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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO, Notas de estudo de Engenharia Madeireira

Proposta de Melhoria no Processo der Manutenção de Máquinas Injetoras

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 30/06/2013

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE EDUCAÇÃO PLANALTO NORTE - CEPLAN
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MECÂNICA INDUSTRIAL - DTI
LAÉRCIO RUDOLFO BERTRAM
PROPOSTA DE MELHORIA NO PROCESSO DE MANUTENÇÃO DE
MÁQUINAS INJETORAS.
São Bento do Sul
2013
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

CENTRO DE EDUCAÇÃO PLANALTO NORTE - CEPLAN

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MECÂNICA INDUSTRIAL - DTI

LAÉRCIO RUDOLFO BERTRAM

PROPOSTA DE MELHORIA NO PROCESSO DE MANUTENÇÃO DE

MÁQUINAS INJETORAS.

São Bento do Sul

2013

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

CENTRO DE EDUCAÇÃO PLANALTO NORTE - CEPLAN

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MECÂNICA INDUSTRIAL - DTI

LAÉRCIO RUDOLFO BERTRAM

PROPOSTA DE MELHORIA NO PROCESSO DE MANUTENÇÃO DE

MÁQUINAS INJETORAS.

Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao curso de Tecnologia Mecânica - Modalidade Produção Industrial de Móveis, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, como requisito para obtenção do grau de tecnólogo em mecânica. Orientador: Sandro Keine ,M.Eng.

SÃO BENTO DO SUL – SC

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela vida e, principalmente, por ter me ajudado a superar todas as minhas limitações neste caminho.

À minha família: obrigado pelo apoio e por acreditarem na minha capacidade.

Aos professores, que no decorrer desse curso contribuíram com o conhecimento para o meu aprendizado. Em particular ao meu professor e orientador Sandro Keine, pelo apoio e dedicação.

A industria Tuper por me proporcionar tal experiência.

Aos meus colegas e amigos, obrigado a todos por contribuírem e fazerem parte da minha história; agradeço a todos, por toda luz e motivação que trazem à minha vida!

Muito obrigado!

“O maior dos espíritos engrandece o menor dos homens.”

(Matt Groening)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modelo de ordem de serviço..........................................................................

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Objetivo/Situação Atual................................................................................

SUMÁRIO

  • INTRODUÇÃO.............................................................................................................
  • 1.1 – OBJETIVOS GERAIS...........................................................................................
  • 1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................
  • 2 – HISTÓRICO DA EMPRESA.................................................................................
  • 3 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................
  • 3.1 – MANUTENÇÃO CORRETIVA...........................................................................
  • 3.2 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA.........................................................................
  • 3.3 – CUSTOS DA MANUTENÇÃO............................................................................
  • 3.4 – ESTRUTURAS DE MANUTENÇÃO..................................................................
  • 3.5- PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO..............................................................
  • 3.5.1 – Tipos de Controle da Manutenção.......................................................................
  • 3.6 – IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA....................................
  • 3.7 – ORDENS DE SERVIÇO........................................................................................
  • 4 – METODOLOGIA....................................................................................................
  • 4.1 – CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA......................................................................
  • 4.2 – EM RELAÇÃO AOS OBJETIVOS.......................................................................
  • 5 – SITUAÇÃO ATUAL...............................................................................................
  • 5.1 – LEGENDA DA ORDEM DE SERVIÇO..............................................................
  • CONCLUSÃO................................................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................................
  • ANEXOS.........................................................................................................................

1.1 OBJETIVOS GERAIS

Este estudo tem como objetivo a Implementação de um Programa de Manutenção Preventiva para Máquinas Injetoras.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Pesquisar material para base teórica de estudo;

Descrever o atual processo de gestão para manutenção das injetoras;

Realizar levantamento dos dados;

Identificar as oportunidades de melhorias;

Propor sugestões de melhorias para as oportunidades encontradas no setor de manutenção da unidade Vanfix.

2. HISTÓRICO DA EMPRESA

Sobre a Vanfix

Incorporada à Tuper desde 2008, a Vanfix é uma empresa que há 16 anos atua no mercado nacional de injeção plástica. Com sede em São Bento do Sul - SC está presente também em grande parte do Brasil com seus produtos. Possui um portfólio de mais de 400 itens e produz aproximadamente 1.500. peças por mês.( http://www.vanfix.com.br/vanfix.php )

Sobre a Tuper

Com 40 anos de atividades, a Tuper é uma das maiores processadoras de aço do País. Sua estrutura é formada por oito unidades e mais de 115 mil metros quadrados de área industrial construída. Possui sede em São Bento do Sul/SC e unidade industrial em Xanxerê, além de estar presente em mais de 20 pontos de distribuição, localizados em cidades estratégicas do país. Seus produtos atendem 22 segmentos de mercado. (http://www.vanfix.com.br/vanfix.php )

máximo plantas similares operando em condições também similares. (PINTO e XAVIER 2007, p. 40)

Isso leva à existência de duas situações distintas na fase inicial de operação:

a) Ocorrência de falhas antes de completar o período estimado, pelo mantenedor, para intervenção;

b) Abertura do equipamento / reposição de componentes prematuramente.

