Tribologia e Lubrificação - aula 4 - estudo do desgaste-b, Notas de estudo de Cultura

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – IFCE

Campus Maracanaú Curso de Tecnologia em Manutenção Industrial

TRIBOLOGIA e LUBRIFICAÇÃO

Prof. Venceslau Xavier

PARTE I – FUNDAMENTOS DE

TRIBOLOGIA

Aula 4 : Desgaste

Definição

 De forma geral o desgaste pode ser definido como uma mudança cumulativa e indesejável em dimensões motivada pela remoção gradual de partículas discretas de superfícies em contato e com movimento relativo, devido, predominantemente, a ações mecânicas.

Desgaste

 Introdução:  Consequências  Perdas econômicas  custos de reposição,  custos de depreciação de equipamentos,  perdas de produção,  perda de competitividade,  perdas envolvendo a perda de oportunidades de negócios.  perda de eficiência em um equipamento, ou até mesmo uma fábrica, decorrente de desgaste, pois este acarreta na diminuição de desempenho e aumento no consumo de energia.

Definição

 Segundo a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento ( OECD

- Organisation for Economic Co-operation and Development ) da ONU, desgaste pode ser definido como sendo um dano progressivo que envolve a perda de material, perda a qual ocorre na superfície de um componente como resultado de um movimento relativo a um componente adjacente.  Na maioria das aplicações práticas quando ocorre o movimento relativo entre duas superfícies sólidas, este movimento ocorre na presença de lubrificantes.

Generalidades

 O desgaste é um processo complexo, resultado de diferentes processos que podem ocorrer independentemente ou em combinações.

 Podem ser salientadas quatro formas de desgaste:

 por adesão:  por abrasão;  Reações triboquímicas e  por fadiga superficial.

Generalidades

 Deve ser salientado que os estudos sobre desgaste são relativamente recentes e uma análise quantitativa desse fenômeno encontra-se, ainda, em um estágio inicial.

 As incertezas associadas com previsões de volumes de desgaste são muito grandes de modo que as técnicas hoje utilizadas são mais apropriadas para decidir sobre alternativas de projeto do que tentar prever, com precisão, a vida de um sistema em escorregamento.

Generalidades

 Destacam-se duas técnicas utilizadas no controle do desgaste por adesão.

 A primeira, proposta por HOLM, assume que o volume de desgaste após um certo escorregamento pode ser dado pela equação:

Generalidades

 A maneira mais confiável para obtenção de um valor do coeficiente de desgaste K é através de ensaios de desgaste.

Generalidades

 Existe relação entre o nível de tensões ocorrentes na interface de contato de duas superfícies em escorregamento e o desgaste resultante.

 Pesquisadores da IBM desenvolveram, então, equações empíricas que podem ser usadas no projeto de peças com movimento relativo.

Generalidades

 O conhecimento sobre o desgaste, até o presente momento, não foi suficientemente desenvolvido para permitir a obtenção de procedimentos analíticos ou empíricos de projeto bem definido e amplamente aceitos, ou, mesmo, de técnicas de previsão de vida.

 Somente na década passada se conseguiu um processo substancial na previsão quantitativa do desgaste.

Generalidades

 Este desenvolvimento tardio nas técnicas de previsão do desgaste não diminuiu sua importância.

 Realmente, o desgaste é um dos principais motivadores de falhas mecânicas e uma considerável literatura sobre pesquisa na área está surgindo, embora não tenham sido desenvolvidas, ainda, técnicas de previsão quantitativa da vida que possam ser utilizadas como boas ferramentas de projeto.

Classificação do desgaste

Desgaste