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Velocidade de hemossedimentação, Notas de estudo de Biomedicina

FUNDAMENTOS e técnicas utilizadas

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 20/08/2010

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VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO
(VHS)
Antonio Altair M. Oliveira
Domenico H.G.P.Barbieri
Lucia Helena M. Bruneri
Primavera Borelli
1. FUNDAMENTOS
Os eritrócitos em suspensão no plasma apresentam queda livre e portanto sedimentam.
Interferem na velocidade em que se processa essa queda, a composição do plasma e fatores
inerentes ao próprio eritrócito. Quanto aos últimos, eles são praticamente desprezíveis e merecem
destaque as hemácias falciformes e a ocorrência de “rouleaux”, formando agregados de eritrócitos
(com área superficial menor e mais pesados). Portanto, a VHS depende, praticamente, apenas das
proteínas plasmáticas.
A ocorrência de um número diminuído de eritrócitos no sangue examinando (anemia)
determina um aparente aumento na velocidade de hemossedimentação, devendo, pois, o valor da
leitura ser corrigido para os diferentes graus de anemias.
2. TÉCNICAS
a) Método de Wintrobe-Landsberg
Utiliza-se um tubo de diâmetro interno constante e com uma escala graduada em milímetros
(Tubo de Wintroble). O tubo é preenchido convenientemente com sangue oxalatado (*) até a
marca zero e deixado em posição vertical por 1 hora, após o que, lê-se diretamente na escala
descendente do tubo, a distância percorrida pelos eritrócitos.
Valores normais: Homens........................... 0 a 9 mm/1 hora
Mulheres......................... 0 a 20 mm/ 1 hora
Crianças.......................... 0 a 13 mm/ 1 hora
b) Método de Westergren
Neste método emprega-se a pipeta de Westergren, graduada de 0 a 200 mm, que é
preenchida com sangue oxalatado(*) até a marca zero. A pipeta é fixada na posição vertical em um
suporte próprio e a leitura da VHS é feita na 1ª. e na 2ª. Hora.
(*) sangue colhido com anticoagulante, não necessariamente, o oxalato.
Também podemos, para este mesmo método, utilizar sangue venoso colhido em
citrato de sódio, na proporção de 4 partes de sangue para 1 parte de anti-coagulante.
Citrato de sódio ou citrato bi-hidratado (Na3CH5O7.2H2O).................. 32,8 g
H20 destilada q.s.p..................................................................................1.000 ml
Esterilizar a solução através filtração e não adicionar conservantes.
Conservar o frasco em geladeira. Caso ocorra turvação, a solução deverá ser desprezada.
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VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO

(VHS )

Antonio Altair M. Oliveira Domenico H.G.P.Barbieri Lucia Helena M. Bruneri Primavera Borelli

1. FUNDAMENTOS

Os eritrócitos em suspensão no plasma apresentam queda livre e portanto sedimentam. Interferem na velocidade em que se processa essa queda, a composição do plasma e fatores inerentes ao próprio eritrócito. Quanto aos últimos, eles são praticamente desprezíveis e merecem destaque as hemácias falciformes e a ocorrência de “rouleaux”, formando agregados de eritrócitos (com área superficial menor e mais pesados). Portanto, a VHS depende, praticamente, apenas das proteínas plasmáticas. A ocorrência de um número diminuído de eritrócitos no sangue examinando (anemia) determina um aparente aumento na velocidade de hemossedimentação, devendo, pois, o valor da leitura ser corrigido para os diferentes graus de anemias.

2. TÉCNICAS

a) Método de Wintrobe-Landsberg

Utiliza-se um tubo de diâmetro interno constante e com uma escala graduada em milímetros (Tubo de Wintroble). O tubo é preenchido convenientemente com sangue oxalatado (*) até a marca zero e deixado em posição vertical por 1 hora, após o que, lê-se diretamente na escala descendente do tubo, a distância percorrida pelos eritrócitos.

Valores normais : Homens........................... 0 a 9 mm/1 hora Mulheres......................... 0 a 20 mm/ 1 hora Crianças.......................... 0 a 13 mm/ 1 hora

b) Método de Westergren

Neste método emprega-se a pipeta de Westergren, graduada de 0 a 200 mm, que é preenchida com sangue oxalatado()* até a marca zero. A pipeta é fixada na posição vertical em um suporte próprio e a leitura da VHS é feita na 1ª. e na 2ª. Hora.

(*) sangue colhido com anticoagulante, não necessariamente, o oxalato.

Também podemos, para este mesmo método, utilizar sangue venoso colhido em citrato de sódio, na proporção de 4 partes de sangue para 1 parte de anti-coagulante.

Citrato de sódio ou citrato bi-hidratado (Na 3 CH 5 O 7 .2H 2 O).................. 32,8 g H 2 0 destilada q.s.p..................................................................................1.000 ml

Esterilizar a solução através filtração e não adicionar conservantes. Conservar o frasco em geladeira. Caso ocorra turvação, a solução deverá ser desprezada.

c) Método de Westergren, modificado. O sangue venoso é colhido em EDTA (bi ou tripotássico). A seguir, dilui-se o sangue em solução salina a 0,85%, na proporção de 4 partes de sangue para 1 parte de salina; pode-se ainda fazer a diluição em citrato de sódio (3,8%), também na proporção de 4:1. Após a diluição do sangue, preenche-se normalmente a pipeta de Westergren.

(Referência: Gambino, S.R. et al. “ The Westergren Sedimentation Rate Using K 3 EDTA”. Am J. Clin. Path., 43 (2), 173-180, 1965).

Valores normais: Homens : 1 hora: 3 a 5 mm 2 hora: 7 a 15 mm

Mulheres 1 hora: 4 a 7 mm

Crianças : 1ª. hora: 12 a 17 MM

Obs: A VHS obtida por este método não é corrigida em casos de anemia.