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Como os cursos de agua interferem na vazão dos rios
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Faculdade De Ciências Agrárias Licenciatura em Engenharia Floresta Maneio de Bacias Hidrográficas IV º Nível, 1º Semestre
Wannango, Maio de 2023
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Faculdade De Ciências Agrárias Licenciatura em Engenharia Floresta Maneio de Bacias Hidrográficas IV º Nível, 1º Semestre
Discente: Amado Armado Alde Maria de Lurdes Neivaldo Valentim Valdimiro C.J Patrocínio Docente: MSc. , Alfredo Duvane
Wannango, Maio de 2023.
Este trabalho visa mencionar os recursos hídricos, que são nada mais nada menos do que qualquer água superficial ou subterrânea que pode ser obtida e disponível para o uso humano, como os rios, lagos, lençóis freáticos e etc.
Apesar de a água cobrir dois terços da superfície do planeta, a sua escassez está sendo apontada como um dos problemas mais preocupantes, o desperdício e a falta de planejamento no uso racional da água são fatores que contribuem para isso. O desperdício ocorre desde a captação, passando pela distribuição e finalizando no uso diário da população.
Há Importância desses recursos é muito abrangente porque atende a economia, geração de energia até a sobrevivência dos seres vivos na terra. Na economia, ela exerce um papel fundamental que é uma fonte alternativa de energia, energia elétrica. Os recursos também podem ser utilizados para alimentação através da pesca, que pode ser utilizada tanto para a sustentação das pessoas como mercadoria de venda para outros países, através das exportações.
1.1.Objetivos 1.1.1. Geral
Abordar o uso racional dos recursos das bacias hidrográficas.
1.1.2. Específicos Descrever importância da água; Classificar a gestão dos recursos hídricos; Listara actividades que desperdiçam os recursos hídrico;
2.1.Recursos hídricos
A água é um elemento de vital importância para todas as formas de vida da Terra e está presente nas múltiplas atividades humanas, com os mais diversos fins, desde a água como maior constituinte do corpo humano até o uso doméstico, agrícola e industrial (Mattos, 2009).
Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia e que pode ser empregada em um determinado uso ou atividade, podendo também passar a ser um bem econômico (Felipe et al., 2012).
As terras subterrâneas são o principal reservatório de água doce disponível para os seres humanos (aproximadamente 60% da população mundial têm como principal fonte de água os lençóis freáticos ou subterrâneos) (Felipe et al., 2012).
2.1.1. Características
A caracterização da água começa a se compor ainda em seu trajeto atmosférico. As partículas sólidas e os gases atmosféricos de várias origens são dissolvidos pelas águas que caem sobre a superfície da Terra em forma de chuva, neblina ou neve (Felipe et al., 2012).
Contudo, muitas destas características são alteradas mesmo que inconscientemente pelo homem. O uso intensivo de insumos químicos na agricultura, a poluição gerada pelas indústrias e pelos grandes centros urbanos concentram alguns gases na água das chuvas, resultando na chamada chuva ácida, causadora de danos ao ambiente natural e antrópico. Isso ocasiona também a escassez de água para consumo, fazendo com que os aspectos qualitativos da água sejam cada vez mais preocupantes nas regiões muito povoadas (Felipe et al., 2012).
As fontes hídricas são abundantes, porém mal distribuídas na superfície do planeta. Em algumas áreas, as retiradas são bem maiores que a oferta, causando um desequilíbrio nos recursos hídricos disponíveis. Essa situação tem acarretado uma limitação em termos de desenvolvimento para algumas regiões, restringindo o atendimento às necessidades humanas e degradando ecossistemas aquáticos (Felipe et al., 2012),
implementar a navegação fluvial normalmente mais barata do que o transporte rodoviário; para o desenvolvimento do ecoturismo ante ao grande número de rios e lagos em locais de grande beleza cênica; para a pesca esportiva já que muitos rios e lagos são ricos em diversidade da fauna; para o lazer etc. Todavia, o uso dos recursos hídricos deve observar sempre a preservação ambiental, sob pena de comprometer inclusive o próprio futuro das águas (Fernandes et al., n.d.).
2.2.A gestão das águas
Pode-se utilizar a expressão "gerenciamento dos recursos hídricos" para designar o conjunto de ações a serem desenvolvidas, visando garantir às populações e às atividades econômicas uma utilização otimizada da água, tanto em termos de quantidade como de qualidade (Fernandes et al., n.d.).