Evidentemente, ao longo da vida útil do equipamento não pode ser descartada a falha entre duas intervenções preventivas, o que, obviamente, implicará uma ação corretiva.. (PINTO e XAVIER, 2007, p. 40)

Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para uma adoção de uma política de manutenção preventiva:

 Quando não é possível a manutenção preditiva.

 Aspectos relacionados com segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatória a intervenção, normalmente para substituição de componentes.

 Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.

 Riscos de agressão ao meio ambiente.

 Em sistemas complexos e / ou de operação contínua. Ex: petroquímica, siderúrgica, indústria automobilística, etc. (PINTO e XAVIER, 2007, p. 40; 41)

A manutenção preventiva será tanto mais conveniente quanto maior for a simplicidade na reposição; quanto mais altos forem os custos de falhas, quanto mais as falhas prejudicarem a produção e quanto maiores forem as implicações das falhas na segurança pessoal e operacional. (PINTO e XAVIER, 2007, p. 41)

Se, por um lado, a manutenção preventiva proporciona um conhecimento prévio das ações, permitindo uma boa condição de gerenciamento das atividades e nivelamento de recursos, além de previsibilidade de consumo de materiais e sobressalentes, por outro promove , via de regra, a retirada do equipamento ou sistema de operação para execução dos serviços programados. Assim, possíveis questionamentos à política de manutenção preventiva sempre serão levantados em equipamentos, sistemas ou plantas onde o conjunto de fatores não seja suficientemente forte ou claro em prol da política. (PINTO e XAVIER 2007, p. 41)

Além disso outros pontos negativos com relação à manutenção preventiva é a introdução de defeitos não existentes no equipamento devido a:

 Falha humana.

 Falha de sobressalentes.

 Contaminações introduzidas no sistema de óleo.

 Falhas dos procedimentos de manutenção. (PINTO e XAVIER 2007)

3.3 CUSTOS DA MANUTENÇÃO

Ações efetivas induzem a uma boa gestão dos processos de desgaste normal dos ativos em uma organização. Ainda é prevista a alta competitividade em atingir e manter a estabilidade dos equipamentos, levando em conta a qualidade em fases como: Planejamento, Execução e Controle efetivos dos custos. (Pereira, 2010, p.11).

Efetuando em mão de obra direta própria ou contratada. Dispêndio em mão de obra de supervisão. Dispêndio em materiais e sobressalentes. Perda de produto por máquina parada. O dispêndio total deste evento deve ser levantado e os valores totais gastos devem ser fornecidos para o dono ou usuário do item ou do equipamento. (BRANCO, FILHO, 2010, p.15).

Antigamente, quando se falava em custos de manutenção a maioria dos gerentes achava que:

 Não havia meios de controlar os custos de manutenção.

 A manutenção em si, tinha um custo muito alto.

 Os custos de manutenção oneravam, e muito, o produto final.

Em termos de Brasil, essas afirmações eram muito intuitivas, desde que a mensuração desses custos era meramente contábil, ou seja, não havia indicadores técnico-gerenciais que fossem representativos. Por outro lado, alguma verdade se escondia sob essas afirmações, pois a performance global da manutenção deixa a desejar. (PINTO e XAVIER 2007, p.56; 57)

Hoje em dia isto ocorre por motivos gerenciais que julgam que a manutenção não tem atividades meramente tão importantes, por isto os investimentos não deveriam ser altos valores, pois já que não tinham valores expressivos não tinham competência e representatividade para mudar a situação, e nos dias de hoje ainda é possível encontrar um bom número de empresas brasileiras que estão nesta situação. (PINTO e XAVIER, 2007).

Como a manutenção dever ser executada em todos os níveis de atividades, mas neste estudo referindo-se especialmente aos ativos ou seja os equipamentos industriais.(BRANCO FILHO, 2008).

Uma manutenção eficiente deve ter seus trabalhos controlados e bem planejados, para isto haverá quem tome contra do que será realizado, e verifique se o que fora realizado está de acordo com o que fora planejado. .(BRANCO FILHO, 2008).

3.5.1 Tipos de Controle da Manutenção:

Conforme Branco Filho (2008), o planejamento e o controle da manutenção poderá basicamente ser feito de três tipos: manual, semi-informatizado e informatizado.

