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Guias e Dicas
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Transporte e migração de espermatozóides, Notas de estudo de Enfermagem

Histologia

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 19/02/2010

gabriela-machado-7
gabriela-machado-7 🇧🇷

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TRANSPORTE E MIGRAÇÃO DE

ESPERMATOZÓIDES

Os espermatozóides podem permanecer viáveis por varias

horas no trato genital;

Movimentos dos espermatozóides do cérvix até a tuba

uterina (2 a 7 horas)

-propulsão do batimento flagelar, batimento ciliar das células

e produção de líquidos

TRANSPORTE DO OVÓCITO

Movimento do ovócito após a ovocitação

acredita-se ser influenciado pelos

movimentos das fímbrias e dos cílios do

epitelio de revestimento

Velocidade regulada por fatores

hormonais

Capacitação

  • é um período de condicionamento no

trato reprodutivo feminino com

duração aproximada de 07 horas;

  • Período em que ocorre remoção de

uma camada glicoproteica e proteínas

do plasma seminal, da membrana

plasmática sobrejacente à

região acrossômica dos sptz – leva a

um desbloqueio de sítios de ligação

com proteínas da zona pelúcida;

  • Somente os sptz capacitados podem

passar pela corona radiada e submeter-

se a reação acrossômica.

Capacitação espermática

  • Os espermatozóides precisam vencer as barreiras da corona

radiada e zona pelúcida antes que possam fertilizar o ovócito II;

  • O ovócito permanece viável somente de 12 a 24 horas após a

ovocitação;

  • Dos 200 a 300 milhões de sptz depositados no trato genital feminino,

somente 300 a 500 chegam no ovócito;

  • Os espermatozóides capacitados passam pelas células da corona

radiada (movimento próprio ou reação acrossômica)

Interação espécie específica

Contacto com proteínas da zona

pelúcida (ZP3) causa a ligação do

sptz (interação espécie-específica)

e elicita a reação acrossômica,

através da eliminação de enzimas.

A ZP3 se liga a 1,4-galactosil transferase (GalT)

presente na membrana plasmática do espermatozóide

localizada diretamente acima do acrossoma;

  • O contato entre a GalT e a ZP3 gera um fluxo iônico

através da membrana plasmática do sptz, causando a

despolarização e desestabilização do citoesqueleto

subcortical que leva a exocitose do conteúdo acrossômico

(Reação acrossômica)

Bloqueio rápido = despolarização da membrana - contato de um

dos espermatozóides com a membrana plasmática.

  • Na despolarização da membrana plasmática o sódio (Na+) passa

para o interior do ovo, ocorrendo também a saída do potássio (K+).

Isso faz com que ocorre mudança do potencial de repouso da

membrana muda de -70mV para + 20mV (em ouriço-do-mar).

Duração de aproximadamente 1 minuto.

Bloqueio definitivo = Reação cortical – liberação de Ca++

presente no RE induz o deslocamento dos grânulos corticais

e exsudação do conteúdo no espaço perivitelino.

Grânulos corticais possuem

enzimas proteolíticas,

mucopolissacarídeos,

glicoproteínas adesivas – que

interagem e alteram os receptores

espermáticos da membrana,

evitando a ligação dos

espermatozóides.

Reação cortical evita a entrada de

outros espermatozóides no gameta

feminino:

  • o conteúdo liberado dos grânulos

corticais remove os carboidratos

da ZP3, impedindo a sua ligação a

membrana plasmática do

espermatozóide; também cliva

parcialmente a ZP2, endurecendo

a zona pelúcida ( Reação de zona ).

Juntas, estas alterações bloqueiam

a poliespermia