Estas ações podem ser, conforme os casos, de caráter político, legislativas, econômico, de coordenação, de pesquisa, de formação de pessoal, de informação e de cooperação intersectorial, ou mesmo internacional.
Segundo Fernandes (n.d) o gerenciamento dos recursos hídricos, enquanto setor particular de atividade social, surgiu no início da era industrial. Foi uma espécie de reação natural, no momento em que a utilização intensiva dar a ligação estreita existente entre os problemas de quantidade e de qualidade das águas;
a gestão das águas deve abranger tanto as águas interiores superficiais e subterrâneas como as águas marítimas costeiras; para pôr em prática uma política de gestão das águas é essencial assegurar a participação das populações através de mecanismos devidamente institucionalizados;
recetor de efluentes rejeitados não deve, contudo, provocara rotura dos ciclos ecológicos que garantem os processos de autodepuração; na definição de uma política de gestão das águas devem participar todas as entidades com intervenção nos problemas da água; todavia, a responsabilidade pela execução dessa política deve competira um único órgão que coordene, a todos os níveis, a atuação daquelas entidades em relação aos problemas da água.
A extensão e a importância do gerenciamento dos recursos hídricos, bem como a quantidade de medidas técnicas, jurídicas e econômicas a que este gerenciamento dá origem, variam em função das reservas hídricas disponíveis, de seu grau de aproveitamento e de determinantes económico-sociais e políticos.
2.3.O aproveitamento racional dos recursos hídricos na perspectiva de direito internacional
Sendo Gomes, (2017) O progressivo desenvolvimento do Direito Internacional Ambiental e do Direito Internacional dos Direitos Humanos reflete um aprofundamento do papel do direito 70internacional consuetudinário aplicável em sede de recursos hídricos.
Vejamos quais os pontos em destaque nesse esforço de atualização dos princípios a utilizar em sede de Direito dos recursos hídricos, plasmados nas mais recentes Berlin Rules on Water Resources Law (2004):
1. Gestão Integrada e Conjuntiva dos Recursos Hídricos (GICRH)
De acordo com este princípio, plasmado no artigo 5º das Berlin Rules, os Estados estão vinculados a efetuar os “melhores esforços” (“best efforts”) para gerenciar as águas superficiais subterrâneas, e outras águas, de forma unificada e abrangente, bem como a integrar informações, dados e políticas públicas relacionadas com outros recursos na gestão de recursos hídricos das bacias internacionais (Gomes, 2017).
Por vezes referida como “abordagem holística”, a Gestão Integrada e Conjuntiva dos Recursos Hídricos aproxima-se do Direito (Internacional) do Ambiente uma vez que apela à integração das políticas de gestão de recursos hídricos entre si e em conjugação com o aproveitamento de outros recursos, em atenção à minimização de impactos ambientais (Gomes, 2017).
O presente trabalho procurou mostrar que um dos bens mais preciosos à disposição da humanidade requer a racionalidade em sua utilização, pois o desperdício da água tornou-se uma das mais importantes preocupações do planeta.
Há escassez da água está intimamente ligada às ações do homem, com a má administração desse recurso, com o crescimento da população e dos grandes centros urbanos, a superexploração dos rios, águas subterrâneas e, com a liberação de esgotos, dejetos domésticos e industriais. A falta de tratamento adequado dos resíduos sólidos e líquidos, liberados diretamente nos rios, terminam poluindo e aumentando o problema e a degradação ambiental.
FELIPE, A., Costa, S., Mendes, C., Crislaine, T., Silva, S., Alves, J., & Nascimento, D. (2012). REcURSoS hÍDRIcoS. 67–73.
FERNANDES, O., Jos, F., & Nacional, S. (n.d.). Dos Recursos Híricos. 1–8.
GOMES, C. A. (2017). O Princípio Da Gestão Racional Dos Recursos Hídricos Como Princípio De Direito Internacional E Ambiental. Revista Esmat , 9 (13), 61–76. https://doi.org/10.34060/reesmat.v9i13.
MATTOS, F. H. T. de. (2009). A educação ambiental e o uso racional da água na 5 a^ série do ensino fundamental no colégio Pedro ii em Santo Angelo - rs.