 Manual: como o próprio nome já indica toda a documentação que é exigida para análise ou execução das tarefas são preenchidos manualmente e guardados em gavetas ou arquivoa físico. .(BRANCO FILHO, 2008)

 Semi-informatizado: é aquele onde as manutenções preventivas são controladas com auxílio de computador, e as demais corretivas são controladas manualmente. .(BRANCO FILHO, 2008)

 Informatizado: já indicado pelo próprio nome todo o sistema de manutenção é controlado através de computadores, em casos específicos existem softwares de manutenção que fazem todo controle assim que são alimentados. .(BRANCO FILHO, 2008).

3.6 IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Após definir qual sistema de controle irá ser utilizado deve-se seguir alguns itens de implementações que definirão a sequência da manutenção preventiva. (BRANCO FILHO, 2008).

 Definir as atribuições: estabelecer a documentação as equipes e o que cada um deverá fazer. (BRANCO FILHO, 2008)

 Procedimento para com os equipamentos: agir sobre o equipamento conforme manual técnico estabelecido pelo fabricante. .(BRANCO FILHO, 2008)

 Identificação dos equipamentos: Como parte fundamental da montagem do sistema preventivo é importante identificar os equipamentos independentes do critério escolhido. .(BRANCO FILHO, 2008).

 Criação dos procedimentos de manutenção: deverão ser elaborados para que as tarefas nos auxiliem no levantamento e alocação dos recursos sejam matérias ou financeiros. .(BRANCO FILHO, 2008)

 Adequação ou projeto do documento ordem de serviço: é neste passo que se verifica o impresso e destina-se o que poderá ser feito, refeito ou arquivar ou descartar. .(BRANCO FILHO, 2008)

4. METODOLOGIA

Para viabilizar uma linha de pesquisa e criar um sistema eficaz para a compreensão dos diversos caminhos no processo da manutenção preventiva, buscou-se conhecer e sugerir as melhorias das tarefas da melhor forma possível.

4.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Esta pesquisa é descritiva, porque procura descrever o histórico do desenvolvimento da manutenção preventiva dentro da unidade fabril da empresa Vanfix e concomitantemente, se possível descrever os custos relacionados ao seu desenvolvimento. Esta abordagem fora escolhida por razões de praticidade:

 Mostrar o desenvolvimento da manutenção preventiva.

 Aumentar a confiabilidade dos equipamentos

 Se possível ilustrar os custos durante a implantação do programa.

4.2 EM RELAÇÃO AOS OBJETIVOS

É uma pesquisa demonstrativa na qual visa mostrar em dados as informações coletadas durante o processo de desenvolvimento do programa de manutenção preventiva e suas expectativas de funcionamento.

5. SITUAÇÃO ATUAL

O presente relatório de estágio de distingue-se por ter sido criado a partir de vivência própria na área de manutenção e pela sugestão do professor Sandro Keine, insistindo que se observe o entorno, e o que será feito com argúcia, mostra as oportunidades, pois elas não estão anunciadas na mídia, mas basta olhar entorno e avaliar. As oportunidades estão sendo pedidas para serem aproveitadas.

A experiência em apreço vem da própria vivencia em manutenção vivida em outra empresa da região e após consultas com vários mestres da instituição e apoio de orientação do professor Sandro Keine, consultou-se a empresa Vanfix, hoje pertencente ao grupo Tuper, com o apoio da gerência pela Sra Rose Maria Kock e sob orientação do Sr Délcio Roveder gerente de manutenção ficou decidido sobre a aplicação de um sistema de gestão de manutenção preventiva para máquinas injetoras, pois já que na unidade em questão não há nenhum sistema similar.

Após dado o início aos estudos sobre manutenção preventiva, era indagado se seria o melhor sistema a ser sugerido para implantar para solucionar os problemas de manutenção na unidade onde se justificou tal importância:

Aumenta a confiabilidade , a boa manutenção gera menos parada de máquinas.

Melhora a qualidade , máquinas e equipamentos mal ajustados têm mais probabilidade de causar erros ou baixo desempenho e podem causar problemas de qualidade.

Diminui os custos , quando bem cuidados, os equipamentos funcionam com maior eficiência

Aumenta a vida útil , cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina, reduzindo os pequenos problemas que podem causar desgaste ou deterioração.

Melhora a segurança , máquinas e equipamentos bem mantidos têm menos chance de se comportar de forma não previsível ou não padronizada, evitando assim, possíveis riscos ao operário.

Seguidamente deu-se início propriamente dito ao programa de manutenção preventiva propondo a sequência de implantação:

Definiram-se as atribuições da manutenção onde quem executa as tarefas é de responsabilidade das manutenções elétricas e mecânicas pois serão elas que receberão as ordens de serviço, subsequentemente foram levantados e codificados os equipamentos conforme a cultura e necessidade da empresa sendo eles 12(doze), injetoras horizontais de plástico com a seguinte denominação: IJ-07; IJ-09; IJ-10; IJ-11; IJ-12; IJ-13; IJ-14; IJ-15; IJ-17; IJ-’18; IJ-19 e IJ-20. Após definiu-se os procedimentos