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Trabalho sobre Modbus e Profibus
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
TrabalhoIndustrial I, do curso de Bacharelado em Engenharia apresentado na disciplina de Informática de Controle e Automação, da FAG, como requisitoparcial de conclusão da disciplina. Professor Orientador: Ederson Zanchet
DP Periferia Descentralizada
GSD Base de dados do dispositivo
HMI Interface homem-máquina
MAC Controle de Acesso ao Meio
MMS Manufacturating Message Specification
OD Object Dictionary
PA Process Automation
PI Organização Mundial Profibus
RPA Associação Regional Profibus
μF Micro-Faraday (*10-6)
nF Nano-Faraday (*10-9)
CUSTÓDIO JUNIOR, Nilson; LENZ, Maikon. Redes Indústriais Modbus, Modbus TCP/IP e Profibus FMS. Cascavel, 2010. Trabalho de Conclusão da Disciplina Informática Industrial, Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, 2010.
Este trabalho apresenta uma abordagem teórica sobres algumas redes industriais, entre elas a antiga e famosa Modbus e uma abordagem sobre as Redes Profibus FMS. Serão apresentadas características profundas de tratamento de bytes e frames e as principais características de interfaceamento elétrico e mecânico.
Palavras-chave: Redes Industriais. Modbus. Modbus TCP/IP. Profibus FMS.
As redes industriais foram criadas, a fim de criar uma solução eficiente e barata para conexão entre os mais distintos dispositivos de um processo de automação. Os protocolos tem papel importante nisso, já que são eles que determinam o “idioma” da rede e permite que um dispositivo converse com outro.
Padrões surgem aos montes. Criados pelos fabricantes dos equipamentos, os protocolos são as vezes “padrão” para uma única marca. E é neste ponto que os protocolos padronizados perdem seu sentido.
São inúmeras as vezes em que se tentou instituir um padrão que fosse adotado por todos os fabricantes. Com a evolução da tecnologia nos equipamentos, vemos cada vez mais dispositivos capazes de se comunicar com os mais diversos protocolos.
Iremos abordar neste trabalho acadêmico dois importantes protocolos industriais: Modbus e Profibus. Porém daremos ênfase as variantes Modbus TCP/IP e Profibus FMS.
2.1.1 Histórico No intuito de criar um protocolo de rede para seus controladores, a empresa Modicon (hoje Schneider Electric) criou em 1979 protocolo Modbus. O protocolo a principio, deveria ser simples e eficiente, a ponto de ser relativamente veloz e fácil de ser implementado nos equipamentos mais simples.
Desde o inicio, o protocolo foi criado de forma aberta. Com essa intenção foi criado um organização sem fins lucrativos conhecida como Modbus-IDA. O propósito desta organização é fornecer suporte aos membros da organização, divulgando o padrão, documentos de implementação e credenciando membros pelo mundo todo. As informações são disponibilizadas através do site http://www.modbus-ida.org/. A FIGURA 1, mostra a logo utilizada pela organização.
FIGURA 1: Logo organização Modbus-IDA Isso possibilitou a adoção por outras empresas do ramo de automação. Apesar de um protocolo relativamente antigo, vários equipamentos tem suporte ao protocolo Modbus, na qual já passou por alguma mudanças e atualizações.
2.1.3 Protocolo Modbus e a Camada OSI
FIGURA 2 - Diagrama de blocos Na FIGURA 3, temos um exemplo de aplicação do protocolo Modbus, trabalhando em camadas físicas diferentes.
FIGURA 3 - Variantes do protocolo Modbus
A grande vantagem de um sistema como mostrado na FIGURA 3, é que em todos os níveis do processo, a adaptação é feita somente em termos físicos do sinal. O mesmo tipo de dado trafega em todos os níveis.
2.1.4 Camada de Aplicação
2.1.4.1 Descrição do Frame
O pacote de dados formado pelo frame do protocolo, possui um sistema fixo chamado PDU , ou Unidade Dados. Este formato se mantém fixo independente da camada física. Envolta desta unidade temos o chamado ADU , ou Unidade de Dados da Aplicação, que prevê a adição de valores e cabeçalhos específicos da aplicação.
FIGURA 4 - Frame do protocolo O formato do pacote adicional ADU é indicado pelo cliente, assim que a conexão é estabelecida.
O código da função, representada na FIGURA 4 por Function Code, possui a unidade de 1 byte. A faixa de 128 a 255 é usada para respostas de exceção. Este campo indica que tipo de operação será realizada. Campo 0 neste dado é dito como erro.
O campo Data, possui valores de argumentos. Assim, o campo Function, diz o tipo de manipulação a ser feita e o campo Data, informa valores adicionais da função, como endereço de manipulação e a contagem atual de bytes do pacote. É
A FIGURA 7 mostra o fluxo grama de recebimento do servidor. Os dados são validados e mediante a validação o servidor executa uma função de resposta.
FIGURA 7 - Fluxograma de recebimento O valor máximo de PDU ou Unidade de Dados, foi herdado das primeiras aplicações, onde utilizava-se uma camada física baseada em RS-485. O valor máximo em bytes do frame é 256 bytes.
Contudo, temos 1 byte de endereço do Servidor e 2 bytes de CRC. Assim Chegamos no valor de 253 bytes máximo. O endereço do Servidor e os 2 bytes de CRC fazem parte do ADU.
Isso significa dizer que temos no máximo uma transmissão de 253 bytes por “Function”, e conseqüentemente 252 bytes de dados úteis.
Em Modbus TCP/IP, temos o acréscimo do cabeçalho MBAP de 7 bytes. Portanto neste caso temos um ADU de 260 bytes.
O protocolo Modbus envia os dados agrupados em bytes. Há casos em que os dados a serem transmitidos são representados em 16 bits ou 2 bytes. Seu sistema utiliza uma codificação chamada Big-Endian , ou seja, primeiramente são enviados os bytes mais significativos de um valor de 16 bits.
Tamanho Registro 16 bits (^) 0x6821 Dado o valor 0x68 é enviado primeiro e depois 0x A troca de dados se baseia em 4 componentes primários em uma rede Modbus: Entradas Discretas, Bobinas de saída, Registros de Entrada e Registros do sistema. Suas composições são mostradas na tabela 1.
Tabela 1 – Registros Primários
2.1.4.2 Acesso a Memória
A plataforma de memória e acessada endereçando os dados de 0 a 65535. Conseqüentemente define que cada bloco de memória é enumerada de 1 a n, como mostra a FIGURA 10.
FIGURA 10 - Mapa de memória A alocação de memória deve ser previamente mapeada por ambas as partes.
2.1.4.3 Categorias do Código da Função
Os códigos de função, colocado no campo Function Code, pode ser distribuído em três níveis:
FIGURA 11 - Mapa de códigos utilizados