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Você sabe por onde começar a avaliação nutricional? A Triagem Nutricional é o primeiro passo para identificar pacientes em risco nutricional e garantir um cuidado eficaz e individualizado. Neste resumo prático e direto, você vai encontrar os principais conceitos, critérios e ferramentas utilizadas na triagem — ideal para estudantes e profissionais que querem revisar ou aprender de forma objetiva. Baixe agora e tenha esse conteúdo sempre à mão!
Tipologia: Notas de estudo
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Fernando Filho É um inquérito simples e rápido, que é feito por qualquer profissional da saúde. Esse processo ocorre, geralmente, no momento da admissão do paciente no hospital. A triagem nutricional serve para identificar o risco nutricional, vai ter como objetivo predizer a ocorrência de complicações associadas ao estado nutricional usando formulários, avaliações clínicas e antropométricas. Todo o processo ocorre antes da Avaliação Nutricional, as diretrizes brasileiras (Diten,
O objetivo da MNA-SF é preservar a qualidade da MNA padrão, ao que tenta reduzir o tempo e treinamento necessário para sua aplicação. É uma ferramenta usada para Idosos, mas que também é usada em adultos hospitalizados. O rank da pontuação final é dividido em 3 grupos: Normal: + Pontos Risco de desnutrição: +/- Pontos Desnutrido: - Pontos Ferramenta Universal para Triagem de Desnutrição (MUST) A MUST é uma forma de rastreio simples, que é utilizado por vários profissionais de saúde e que acaba por identificar adultos sob risco de desnutrição ou obesos. Essa ferramenta possui os seguintes critérios: IMC, Perda de Peso não intencional e Ingestão alimentar. Durante a avaliação são distribuidos pontos, no final ao somar a pontuação, pode-se dividir em 3 grupos: Baixo risco (0): Cuidados de rotina. Médio risco (1): Observação. Alto risco (2): Nova dieta/suporte. Miniavaliação Nutricional Reduzida (MNA-SF) Existe a MNA padrão, que possui 18 itens em quatro categorias: Antropometria, Cuidados Gerais, Avaliação Dietética e Autoavaliação. É um método muito específico, com alta sensibilidade e confiabilidade, porém por ser um método com alta complexidade, lento e precisar de profissional capacitado/treinado, é inviável de se usar como um meio breve de triagem. Devido esses fatos citados anteriormente é que surge a MNA-SF, que é a versão reduzida. Rastreamento de Risco Nutricional (NRS) Recomendação europeia da Espen , que é visto como método de triagem nutricional mais indicado para o meio hospitalar. Não vai excluir grupos específicos, pode ser usado em pacientes submetidos a cirúrgias, em observação clínica, pacientes oncológicos e ortopédicos e outros. A NRS divide-se em duas, a primeira é quando o paciente é avaliado de acordo com o IMC, Perda de Peso indesejada, Redução da Ingestão Alimentar e Comprometimento da Saúde Global. Caso o paciente apresentar quadro clínico ou que se encaixe nos critérios citados anteriormente na triagem inicial, ocorre a 2ª etapa. A última etapa acabar por classificar a gravidade da desnutrição e da doença, sendo classificados como: Ausente (0) Leve (+1) Moderada (+2) Grave (+3) Pacientes com idade superior a 70 anos são considerados fatores de risco adicional e por isso deve-se somar +1 para desnutrição. No diagnóstico é possível encontrar dois resultados da soma: Valores Maior ou Igual a 3 possuem risco nutricional (Plano de cuidados). Valor < 3, deve apenas reavaliar semanalmente.
Fernando Filho Unhas Fracas e quebradiças Musculatura Bicipital e Tricipital Menor massa muscular, sobra de pele sobre o braço. Resulta da limitação da vida laborativa (Trabalho/Esforço) e indica diminuição de gordura subcutânea. Abdome Movimentos Peristálticos visíveis, aspecto escavado. Crista Iliaca e Tuberosidades Isquiáticas Exuberante, atrofia muscular e sobra de pele nas nádegas. Mama Hipotrofiada Musculatura da Coxa Depleção moderada no Quadríceps. Se tiver perda muscular nos membros inf. há o Vale na porção interna da coxa. Atrofia do Músculo da Panturrilha Limitação da vida laborativa (Trabalho/Esforço) e por consequência do enfraquecimento dos membros inferiores. Desnutrição energética- proteica. Junto com o Sinal do Vale, observa-se o Joelho Protuso. Edema Regiões do Tornozelo e Sacral, inelástico, frio, indolor, brilhante e com aros descorados na posição central. Pele Pálida e com pregas cutâneas e placas hiperpigmentadas ou despigmentadas, semelhantes às do vitiligo. Bocheca Perda de Tec. Adiposos (Fáceis Encovada). Redução da reserva calórica. Têmporas Atrofia bilateral da musculatura, parou ou diminuiu a mastigação como fonte principal de ingestão. Restrição proteico-calórico prolongada. Expõe o Arco Zigomático. Atrofia Bitemporal, quando a bochecha perde tecido adiposo também, é visível sinal da Asa Quebrada que significa desnutrição grave e dificíl recuperação. Cabelos Secos, quebradiços, despigmentados, Sinal da Bandeira Listrada, mostra restrição proteico-calórica significativa seguido de recuperação. Olhos Opacos Lábios Secose com rachaduras e descamações (Queilose e Queilite Angular), cianose discreta. Língua Edemaciada, lisa, pálida, brilhante, hiperemiada, papilas hipertrofiadas e com impressões dentárias na margem inferior. Clavículas Atrofia na região Supraclavicular e Infraclavicular, leva aparência retangular dos ombros, fúrcula esternal. Diminuição da musculatura e gordura na região, significa desnutrição crônica. Arcos Costais Depleção do Tec. Adiposo leva a exposição dos Arcos Costais e tem como consequência a perda da força respiratória (Problemas Respiratórios). Musculatura Paravertebral Visualização da Escápula e Arcos Costais. Não consegue sustentar seu peso e favorece complicações de lesões por pressão. Leva a permanência em Decúbito Dorsal, resultando em menor capacidade de exansão pulmonar (Problemas Respiratórios). Oco Axilar Reentrância na região axilar, é profunda em desnutridos, dificulta a verificação da temperatura corporal. Áreas Interósseas e Palmares e Músculo de Pinçamento Visualização dos Tendões mostra perda de gordura subcutânea. Exame Físico Nutricional e Desnutrição Energético-Proteica (DEP) Sinais Clínicos de DEP
Fernando Filho Exame Físico Nutricional e deficiência de vitaminas e minerais
Referências: Aula Triagem Nutricional CALIXTO-LIMA, L.; GONZALEZ, M. C. Nutrição Clínica no Dia a Dia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2017. 310 p. ISBN 978- 8584110803