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TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM VASOS AGITADOS - Apostilas - Engenharia, Notas de estudo de Engenharia Química

Apostilas de Engenharia Química e de Alimentos sobre o estudo da transferência de calor em vasos agitados, vasos com serpentinas, trocadores de calor de superfície raspada.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 07/03/2013

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TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM VASOS AGITADOS
Muitos processos químicos ou biológicos são realizados em vasos agitados.
Nestes equipamentos, usualmente tanques cilíndricos com um sistema de agitação que
é movimentado por meio de um motor elétrico.
Estes equipamentos de troca térmica usualmente apresentam: i) um cilindro encamisado
ou, ii) um recipientes com serpentinas, pois na maioria das aplicações é necessário
aquecer ou resfriar os conteúdos do vaso durante a agitação.
A troca térmica necessária é então obtida a partir da superfície da parede ou das
serpentinas imersas no líquido.
Recepiente (vaso) encamisado
O equipamento pode ser utilizado para resfriamento ou aquecimento. Quando utilizado
para aquecimento o fluido de aquecimento usual é vapor, que condensa junto a parede
do vaso encamisado e sai na base do vaso como líquido saturado. O vaso pode
apresentar alem do agitador, chicanas (defletores) cujo objetivo é evitar a formação de
vórtex e melhorar as condições de mistura.
Figura 1 : Trocador de calor tipo vaso encamisado
As correlações para determinar o coeficiente de película (h) para fluidos newtonianos
possuem a seguinte forma:
m
w
p
b
at
k
c
ND
a
k
hD
=
µ
µ
µ
µ
ρ
3
1
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Onde h é o coeficiente de película do liquido agitado em (W/m2K); Dt é
diâmetro do tanque (m); k a condutividade térmica (W/mK); Da o diâmetro
do agitador (m); N a velocidade de agitação em (rps); ρ é a densidade do
fluido (kg/m3) e µé a viscosidade em Pa.s. Todas as propriedades são
avaliadas no seio do fluido exceto a µw que é calculada na temperatura da
parede. Algumas correlações estão disponíveis e respectiva faixa o número
de Reynolds (
µρ
/
2
Re NDN a
=) são mostrados a seguir. Para o Coeficiente
global de troca térmica são apresentados valores para condições mais
usuais.
Tipo de agitador/chicanas a b m NRe (min-max)
Pá / sem 0,36 2/3 0,21 300 - 3x105
Turbina / sem 0,54 2/3 0,14 30 - 3x105
Turbina / com 0,74 2/3 0,14 500 - 3x105
Âncora / sem 1,0
0,36
½
2/3
0,18
0,18
10 - 300
300 - 3x104
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TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM VASOS AGITADOS

Muitos processos químicos ou biológicos são realizados em vasos agitados. Nestes equipamentos, usualmente tanques cilíndricos com um sistema de agitação que é movimentado por meio de um motor elétrico. Estes equipamentos de troca térmica usualmente apresentam: i) um cilindro encamisado ou, ii) um recipientes com serpentinas, pois na maioria das aplicações é necessário aquecer ou resfriar os conteúdos do vaso durante a agitação. A troca térmica necessária é então obtida a partir da superfície da parede ou das serpentinas imersas no líquido.

Recepiente (vaso) encamisado

O equipamento pode ser utilizado para resfriamento ou aquecimento. Quando utilizado para aquecimento o fluido de aquecimento usual é vapor, que condensa junto a parede do vaso encamisado e sai na base do vaso como líquido saturado. O vaso pode apresentar alem do agitador, chicanas (defletores) cujo objetivo é evitar a formação de vórtex e melhorar as condições de mistura.

Figura 1 : Trocador de calor tipo vaso encamisado

As correlações para determinar o coeficiente de película (h) para fluidos newtonianos possuem a seguinte forma:

m

w

p

b t a k

DN c a k

hD  

2 1

Onde h é o coeficiente de película do liquido agitado em (W/m 2 K); Dt é diâmetro do tanque (m); k a condutividade térmica (W/mK); Da o diâmetro do agitador (m); N a velocidade de agitação em (rps); ρ é a densidade do fluido (kg/m^3 ) e μé a viscosidade em Pa.s. Todas as propriedades são avaliadas no seio do fluido exceto a μw que é calculada na temperatura da parede. Algumas correlações estão disponíveis e respectiva faixa o número

de Reynolds ( N Re = Da^2 N ρ / μ) são mostrados a seguir. Para o Coeficiente

global de troca térmica são apresentados valores para condições mais usuais.

Tipo de agitador/chicanas a b m NRe (min-max) Pá / sem 0,36 2/3 0,21 300 - 3x10^5 Turbina / sem 0,54 2/3 0,14 30 - 3x10^5 Turbina / com 0,74 2/3 0,14 500 - 3x10^5 Âncora / sem 1, 0,

300 - 3x10^4

Parafuso / sem 0,633 1/2 0,18 8 - 105

Coeficientes globais de troca térmica em vasos encamisados Fluido na camisa

Fluido no vaso

Material da parede

Tipo de agitação

U

(W/m^2 K) Vapor Água Cobre Sem com

Vapor Pasta Cast iron Raspadores 710 Vapor Leite Cast iron Sem com

Vapor Purê de tomate

Metal com 170

Vasos com serpentinas

O coeficiente de película para vasos agitados com serpentinas para aquecer ou resfriar líquidos (figura 2) pode ser determinado por correlações que levam em consideração a presença ou não de chicanas.

Figura 2 : Vaso com aquecimento por serpentinas

Para um sistema sem chicanas temos:

2 0 ,^62130 ,^14 0 , (^87)  

w

t a p k

DN c k

hD

A equação é valida na faixa de NRe de 300 a 4x10^5. Na presença de chicanas com uma turbina plana temos a seguinte equação:

2 0 ,^65130 ,^20 ,^4 2 0 , (^09)  

b f

o a p k n

DN c k

hD μ

μ μ μ

ρ

Onde Do é o diâmetro do tubo da serpentina (m) e nb é o numero de chicanas verticais e μf é a viscosidade na temperatura média do filme. Valores para os coeficientes globais de troca térmica podem ser obtidos no livro Perry e Green.

Trocadores de calor de superfície raspada.

Suspensões solido-liquido, soluções aquosas ou orgânicas e numerosos produtos alimentícios como margarina, suco de laranja, são resfriados ou aquecidos em trocadores de superfície raspada. O equipamento consiste em cilindro encamisado. Na parte interna um eixo gira e lâminas raspam o material da parede.