntamente com a área de redes que são necessários no conjunto de conhecimento na área de telecomunica- ções.

poder de voto nos comitês em que estiverem inscritos e conta com 143 comitês prin- cipais.

As normas técnicas da ASTM seguem os mesmos procedimentos rigorosos de aprovação. Os diferentes tipos de normas técnicas da ASTM são:

  • Especificações – uma série explícita de requerimentos que um mate- rial, um produto, um sistema, ou um serviço deve satisfazer.
  • Práticas – uma série de instruções para se realizar uma ou mais ope- rações específicas
  • Guias – informações ou série de opções que não chegam a recomen- dar uma ação específica
  • Classificações – uma organização sistemática ou divisão de materiais, produtos, sistemas, ou serviços em grupos de características similares, tais como: a origem, a composição, ou o uso.
  • Terminologia – um documento que compreende definições de termos, explicações de símbolos, abreviações etc. Os segmentos atendidos abrangem produtos de ferro e aço, metais não ferro- sos, métodos de provas/testes para metais e procedimentos analíticos, constru- ção, produtos do petróleo, lubrificantes e combustíveis fósseis, pinturas, revesti- mentos e hidrocarbonetos aromáticos, têxteis, plásticos, borracha, isolamentos elétricos e eletrônicos, tecnologia de água e meio-ambiente, energia solar, nucle- ar e geotérmica, equipamentos e serviços médicos, métodos gerais e instrumen- tação, produtos gerais, especialidades químicas e produtos acabados. As normas encontradas nas especificações do trabalho referem-se:

 ASTM A36: Standard Specification for Carbon Structural Steel (Especifica- ções padrão para Estruturas de Aço Carbono)  ASTM A 53 : Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc- Coated, Welded and Seamless (Especificação para Tubos, aço, preto e quente-mergulhado, revestidas de zinco, soldada e sem emenda).

 ASTM A106: Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High- Temperature Service (Especificação para tubos de aço carbono sem e- menda para alta temperatura de serviço)  ASTM A123: Specification for Zinc (Hot-Dip Galvanized) Coatings on Iron and Steel Products (As especificações para o consumo de zinco (quente mergulhado galvanizado) Os revestimentos de ferro e produtos siderúrgi- cos)  ASTM A153: Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware ( Especificação de revestimento de zinco ( quente mergulhado ) em ferro fundido, ferro e aço Hardware)  ASTM A325: Standard Specification Structural Bolts, Steel, Heattreated (Especificação padrão Parafusos estruturais, de aço, um tratamento térmi- co)

 ASTM A490 Standard Specification for HeatTreated Steel StructuralBolts (Especificações padrão para um tratamento térmico Parafusos estruturais de aço) A American Welding Society foi fundada em 1919 para facilitar o crescimento da tecnologia de soldagem elétrica recentemente desenvolvida como uma alternati- va a outros métodos de união de metal. Tendo cerca de 70.000 membros em todo o mundo, com seções locais em todos os continentes. Ela está sediada na área de Miami para fácil acesso para todo o mundo.

Normas e certificações da AWS são reconhecidas e usadas na maioria dos países que estão se concentrando no desenvolvimento de infraestrutura e comércio mundial especificam as normas e certificações da AWS por causa de seu sucesso comprovado em apoiar o crescimento econômico, segurança e qualidade.

Para a construção e infraestrutura, os códigos estruturais da AWS, como D.1.1, proporcionam um equilíbrio comprovado entre eficiência e qualidade. Mais de 200 outras normas da AWS fornecem critérios abrangentes e concisos para a pro- dução e avaliação de todos os tipos de produtos soldados e materiais, usando prati- camente todos os processos de soldagem. A seguinte norma empregada:

uma cidade, como os Faróis de Alexandria (Figura 1), etc. Fato é que uma torre, pela sua importância estratégica, permitiu aos povos que sabiam construí-las ganharem vantagens com relação aos outros. Dentre vários fatores que contribuíram para a evolução da humanidade, com certeza a torre teve sua importância.

Figura 1 Gravura de Fischer Von Erlanch(1656-1723) retratando o Farol de Alexandria Fonte: WikimediaCommons

No Brasil, segundo o site de internet Casa da Torre, o primeiro registro da construção de uma Torre data do ano de 1549, construída por Garcia d’Avila 1°, e levava o nome de "Torre Singela de São Pedro de Rates ”, localizada onde é atual- mente a Praia do Forte, no município de Mata de São João, no estado da Bahia e servia como referência de navegação para os capitães dos navios que patrulhavam a costa brasileira.

Avançando no tempo rumo ao objetivo deste estudo, as primeiras torres utili- zadas equipadas com sistemas eletrônicos de comunicação datam da década de 20 com a radiodifusão e na década de 30, na Europa, mais especificamente na França, onde a Torre Eiffel foi utilizada para instalar equipamentos necessários à transmis- são de um programa televisivo. No Brasil as primeiras transmissões de rádio datam no ano de 1019 e as primeiras transmissões a utilizar antenas construídas com este propósito ocorreram entre as décadas de 30 e 40. Nos capítulos seguintes, nosso estudo irá informar ao leitor sobre as condições necessárias para se construir uma

torre de telecomunicações, baseados na legislação e abordar os três tipos de torres comumente utilizadas para telecomunicações.

2.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO E NORMAS PARA TORRE DE TELECOMUNICAÇÃO.

O órgão governamental que regulamenta torres de telecomunicação no Brasil fica a cargo da ANATEL, através de diretrizes elaboradas pela TELEBRÁS. Uma torre é um objeto autossustentável, ligado a terra, que pode ter sua estrutura cons- truída em aço ou em concreto e tem por finalidade elevar acima do solo as antenas de transmissão. A TELEBRAS, através do documento SDT 240- 410 - 600(1997), classifica torres de transmissão como:

  • Torre Auto Suportada Pesada (TASP): estruturas metálicas de aço galvanizado, para suporte de antenas na frequência de SHF (sistema de transmissão com antenas parabólicas cheias).
  • Torre Auto Suportada Leve (TASL): estruturas metálicas de aço galvanizado, para suporte de antenas na frequência de UHF (sistema de transmissão que utiliza antenas helicoidais, log-periódicas, parabólicas vazadas, yagi, omnidirecionais ou setorizadas) e/ou VHF (sistema de transmissão que utiliza antena yagi e/ou log-periódicas).
  • Torre Auto Suportada Leve Celular (TASL-C): estruturas metálicas de aço galvanizado, para suporte de antenas do Sistema Móvel Celular.
  • Torre Auto Suportada Leve Rural (TASL-R): estruturas metálicas de aço galvanizado, para suporte de antenas na frequência de VHF. [...]
  • Torre Estaiada Classe “A” (TEA): são estruturas metálicas de aço galvanizado composta de um mastro treliçado, suportado por estais, para instalação de antenas na frequência SHF.
  • Torre Estaiada Classe “B” (TEB): são estruturas metálicas de aço galvazinado compostas de um mastro treliçado, suportado por estais, para instalação de antenas na frequência de UHF.
    • Torre Estaiada Classe “C” (TEC): são estruturas metálicas de aço galvazinado compostas de um mastro treliçado, suportado por estais, para instalação de antenas na frequência de VHF.

Segundo as definições do documento SDT 240-410-600(1997) todas as torres devem ter seus projetos elaborados e assinados por um escritório habilitado e por representante técnico devidamente registrado em órgão competente conforme